Fundação Cidade das Artes

Memória

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A Fundação Cidade das Artes é um espaço concebido para abrigar múltiplas atividades artísticas, como exposições, apresentações de dança, teatro e música. Este complexo cultural também é utilizado para palestras, oficinas, congressos, conversas com autores, lançamentos de livros e outras atividades de formação cultural e artística.

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O Alienista | Teatro 10/03 a 10/04 Teatro Uma Fábula Patafísica sobre o Cientificismo Oxidosistêmico! Novo espetáculo da Cia Teatro Epigenia estreia 10 de março no Rio de Janeiro, na Cidade das Artes O poder em todas as suas formas, o jogo da corrupção política, protocolos de saúde estapafúrdios, o absurdo da decadência humana, a falta de empatia, o massacre aos direitos humanos. Todas essas características juntas nos são familiares nos dias de hoje, apesar de parecerem distópicas. É justamente esse cenário distópico o da peça “O Alienista”, que estreia no próximo dia 10 de março, na Cidade das Artes. Com texto de Gustavo Paso e Celso Taddei, livremente inspirado no conto homônimo do imortal Machado de Assis, a nova montagem da Cia Teatro Epigenia, que comemora 22 anos fundação, leva para o palco um elenco de 14 atores/cantores, protagonizados por Rômulo Estrela, que interpreta o paradoxal personagem de Simão Bacamarte e Luciana Fávero, fundadora da Cia, como a esposa, Evarista. "Trazer a inspiração da obra de Machado de Assis é trazer a possibilidade de ser para além de nossos meios e tempo. Um homem negro, filho de escravos alforriados, esquizofrênico, que mal pode estudar ate sua adolescência, viveu dentro de um pensamento europeu de que somos fruto do nosso meio! Um determinismo limitante que ele rompeu a ponto de ter sido um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras! É um dos principais nomes de nossa literatura e rompeu limites territoriais. Machado é um exemplo para o mundo atual, pois mostrou o que podia realizar mesmo com tanta adversidade. Esperamos poder inspirar esse pulsar, essa vitalidade e essa fé de que todos temos essa potência de romper o que nos determinam!" - destaca Luciana Favero - atriz e produtora do espetáculo. Qualquer semelhança é uma infeliz coincidência na versão de “O Alienista” da companhia teatral que chega à maioridade colecionando críticas positivas e ampliando sempre seu público fiel com espetáculos ousados, instigantes e de qualidades textual, dramatúrgica e cênica. Com essas marcas e, mais uma vez, sob a direção de Gustavo Paso, um dos mais premiados diretores do teatro brasileiro na atualidade. “Conscientes de que está muito mais difícil criar uma analogia por meio de um mundo distópico com nossa vida, nos apoiamos no absurdo mundo da patafísica para entender a realidade, ou pelo menos para que o teatro possa, mais uma vez, servir de trampolim para espelhar essa sociedade destruída e desalmada que alguns insistem em tentar consolidar”, explica Gustavo Paso - diretor, dramaturgo e fundador da Cia Epigenia. A Patafísica como ins-piração A patafísica é uma crítica à lógica racional. Examina as leis que regem as exceções, nas palavras do romancista e dramaturgo francês Alfred Jarry é “a ciência das soluções imaginárias”. A patafísica de Jarry é algo além da metafísica e além da física. Pode também ser vista como paródia: uma celebração bem-humorada do paradoxo, que opera, de modo cômico, a desconstrução do real e sua reconstrução no absurdo. A patafísica explora “elementos dissonantes” de modo a criar não uma síntese, mas uma situação em que as incongruências podem coexistir. Atrás de toda a lógica, esconde-se o monstruoso. A peça se aprofunda na pesquisa do Dr. Simão Bacamarte, médico renomado e de currículo invejável (mesmo que ninguém entenda as especialidades do doutor na então metrópole imaginária), acerca da loucura. Ele cria um lugar para internar os loucos da cidade sob seus próprios critérios do que é ser louco ou não. Esses critérios mudam conforme o tempo e os interesses – sejam por poder, por dinheiro, por reconhecimento – e geram revolta, golpes, até a falência social e financeira da então Metrópole, que se transforma em Distrito e, em seguida, em um simples Vilarejo decadente e subserviente ao Império, nos idos anos do século XIX. Assim presenciamos a ascensão e queda de um louco que chega ao poder e passa a tomar decisões sem consultar previamente os representantes da sociedade, pois estão todos enjaulados no hospício fundado por ele mesmo! Mas isso é apenas uma fábula e sabemos que fábulas não existem! Elenco:  Romulo Estrela / Luciana Fávero / Gláucio Gomes / Vitor Thiré / Samir Murad / Dodi Cardoso / Renato Peres / Tatiana Sobral / Tecca Maria / Anna Hannickel / Eduardo Zayit / Erick Villas / Laura Canabrava / Renato Ribone     [+] saiba mais Orquestra Sinfônica Brasileira - Série Mundo | Azerbaijão 06/04 Música Ministério do Turismo, Instituto Cultural Vale e Bradesco apresentam: Orquestra Sinfônica Brasileira abre Série Mundo homenageando o Azerbaijão O maestro azerbaijanês Yalchin Adigezalov e o pianista brasileiro Cristian Budu são os convidados. O Azerbaijão, berço de uma cultura musical rica e fascinante que foi passada adiante de geração a geração ao longo de séculos, é o país escolhido pela Orquestra Sinfônica Brasileira para abrir a Série Mundo em 2022. Sob regência de Yalchin Adigezalov e com participação do pianista Cristian Budu, a OSB levará riquezas musicais do país ao palco da Cidade das Artes. A Série Mundo, que conta com o patrocínio do Bradesco, tem como objetivo celebrar a história e o patrimônio musical de diferentes nações. Em 2022, os países em foco, além do Azerbaijão, são Espanha, Portugal, Israel e França. O concerto em homenagem ao Azerbaijão apresentará uma seleção de obras de dois dos grandes compositores do país: Fikret Amirov (1922 – 1984) e Vasif Adigezalov (1935 – 2006). Nenhuma outra peça seria mais apropriada para abrir o programa do que o eletrizante Capriccio Azerbaijano, de Amirov. A obra, composta em 1961, se tornou um sucesso imediato e figura entre as mais conhecidas do compositor. Escrito em movimento único, o capricho faz uso de uma sofisticada orquestração, à qual não faltam variedade colorística, melodias de sabor oriental e vigor imaginativo. Elementos folclóricos são cuidadosamente manejados ao longo da composição, garantindo ao ouvinte um mergulho sonoro na terra natal de Amirov. A música tradicional do Azerbaijão também é inteligentemente incorporada na obra que será ouvida em seguida: o Concerto para Piano nº 3, de Vasif Adigezalov, que terá como solista Cristian Budu. Nesta composição robusta, de fôlego, Adigezalov irmana o folclore azerbaijano e a influência legada de compositores como Bartók, Kachaturian e Prokofiev. Trata-se de uma obra altamente desafiadora em que piano e orquestra se enovelam em um diálogo incisivo de grande força narrativa. Fonte inesgotável de inspiração, o mugham é um gênero tradicional de composição que influenciou profundamente a música de Fikret Amirov, a quem a segunda parte do programa é inteiramente dedicada. Kyurdi Ovshari foi escrito em 1948 e constitui um dos primeiros ensaios de Amirov no gênero. De imediato, a composição conquistou o gosto do público e rendeu ao compositor prêmios estatais. A espontaneidade fluida do mugham, submetida ao tratamento orquestral, garantiu à peça uma enorme gama de efeitos e grande força expressiva. Encerrando o programa, a OSB apresenta Conto de Nasimi, balé orquestral que Amirov escreveu em 1973, por ocasião dos 600 anos de Imadeddin Nasimi. A composição é inspirada no destino deste grande poeta místico e pensador que imprimiu sua marca singular no pensamento artístico e filosófico da Terra do Fogo. Ao longo de 10 movimentos curtos – nos quais desfilam os mais variados sentimentos, do desespero à ternura – o compositor recorre a ritmos, entonações e danças folclóricas azerbaijanas. A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA: Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 81 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia. Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura. Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor e a NTS - Nova Transportadora do Sudeste, como patrocinadora master e a Brookfield como patrocinadora, além de um conjunto de copatrocinadores e apoiadores culturais e institucionais. YALCHIN ADIGEZALOV: Yalchin Adigezalov é um maestro azerbaijanês, membro da terceira geração de uma famosa dinastia musical. Nasceu em Baku, na família do compositor Vasif Adigezalov. Em 1982, formou-se na faculdade de piano do Conservatório Estadual do Azerbaijão. De 1984 a 1989 estudou na Faculdade de Ópera e de Regência Sinfônica do Conservatório de Leningrado (Professor Ilya Musin). De 1990 a 1992 foi o primeiro representante do Azerbaijão a estudar na Academia de Música e Artes Cênicas de Viena. Foi também diretor artístico e maestro titular da Orquestra Sinfônica do Estado do Azerbaijão. De 1991 a 1993, o maestro foi o diretor artístico dos "Festivais MOZART" realizados em conjunto com o governo austríaco, com estreias mundiais de obras de compositores azerbaijanos e austríaco. Já foi maestro da Orquestra Sinfônica Estadual da Rádio da Rússia, da Ópera Acadêmica do Estado do Azerbaijão e do Teatro de Ballet e da Ópera Estadual de Istambul. Desde 2002, Adigezalov tem trabalhado em estreita colaboração com a Ópera Helikon de Moscou. Yalchin Adigezalov é o primeiro dos músicos azerbaijanos a representar a cultura do país nas melhores salas de concertos do mundo; Barbican Centre, Cadogan Hall, Central Hall Westminster Abbey, Konzerthaus Berlin, Arena di Verona, Smetana Hall Praga, Cidade das Artes e Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Linder Auditorium Johannesburg, Royal Conservatory of Brussels, assim como Riga Merchant Guild, nas salas de ópera de Pequim e Kuwait. Como maestro sinfônico, tem se apresentado com orquestras como: Royal Philharmonic Orchestra, Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquesta Sinfónica del Estado de México, Orquestra Filarmônica de Johannesburg (JPO), L'Orchestra Italiana del Cinema (OIC), Orquestra de Câmara de Viena, Orquestra de Câmara de Zagreb, Filarmonica Brasov (Romênia), Orquestra Sinfônica Karlovy Vary, Sinfônica do Danúbio de Budapeste, assim como - Orquestra Nacional Russa (RNO), Orquestra Sinfônica Acadêmica de São Petersburgo, Orquestras Filarmônicas de Moscou, Riga, Yekaterinburg. Tem se apresentado com solistas notáveis, incluindo Mstislav Rostropovich, N. Petrov, B. Berezovsky, H. Shaham, I. Monighetti, S. Stadler, D. Kogan, I. Biret, G. Onay. O maestro gravou 15 CDs com a Orquestra Sinfônica Tchaikovsky, Orquestra da Ópera de Istambul, Orquestra Russa de Rádio e TV, Orquestra Sinfônica de Liepaja, Orquestra Sinfônica Nacional da Ucrânia e Orquestra Sinfônica do Estado do Azerbaijão, que foram lançados nos EUA, Coréia (SONY), Turquia, Rússia, Alemanha (NAXOS) e Inglaterra (OLIMPIA). CRISTIAN BUDU: Indicado pelo próprio Nelson Freire, em sua última entrevista, como seu sucessor, Cristian Budu é citado na Gramophone como "um pianista impactantemente original, com maturidade e compreensão musicais de causar inveja em colegas com o dobro de sua idade" e já se consagra como uma referência na nova geração da música clássica, representando o Brasil juntamente com Nelson Freire na ultra seleta lista “Top 50 Greatest Chopin Recordings” da Gramophone, que reúne apenas 50 das mais antológicas interpretações de Chopin da História. Cristian é vencedor do renomado Concurso Internacional Clara Haskil, concurso notável por conceder apenas um prêmio e por diversas vezes não ter ganhador, como ocorreu na edição seguinte. Além do Grande Prêmio, Cristian venceu 2 prêmios extras, incluindo o prêmio do público. Tal conquista é considerada pela crítica especializada como a mais importante do piano clássico brasileiro nos últimos 30 anos. Recentemente, Cristian também ganhou prêmios como Instrumentista do Ano (APCA) e Melhor Concerto do Ano (Guia da Folha). Seu último CD solo ganhou o “Editor’s Choice” na Inglaterra e “5-Diapasons” na França. E novamente na Gramophone (mais importante veículo da crítica internacional), entrou para as atuais listas “Top 10 Recent Beethoven Recordings” e "Top 10 Chopin Recordings”, que incluem gravações históricas de Martha Argerich, Arthur Rubinstein, Maria João Pires, Dinu Lipatti, Murray Perahia e Nikolaus Harnoncourt. Concertos e convites recentes incluem duos com astros da música clássica como Renaud Capuçon e Antonio Meneses, música de câmara com músicos da Orquestra Filarmônica de Berlim, concertos com Orquestra de Câmara de Lausanne, e recital solo no Verbier Festival. Já solou à frente da Orquestra Sinfônica de Lucerna, Orquestre de la Suisse Romande, Orquestra Sinfônica da Rádio de Stuttgart, e em salas como Jordan Hall, Liederhalle, KKL, LAC de Lugano e Ateneu de Bucareste. Filho de romenos, Cristian cresceu em Diadema (SP), foi aluno da rede pública de ensino e cursou a Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Na infância, Cristian foi integrante do Coral Infantil ECO, dirigido pelo maestro Teruo Yoshida, participando de várias montagens de óperas. Na adolescência, foi também aluno do Instituto Brincante, onde teve aulas de danças e ritmos brasileiros, e conheceu o multiartista Antônio Nóbrega com quem fez diversas parcerias. Nos EUA, integrou um quarteto de música brasileira que venceu o Honors Competition do NEC de Boston. Nos EUA, hospedou em sua casa os saraus que iniciaram o projeto revolucionário Groupmuse, que tem parceria da Boston Symphony Orchestra. No Brasil, é idealizador do projeto Pianosofia, que tem parceria da Sociedade Cultura Artística e Arone Pianos, na intenção de democratizar o acesso à música clássica através de saraus em residências e ambientes inusitados. Cristian também já fez diversas parcerias com projetos sociais como Projeto Integração e Liga Solidária, e é hoje conselheiro voluntário do Projeto Casulo.   [+] saiba mais Sou adulto autista! E daí? | Lançamento de livro 02/04 Arte e Conhecimento Obra "Sou adulto autista! E daí?" revela o cotidiano de adultos portadoras da Síndrome de Asperger e prefácio do renomado psiquiatra Caio Abujadi. No dia 2 de abril, Dia Mundial da Conscientização do Autismo, a escritora e pedagoga Nancilia Pereira realiza o lançamento de seu 38º livro, "Sou adulto autista! E daí?" na Sala de Leitura da Cidade das Artes. O livro, terceiro da autora sobre o assunto, é organizado em forma de dez relatos verdadeiros de autistas e aborda temas como discriminação, falta de escola inclusiva, mediação escolar, ingresso no mercado de trabalho, ingresso na faculdade entre outros. “Logo após lançar meu primeiro livro sobre o autismo ‘Sou Autista! E daí?’ (2018), baseado na história de minha neta que é Asperger, realizei muitas palestras e nelas ouvi relatos que me emocionaram muito, então escrevi também a obra ‘Somos Pais de Autistas! E daí?’, no ano seguinte (2019). Desta vez, senti que faltava falar sobre a saga dos adultos autistas, assim, decidi fazer mais uma publicação sobre este tema”, diz a autora. Nancilia revela que “Sou adulto autista! E daí?”, promete surpreender os leitores. “O livro tem relatos de autistas que passaram a vida sofrendo sem entender o mundo à sua volta e nem a si mesmo. Alguns só descobriram o TEA (Transtorno do Espectro Autista) já adultos e só assim puderam dar um norte em suas vidas”, disse ela. A obra tem prefácio escrito pelo renomado psiquiatra da infância e da adolescência Caio Abujadi e reúne também muitas informações sobre o TEA e fotos de cada um dos personagens presentes. Além da tarde de autógrafos, teremos a presença de alguns convidados: - o comunicador, jornalista, cronista e apresentador do programa de TV Arado Literário, Leonardo Meirelles; - a palestrante, pedagoga e master coach Tereza Couri, que fizeram as orelhas do livro; - o renomado psiquiatra de infância e adolescência, Mestre em Psiquiatria pela USP, Diretor Clínico do Caminho Azul - Assistência Médica para o Desenvolvimento e Presidente da Associação Caminho Azul, Dr. Caio Abujadi; - apresentação musical com o jovem e talentoso Georgio Divino, que é um Adulto Autista e faz parte da obra. [+] saiba mais Maíra Freitas e Jazz das Minas 02/04 Música O Teatro de Câmara da Cidade das Artes recebe Maíra Freitas e Jazz das Minas num show que celebra a música preta brasileira e mundial na interpretação desse sexteto feminino formado por Maíra Freitas (piano/voz e direção musical), Samara Libano (violão 7 cordas),  Monica Avila (sax/flauta/voz), Marfa Kurakina (baixo elétrico), Flavia Belchior (bateria/voz) e Rapha Morret (percussão). Maíra montou a banda em 2019 quando foi convidada a participar do festival Jazzing em Angola. "Foi a oportunidade de colocar em prática a ideia que eu já vinha falando há algum tempo 'que o mercado da música é muito masculino', e isso tem muito a ver com as oportunidades que são dadas às mulheres. Certa vez eu ouvi de um empresário que por estar grávida eu ficaria uns dois anos sem trabalhar e eu grávida fiz turnê com Gilberto Gil". Inicialmente a Jazz das Minas era um quarteto com bateria, teclado, violão 7 cordas e baixo acústico  que veio ganhando corpo e suíngue com incrementação de percussão, sax, flauta e vozes. Em 2021 a banda participou do festival Sesc Jazz em São Paulo com ingressos esgotados, excelentes críticas e em 2022 sacudiu a plateia da FLUP-Festa Literária das Periferias no Museu de Arte do Rio. A banda apresenta músicas autorais e releituras de clássicos nas vozes de  Nina Simone, Elza Soares, Sandra de Sá, Gilberto Gil, Leci Brandão, Dona Ivone Lara, Milton, além de autoras contemporâneas como Luedji Luna e Caio Prado. "É muito louco pensar que a maioria dos grupos são formados por homens e que geralmente só cantam músicas de autores homens, nós somos um grupo de mulheres que canta músicas majoritariamente de mulheres mas também cantamos artistas que merecem nosso carinho, que fique claro que não temos problemas com os homens, são eles que tem problemas com a gente, insegurança, sei lá." [+] saiba mais Busão das Artes | Galeria itinerante 15/03 a 02/04 Arte e Conhecimento Projeto que circula por espaços do Rio desde novembro, levando ciência e artes visuais para a população, ganha nova etapa para tratar de questões ligadas ao meio ambiente A partir do dia 15 de março, o Busão das Artes, um caminhão de 15 metros adaptado para receber experimentos interativos de abordagem científica e projetos de artes visuais, abre nova temporada em mais dois pontos do Rio: a Cidade das Artes (março) e o Museu de Arte Moderna (abril), no Aterro. Levando muita informação e interatividade para o público, a iniciativa tem curadoria de Marcello Dantas e do físico Luiz Alberto de Oliveira. Nesta segunda etapa, o projeto amplia seu escopo e passa a tratar também das questões relacionadas ao meio ambiente e a urgente revisão daquilo que se refere à manutenção de seu equilíbrio. Se somam ao caminhão - que circula pela cidade desde o dia 30 de novembro do ano passado, com trabalhos de Jaider Esbell, Piero Manzoni, Suzana Queiroga, Vik Muniz e Walmor Correa - duas novas obras: uma instalação sonora da artista visual paulistana Vivian Caccuri e um trípico criado a partir de material reutilizado, do artista plástico paraense Ricardo Carvão Levy. De acordo com Luiz Alberto de Oliveira, o eixo comum que liga as duas etapas do Busão é o conceito de diversidade: “Na primeira etapa, o projeto apresentou a diversidade interna que nos constitui, tratando de nossa bioflora ao falar de fungos e bactérias. Nessa renovação do Busão, abordamos a diversidade do mundo externo e tudo aquilo que assimilamos dele. Vamos pensar criticamente sobre nossa prática de retirar e processar elementos do meio ambiente, devolvendo a ele os resíduos tóxicos deste processamento. É preciso questionar essa economia e fazer uma reflexão acerca do uso de tudo aquilo que nos é comum, reavaliando a circulação dos bens naturais que nos sustentam”. "Nós não apenas pertencemos a um ecossistema, como cada um de nós é em si um ecossistema. O Busão traz a proposta de funcionar como uma espécie de realfabetização sensorial e cognitiva, para apresentar um conceito original do século XXI: a diversidade integra unidades”, avalia Marcello Dantas. “Em razão da pandemia de Covid-19, as pessoas acabaram aprendendo mais sobre uma série de processos não perceptíveis a olho nu, mas que mudam o curso da história. É preciso inocular na cabeça da população a consciência sobre essas dinâmicas e usar a arte como plataforma para entender as forças que estão em constante relação”, afirma o curador. Sobre a obra de Ricardo Carvão Levy O artista plástico Ricardo Carvão Levy compõe a própria obra como espelho da vida. A inspiração pode vir do entorno, de formas orgânicas da natureza ou ainda dos materiais que segue encontrando e transformando em escultura. O trípico sem título da Série Tubismo, criado em 2015 a partir de material reutilizado (um único tubo de aço carbono) - dispondo como técnica apenas cortes e dobras, sem retirar ou acrescentar matéria - chama o espectador à reflexão sobre a importância da preservação ambiental. "Alegra-me ver minhas peças ao ar livre, em praças, parques, jardins, exposições. Que possam ser apreciadas por todas as pessoas, independentemente de classe social ou nível cultural", celebra Carvão. Sobre a instalação de Vivian Caccuri Vivian Caccuri cria ficções para debater as raízes históricas da atual população de mosquitos americanos. Sesmaria Soundsystem, um sistema de som modelado puramente a partir de rapadura obtida da cana-de-açúcar, é um grande esforço técnico da equipe de Vivian para reinterpretar derivados da cana em mídia de reprodução de som. O período de desenvolvimento dos primeiros modelos durou aproximadamente seis meses de tentativa e erro, em um processo que combinou a observação da química da rapadura, as restrições do áudio e os desafios da conservação, devido ao quão impermanente esse material pode ser em um ambiente tropical como o Rio de Janeiro. Percebendo que as primeiras epidemias de febre amarela e doenças transmitidas por mosquitos tiveram seu epicentro na economia açucareira colonial, Vivian propõe que o material da rapadura ecoa o incômodo som dos mosquitos, acompanhado pela típica folhagem da cana e ruídos de queimadas, além da música das flautas mestiças “Pife”. Essas flautas estavam engajadas em procissões religiosas profanas no mesmo período das primeiras epidemias de febre amarela, em meados do século XVIII. A trilha sonora é inteiramente composta pela artista com sons de mosquitos reais capturados por biólogos, sons de mosquitos gerados por software programado por ela e outros recursos de composição. O Busão das Artes é um projeto realizado por três mulheres: Renata Lima, que dirige a Das Lima Produções; e a dupla Lilian Pieroni e Luciana Levacov, da Carioca DNA. "O Busão nasceu da força de vontade da CariocaDNA e da Das Lima em educar, humanizar e sensibilizar, abordando dois temas urgentes e atuais: ciência e meio ambiente.  Esse projeto acontece em praças e outros espaços públicos, gratuitamente, e está aberto a todes. Uma equipe capacitada de mediadores e arte educadores irá atender e aprofundar os conteúdos apresentados. Procuramos sempre buscar qualidade de vida e tornar a cidade um ambiente vivo”, afirma Luciana Levacov. Sobre Luiz Alberto Rezende de Oliveira Físico, doutor em Cosmologia, foi pesquisador do Instituto de Cosmologia, Relatividade e Astrofísica (ICRA-BR) do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCTI), onde também atuou como professor de História e Filosofia da Ciência. Professor, palestrante e consultor de diversas instituições, foi curador do Museu do Amanhã do Rio de Janeiro. Sobre Marcello Dantas Criador interdisciplinar, trabalha na fronteira entre a arte e a tecnologia, produzindo exposições, museus e múltiplos projetos que buscam proporcionar experiências de imersão por meio dos sentidos e da percepção. Esteve por trás da concepção de diversos museus, entre os quais o Museu da Língua Portuguesa e a Japan House, em São Paulo; o Museu do Homem Americano e o Museu da Natureza, no Piauí;  e o Museu do Caribe, na Colômbia. Assinou a curadoria de exposições de artistas estrangeiros de renome como Ai Weiwei, Anish Kapoor, Jenny Holzer, Michelangelo Pistoletto, Peter Greenaway, Rebecca Horn, Bill Viola e Laurie Anderson. Foi também diretor artístico do Pavilhão do Brasil na Expo Shanghai 2010; do Pavilhão do Brasil na Rio+20; e da Estação Pelé, em Berlim, na Copa do Mundo de 2006. Integra o corpo de curadoria da Bienal de Vancouver desde 2014. [+] saiba mais BORA RIR | Espetáculo de Comédia Stand-up 01/04 Teatro O mês de abril na CIDADE DAS ARTES inicia com muito bom humor! O espetáculo de comédia stand-up BORA RIR (@borarirstandup) serão realizados às sextas-feiras, quinzenalmente, às 21h, apresentando novos talentos do humor brasileiro a cada show com direção de PAULINHO SERRA.   SOBRE PAULINHO SERRA Ator do seriado Chapa Quente da TV Globo, ex-VJ da MTV (onde apresentou programas como Comédia MTV e Quinta Categoria) e fundador do canal Amada Foca (sucesso no Youtube e redes sociais), Paulinho traça sua trajetória artística em seu espetáculo-solo, começando pela infância pobre em Bangu, sua ida para São Paulo, sua afirmação como humorista e a criação dou bem-sucedido Traficante Gay, personagem pelo qual ele até hoje é  reconhecido nas ruas. “Para o bem e para o mal! Há alguns momentos constrangedores em que o público me confunde mesmo com o personagem. No espetáculo, a plateia pede sempre”, admite. Paulinho Serra. Paulo José Serra do Carmo, 42 anos, é um carioca expoente na nova geração do humor nacional. Ator, humorista e radialista, conquistou notoriedade no teatro de humor ao integrar o grupo Deznecessários nos anos 2000, juntamente com Marcelo Marrom,  Rodrigo Capella, Maíra Charken, Miá Mello e Tatá Werneck, mas foi em 2010, quando ingressou no time da MTV (emissora onde ficou por quatro anos apresentando programas como o Comédia MTV, Trolalá, Quinta Categoria), que Paulinho Serra ganhou popularidade em todo o país. Trabalhou na Rádio Jovem Pan, no Programa Pânico. O ator é considerado um talento do teatro e da televisão brasileira, sendo um dos pioneiros a montar, produzir e atuar em stand-up comedy país afora. Atualmente, Paulinho Serra faz parte do elenco fundador do canal Amada Foca (presente no youtube e redes sociais), que produz vídeos temáticos de humor com milhares de acessos, e está no elenco do novo programa humorístico da TV Globo, o Chapa Quente e também no multishow na nova temporada do VAI QUE COLA.   Sobre Xanda Dias Participou de Os Caras de Pau, Zorra Total e Mr Brau.No Multishow atuou em E ai, Comeu? , As pegadinhas do Mallandro e Tô de Graça. No teatro desde 2013 já viajou por todo o Brasil na peça “O Analista e a Sexóloga”. Em 2019 foi vice campeã do Fight de Piadas do The Noite/SBT. No Stand Up Comedy desde 2015 trabalhando o humor inteligente de uma forma clara, direta e muito divertida. Em 2021 até o atual momento integra o elenco como Atriz e Humorista em A Praça é Nossa / SBT. Sobre Diego Guimarães Diego Guimarães é professor de Física no Estado há 11 anos. Ganha tanto dinheiro na rede pública que decidiu contar piada em bares. Começou no stand up em 2017 e parou na pandemia. Em 2019, começou a trabalhar com roteiro na Globo e agora, finalmente, volta aos palcos com piadas e mais 20kg.   Sobre Cristiana Pompeo Cristiana Pompeo é atriz, comediante  e cantora. Cristiana se formou na CAL (Casa das Artes de Laranjeiras). Integrou  o elenco do programa “Tv Xuxa ”em  2005 (Rede Globo), como atriz e dubladora. Como cantora, gravou diversas paródias musicais para o programa “Casseta e Planeta” (Rede Globo) ao longo de 3 anos.  Esteve no elenco dos musicais “Um violinista no telhado”(2011), “O Mágico de Oz”, com Lúcio Mauro Filho e Maria Clara Gueiros(2012)  , “Como vencer na vida sem fazer força”, com Luiz Fernando Guimarães e Gregório Duvivier (2013) ,“Os Saltimbancos trapalhões” (2015), com Renato Aragão e Dedé Santana, todos dirigidos pela  dupla  Charles Möeller  e  Claudio Botelho. Em 2016, atuou no musical “Como eliminar seu chefe” (Teatro Carlos Gomes) e “ Cinderella” (musical também da Broadway, dirigida por Moeller e Botelho), onde foi indicada ao 5º prêmio Botequim Cultural como melhor atriz coadjuvante, pelo papel de “Gabriele”. Em 2018, fez “Pippin” (Moeller & Botelho), onde foi indicada pelo Prêmio Reverência como melhor atriz coadjuvante pelo papel de Catharina. Também é co-criadora e atriz do espetáculo musical “O meu sangue ferve por você”, estando há 7 anos em cartaz, tendo recebido ótimas críticas. Também participou do primeiro longa-metragem “Minha mãe é uma peça” ( Paulo Gustavo). Desde 2009 fez parte do elenco fixo do programa humorístico “ Zorra Total “ (direção, Maurício Sherman)e também do programa  “Zorra”, sob direção de Marcius Melhem e Maurício Farias. Seus últimos trabalhos na Rede Globo foram na série “A cara do pai” (2016), onde atuou ao lado de Leandro Hassum e na novela “Deus salve o rei” (2018), com direção de Fabrício Mamberti. Recentemente atuou no elenco fixo dos humorísticos, “A Vila” e “Treme Treme”, ambos do Multishow. [+] saiba mais Solo de Histórias – contos daqui, dali e de toda parte I Lançamento de Livro 19/03 Arte e Conhecimento O livro “Solo de Histórias – contos daqui, dali e de toda parte” é uma releitura de contos tradicionais brasileiros e orientais e de fábulas africanas e europeias. Os autores Gabriel Sant´Anna e Martha Paiva selecionaram obras que já faziam parte de seu repertório de trabalho como contadores de histórias há anos. O livro conta com a releitura de contos brasileiros como “A raposa e o homem”, “Quem tudo quer tudo perde”, “A lenda do João de Barro” e do conto oriental “O quebrador de pedras”. Haverá espaço também para as fábulas africanas (O sapo e a cobra) e europeias (O sapo e o boi), entre outros. “Todo contador de histórias experiente é sem dúvida nenhuma um autor. ”A leitura que faz do conto imprimindo nele a sua identidade, destacando trechos, cortando outros, enxertando outros tantos, abrindo “janelas” para comentários e opiniões, contextualizando-o e relacionando-o com fatos atuais demonstrando a sua qualidade atemporal, tudo isso e muito mais é o que vai fazendo de sua adaptação algo original. Como diz o ditado, "quem conta um conto aumenta um ponto” diz. Essas histórias fazem parte do repertório da Cia do Solo, grupo carioca formado em 2013 por Gabriel Sant´Anna e Martha Paiva que pesquisa a narração de histórias e a palhaçaria, o encontro dessas duas artes e seus possíveis desdobramentos e flertes com o teatro, a música e o teatro de bonecos. Este é o livro de estreia de Martha Paiva e o sétimo livro de Gabriel Sant´ Anna, autor de “O Chapéu do Gabriel - livro de viagem”, contemplado pela Bolsa Funarte de Circulação Literária - 2011. Os seus livros mais recentes são “A Festa do Menino” (2018) e “Um gato chamado Zé” (2019), ambos publicados pela Editora Tigrito. As ilustrações do livro ficaram a cargo da parceira de Gabriel Sant´Anna em “A Festa do Menino”, a premiada ilustradora Fran Junqueira. Além da tarde de autógrafos com os autores, teremos uma contação de histórias com as histórias dos livros, um programa para toda a família. Sobre os autores Gabriel Sant´Anna – Autor, contador de histórias Ator, autor, contador de histórias, palhaço e integrante da Cia do Solo. Formado pela Escola de Teatro Martins Pena, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) no curso de História da Arte e pela ESLIPA (Escola Livre de Palhaços). É autor de 6 livros e 7 espetáculos infanto-juvenis. Foi educador e Coordenador artístico do setor educativo do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-RJ) de 2006 a 2013. Atua como palhaço em ILPI´s e em hospitais públicos desde 2016 pelo projeto Uma Bela Visita do Teatro do Sopro e atualmente no projeto O Presente Encontro da Cia do Solo. Atua como artista de rua desde 2014 apresentando espetáculos de palhaço e contações de histórias. Martha Paiva – Autora, contadora de histórias. Palhaça, atriz, contadora de histórias e integrante da Cia do Solo – RJ. Formada em Teatro pela Universidade do Rio de Janeiro (UniRio) e na Universidade de Brasília - UnB, e também pela ESLIPA/RJ – Escola Livre de Palhaços/2015. Atua como artista de rua desde 2013 com seu solo de palhaça CHARME, premiado pelo Artes na Rua – FUNARTE, tendo circulou por festivais em diversos estados brasileiros e países europeus. Atua como palhaça em ILPI´s e em hospitais públicos desde 2016 pelo projeto Uma Bela Visita do Teatro do Sopro e atualmente no projeto O Presente Encontro da Cia do Solo. Sobre a ilustradora Fran Junqueira – ilustradora. Ilustradora com mais de 30 livros publicados é Mestre em Artes Visuais pela UERJ e uma das criadoras da Editora Tigrito.Seu primeiro livro foi o "Zo o quê? O menino do nome diferente" (Semente Editorial 2013). Em 2016 ilustrou o livro "O Estranho caso do sono perdido" da autora Miriam Leitão (Rocco) que recebeu o selo Altamente Recomendável da FNLIJ na categoria Criança. Em 2018, o livro “50 mulheres incríveis para conhecer antes de crescer” da autora Débora Tomé (Record 2017) com o qual colaborou com três ilustrações recebeu o selo Altamente Recomendável da FNLIJ na categoria Informativo e foi indicado ao Prêmio Jabuti. [+] saiba mais Em Breve, Meu Amor I Lançamento de livro 18/03 Arte e Conhecimento Este livro começou no primeiro confinamento ditado pela pandemia. Ana Sofia Brito aproveitou os dias sem sair de casa para vasculhar todos os seus cadernos e papéis. Rasgou muito do que lhe entulhava as gavetas, mas também aproveitou muito – nas suas palavras, o que achava decente. O convite para escrever para um jornal e o encorajamento aí recebido levaram à ideia de um livro. “Em, Breve Meu Amor ” junta textos que vão do puro manifesto à prosa poética, mas todos têm algo próximo da autora: o amor, a família, os amigos, as viagens ou práticas que fazem parte dos seus dias. A escrita é simples, mas surpreendente, e vamos por ela descobrindo que a cada momento podemos ser confrontados com muito do que mais profundamente toca cada um de nós. Além do lançamento do livro com a noite de autógrafos, teremos a apresentação de poesias de autores portugueses, declamadas pela autora.   Sobre a autora Ana Sofia Brito começou a trabalhar com teatro com 16 anos, na companhia Os Guizos, na mesma altura, iniciou-se como artista de rua com números de circo. Já passou pela escola do Chapitô, em Lisboa, pela universidade de Coimbra onde estudou serviço social e pelo teatro físico na Moveo, em Barcelona. Colaborou durante mais de uma década com a companhia CTC e foi semifinalista do programa televisivo Got Talent Portugal. Sua primeira peça de palco foi, O Grito e seu segundo espetáculo de palco solo, Aurora, o qual esteve dois anos em exibição, completando cerca de 370 espetáculos pelo país. Participou de várias edições do Festival T. e festivais universitários da Índia com o seu espetáculo Internal Flame. Participou também de peças como As Barbas de Sua Senhoria, O Jardim do Dinis, O Gato das Botas, O Marinheiro, A Bruxinha de Mini-saia, A Casa de Bernarda Alba, A Casa, Bruised, entre outras. Trabalha para as agências internacionais BASA e ImageIn. Em 2020, criou um projeto audiovisual de poesia falada Palavra Corrente, que exibe em parceria com bibliotecas. Em março de 2021 foi uma das dez mulheres distinguidas pela Câmara Municipal de Albufeira como «Albufeira Mulher’21», pela coragem e pelo sucesso do seu percurso performativo no país e no estrangeiro. Também em 2021 criou e apresentou dois espetáculos de palco: Amor ou Sanidade? e Incompletude, este em parceria com Armando Correia e inserido no festival Spoken Word. [+] saiba mais Conversa Literária I Mulher e Literatura 17/03 Arte e Conhecimento Projeto de promoção de leitura literária que apresenta diversas frentes, com o objetivo de promover a leitura, a formação de público leitor e de profissionais relacionados à literatura e outras linguagens, como: agentes de sala de leitura, escritores, contadores de histórias, bibliotecários, atores, psicólogos infantis, psicopedagogos, divulgadores de livros, produtores culturais e pessoas interessadas em ampliar os conhecimentos concernentes à Literatura. Neste dia, teremos Adriana Falcão, falando sobre as diversas fases pelas quais passou o feminismo no Brasil e como seus efeitos foram percebidos pelas mulheres de diferentes tempos. Seu mais recente romance, "Correnteza", aborda quatro gerações de uma família na qual só nascem mulheres, conversam, discutem, se estranham, trocam afeto e experiências, formando uma correnteza de feminilidades que atravessam os tempos e a história do Brasil. Sempre com o olhar terno e irônico que caracteriza seu texto, a escritora se pergunta: O que foi feito das jovens rebeldes de outros tempos? Como encaminharam suas vidas? Que tipo de mulher se tornaram? E as jovens de hoje, tão firmes em seus questionamentos e tão inseguras em suas vidas pessoais? Que mulheres maduras serão? Rosa Amanda Strausz que abordará os caminhos que a experiência vivida atravessa até tornar-se ficção. Há uma pergunta que perpassa o livro "O mínimo da mínimo mais alguns contos de nariz sutil": O que é matéria de memória de lembrança e que é invenção? Fortemente calcada no sentimento de memória, nem por isso a escrita feminina precisa ser confessional. Clarice Campos falará de “Carolina Maria de Jesus: do marco editorial Quarto de despejo, ao ostracismo, à representatividade e à importância do resgate na contemporaneidade”. Larissa Kouzmin-korovaeff falará sobre: “Os desafios e caminhos de tornar-se uma editora independente no século XXI”. Vamos receber também a escritora Georgina Martins para falar sobre seu novo livro. Uma catarse, Susana escreve carta para Dionísio, o marido morto com quem viveu uma história de amor repleta de paradoxos, metáforas e tensões muitas vezes causadas por Mercúrio retrógrado “Há muitas formas de se fazer macarrão – e outras brutalidades”, o primeiro romance para adultos de Georgina Martins, escritora e professora de literatura, sai do universo virtual e ganha sua versão impressa pela editora Patuá. Na inquietante obra narrada em primeira pessoa, Susana descortina os bastidores das lembranças da vida conjugal com Dionísio. Com uma narrativa muito fluida, apesar da densidade da história, o livro discorre por temas atuais como: relacionamentos tóxicos, alienação parental, racismo, autoritarismo, abandono, vícios e drogas. Em uma mistura de temas contemporâneos, a Conversa Literária, espera por você para compartilhar esses saberes. Idealização e curadoria: Cintia Barreto Doutora em Literatura Brasileira pela UFRJ. Coordenadora de pós-graduações (lato sensu) de Literatura. Idealizadora e curadora do projeto de incentivo à leitura “Conversa Literária” e do “Seminário Educação Literária”.  Professora de Língua Portuguesa do Colégio Estadual André Maurois há 20 anos.  Escritora com livros publicados para o público infantil, juvenil e adulto. Em 2021, publicou o livro "Gosto de poesia" (Editora Paulinas). Em 2020, "Lia lia" (Semente Editorial).  Consultora e crítica literária, produtora de manuais literários para diversas editoras.  Site: www.cintiabarreto.com.br Convidadas:  Adriana Falcão, Clarice Campos, Georgina Martins, Larissa Kouzmin-Korovaeff e Rosa Amanda Strausz. Público: Alunos de escolas públicas ou particulares, professores, mediadores de sala de leitura, educadores, público espontâneo interessados na temática. Apoios: Semente Editorial, Editora Ventania, Instituto Libertas, Sua Vida Acadêmica, Flor de Cuidado e Empreendedorismo Literário   [+] saiba mais Língua Viva I Abaporu 09/03 Arte e Conhecimento O projeto Língua Viva, que acontece a cada dois meses na primeira quarta do mês, busca ser um ponto convergente entre linguagem, psicanálise e processo criativo. A cada encontro os psicanalistas Marília Flores e Abílio Ribeiro desenvolvem um aspecto especifico da nossa língua.  A arte intriga, faz enigma e provoca.  À luz da psicanálise serão comentados ângulos e caminhos em torno do ato de criação e da experiência de fruição da arte, tanto para o artista quanto para o espectador/leitor. [+] saiba mais Oficina de Percussão I DuRio 26/08 a 26/02 Projeto CDA A ideia de montar a Oficina DURIO de percussão surgiu no final de 2015, com o objetivo de ser a única oficina de percussão da Barra da Tijuca no Rio de Janeiro a oferecer a oportunidade de aprendizado musical e da experiência de tocar, em grupo, ritmos como: samba, reggae, regional, funk, frevo, rock e marchinha, usando instrumentos tradicionais das escolas de samba. Acreditamos na ideia de uma enorme demanda e interesse do público pela música, que não seja somente escutar canções e assistir a shows, mas efetivamente participar, tocar, se apresentar e explorar a musicalidade que existe em todos nós! A ideia vem dando certo. Nesses últimos anos, lecionamos mais de 150 aulas, desfilamos três vezes em formato de bloco pelas ruas do condomínio Novo Leblon, com nossos alunos tocando e um cortejo com quase 1.000 foliões, fizemos mais de 10 eventos de apresentação pública dos alunos, integramos a bateria show da Oficina Du Rio com a Banda Du Rio na abertura de dois desfiles em pleno domingo de carnaval no posto 6/ praia de Copacabana, além de assistirmos mais de 100 alunos passarem pela nossa sala de aula e muitos deles saírem pelas ruas do Rio, desfilando nos diversos blocos de carnaval. [+] saiba mais Bichos Dançantes I Musical 12/02 a 20/02 Musical Depois do sucesso da apresentação no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em dezembro, com um público de mais de 1500 pessoas numa única sessão, chega a Zona Oeste, para quatro apresentações na Cidade das Artes – Grande Sala (12 a 20 de fevereiro), o novo infantil da Focus Cia. de Dança, BICHOS DANÇANTES, por meio do patrocínio da Petrobras, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. As apresentações acontecerão de forma presencial, respeitando todos os protocolos de segurança. [+] saiba mais Silu, um macaco diferente em: A GATA MACACA I Lançamento de livro 19/02 Arte e Conhecimento Neste terceiro livro da coleção “Silu, um macaco diferente”, a gatinha Pepita vai à escola. Silu e Pepita enfrentam, juntos, os desafios do primeiro dia de aula. Este livro aborda a inclusão escolar a partir do olhar da criança. Uma ótima leitura para incentivar o respeito, a tolerância e o amor. Além da sessão de autógrafos com a autora, teremos uma tarde muito divertida com atividades lúdicas e educativas: oficina de música com instrumentos reais e de sucata, capoeira, sorteio de brindes e entrega de kits para as crianças. [+] saiba mais AKEDAH | Teatro 22/01 a 13/02 Teatro Vazio, é exatamente do tamanho da amizade que o homem tinha pelo seu Criador. Eles eram felizes; eles eram livres; eles eram eternos. Eles só não sabiam o que isso significava. Até que conheceram... AKEDAH. Todo fim tem um começo, e esse começo do fim, iniciaria uma das maiores tragédias da humanidade. Um casal cuja amizade com o Eterno era total e irrestrita, começam um distanciamento por sua própria escolha. Um espetáculo denso e marcante, cuja temática central é a escolha do homem e todas as suas consequências advindas da mesma. Nada fica impune. Nem mesmo as menores escolhas. Cada uma trará uma consequência, quer seja boa ou ruim, cada atitude tem seu preço e cada preço é cobrado. A distância, a saudade, o remorso, o vazio... sentimentos antes desconhecidos pelo homem, passam a fazer parte de seu cotidiano, de sua vida como um todo. Esse vazio, essa saudade, leva a milhares tentarem supri-las com atitudes desenfreadas. Sexo, compras, poder, fama, drogas... mas nada disso adianta. Ficha Técnica Texto & Direção: Ariel Cohen Encenação: COHEN.Cia - COMPANHIA DE TEATRO [+] saiba mais Tardezinha de leitura com Hanoi Kids 12/02 Arte e Conhecimento No dia 12 de fevereiro teremos uma tarde de atividades lúdicas educativas para toda a família, com contação de história dos livros “Histórias para Despertar”, "A Cauda do Pavão", "A Tartaruguinha e a Montanha" e "As flores, as Pedras e os Galhinhos do Caminho", além da oficina com o tema "Como se faz um livro?", explicando para os pequenos leitores como surgem suas obras favoritas. Pais e filhos poderão participar, juntos, de uma oficina de criatividade, onde um livro será produzido. O livro "Histórias para Despertar", de Isabella Arruda, é uma coletânea de fábulas e contos de fadas criada para ilustrar, de forma criativa e divertida, a eterna busca do ser humano por sabedoria e realização. Este livro foi elaborado dentro do projeto infantil de filosofia para crianças da Associação Cultural Nova Acrópole, e foi ilustrado por crianças do projeto. Na oficina as crianças da sala de leitura poderão ouvir textos selecionados da obra e fazer seus próprios desenhos, que serão compartilhados no Instagram da Hanoi Editora. Os livros "A Cauda do Pavão", "A Tartaruguinha e a Montanha" e As flores, as Pedras e os Galhinhos do Caminho, da autora Fernanda Oliveira, versam sobre generosidade, superação e a beleza da vida e a autora estará conosco para uma roda de contação de histórias. A programação é uma parceria da Cidade das Artes com a Hanoi Kids. [+] saiba mais Jacksons do Pandeiro | Musical 14/01 a 30/01 Musical APÓS SUCESSO COM ESTREIA PIONEIRA NA TELEVISÃO E INTERNET, BARCA DOS CORAÇÕES PARTIDOS FAZ TEMPORADA PRESENCIAL DE ‘JACKSONS DO PANDEIRO’ Jackson do Pandeiro ganha ‘homenagem sincopada’ com direção de Duda Maia, texto de Braulio Tavares e Eduardo Rios e direção musical de Alfredo Del-Penho e Beto Lemos Espetáculo estreou ao vivo em transmissão do Canal Bis e no YouTube Vencedor Prêmio APTR – Espetáculo inédito ao vivo Indicado Prêmio APCA – Melhor Espetáculo Virtual Reconhecida por seu trabalho baseado em teatro e música, a companhia Barca dos Corações Partidos escolheu um homenageado à altura em seu novo projeto: Jackson do Pandeiro (1919-1982), cantor, compositor e multi-instrumentista paraibano que recebeu a alcunha de ‘Rei do Ritmo’ por suas mais de 400 canções recheadas de gêneros brasileiríssimos, como samba, forró, coco, baião e frevo. Após incursões pela obra de Mario de Andrade (‘Macunaíma, Uma Rapsódia Musical’) e Ariano Suassuna (‘Suassuna – O Auto do Reino do Sol’), a Barca se debruçou sobre este cancioneiro para criar um espetáculo inédito. ‘Jacksons do Pandeiro’ não é uma biografia, mas o texto – assinado por Braulio Tavares e Eduardo Rios – aborda episódios e músicas de Jackson que se relacionam com a vida dos atores em cena. Dirigida por Duda Maia, a montagem estrearia em abril de 2020, mas foi adiada a poucos dias de seu lançamento por conta da pandemia. Após promover um festival virtual e produzir clipes durante a quarentena, a Barca dos Corações Partidos retomou os ensaios e estreou virtualmente o espetáculo, que tem direção musical de Alfredo Del-Penho e Beto Lemos e idealização de Andréa Alves, da Sarau Agência, produtora da Barca desde a sua criação. Passado o enorme sucesso da pioneira estreia pela televisão e internet, ‘Jacksons do Pandeiro’ fará agora a sua primeira temporada presencial, de 7 a 30 de janeiro, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. ******* O universo rítmico de Jackson do Pandeiro norteou toda a concepção do musical. Responsável pela preparação corporal do primeiro espetáculo da Barca, Duda Maia está no DNA da companhia, em parceria que se consagrou com a direção do premiado ‘Auê’ (2016). Desta vez, ela aprofundou ainda mais a ideia de ‘corpo-rítmico’ dos atores, ao abordar um compositor cuja obra é marcada pelo suingue, ginga e síncope, aquele tempo musical presente no samba e em outros gêneros, quando o ritmo sai do tempo esperado. Os integrantes da Barca (Adrén Alves, Alfredo Del-Penho, Beto Lemos, Eduardo Rios, Fábio Enriquez, Renato Luciano e Ricca Barros) dividem a cena com três artistas convidados: Everton Coroné, Lucas dos Prazeres e Luiza Loroza. Juntos, eles passaram meses envolvidos em oficinas, pesquisas e em um longo processo de ensaios, quando o texto foi desenvolvido a partir de exercícios e histórias pessoais. ‘Optamos por distribuir a ação em brincantes que contam pedaços de suas histórias pessoais, as quais em muitos pontos coincidem com a história de Jackson. Falando de Jackson, falamos desses nordestinos anônimos. Falando deles, falamos do cantor e compositor que levou a vida deles para as rádios e as TVs, em forma de cocos e baiões’, analisa Braulio Tavares, natural de Campina Grande (PB) e autor de ‘Suassuna – O Auto do Reino do Sol’, que desta vez divide a dramaturgia com o pernambucano Eduardo Rios, fundador da Barca e integrante de todas as seis montagens da companhia. Ambos têm profunda relação com a cultura nordestina e sua poesia popular. ‘Jacksons do Pandeiro’ traz ainda músicas novas, que transformam a obra do homenageado, ao dar novos arranjos, acrescentar letras e introduzir canções criadas no processo.  ‘É um ‘pedir licença’ à obra dele, mas sem deixar de homenageá-lo com todo respeito, carinho e admiração’, conta Eduardo Rios, que ressalta a participação ativa da diretora Duda Maia neste trabalho. ‘O texto surgiu depois dos ensaios já estarem seguindo. Duda entende a dramaturgia não somente como palavra falada. A ligação das cenas é feita por palavras, músicas ou por uma coreografia, por algo que não está escrito’, diz. Vinda do sucesso ‘Elza’, a diretora frisa que a encenação foi construída através de musicalidade e corporeidade, uma marca de seu trabalho. Assim como nas montagens anteriores, todos os instrumentos são tocados pelos atores em cena. ‘Trazemos a forma sincopada do canto para o jogo de cena o tempo todo. Em nosso título, Jacksons aparece no plural porque são várias histórias que se cruzam e se confundem com Jackson’, conta Duda Maia. A diretora revela ainda que dividiu o palco em dois espaços cenográficos, nos quais os atores brincam com seus diferentes níveis e alturas. Como Jackson era fã de filmes de faroeste, ela concebeu a encenação de algumas canções como pequenos curtas-metragens ou clipes animados, apresentados em um local que remete a uma tela de cinema.   Samba, forró, baião e coco: um Garrincha da música Vencedores dos prêmios Shell, APTR, Cesgranrio, Reverência e Botequim Cultural pelo trabalho em ‘Suassuna – O Auto do Reino do Sol’, Alfredo Del Penho e Beto Lemos repetem a parceria na direção musical do espetáculo. Após minuciosa pesquisa de Alfredo, mais de 400 composições compostas ou gravadas por Jackson foram levantadas e o grupo passou um período trabalhando em exercícios após a audição das canções. A lista comprova que Jackson era um artista sem fronteiras e que nunca se prendeu a um gênero específico, passeando por samba, forró, baião, coco, frevo, entre muitos outros. O repertório contempla sucessos como ‘Sebastiana’, ‘O Canto da Ema’, ‘Chiclete com Banana’ e ‘Cantiga do Sapo’, além de canções menos conhecidas que revelam mais da alma brasileira e sincopada do artista. ‘Dá para dizer que ele era um Garrincha da música. Às vezes, o texto aparece em forma de música, às vezes como uma poesia ou um poema musicado. Cada vez que ele aparece, ele propõe uma nova brincadeira rítmica - mesmo não tendo uma métrica de poesia - por meio de um jogo de palavras ou outro mecanismo. A nossa ideia é fazer isso para dialogar com as músicas do Jackson, que tinham poesia, brincadeira e alegria’, resume Braulio Tavares. Jackson do Pandeiro Natural de Alagoa Grande (PB), José Gomes Filho (1919-1982) iniciou a sua trajetória artística ao acompanhar a mãe em rodas de coco, nos arredores de um engenho. Alfabetizado aos 35 anos, ele migra para o Rio de Janeiro e estreia em disco (1953) com um compacto que trazia dois sucessos que marcariam a sua carreira: ‘Sebastiana’ e ‘Forró em Limoeiro’. Nos anos que seguiram, participou de filmes, festivais e apresentou composições – a maioria com um toque característico de humor – que entrariam para a história da música popular brasileira. Deixou como legado mais de 140 discos recheados dos mais diversos gêneros, como samba, forró, baião, entre outros. A Barca dos Corações Partidos:  A Barca dos Corações Partidos se formou após a montagem de ‘Gonzagão – A Lenda’ (2012), que rodou o Brasil por cinco anos em dezenas de cidades e centenas de apresentações. O tributo a Luiz Gonzaga foi sucedido por uma nova versão da emblemática ‘Ópera do Malandro’ (2014), de Chico Buarque. O terceiro espetáculo da trupe, ‘Auê’ (2016), usou como dramaturgia uma safra de canções inéditas compostas pelos próprios integrantes e misturava linguagens como teatro, show, circo e recital. Em 2017, a Barca comemorou os 90 anos de Ariano Suassuna com ‘Suassuna – O Auto do Reino do Sol’, texto inédito de Bráulio Tavares, com direção de Luiz Carlos Vasconcellos e músicas compostas especialmente pelo grupo em parceria com Chico César. O musical rendeu dezenas de troféus nas mais importantes premiações teatrais do país. Em 2019, a companhia passou nove meses estudando o clássico ‘Macunaíma’, de Mario de Andrade, ao lado da diretora Bia Lessa. O processo resultou na montagem de ‘Macunaíma – Uma Rapsódia Musical’, que colheu elogios em temporadas no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. Produtora das cinco montagens e de ‘Jacksons do Pandeiro’, Andréa Alves, da Sarau Agência, foi também a idealizadora de todos os projetos.   [+] saiba mais LOUCOS POR ENCADERNAÇÃO | Exposição e Oficinas 01/12 a 29/01 Arte e Conhecimento LOUCOS POR ENCADERNAÇÃO - A EXPOSIÇÃO vai ficar aqui na Sala de Leitura da Cidade das Artes por mais tempo. Então, se você não conseguiu nos visitar agora em dezembro você pode fazer isso até dia 19 de janeiro. Haverá também oficinas gratuitas nas tardes dos dias 18 e 19 a partir das 14h. Quem participar das oficinas terá a oportunidade de aprender vários tipos de Encadernação e também uma iniciação à aquarela. Não percam!!! OFICINAS 18/01 14h ENCADERNAÇÃO LEPORELLO Um tipo muito versátil de encadernação, que não necessita de costura e é feita a partir de dobras alternadas do papel. Também conhecida como concertina ou sanfona. Classificação: todas as idades 15h ENCADERNAÇÃO BORBOLETA Vamos fazer um mini livro utilizando uma das costuras mais simples e mais versáteis da encadernação: a costura borboleta ou pamphlet. O projeto terá capa flexível com lombada quadrada e dois caderninhos internos. Classificação: acima de 8 anos Dia 19/01 14H AQUARELA PARA CAPA DE MINI LIVRO Vamos produzir uma linda aquarela, com uma técnica bem fácil de aprender e que servirá como um aplique na capa do projeto de encadernação que será ensinado na sequência. Classificação: a partir de 10 anos 15H ENCADERNAÇÃO COM DOBRA/ENCAIXE, SEM USO DE ADESIVOS Neste projeto não utilizaremos costura ou cola para a confecção do miolo do caderninho. Ele será feito a partir de dobras e encaixe das folhas (vamos usar a aquarela da primeira aula na capa). Classificação: a partir de 10 anos As oficinas dos dias 18 e 19 serão dadas pelas artistas Ana Fiorani e Adriana Lyra. Esta Mostra é composta pelos projetos que são ensinados no conteúdo da publicação LOUCOS POR ENCADERNAÇÃO - O LIVRO. Ao visitante, será possível perceber, através da diversidade das obras, como a encadernação artesanal permite que outras artes, materiais e técnicas sejam incorporadas aos projetos.   Através de ferramentas e utensílios comuns ao ofício do encadernador/artesão, que também estarão expostos, o visitante poderá inteirar-se um pouco mais sobre os processos envolvidos na confecção de um Livro. Com essa pequena amostragem, um recorte da produção nacional dessa arte/ofício, esperamos ampliar a visão do público em geral sobre a confecção artesanal de livros, seu uso como suporte para outras artes, e principalmente, mostrar a possibilidade de serem feitos por eles mesmos. [+] saiba mais Por que tanta gente gosta? Samba, choro e bossa nova I Hamilton de Holanda 22/01 Música HAMILTON DE HOLANDA no show POR QUE TANTA GENTE GOSTA? SAMBA, CHORO e BOSSA NOVA O premiado músico, compositor e improvisador Hamilton de Holanda traz para o palco da Cidade das Artes (RJ) o show, sucesso na internet, POR QUE TANTA GENTE GOSTA? A ideia nasceu do projeto que Hamilton criou para o YOUTUBE que desvenda clássicos, ritmos e músicos do cancioneiro popular da Música Brasileira. A ideia foi tomando corpo e virou uma série chamada CURIOSIDADES com mais de 24 vídeos visto por centenas de milhares de pessoas https://youtu.be/8cpJ8zRHw1M No dia 22 de janeiro de 2022, às 18 horas, Hamilton homenageará gêneros brasileiros que seduziram a música mundial: SAMBA, CHORO e BOSSA NOVA. No show teremos as grandes referencias de cada gênero que durantes os anos marcaram nossas vidas como Noel Rosa, Cartola, Tom e Vinícius e Pixinguinha entre outros. Durante a pandemia, a inquietude criativa de Hamilton e seu parceiro Marcos Portinari gerou projetos digitais com a interação de milhares de internautas como o projeto #desafiocantodapraya, onde vários músicos amadores e profissionais, estrangeiros e nacionais, concretizaram virtualmente o sonho de participar junto da parceria de João Bosco e Hamilton seja cantando, dançando ou solando em “Incompatibilidade de Gênios” (João Bosco e Aldir Blanc), como foi o caso da cantora indiana Varijashree Venugopal https://youtu.be/01Yphb2UPoc   [+] saiba mais Colônia de Férias Literárias 11/01 a 14/01 Arte e Conhecimento A programação da Colônia de Férias Literária foi construída com o intuito de proporcionar para as crianças no período de férias um momento de descontração e diversão, mas sem deixar de trazer o aprendizado. Por meio de atividades literárias educativas lúdicas as crianças terão uma tarde interativa e recreativa. Júlio Emílio Braz e Silvia Castro, autores dos livros que serão abordados, conduzirão os encontros fazendo a associação de seus livros com temáticas importantes, como o meio ambiente, alimentação, sonhos, medos e coragem.   DIA 11 - LUGAR DE LIXO É NO LIXO!  LIVRO: A SEREIA DE COPACABANA Autora Silvia Castro / Ilustrações Rogério Soud / Editora Ogro Depois da mediação de leitura e da contação de outras histórias de mar é hora de refletir sobre a necessidade de cuidarmos de nosso lixo! Lugar de lixo é no lixo!  - Oficina de produção Textual - criação de histórias a partir de imagens de objetos encontrados nas praias. - Oficina de desenho - transformando as imagens - vamos mudar essa história. Ao final: entrevistinha e bate papo com Silvia Castro. Veja a história coletiva criada a partir da mediação de leitura do livro A SEREIA DE COPACABANA de Silvia Castro.    DIA 12 - ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL LIVRO: O DINOSSAURO DENTUÇO QUE COMIA CENOURAS Autor Júlio Emílio Braz / Ilustrações: Jean Claud R. Alpendre / Editora de Leitura Depois da mediação de Leitura e da contação de outras histórias é hora de refletir sobre alimentação saudável! - Oficina de Produção Textual a partir das palavras do texto. - Oficina: conversando sobre a alimentação com o jogo da memória das frutas e legumes. Ao final: entrevistinha e bate papo com Emílio Braz. Veja a história coletiva criada a partir da mediação de leitura do livro O DINOSSAURO DENTUÇO QUE COMIA CENOURAS de Júlio Emílio Braz.   DIA 13 – CORAGEM LIVRO: O SAPO E O POÇO Autor Júlio Emílio Braz / Ilustrações Jean Claud Alphen / Editora Paullinas Medo é coragem um binômio que faz todo mundo refletir depois de ouvir a narrativa. Depois é hora de praticar! - Oficina de Origami: Eu, o SAPO! - Oficina de produção textual: Vamos criar uma narrativa surpreendente para esse grande protagonista - o sapo. Ao final: entrevistinha e bate papo com Emílio Braz   DIA 14 - MEDO? MEDO DE QUÊ? LIVRO: ESTRELAS Júlio Emílio Braz / Ilustrações Clara Zuniga / Editora: Oficina Rachel Medo? Medo de quê? Depois das histórias, hora de outros momentos. - Oficina da palavra: Um medo e seu segredo. - Oficina de ilustração: Criação do Monstro que espanta o medo. Ao final: entrevistinha e bate papo com Emílio Braz   [+] saiba mais Orquestra Sinfônica Brasileira 18/12 a 19/12 Música Orquestra Sinfônica Brasileira encerra Temporada 2021 com Concertos de Natal Apresentações serão dias 18 e 19 de dezembro, na Cidade das Artes Com repertório que remetem às celebrações natalinas, a Orquestra Sinfônica Brasileira se despede de 2021, dias 18 e 19 de dezembro, na Cidade das Artes. Sob a regência do maestro convidado Roberto Tibiriçá, o grupo interpretará obras de Rossini, Strauss II, Offenbach e Tchaikovsky, além de uma seleção de músicas de Natal com arranjo do próprio regente. O número inicial da noite é a "Abertura" de La gazza ladra, ópera semisséria de Gioachino Rossini. O rufar dos tímpanos nos compassos iniciais já anuncia toda a alegria entusiasmante que permeia a peça de ponta a ponta. Repleta de efeitos coloridos, temas memoráveis (destaque para aquele belíssimo apresentado pelo oboé), a abertura desta ópera conquistou enorme popularidade e acabou se firmando no repertório sinfônico como peça isolada. Da vivacidade estonteante de Rossini, o programa segue com as não menos divertidas danças de Johann Strauss II. A primeira delas, a Tritsch-Tratsch-Polka, Op. 214, composta em 1858, é uma miniatura espirituosa, inspirada nos cochichos dos mercados vienenses. Escrita dez anos depois, em 1868, Trovões e relâmpagos, Op. 324, talvez seja a mais estrondosa polka do compositor. Nela, os sons estonteantes de uma tempestade são recriados através de um engenhoso e inquieto uso das percussões, tudo isso em clima festivo e radiante. De Strauss II também será ouvida uma das obras mais conhecidas de todo o repertório clássico: a valsa Danúbio Azul, Op. 314. Com a peça que será ouvida em seguida, a "Barcarola" da ópera Os Contos de Hoffmann, o concerto adentra uma atmosfera noturna e sonhadora. Na ópera de Jacques Offenbach, a barcarola está inserida em um contexto de traição, inveja e intrigas. No entanto, graças ao seu lirismo flutuante e aos seus matizes de devaneio, a ária costuma ser apresentada isoladamente, em sua versão orquestral. Neste espetáculo, ela atua como intermezzo onírico e faz a transição para o fantástico conjunto de peças que será ouvido em seguida: a suíte orquestral de O Quebra-Nozes, Op. 71a, de Pyotr Ilyich Tchaikovsky. Se a influência do escritor e compositor E.T.A Hoffmann pode ser sentida diretamente na referida ópera de Offenbach, ela não está, por outro lado, menos presente em "O Quebra-Nozes". Tchaikovsky escreveu seu famoso balé inspirado em uma adaptação do conto "O Quebra-Nozes de Nuremberg”, escrito por Hoffmann e posteriormente adaptado por Alexandre Dumas. Por conta de sua temática e da sua aura de magia e fantasia, o balé se tornou um grande clássico natalino e foi transformado em suíte orquestral pelo próprio compositor. E é esta fantástica coletânea que integra este programa. São três os movimentos: "Abertura miniatura"; um conjunto de "Danças Características" e a famosa "Valsa das Flores". Coroando a noite e encerrando o espetáculo, a orquestra apresenta uma seleção de temas natalinos escolhidos pelo próprio maestro Tibiriçá. PROGRAMA: Gioachino ROSSINI – Abertura da ópera “La Gazza Ladra” Johann STRAUSS II – Tritsch-Tratsch-Polka, Op. 214 Johann STRAUSS II - Trovões e relâmpagos, Op. 324 Johann STRAUSS II – Danúbio Azul, Op. 314 Jacques OFFENBACH – Barcarola da ópera “Os Contos de Hoffmann” Pyotr Ilytch TCHAIKOVSKY – Suíte 1 “Quebra Nozes”, Op. 71  I. Ouverture miniature II. Danses caractéristiques: Marche | Danse de lá Fée- Draghi | Danse russe | Danse Árabe | Danse Chinoise | Danse des Mirlitons III. Valse des fleurs  Roberto TIBIRIÇÁ – Seleção de Natal A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA: Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é considerada um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 80 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia. Em abril de 2021, a Orquestra Sinfônica Brasileira foi registrada como patrimônio cultural imaterial da cidade do Rio de Janeiro. Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura. Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor e a NTS - Nova Transportadora do Sudeste, como patrocinadora master e a Brookfield como patrocinadora, além de um conjunto de copatrocinadores e apoiadores culturais e institucionais. SOBRE ROBERTO TIBIRIÇÁ: Roberto Tibiriçá recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire e Gilberto Tinetti. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, com quem teve a oportunidade de trabalhar durante 18 anos, depois de ter vencido o Concurso para Jovens Regentes da OSESP em duas edições seguidas. Ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de S. Carlos (Lisboa/Portugal) e em 1994 tornou-se Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. Entre 2000 e 2004 foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobrás Sinfônica e, entre 2005 e 2011, Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli. Em 2010 assumiu como Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, onde permaneceu até 2013. Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Campinas, da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo e da Orquestra Sinfônica do SODRE (Montevidéu/Uruguai). No Rio de Janeiro, foi eleito pela crítica como o Músico do Ano de 1995 e recebeu, neste estado, o Prêmio Estácio de Sá, por seu trabalho à frente da Orquestra Sinfônica Brasileira. Participou por duas vezes do Festival Martha Argerich, no Teatro Colón em Buenos Aires, a convite da própria artista em 2001 e 2004. Há alguns anos é convidado para o Festival Villa-Lobos, na Venezuela, regendo concertos com a Orquestra Simón Bolívar. Recebeu, em 2010 e 2011, o XIII e o XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico, por seu trabalho com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a Sinfônica Heliópolis. Recebeu ainda, em 2011, a Ordem do Ipiranga, a mais alta honraria do Estado de São Paulo, a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek, outorgada pelo Governo de Minas Gerais e o Prêmio Associação Paulista de Críticos de Artes – APCA – como Melhor Regente, por sua atuação na Sinfônica Heliópolis e na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Ocupa a Cadeira Nº 5 na Academia Brasileira de Música e é Membro Honorário da Academia Nacional de Música, no Rio de Janeiro. Em 2020, realizou, com a OSESP, a estreia mundial da ópera "Cartas Portuguesas", do compositor brasileiro João Guilherme Ripper, e gravou para o selo NAXUS os Choros para Clarinete, Piano, Viola, Violoncelo e a peça Flor de Tremembé, de Camargo Guarnieri.   Orquestra Sinfônica Brasileira Roberto Tibiriçá, regência   [+] saiba mais