Fundação Cidade das Artes

Memória

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A Fundação Cidade das Artes é um espaço concebido para abrigar múltiplas atividades artísticas, como exposições, apresentações de dança, teatro e música. Este complexo cultural também é utilizado para palestras, oficinas, congressos, conversas com autores, lançamentos de livros e outras atividades de formação cultural e artística.

Eventos Passados

1 OSB - Série Esmeralda 15/11 Música OSB E CONRAD TAO ESTREIAM A OBRA PÁNGÜ  A obra foi composta por Conrad e será apresentada pela primeira vez na América Latina.   Neste concerto, a Orquestra Sinfônica Brasileira recebe Conrad Tao, compositor e pianista de apenas 21 anos. Estreia aos 8 anos Conrad Tao demonstrou seu talento para o piano ainda na infância, quando apresentou seu primeiro recital aos oito anos de idade e começou a compor aos 15. Em 2011, Tao foi o único pianista a figurar na lista “30 abaixo de 30: As mais jovens estrelas da indústria musical”, da Revista Forbes, um dos muitos reconhecimentos recebidos pelo seu trabalho. Além dos prêmios, o solista e compositor coleciona participações em concertos de orquestras renomadas, como as sinfônicas de São Francisco, Toronto e a Orquestra do Centro Nacional de Artes do Canadá.   O programa prossegue com a “Sinfonia nº 1 em fá menor”, uma das primeiras obras de Dmitri Shostakovich, composta em 1925. A peça é puramente musical, como um exercício da técnica do autor, começando com a simplicidade da música de câmara e terminando com o impacto e a complexidade de uma sinfonia completa. O repertório conta ainda com o “Concerto para piano nº 3 em Dó maior”, composto por Seguei Prokifiev em 1921 e considerado a principal obra do autor no período em que viveu nos Estados Unidos. O concerto tem influência de composições de Beethoven e de típicas melodias da música folclórica russa e será interpretado pelo norte-americana com origem asiática, Tao, e a OSB encerrando os dois dias de apresentações.   Sobre Conrad Tao   Aos 21 anos, o pianista e compositor nascido em Illinois (EUA) já possui um extenso currículo musical. Tao lançou seu primeiro disco, Voyages, em 2013, pela Warner Classics; seu segundo registro fonográfico, Pictures, será lançado ainda neste ano. O músico coleciona diversos prêmios, incluindo o Avery Fisher Career Grant, o Gilmore Young Artist Award e oito Ascap Morton Gould Young Composer Awards consecutivos. Compromissos recentes incluem concertos com as sinfônicas de Pittsburgh, Cincinnati, Dallas e a Filarmônica de Calgary, entre outras. Tao também já se apresentou em grandes eventos, como o Aspen Music Festival, Sun Valley Summer Symphony, Brevard Music Center, Ravinia Festival e Mostly Mozart Festival.   Conrad Tao, piano Lee Mills, regência   CONRAD TAO Pángü       DMITRI SHOSTAKOVICH Sinfonia nº 1 em fá menor, Op. 10     SERGEI PROKOFIEV Concerto para piano nº 3 em Dó maior,Op. 26       Lee Mills   Ganhador da bolsa da Fundação Georg Solti dos Estados Unidos, em 2014, Lee Mills vem construindo uma carreira internacional reconhecida pelo tom vibrante e multifacetado de seu estilo. Após ser selecionado para o prestigioso programa da Sinfônica de Baltimore/Peabody Institute, formou-se em regência orquestral em 2011, tendo como tutores Marin Alsop e Gustav Meier. Foi o fundador da Orquestra de Câmara Divertimento em Walla Walla, Washington, e já atuou à frente das sinfônicas de Saint Louis, Baltimore e Bozeman, dos balés de Moscou e Montana, e de diversos outros grupos. Com a orquestra do Teatro la Fenice, foi maestro assistente e regente dos ensaios deAs bodas de Fígaro, Don Giovanni e Così fan tutte. Foi convidado a conduzir, junto ao Maestro David Robertson, a Sinfônica de St. Louis na estreia americana de Thirty Pieces for Five Orchestras, de John Cage. Regeu ainda diversos concertos da orquestra do festival da American Academy of Conducting, em Aspen, e colaborou com George Manahan na produção de Candide realizada pela companhia do Aspen Opera Theater. Após atuar como Diretor Musical da Orquestra Sinfônica da Universidade de Towson, em Maryland, por três anos, Lee Mills assumiu o cargo de Maestro Assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira em 2014.   [+] saiba mais 1 24º Festival Panorama 13/11 a 14/11 Dança A 24ª edição do Festival Panorama, maior evento de artes do corpo, dança e performance no Brasil e um dos mais importantes da América Latina, traz ao Rio de Janeiro, de 30 de outubro a 15 de novembro, 30 atrações estrangeiras e brasileiras, com espetáculos, palestras, oficinas e outras atividades em linguagens diversas que se destacam na cena contemporânea mundial.  Este ano o festival investiga a relação da dança com o texto e com a passagem do tempo, e ocupará de forma democrática espaços tradicionais e alternativos no Centro, Zona Norte, Zona Oeste e Zona Sul da cidade. Serão performances, intervenções urbanas, conversas públicas, instalações e oficinas, sempre com preços acessíveis (até R$ 30) ou entrada franca. Em 2015, o Panorama desembarca pela primeira vez em dois novos e fundamentais espaços do Rio: o Parque de Madureira e a recém-inaugurada Sala Cecília Meireles. O festival também retorna ao CCBB, além de manter sua programação na Cidade das Artes, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Oi Futuro Flamengo, Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, Teatro João Caetano e a Praia de Ipanema. A direção artística do festival é da jornalista e curadora Nayse López. “Estamos hoje diante de um confronto diário de discursos conflitantes e de uma velocidade acelerada no mundo. Reunimos na programação deste ano um conjunto de artistas e obras que nos colocam diante da potência do corpo como arena de resolução ou pelo menos de conciliação desses muitos discursos paralelos no mundo. E obras que nos obrigam a desacelerar e rever nossa relação com o tempo e com a paisagem. Como sempre, o festival é inscrito na cidade do Rio e dialoga constantemente com ela e suas transformações. O Panorama é mais que um festival, é construído como um percurso carioca, que cruza suas zonas e paisagens”, diz a curadora.   [+] saiba mais 1 OSB - Música de Câmara 10/11 Música OSB FAZ APRESENTAÇÃO DE TRIO DE CORDAS   A Orquestra Sinfônica Brasileira assume neste concerto uma formação de câmara com um trio de cordas formado pelo violinista Alejandro Aldana, o violista Vladimir Babeshko e a violoncelista Lisiane de Los Santos, como parte da série Música de Câmara   O repertório começa com o “Trio de cordas em Si maior”, uma das primeiras obras compostas pelo austríaco Franz Schubert, aos 19 anos. Assim como outros trabalhos instrumentais do artista, a peça é uma composição incompleta, contém apenas dois movimentos e mostra um desenvolvimento simples e contundente. A obra demonstra a admiração do compositor pela música dos grandes mestres vienenses da época.   A “Serenata para Trio de Cordas”, do húngaro Ernö Dohnányi, dá seguimento ao programa e traz ao público uma obra do início da carreira do autor. Composta em 1904, a peça tem sonoridade vanguardista e traz mudanças de tonalidade cromática características do século XX, um trabalho progressivo, com temas em contraponto. Anos depois, o compositor se tornaria o mais expoente artista da cena musical húngara.   Ainda destacando os primeiros anos de carreira de compositores renomados, o concerto finaliza com “Trio de cordas nº 3 em dó menor”, de Beethoven. A obra faz parte de um conjunto de três trios de cordas, considerado o melhor trabalho do autor até a época. A peça demonstra o talento de um compositor recém-chegado a Viena, fértil e inventivo. Embora Beethoven seja conhecido principalmente por suas habilidades como pianista, as composições para cordas comprovam a sua brilhante habilidade com esses instrumentos.       Alejandro Aldana, violino Vladimir Babeshko, viola Lisiane de Los Santos, violoncelo   FRANZ SCHUBERT Trio de cordas em Si maior D 471 ERNÖ DOHNÁNYI Serenata para trio de cordas LUDWIG VAN BEETHOVEN Trio de cordas nº 3 em dó menor, Op.        [+] saiba mais 1 Palavras Cruzadas - Tulipa Ruiz + Alexandre Orion 08/11 Música A cantora vai se juntar ao fotógrafo e artista Alexandre Orion. Animada com a possibilidade de fazer algo totalmente diferente do que está acostumada a apresentar em seus shows, Tulipa convidou Gustavo Ruiz e Rica Amabis para, juntos, criarem uma sonoridade específica para estas apresentações. Marcio comenta sobre o que esperar da junção dos dois: “O Alexandre foi uma sugestão da própria Tulipa – eles já tinham o desejo de trabalhar juntos, mas era apenas uma promessa mútua. Eles estão bem animados, já começaram a se encontrar e acho que até novembro vão surgir muitas ideias”.  [+] saiba mais 1 Orquestra Johann Sebastian Rio 08/11 Música Orquestra Johann Sebastian Rio Do clássico à informalidade   Primeira orquestra brasileira a se lançar na Internet, a Johann Sebastian Rio vem conquistando um novo e efetivo público de música clássica com seus vídeos inusitados e concertos leves e interativos. Com direção artística do violinista e regente Felipe Prazeres, a orquestra é formada por mais de 15 músicos das principais orquestras sinfônicas da cidade do Rio e por uma experiente equipe de produção, teatro e audiovisual.   Seu objetivo é renovar o público da música clássica, aproximando-a principalmente dos jovens, e diversificar as formas de apresentação deste repertório, produzindo desde clipes e teasers irreverentes para a internet até espetáculos que integram a música às demais artes e a recursos tecnológicos. A proposta é explorar vários espaços como ruas, galerias, parques, casas noturnas, além dos tradicionalmente dedicados a música, seja para os vídeos ou os concertos.   Sua estreia virtual se deu em novembro de 2014 com um videoclipe lançado nas redes sociais. Hoje, a orquestra já tem cinco produções audiovisuais que juntas somam mais de 20 mil visualizações no YouTube. Um dos vídeos (Um casamento voador) foi selecionado para o festival de cinema francês da Coupe Icare 2015. Já a estreia nos palcos ocorreu no dia 17 de maio de 2015 na Série Trajetórias do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com casa cheia e público caloroso, em um espetáculo onde a música foi costurada por uma dramaturgia escrita pela roteirista e diretora teatral Keli Freitas e encenada pela atriz Raquel Rocha, cuja personagem representa o público e inicia o concerto escrevendo uma carta a Bach.   PROGRAMA   A. VIVALDI   As quatro estações - Verão Presto   Concerto grosso em Ré menor op. 3 nº 11   J.S.BACH   Badinerie Da Suite orquestral nº 2 em Si menor   Arioso Da Cantata BWV 156 Solista: Carlos Prazeres (oboé)   ARVO PÄRT   Collage über BACH Toccata   F. GEMINIANI   Concerto Grosso nº 12 op. 5 em Ré menor La Follia Solista: Liana Vasconcelos (bailarina) Coreografia: Priscilla Mota   G. F. HANDEL   Ombra mai fu Solista: Carolina Faria (mezzosoprano)     H. VILLA-LOBOS   Bachianas brasileiras nº 4 Prelúdio Poesia incidental: Rio 450 gestos, de Vanessa Rocha Solista: Márcio Sanchez (declamação)   A. PIAZZOLLA   Primavera Portenha Solista: Priscila Plata Rato (violino)   Oblivion   JACOB DO BANDOLIM   Noites Cariocas Participação de Cris Caffarelli (violão)     Johann Sebastian Rio   Direção artística Felipe Prazeres   Violinos Felipe Prazeres* Priscila Plata Rato Fabio Peixoto Maressa Carneiro Gustavo Menezes Marco Catto* Ana Catto Márcio Sanchez Thiago Teixeira   Violas Ivan Zandonade* Eduardo Pereira Estevan de Almeida Reis   Violoncelos Marcus Ribeiro* Mateus Ceccato   Contrabaixo Rodrigo Favaro   Cravo Eduardo Antonello   * líder de naipe   Direção executiva e de produção: Vanessa Rocha Assessoria artística e executiva: Eduardo Pereira e Ivan Zandonade   Roteiro e direção cênica: Keli Freitas Atriz: Raquel Rocha Sonorização: Philippe Ingrand (Doudou) Iluminação: João Franco Eletrônico: Cris Caffarelli Arranjos: Ivan Zandonade Arquivo: Bruno Collyer Coordenação de produção: Alciney Delarue   Direção de vídeo e conteúdo digital: Bruno Vouzella Fotografia: Ana Clara Miranda Designer: Ricardo Almeida Assessoria de imprensa: Cristiana Lobo Coordenação de marketing: Rodrigo Ferreira     [+] saiba mais 1 Cia Dançar a Vida - Oceanos 07/11 Dança "Oceanos” é o novo espetáculo infantojuvenil da Companhia Dançar a Vida, onde as questões ambientais serão retratadas através da dança, mostrando a vida dos animais aquáticos, que durante milhões de anos se propagaram livremente pelo planeta, até que o traço da inteligência humana surge, sujando as costas e as profundezas.   A indiferença do homem, cúmplice da extinção de diversas espécies.   A música e a dança nos levarão ao coração dos oceanos, com arte e respeito para descobrir, entender e cuidar.   Desta forma, buscamos estabelecer processos contínuos de reflexão para que a humanidade reaprenda a conviver num mundo mais sustentável e que nas praias do nosso planeta, os únicos resíduos sejam os castelos de areia.      Direção Artística  Nelma Darzi    Assistente De Direção  Guilherme Darzi   Coreógrafa  Marisa Martín   Interpretes  Alexandre Barbosa, Alyson Venâncio, Carla Assis, Gabriel Diniz, Gabriela Mattos, Hiago Castro, Juliana Paiva, Kaique Barboza, Juliana Paiva, Mayanie Magri, Raissa Bastos, Suellen Rodrigues, Wesley Tavares, William Lima, Yitzhack Davi [+] saiba mais 1 Inusitado - Fafá Rock n’ Roll 03/11 a 04/11 Música Fafá de Belém canta Rock no encerramento do Projeto INUSITADO 2015   Cantora de muitas facetas, Fafá de Belém é a convidada de André Midani para encerrar a temporada 2015 da série INUSITADO. Conhecida pelo cancioneiro romântico,Fafá traz para a Cidade das Artes sua versão rock n’ roll, com direção de Edgard Scandurra.   “Gosto de ouvir rock n’ roll e me identifico com o movimento, com o comportamento. Eles são leves, livres. Eu e o Tom Capone tínhamos um projeto de fazer um disco que mergulhasse no universo de Cazuza e Frejat... o Tom partiu e a ideia ficou no ar”, lembra. “Quando vi o show da Alcione em francês, não pensei duas vezes, liguei para o Midani e perguntei: você não quer fazer um ‘Fafá Rock n’ Roll’? (risos)”    A indicação de Scandurra para o desafio se deu naturalmente: “Trabalhei com o Scandurra alguns anos atrás e me encantei. A partir daquele momento nos aproximamos e sempre o mantive na constelação de músicos com os quais gosto de trabalhar”,conta a cantora paraense. A parceria ultrapassa os bastidores e Scandurra se junta ao trio que vai acompanhar Fafá nas duas apresentações. Além do guitarrista, os irmãos Andria (baixo) e Ivan Busic (bateria), integrantes do grupo de hard rock Dr. Sin, completam a banda. No repertório, uma seleção de 17 canções passando por Roberto Carlos, Michel Polnareff, Ira, Otto, Pitty, entre outros.   A série INUSITADO 2015   Idealizada e realizada por André Midani em parceria com a Cidade das Artes, a série INUSITADO 2015, acontece sempre às terças e quartas-feiras, com espetáculos inéditos e não convencionais. Fafá de Belém encerra a temporada 2015, que também recebeu importantes nomes como Alcione, Zélia Duncan, Arnaldo Antunes, Arlindo Cruz, Anitta, Marcos Valle, Kassin, Marcelo Jeneci, Hamilton de Holanda e Martinho da Vila. Os ingressos já estão à venda no site www.ingressorapido.com.br .   André Midani – um dos nomes mais importantes da indústria fonográfica brasileira nos últimos 60 anos – responde pela seleção do elenco, mas deixa a cargo dos artistas a escolha e elaboração do que será apresentado. “Os artistas têm carta branca para pensar e executar quaisquer ideias que venham à cabeça, com a condição de que estas estejam fora dos padrões normais de suas trajetórias. É uma oportunidade para saírem da zona de conforto e emprestarem frescor ao processo criativo”, explica Midani.   Nas edições anteriores, em 2013 e 2014, a série promoveu espetáculos idealizados por músicos, cineastas e atores, como Arnaldo Antunes, Andrucha Waddington, Blitz, Elza Soares, Erasmo Carlos, Fernanda Montenegro, Frejat, Lenine, Paula Toller e Ney Matogrosso. As performances incluíram uma mistura de samba com música eletrônica proposta por Elza Soares; um recital de poesia em que Arnaldo Antunes explorou de maneira singular as possibilidades fonéticas da língua portuguesa; e o encontro de Fernanda Montenegro com a Velha Guarda da Mangueira, no qual a atriz declamava letras emblemáticas do lendário grupo para introduzir as canções que seriam executadas em seguida.   FAFÁ DE BELÉM   Consagrada nacionalmente desde 1975, quando lançou seu primeiro LP, “Tamba Tajá”, e assim revelando desde então uma notória habilidade em imprimir sua própria marca interpretativa nos mais diversos estilos que compõem a MPB, ao reunir num só álbum canções de Milton Nascimento, Caetano Veloso, um xaxado de Luiz Gonzaga , músicas amazônicas dos paraenses Paulo André e Ruy Barata, uma balada de melodia bem estrangeira composta pelo gaúcho José Fogaça, um clássico do bolero composto por  Antônio Maria e Ismael Neto, dentre outras que conquistaram as paradas de sucesso das rádios e TV, levando-a a ser eleita naquele ano, como Cantora Revelação, pelos críticos da POP, revista especializada em música, à época, com maior bagagem perante ao público consumidor do segmento.   A voz de Fafá de Belém também sempre esteve presente nas telenovelas. Ao todo  a cantora tem 30 participações em trilhas sonoras, a partir de 1975, na primeira versão de “Gabriela”, que contou com seu primeiro sucesso, “Filho da Bahia” (Walter Queiróz), até “Pauapixuna”, em “Amor Eterno Amor’, telenovela da rede Globo, exibida em 2012.    Fafá também mergulhou de maneira magistral no universo popular, ao imortalizar vários sucessos durante a grande onda da lambada, nos anos 80; e também durante a explosão nacional da música sertaneja nos idos anos de 1990. Durante as duas décadas, Fafá se manteve entre os campeões de bilheteria e de venda de discos.   Não bastasse sua popularidade no Brasil, Fafá alçou voos ainda mais altos ao lançar o álbum “Meu fado” (1992), reunindo clássicos portugueses  e canções brasileiras com arranjos adaptados ao estilo português, o que rendeu grande reconhecimento à cantora brasileira no Além-Mar, a outra pátria da cantora filha de português.    Com o entusiasmo que lhe é peculiar, Fafá entregou-se novamente às suas raízes amazônicas, envolvendo-se à festa do boi-bumbá de Parintins (AM). Desse contato, resultaram as gravações das toadas dos grupos de bois-bumbás Caprichoso e Garantido, no “Pássaro Sonhador” (1996), álbum que traz ainda carimbós paraenses. Em 2002, Fafá lança um álbum com repertório inteiramente de autoria de compositores paraenses, intitulado “Canto das Águas”, que resultou num espetáculo homônimo, o qual faz parte até hoje do repertório de shows da intérprete.   Também em 2002, Fafá lança o álbum “Piano e voz”, fazendo releitura de seus próprios sucessos num formato mais cool, acompanhada por João Rebouças. Este foi mais um álbum a render show que se estabeleceu permanentemente no repertório de espetáculos de Fafá de Belém.  Este ano em que lançou dois álbuns, marca o início da fase em que a cantora não mais se comprometeu à produção de discos anuais, como durante por quase 30 anos de carreira, opção que jamais apagou seu brilho. Pelo contrário, o estrelato da cantora, se manteve intacto. Tal magnitude se constata com os convites e as apresentações, por duas vezes, para o Papa João Paulo II e  para o Papa Francisco. Tais momentos eternizaram a cantora de forma singular, tanto em sua trajetória, como também na história da MPB. Tais experiências, somadas às participações em outras festividades religiosas, inspiraram Fafá a lançar o single “Ave Maria” (1997) e o álbum “Amor e Fé” (2013).   Além da pureza, Fafá também destilou requinte e veracidade em “Tanto Mar”, álbum de finíssimo trato, composto por repertório é todo assinado por Chico Buarque. O lançamento foi mais um desafio bem sucedido. [+] saiba mais 1 24° Festival Panorama - Alessandro Sciarroni | Itália 04/11 Dança Alessandro Sciarroni (Itália) UNTITLED - I will be there when you die   UNTITLED_I will be there when you die trata da passagem do tempo a partir de uma reflexão sobre a arte do malabarismo, onde a manipulação e o lançamento de objetos evocam a fragilidade da existência humana. A todo momento tudo pode dar errado. Mas o que seria dar errado? A ideia aqui é despir essa arte circense de todos os estereótipos, permitindo sua exploração como uma linguagem artística. O trabalho é a segunda parte do projeto intitulado Will you sti ll love me tomorrow ?, investigação sobre os conceitos de tensão, perseverança e resistência.   Alessandro Sciarroni trabalha no campo das artes cênicas, com experiência em artes visuais e pesquisa em teatro. Seus trabalhos, que exploram obsessões, medos e fragilidades na performance através da repetição, são apresentados em festivais de dança contemporânea e teatro, em museus e galerias e em outros espaços não convencionais. Em 2015, foi nomeado Coreógrafo Associado do Ballet de Roma. [+] saiba mais 1 Orquestra Sinfônica Brasileira - Robert Spano, regência 28/10 Música No Brasil pela primeira vez, o maestro norte-americano Robert Spano se apresenta com a Orquestra Sinfônica Brasileira dias 28, às 21h, na Cidade das Artes. Compositor, pianista e pedagogo, Spano atua como diretor artístico da Orquestra Sinfônica de Atlanta há 15 temporadas, liderando o conjunto em récitas inclusive no Carnegie Hall e no Lincoln Center, ambos em Nova York. Em sua carreira, também foi convidado para reger orquestras renomadas como as filarmônicas de Los Angeles e Nova York e a Orquestra Sinfônica da BBC. Ganhador de seis Grammys, o Maestro é responsável pela Atlanta Scool of composers e diretor do Aspem Music Festival, iniciativas voltadas para a carreira de jovens compositores e regentes.    A apresentação começa com “Elegia para orquestra” do norte-americano John Corigliano, conhecido por suas técnicas progressistas com obras marcadas por lirismo pós-romântico, e considerado um dos mais expoentes compositores dos Estados Unidos, na atualidade. O repertório segue com uma homenagem pelos 150 anos do compositor finlandês Jean Sibelius, com a execução de sua Sinfonia nº6. A obra, que começou a ser composta no outono de 1914, levou quase dez anos para ficar pronta, uma vez que ele trabalhava simultaneamente em duas outras sinfonias. A peça é considerada por especialistas como a melhor composição de Sibelius. A temática de todos os movimentos é notavelmente unificada e baseada principalmente em melodias graduais.    O programa se encerra com “Concerto para orquestra”, obra do compositor húngaro Béla Bartók, encomendada pelo Maestro Serge Koussevitzky como homenagem póstuma a sua esposa. A melodia representa uma transição gradual da severidade da morte, com sessões de fugato no primeiro movimento, para a afirmação da vida, e com passagens de perpetuum no último movimento. O húngaro finalizou a composição em apenas dois meses, enquanto estava internado no New York Hospital, e foi seu último trabalho completo. A primeira execução da peça aconteceu em dezembro de 1944, com a Orquestra Sinfônica de Boston.     Robert Spano atua como regente, pianista, compositor e professor. É o diretor do festival e da escola de música de Aspen, onde coordena o programa educaional de seiscentos e trinta alunos. Há quatorze anos, é também o diretor musical da Sinfônica de Atlanta, com  a qual vem se dedicando especialmente à produção americana contemporânea e contribuindo para a consolidação da carreira de jovens compositores. Na atual temporada, apresenta-se como convidado com as filarmônicas de Nova Iorque, Los Angeles e della Scala, Sinfônica da BBc e Royal Concertgebouw. Dentre suas gravações, lançadas por selos como Deutsche Grammophon, estão seis discos com a Sinfônica de Atlanta vencedores do Grammy.   PROGRAMA   JOHN CORIGLIANO                      Elegia para Orquestra   JEAN SIBELIUS                                     Sinfonia nº 6 em ré menor, Op. 104   BÉLA BARTÓK                                      Concerto para Orquestra, Sz. 116 [+] saiba mais 1 Medalhas de Ouro do Piano - Federico Colli 25/10 Música A Série Medalhas de Ouro do Piano é realizada pela Fundação Cidade das Artes em parceria com o Concurso Internacional BNDES de Piano do Rio de Janeiro.   Federico Colli venceu o primeiro prêmio no Salzburg Mozart Competition em 2011 bem como a Medalha de Ouro do renomado concurso Leeds International Piano Competition em 2012, tocando com a Hallé Symphony Orchestra regida pelo maestro Sir Mark Elder.  Após este importante prêmio Colli se apresentou nas mais prestigiadas salas de concerto do mundo.   Concertos recentes incluem o Concerto nº 3 de Rachmaninov, sob a regência do maestro Yuri Temirkanov à frente da St. Petersburg Philharmonic Orchestra em Milão e Turin no MiTo International Festival, uma turnê na Alemanha com a  Klassische Philharmonie Bonn, regida por Heribert Beissel, incluindo espetáculos em Berlim, Stuttgart e Munique e concertos no Teatro Vienna Konzerthaus com a Vienna Chamber Orchestra, regida por J. Hattori, além de concertos com a  Philharmonic Hall em Liverpool, regida por Vasily Petrenko, Royal Liverpool Philharmonic Orchestra, e recitais na Salle Cortot em Paris, no Teatro Manzoni em Bologna e no Muziekgebouw em Eindhoven.    Colli também tocou no Japão e México. Suas apresentações em Festivais incluem concertos no Ruhr Piano Festival, The Steinway International Piano Series em Cardiff e no Mariinsky Theatre, através do Musical Olympus International Festival.  No Chopin International Music Festival, Federico tocou o 5º Concerto de Beethoven com a Philharmonic Concert Hall em Varsóvia, regida por Jacek Kaspszyk e com a Polish National Radio Symphony Orchestra em um programa onde também se apresentaram Martha Argerich e Nelson Freire.   No último verão Colli substituiu o renomado pianista Boris Berezosvky no Festival Internazionale Pianistico di Brescia e Bergamo em dois concertos, tocando com a Orchestra Filarmonica del Festival sob a regência do maestro Orizio.   Nascido em Brescia, Itália, em 1988, Federico estudou no Conservatório de Milão, na Imola International Piano Academy e no Salzburg Mozarteum sob orientação dos professores S. Marengoni, K. Bogino, B. Petrushansky e P. Gililov, participando também de Masterclasses dos professores M. Rybicki, E. Virsaladze, J. O’Conor, F. Scala, A. Lonquich and J. Soriano.   Coincidindo com sua estreia no Queen Elizabeth Hall na International Piano Series em abril de 2014, seu primeiro CD solo produzido por Champs Hill Records - com obras de Beethoven, Scriabin e Mussorgsky - foi lançado nessa oportunidade e recebido com grande entusiasmo pela crítica.   A temporada 2014-15 começou com a celebração do 50º aniversário do Leeds International Piano Competition.  Em seguida vieram sua estreia no  Concertgebouw em Amsterdam tocando o Concerto nº 3 de Rachmaninov com a Philharmonie Zuidnederland, além de concertos com a Symphony Orchestra National Philharmonic Ukraine sob a regência de Roman Kofman tocando o Concerto nº 1 de Brahms; com a Orchestra della Toscana e a RAI National Symphony Orchestra; com a BBC Symphony Orchestra em Londres sob a regência de Sakari Oramo e outros.    Federico acaba de se apresentar em  renomadas salas de espetáculo tais como a  London’s LSO St Luke’s, a Southampton Turner Sims, a Harrogate Spring Series, La Società dei Concerti Foundation em Milan, I Concerti del Quirinale em Roma e no Teatro Comunale di Ferrara, além de estreias na Accademia di Santa Cecilia em Roma, no Dvorak Prague Festival e no Wigmore Hall (Londres).   [+] saiba mais 1 Pulsar Cia de Dança - Por trás da cor dos olhos 23/10 a 25/10 Dança A Pulsar Cia de Dança comemora 15 anos com apresentações de “Por trás da cor dos olhos”. O espetáculo, criado em 2012, é uma releitura de “Haploss”, primeiro espetáculo da companhia, dirigida por Maria Teresa Taquechel, que reúne bailarinos com e sem deficiências.   Em outubro, a Pulsar realiza a terceira edição do festival Corpos Ímpares, dirigido a estudantes, bailarinos, educadores e demais pessoas interessadas em debater, aprender e vivenciar o universo da arte e da diferença.   “Por trás da cor dos olhos” conta com um elenco de nove intérpretes com resoluções próprias de movimento, no solo, e outros suportes, que se deslocam através de seus apoios,pressões e suspensões. Entre os bailarinos, há um cadeirante e uma deficiente visual.   No espetáculo, os bailarinos com deficiência não utilizam as tradicionais cadeiras de roda como meio de locomoção. Ele foi construído através de uma pesquisa de deslocamento dos bailarinos no nível baixo e médio, onde os próprios corpos são meios de locomoção entre si. São utilizados materiais cênicos diferenciados, como tecidos e pranchas rolantes. Peso e suspensão também são temas da pesquisa.         [+] saiba mais 1 Roda de Capoeira em Homenagem aos 450 anos do Rio 25/10 Arte e Conhecimento A Capoeira é um a manifestação cultural Afro Brasileira que apresenta elementos de conduta humana e social, através dos aspectos da dança, luta, acrobacia e jogo. No domingo, 25/10 , das 9h às 13h, a Cidade das Artes recebe uma grande roda de capoeira para celebrar os 450 anos da Cidade e esta manifestação tão importante para nossa cultura. [+] saiba mais 1 Projeto Mobilidade Sonora apresenta ”Orquestra Filarmônica Villa-Lobos e as Crianças” 21/10 Arte e Conhecimento O projeto Mobilidade Sonora faz parte de um conjunto de ações da Fetranspor Social voltado à inclusão social e à melhoria da qualidade de vida de adolescentes da rede pública de ensino. Nesta edição, a Orquestra Filarmônica Villa-Lobos e as Crianças, apresenta o cancioneiro infantil de Villa-Lobos e as influências de outros compositores nesse processo, além de obras do repertório clássico e da música popular brasileira. Programação gratuita. Livre [+] saiba mais 1 Palavras Cruzadas #11: Metá Metá + Edith Derdyk 18/10 Música Em outubro, o projeto promove o encontro do grupo Metá Metá, aclamado pela sua mistura de ritmos africanos, louvação a orixás, jazz e rock, com a artista plástica e ilustradora Edith Derdyk, conhecida por suas instalações com linhas no espaço e seus livros de artista. A banda de Kiko Dinucci, Juçara Marçal e Thiago França chega para dialogar com as instalações de papel que Edith irá preparar para o espetáculo e que serão sonorizadas para atuar como mais um instrumento à disposição do grupo.    [+] saiba mais 1 CineArte - Exibição do Documentário Cássia Eller e bate-papo com o Diretor Paulo Henrique Fontenelle 17/10 Arte e Conhecimento Exibição do Documentário Cássia Eller e bate-papo com o Diretor Paulo Henrique Fontenelle   Uma poderosa força inquieta no palco, a timidez em pessoa fora dele. Um dos grandes nomes da música brasileira, Cássia Eller marcou a década de 1990 e chocou o país com sua morte precoce, em 2001. Um filme sobre a cantora, a mãe, a mulher que expôs sua vida pessoal e rompeu barreiras, deixando um belo legado social e artístico. Após a exibição do filme acontece um bate-papo com o diretor Paulo Henrique Fontenelle   Sujeito à lotação: capacidade para  60 pessoas [+] saiba mais 1 IV Semana Internacional de Música de Câmara 08/10 a 17/10 Música Também conhecido como Rio Music Week, o festival deste ano apresenta como um dos destaques o grupo Ensemble Midtvest, da Dinamarca, que tem como primeiro violino, a carioca Ana Feitosa. O quarteto de cordas americano Arianna String Quartet é residente do projeto pelo segundo ano consecutivo; e a premiada pianista russa Sofya Gulyak, que toca pela primeira vez no Rio obras de câmara. Ela já se apresentou como solista da OSB. Participam do festival importantes nomes da música clássica brasileira como o jovem violoncelista pernambucano, radicado nos EUA, Leo Altino, o clarinetista Ovanir Buosi, da OSESP, e o pianista Eduardo Monteiro, professor da USP. Completando a experiência camerística: Simone Leitão (piano), Daniel Guedes (violino), Luis Leite (violão), Geisa Felipe (flauta). A soprano Angelica de la Riva e o projeto Academia Jovem Concertante também fazem parte da programação.   No ano em que a Cidade Maravilhosa comemora seus 450 anos, a Rio Music Week explora a carioquice com o vasto repertório de música de câmara produzido aqui durante os últimos 150 anos. Em cada noite, obras de compositores nascidos ou residentes na cidade serão celebradas na sua diversidade e grandiosidade. O Sexteto Místico, de Villa-Lobos, de inegável influência francesa, será ouvido com excepcional e única formação. Destaque também para o Quinteto com Piano, de Henrique Oswald, exemplo entre as obras para esta formação nas Américas, e para a Suíte Retratos, de Radamés Gnatalli, que homenageia Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, Nazareth e Anacleto de Medeiros, e foi escrita para orquestra de cordas e trio de choro, a formação camerística mais típica da música carioca. O programa conta ainda grandes compositores da música de clássica mundial como, Ravel, Schumann, Beethoven, Brahms, Chopin, Shostakovich, Nielsen, Chausson, Piazzola, entre outros.   O sonho da pianista Simone Leitão em festejar a prática de música de câmara na Cidade do Rio de Janeiro, lançando luz e espaço que essa Arte merece, é concretizado através do apoio da Cidade das Artes, do patrocínio do Banco Itaú, fomentado pela Lei Rouanet de Incentivo a Cultura, juntamente com a Braskem e a Light, através da Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio.   Etapa Educativa   Além dos concertos principais, os músicos internacionais também estarão presentes em workshops e masterclasses gratuitas para jovens estudantes de música, a programação didática oferece concertos para estudantes da rede pública na Sala de Câmara da Cidade das Artes, e exclusivas masterclasses com o violinista Pinchas Zukerman, e a violoncelista Amanda Forsyt. [+] saiba mais 1 OSB - Música de Câmara 13/10 Música Música de Câmara   A música de câmara surgiu  no século 16. Originalmente essa variação da música clássica consistia em apresentações em pequenas salas feitas para o deleite dos próprios músicos que a executavam e de pequenas audiências. Algumas das características essenciais da música de câmara são o seu caráter intimista, o formato feito para expressar sutis e refinadas ideias musicais e a possibilidade de mostrar a riqueza da sonoridade produzida por diferentes instrumentos.   Desde meados do século 18 a formação do quarteto de cordas, normalmente composto por dois violinos, uma viola e um violoncelo, tem sido a mais conhecida formação dos grupos do gênero. Também naquela época surgiu o formato das orquestras de câmara, com cerca de duas dezenas de músicos e um maestro para conduzi-las.   Atualmente as  apresentações de música de câmara ocupam espaços maiores, como as tradicionais salas de concerto.    No Teatro de Câmara da Cidade das Artes, a apresentação do Smetana Trio, (piano, violino e violoncelo) com Tiago Nagel (clarineta).   Smetana Trio Um dos conjuntos mais expoentes da República Tcheca, o Smetana Trio, formado pela pianista Jitka Cechová, o violinista Jirí Vodicka e o violoncelista Jan Pálenícek, foi criado em 1934. Com gravações frequentes desde 2000, o conjunto recebeu diversos prêmios como: o BBC Music Magazine Award, na categoria álbum de música de câmara e os prêmios das renomadas revistas francesas Diapason e Le Monde de La Musique.   Programa     LUDWIG VAN BEETHOVEN Trio em si bemol para Clarineta, Violoncelo e Piano, Op. 11 "Gassenhauertrio"     BOHUSLAV MARTINU Trio para Piano, H 275 “Bergerettes”       BEDRICH SMETANA Trio para Piano em sol menor, Op. 15                     [+] saiba mais 31ª Bienal de São Paulo - Obras selecionadas 05/09 a 12/10 Artes Visuais Cidade das Artes sedia  mostra itinerante da 31ª Bienal  de São Paulo - Obras Selecionadas   Um recorte pensado a partir de cinco projetos artísticos da exposição Como (...) coisas que não existemque, em 2014, atraiu 472 mil visitantes em São Paulo. A mostra tem curadoria de Charles Esche, Pablo Lafuente, Nuria Enguita Mayo, Galit Eilat, Oren Sagiv, Benjamin Seroussi e Luiza Proença.   A 31ª Bienal de São Paulo procurou abordar a condição contemporânea por meio de obras concebidas dentro do conceito de “projeto”, muitos deles realizados em colaboração entre artistas, coletivos de artistas e profissionais de outras disciplinas.   Para esta mostra  foram selecionados os projetos 10,000 anos de arte popular nórdica, conjunto fotográfico de Asger Jorn que documenta produções visuais pré-cristãs e pré-modernas no norte da Europa; A última aventura, série fotográfica de Romy Pocztaruk resultante de viagens pela Transamazônica; Handira, reunião de obras têxteis de Teresa Lanceta feitas junto a comunidades tecedoras africanas e A leitora de café, série de amuletos coletados por Michael Kessus Gedalyovich durante a jornada que realizou desde as Colinas do Paraíso, em Israel, à Amazônia brasileira. Ainda integra a exposição o filme Inferno, de Yael Bartana, que simula a construção e destruição de um templo no bairro do Bom Retiro,centro de São Paulo. Conforme propõe o curador Pablo Lafuente: “nesta exposição, os tapetes e as imagens também configuram paisagens, como as fotografias de Romy Pocztaruk, e são ao mesmo tempo objetos de uso que, como os amuletos de Gedalyovich, podem ajudar na construção de um mundo novo”.     O programa de exposições itinerantes da 31ª Bienal contempla mostras em cidades do Brasil e no exterior. Desde fevereiro de 2015, diferentes seleções a partir dos 81 projetos da mostra 31ª Bienal de São Paulo – Como (...) coisas que não existem foram exibidos em São José dos Campos/SP (FAAP), Campinas/SP (SESC), Juiz de Fora/MG (Museu de Arte Murilo Mendes), Ribeirão Preto/SP (FAAP), São José do Rio Preto/SP (SESC) e Belo Horizonte/MG (Palácio das Artes). A primeira itinerância internacional desde a criação do programa, em 2011, está prevista para outubro em Porto/Portugal (Fundação de Serralves). Novas etapas estão em fase de confirmação. Para Luis Terepins, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, as itinerâncias “buscam expandir os intercâmbios possíveis entre a vida cultural de São Paulo e os espaços expositivos no interior e exterior,  projetando as questões da 31ª Bienal rumo a novos públicos e novas direções”. [+] saiba mais 1 Dia das Crianças - 150 anos do livro - Alice no País das Maravilhas (2015) 11/10 a 12/10 Arte e Conhecimento Dia das Crianças com Alice no País das Maravilhas   Alice vai fazer 150 anos este ano - e ainda amamos ler sobre (ou assistir) as curiosas aventuras da garotinha no País das Maravilhas. Alguma coisa nesse livro o tornou um clássico atemporal, uma história fascinante que alcançou um público muito maior do que as crianças do século 19.   Parte do motivo é que "Alice no País das Maravilhas" foi um ponto de virada na literatura infantil. Livros mais antigos e outras histórias para crianças tinham um foco na educação moral. A maioria dos livros estava lá para te ensinar como ser um bom garotinho ou uma boa garotinha, em vez de entreter e provocar a imaginação. Mas Lewis Carroll mudou tudo isso.    Alice no País das Maravilhas é um exemplo maravilhoso de 'texto aberto' - um texto que pode significar o que você quer que ele signifique, dependendo de sua perspectiva. Ele se transformou em folclore, em um meme que adoramos reproduzir.    No ano em que completa 150 anos de aventuras, a Cidade das Artes homenageia o livro "Alice no País das Maravilhas" com muita diversão e fantasia em um circuito lúdico de atividades e experiências para pais e filhos.   Programação    Circuito Sensorial - Contação de história A Origem e a história de Alice   Jogo de portas que levam aos espaços de livre brincar Pinturas fosforescentes e baladinha psicodélica Maquiagens e penteados psicodélicos Oficina guiada de confecção de caleidoscópios Mesa de chá com oficinas de biscoito e cultivo das ervas do chá   Atrações especiais O homem banda O chapeleiro mágico Gatos acrobatas Encenação com a Rainha de Copas Evento gratuito com vagas limitadas e distribuição de senhas.       [+] saiba mais 1 Inusitado - Poesia Martinho Só 06/10 a 07/10 Música Poesia Martinho Só   Um show inteiro à capela. Até onde sabemos, no Brasil, é algo jamais visto. Sim, até onde sabemos. Pois, o que não sabemos é que um ilustre cantor e compositor irá encarar tal desafio no INUSITADO.   Neste  espetáculo, totalmente baseado na poesia de sua obra, Martinho está só. Propositalmente só. A seu lado, somente alguns pequenos instrumentos de percussão, dentre os quais o  Cajon, que pela primeira vez vai tocar em público.   Pensem no nobre “Senhor da Vila” cantando – e, por vezes, declamando –, nesse formato intimista, alguns dos seus grandes sucessos que farão do projeto Inusitado, sem dúvida nenhuma, ainda mais inusitado.   A Série INUSITADO   Idealizada e realizada por André Midani em parceria com a Cidade das Artes, a série INUSITADO 2015, acontece sempre às terças e quartas-feiras, e até novembro traz espetáculos inéditos e não convencionais.  André Midani - um dos nomes mais importantes da indústria fonográfica brasileira nos últimos 60 anos – responde pela seleção do elenco, mas deixa a cargo dos artistas a escolha e elaboração do que será apresentado. “Os artistas têm carta branca para pensar e executar quaisquer ideias que venham à cabeça, com a condição de que estas estejam fora dos padrões normais de suas trajetórias. É uma oportunidade para saírem da zona de conforto e emprestarem frescor ao processo criativo”, explica Midani.   A sequência do projeto contará com esta apresentação  de Martinho da Vila (6 e 7 de outubro) e Fafá de Belém (3 e 4 de novembro). Alcione; Zélia Duncan e Jaques Morelenbaum; e Anitta, Arlindo Cruz e Arnaldo Antunes, Kassin,Marcos Valle e  Marcelo Jeneci foram as atrações da série 2015, que começou em abril.   Nas edições anteriores, em 2013 e 2014, a série promoveu espetáculos idealizados por músicos, cineastas e atores, como Arnaldo Antunes, Andrucha Waddington, Blitz, Elza Soares, Erasmo Carlos, Fernanda Montenegro, Frejat, Lenine, Paula Toller e Ney Matogrosso. As performances incluíram uma mistura de samba com música eletrônica proposta por Elza Soares; um recital de poesia em que Arnaldo Antunes explorou de maneira singular as possibilidades fonéticas da língua portuguesa; e o encontro de Fernanda Montenegro com a Velha Guarda da Mangueira, no qual a atriz declamava letras emblemáticas do lendário grupo para introduzir as canções que seriam executadas em seguida.   [+] saiba mais