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Qualidade, diversidade e excelência no maior complexo cultural do Rio

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Um pouco sobre nossa casa 

Reaberta ao público em 3 de janeiro de 2013 para um soft opening, depois de dois anos dedicados à conclusão das obras, o prédio escultural erguido a dez metros do chão, no coração da Barra da Tijuca, abriga um dos mais importantes e completos espaços para representações culturais. O conceito de cultura como motor do desenvolvimento foi o ponto de partida para a criação do conjunto de instalações que integram o grande ícone arquitetônico planejado pelo arquiteto francês Christian Portzamparc.  Aqui, música, teatro, dança, artes plásticas, e outras manifestações artísticas brasileiras e de todo o mundo são acolhidas com excelência, em um espaço de fomento à arte com relevantes desdobramentos sociais e educativos.
 

Gestão Cidade das Artes





Presidente:
 Daniela Santa Cruz
Artista visual, advogada e doutora em Direito.





 

Cidade das Artes Bibi Ferreira

"Eu vivo, simplesmente. E fico feliz por ter uma obra que permanecerá muito além de mim." Bibi Ferreira (1922-2019)

Em 9 de dezembro de 2020, a Cidade das Artes recebeu o nome de Bibi Ferreira (Abigail Izquierdo Ferreira) passando a se chamar CIDADE DAS ARTES BIBI FERREIRA.  A Lei nº 6.812, dos vereadores Cesar Maia e Carlo Caiado, faz uma justa homenagem a uma das maiores artistas brasileiras.
 

Sobre Bibi Ferreira

Celebrada como uma das grandes damas do teatro brasileiro, com nove décadas de atuação, a carioca Bibi Ferreira começou cedo no teatro. Filha do grande ator Procópio Ferreira e da bailarina argentina Aída Izquierdo, ela fez sua estreia teatral com pouco mais de vinte dias de vida, na peça Manhãs de Sol, de autoria de Oduvaldo Vianna. Ainda criança, entrou para o Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e, posteriormente, na companhia teatral de seu pai.

Em 1944, montou sua própria companhia teatral, encenando peças com grandes nomes do teatro brasileiro, como Cacilda Becker, Maria Della Costa e Henriette Morineau. Na década de 60, conheceu imenso sucesso com participações em programas de TV e com o musical Minha Bela Dama (My Fair Lady).

Nas décadas seguintes, continuou sua trajetória de sucesso em peças como O Homem de La Mancha, Gota d'água e Piaf, já nos anos 80, que lhe valeu os prêmio Mambembe e Molière. Com impressionante vitalidade, aos 95 anos, Bibi fez sua turnê de despedida com o espetáculo Bibi - Por Toda Minha Vida, só com músicas brasileiras. Morreu aos 96 anos, após parada cardíaca, em seu apartamento no Flamengo, em 2019.

O imponente e moderno projeto arquitetônico do francês Christian Portzamparc, com suas velas de concreto içadas entre o mar e as montanhas da Zona Oeste carioca, a Cidade das Artes Bibi Ferreira tornou-se ponto de referência na cidade por seu desenho inovador e por levar a uma região carente de espaços de apresentações artísticas de qualidade um pólo cultural que oferece, entre outras instalações, uma das mais bem equipadas salas de espetáculos da América do Sul. A Cidade das Artes Bibi Ferreira consolida a vocação do Rio de Janeiro de capital cultural do país, eleva a cidade a um patamar cultural internacional e cria um pólo de cultura capaz de formar novas, qualificadas e exigentes plateias.

Qualidade, diversidade e excelência

O complexo cultural reúne, além da Grande Sala, um sofisticado Teatro de Câmara, galeria de arte, sala Eletroacústica, salas multiuso, modernas salas de ensaio e espaçosos camarins integrados a um lounge de convivência. A bilheteria está instalada na esplanada, em meio às “velas”, que substituiram os pilotis com suas paredes de concreto. Por entre as grandes velas de concreto passam todas as instalações do edifício. No térreo fica o grande espelho d’água, entrecortado pelos pátios cobertos e de onde se erguem vigorosas colunas. Na esplanada Luiz Paulo Horta, no primeiro andar, suspenso dez metros do solo ficam as principais instalações.

Na época, o local escolhido para o funcionamento da Cidade das Artes Bibi Ferreira, a Barra da Tijuca, com suas amplas áreas livres e carências de serviços de entretenimento e cultura foi considerado o lugar apropriado para receber visitantes de todas as partes da cidade. Ao mesmo tempo, a ideia era trazer uma nova dimensão cultural para essa região do Rio. Graças às obras projetadas para atender à Copa do Mundo e às Olimpíadas, o acesso à Cidade das Artes Bibi Ferreira foi facilitado, com o ponto final dos ônibus do BRT atrás do complexo e o acesso integrado a estação do Metrô via BRT.  Além disso, o edifício é cercado por um estacionamento.

O acabamento das salas com o tratamento do som foi feito pelo engenheiro especializado em acústica, o chinês Xu Yaing. “A geometria, os ângulos e as diversas profundidades das superfícies das torres são excelentes para a difusão e a difração do som e funcionam como a decoração barroca que havia nas salas tradicionais de Berlim ou Viena, que foi abolida pelos arquitetos modernos”, afirma Xu. “Assim, as torres colaboram tanto para melhorar a qualidade acústica da sala em geral, quanto para oferecer ao público as melhores posições para ouvir música.”

Todos os cuidados foram tomados para que as necessidades do planejamento teatral fossem atendidas, em termos de fluxos de entrada e saída, coxias espaçosas, armazenamento de equipamentos e instrumentos, salas de apoio, oficinas e salas de ensaio.

A transformação do espaço de Cidade da Música em Cidade das Artes Bibi Ferreira se deu a partir da ideia de buscar um leque mais amplo de atividades culturais concentradas em um só lugar. 

Conheça um pouco mais sobre alguns de nossos espaços:

Esplanada: A esplanada que abriga as salas distribui as atividades e acolhe o público com uma cobertura a 30 metros de altura é um bloco vazado por transparências. O arquiteto francês adotou a noção dos “tijolos perfurados”, que formam grandes blocos por onde circula o ar. O conceito de volume vazado e elevado foi imediatamente aprovado porque, além de belo, traz uma linguagem arquitetônica condizente com o clima da cidade. Desde o início, pensou-se em instalar as diferentes salas em volumes distintos, separados e isolados acusticamente. Da maneira como foram construídas, como casulos fechados, as salas podem realizar simultaneamente diferentes espetáculos sem que um seja perturbado pelo outro.

Grande Sala: A Grande Sala, de uso múltiplo, estabelece uma relação espacial muito peculiar e especial entre público e artista. Seus camarotes são torres de vários andares, que criam a impressão de um espaço misterioso, íntimo e dilatado, segundo Portzamparc. O palco é transformável. Pode ser lugar para concerto, ópera, teatro, shows entre outros.

Teatro de Câmara: Sala projetada para música de câmara, privilegia a acústica e dispensa o uso de microfonação.

Sala de Leitura: Importante espaço de difusão cultural, a Sala de Leitura foi montada para atender a população com acervo atualizado de livros e realizar ações envolvendo leitura, arte e educação. As atividades gratuitas que ocorrem na Sala de Leitura como contação de histórias, saraus poéticos, encontros com autores e ilustradores e troca de livros tem o propósito de abrir as portas para os visitantes de todas as idades e níveis sociais.