Fundação Cidade das Artes

Memória

Memória

A Fundação Cidade das Artes é um espaço concebido para abrigar múltiplas atividades artísticas, como exposições, apresentações de dança, teatro e música. Este complexo cultural também é utilizado para palestras, oficinas, congressos, conversas com autores, lançamentos de livros e outras atividades de formação cultural e artística.

Eventos Passados

Exposição prisma incidental | Fotógrafa Bia Serranoni 09/05 a 04/06 Artes Visuais Cidade das Artes recebe Prisma Incidental, exposição fotográfica de Bia Serranoni A exposição Prisma Incidental estreia dia 9 de maio na Cidades das Artes. A primeira mostra individual da artista Bia Serranoni tem curadoria de Eder Chiodetto. A exposição é composta por 33 imagens que foram criadas a partir de um convite da Fundação como parte das suas comemorações de aniversário e traz como objeto principal a arquitetura do prédio que abriga a instituição. Esse “site-specific” oferece ao público um jogo lúdico de desconstrução onde nada parece ser aquilo que é. O trabalho busca evidenciar imagens incidentais do espaço arquitetônico, propondo uma nova perspectiva do local e criando um jogo metalinguístico entre as obras e o espaço. Não há obviedade na construção narrativa e o trabalho expande a fotografia criando o que podemos chamar de instalações imagéticas. [+] saiba mais A Passarela 38 | Lançamento de Livro 03/06 Arte e Conhecimento Um acidente na via expressa de uma cidade grande nos leva a conhecer a vida de cada possível vítima. Tentando descobrir quem teve sua vida perdida embaixo da passarela 38 e quem se salvou, torcemos e nos emocionamos conforme conhecemos mais a fundo cada um dos envolvidos. PROGRAMAÇÃO - Palestra de Criação de personagens - Leitura do Capítulo"O acidente" e leitura do Capítulo "Jerônimo" - Autógrafos de Exemplares SOBRE A AUTORA Julia de Athayde é mãe, filha, esposa, irmã, amiga, professora e gateira também! Sempre gostou de escrever! Desde criança criava pequenos livros infantis, jornalzinho para a família, histórias em quadrinhos, sempre colocando sua criatividade no papel. Quando pré-adolescente participou de vários concursos literários na escola. É determinada, criativa, persistente e única. Gosta de aprender novas línguas. Fala inglês fluente e um pouco de francês, espanhol e ainda quer aprender mais. Gosta muito de dançar, ama ver desenhos animados, ouvir músicas e ler livros destinados para crianças. Hoje ela também escreve livros infantis, poesias e romances. Contato da Produção: Telefone: (21) 98181-5328 E-mail: juliadeathayde@gmail.com Facebook: https://www.facebook.com/julia.athayde.5 Instagram: https://www.instagram.com/juliadeathaydeescritora/ [+] saiba mais Anna Maz The Hermit | Show 01/06 Música No dia 01 de junho de 2023 venham fazer parte dessa história fantástica da música. Um show inédito do Rio de Janeiro da cantora Anna Maz - The Hermit, revelação no ano de 2022 e campeã do programa Canta Comigo da Record. Um verdadeiro sucesso na crítica, a artista se apresentará pela primeira vez no Rio de Janeiro com seu rico repertório Rock and roll nacional e internacional com as suas músicas autorais e covers no Teatro de Câmara na Cidade das Artes Bibi Ferreira na Barra da Tijuca-RJ. A sua nova música autoral “The Hermit” é cravejada de nuances do pop rock no som da sua voz doce afinadíssima que reverbera nos clássicos do Rock Internacional, Rock Nacional, MPB, Erudita(Rock Ópera). >Save The Date 01 de junho!< “O grande sonho da cantora Anna Maz será cantar no Rock in Rio em 2024!” #AnnamazRockinRio [+] saiba mais Orquestra Sinfônica Brasileira - Série Terra 01/06 Música Ministério da Cultura e Instituto Cultural Vale apresentam Orquestra Sinfônica Brasileira recebe o violinista Guido Sant’Anna, dia 1º de junho, na Cidade das Artes No dia 1º de junho, a Orquestra Sinfônica Brasileira subirá ao palco da Grande Sala, na Cidade das Artes, acompanhada de um dos grandes expoentes da música brasileira na atualidade: o violinista Guido Sant’Anna, vencedor do Concurso Internacional Fritz Kreisler – uma das premiações mais importantes no mundo para o instrumento. No programa, obras de Marisa Rezende, Franz Liszt e Édouard Lalo. A condução ficará a cargo do maestro Lanfranco Marcelletti. ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 82 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia. Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura. Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor, a Shell e a NTS - Nova Transportadora do Sudeste como patrocinadores master, Brookfield e Eletrobras Furnas como patrocinadores, Sergio Bermudes Advogados e SulAmérica como copatrocinadores, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais. LANFRANCO MARCELLETTI Iniciou sua formação musical ao piano no Conservatório Pernambucano de Música de sua cidade natal, Recife. Aos dezessete anos, partiu para a Europa, onde estudou piano e composição na Hochschule für Musik und darstellende Kunst em Viena e na Musik Akademie em Zurique. Após voltar da Europa, em 1990, começou seus estúdios de regência em São Paulo com o maestro Ronaldo Bologna e seu primeiro trabalho foi como regente assistente da Orquestra Sinfônica de Recife. Posteriormente, na Yale University (New Haven, EUA), fez mestrado e pós-graduação em regência com os professores Eleazar de Carvalho, Lawrence Leighton Smith e Günther Herbig. Destacam-se os cursos realizados com os professores Kurt Masur, Sir Colin Davis, Julius Rudel e Znedek Macal. Em 1988 obteve o Primeiro Lugar em Piano no concurso “Jovens Solistas de Roma” e dez anos depois, o Primeiro Lugar no “II Concurso para Jovens Maestros” da Orquestra Sinfônica do Chile. Além disso, obteve importantes reconhecimentos como "Revelação Diretor do Ano", concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte (1996); o prêmio “Eleazar de Carvalho” (1997) e o “Dean’s Prize” (1996), concedido pela Yale University. Lanfranco Marcelletti Jr. regeu orquestras sinfônicas na Argentina, Bélgica, Chile, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Itália, México, Polônia e Rússia. Entre as orquestras com as quais tem colaborado estão OSB, Osesp, Orquestra do Teatro Nacional de Brasília, Orquestra do Teatro Comunal de Bolonha, Orquestra Sinfônica de Rossini, Orquestra de Câmara Haydn, Orquestra Nacional do Chile e a Sinfônica Galega Orquestra. Durante seu período nos Estados Unidos (1994-2011), foi Maestro Principal dos Cumberland Valley Chamber Players e Principal Maestro da Cayuga Chamber Orchestra.  Ocupou os cargos de regente e professor regente no Amherst College e na Universidade de Massachusetts. De 2005 a 2012, atuou como diretor associado do Maestro Alberto Zedda na prestigiosa Accademia Rossiniana no Festival de Ópera Rossini (Pesaro) e como diretor principal do Festival “Música e Música” (Mercatello sul Metauro), ambos na Itália. Atualmente colabora como Coordenador Musical do Projeto Sócio-Musical Orquestra Criança Cidadã, em Recife. Chegou ao México em 2012 para assumir a direção da Orquestra Sinfônica de Xalapa (2012-2019) e, em setembro de 2020, foi apresentado como Maestro Titular da Orquestra Sinfônica de Aguascalientes. GUIDO SANT’ANNA Natural de São Paulo, Guido Sant’Anna iniciou seus estudos de violino aos 5 anos de idade. Aos 7 anos fez sua primeira apresentação solo com orquestra, sob a regência do Maestro Julio Medaglia. Aos 8 anos foi finalista do Concurso Preludio, organizado pela TV Cultura. Em 2018, então com 12 anos, Guido foi o primeiro sul- americano a selecionado para a prestigiada Menuhin Competition, em Genebra, na Suíça, sendo finalista e recebendo Prêmio Música de Câmara e de Público, além do apoio da Caris Foundation com o empréstimo de um violino Iorio 1833. De 2019 a 2021 integrou o Perlman Music Program em NY, tendo aulas com Itzhak Perlman e Li Lin. Apresentou-se como solista nas maiores orquestras do Brasil, como Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Municipal de São Paulo, Orquestra ULBRA, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Camerata Antiqua de Curitiba, Orquestra Sinfônica do Paraná, Orquestra Filarmônica do Sesi - ES, Bachiana Filarmônica do Sesi – SP, Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Sinfônica de Piracicaba e Orquestra Sinfônica de São Paulo. Fora do Brasil, Guido Sant’Anna já se apresentou em Chipre, Londres, Berlin, Viena, Moscou, Bélgica, Madrid e Nova Iorque. Em setembro de 2022, aos 17 anos, Guido venceu a 10ª edição do Concurso Internacional de violino Fritz Kreisler, em Viena – feito inédito para o Brasil. Em 2023 assinou  contrato com a seleta agência internacional KD Schmid e recebeu bolsa integral para estudar na prestigiada Kronberg Academy, na Alemanha. Guido Sant’Anna atualmente é bolsista do Cultura Artística, aluno de Elisa Fukuda e toca em um violino Jean Baptiste Vuillaume (1798 – 1875) gentilmente cedido pelo Luthier Marcel Richters, de Viena. [+] saiba mais Adoção | Histórias de Afeto 27/05 Arte e Conhecimento Através de histórias reais abordaremos aspectos gerais da adoção - apresentação de questões relevantes e iniciais do processo adotivo. Nas comemorações 25.05, Dia Nacional da Adoção, propomos uma roda de conversa sobre o tema com diversos atores no campo da adoção. O objetivo do evento é popularizar e desmitificar o processo de adoção. Durante o evento, o público poderá participar da produção da escultura O meu vazio é a calma. A artista visual Carolina Kaastrup, inscrita na fila de adoção, convida outras pessoas a construírem juntos um grande totem de alfinetes de fralda. Enquanto, a artista aguarda a chegada de seu filho, vindo pelo processo adotivo, ela divide sua experiência, houve relatos, esclarece dúvidas. O trabalho se coloca como um estímulo lúdico à conversas acerca do tema, quebrando barreiras e fomentando reflexões. Convidados: Grupos de Apoio à Adoção: Rosa da Adoção, Quintal de Ana e Café com Adoção, Dr. Felipe Fernandes, Solange Diuana e Carolina Kaastrup [+] saiba mais Festival Cervejeiro | 10 anos Cidade das Artes 20/05 a 21/05 Festival 20ª edição do Festival Cervejeiro Carioca celebra 10 anos da Cidade das Artes Maior festival de cervejas gratuito do Rio acontece nos dias 20 e 21 de maio na Barra Maior festival de cervejas gratuito do Rio de Janeiro, o Festival Cervejeiro Carioca está de volta à Cidade das Artes em uma edição especial que celebra os 10 anos de inauguração do espaço cultural na Barra da Tijuca. A 20ª edição do FCC acontece nos dias 20 e 21 de maio e traz mais de 20 cervejarias presentes com mais de 80 rótulos de cervejas, além de estações gastronômicas e atrações musicais com shows ao vivo. Entre as cervejarias participantes desta edição, os amantes de uma boa cerveja poderão encontrar marcas renomadas como a Fractal, a Oldschool, Pakas, Antuérpia, Boto, Farra, Masterpice, Hocus Pocus, Noi, Tropí Brassaria, Indigo, Alter, Rotter, Kumpel, Galo e Dr Beer Hops, com os mais variados estilos da bebida, para agradar a todos os gostos. Para aplacar a fome, o público encontra opções perfeitas para combinar com uma cerveja gelada, como os sanduíches de costela e os hot dogs da Volcano, e os elaborados hambúrgueres suínos da Espírito de Porco, entre outros petiscos irresistíveis.   O festival também conta com a presença dos stands da Feira O Fuxico, que é sucesso em Ipanema, na Praça Nossa Senhora da Paz, com peças de roupa e acessórios variados para quem quer unir o útil ao agradável e aproveitar a tarde para adquirir itens de mais de 50 marcas descoladas da moda carioca. E o destaque da programação musical desta edição fica por conta do consagrado Baile Black Bom, que traz atrações como a banda Consciência Tranquila para aquecer a pista com o melhor da black music dançante. E os pequenos não ficam de fora de todo esse agito. O evento conta com um Espaço Kids com a equipe da Liga da Bagunça (R$10 – 10 minutos), com brinquedos e atividades para entreter a criançada durante todo o dia. O Festival Cervejeiro Carioca é o programa certo para toda a família: ambiente agradável, muita cerveja de qualidade, comida boa e muita animação.  [+] saiba mais O Que Sobrou | Documentário Cênico 19/05 a 21/05 Teatro O documentário cênico “O que sobrou?”, que reflete sobre a herança deixada pela ditadura militar. Que heranças a sociedade brasileira carrega da ditadura militar? Por que os livros didáticos nos ensinam tão pouco sobre esse período da história recente do país? Como as gerações que nasceram após 1985 enxergam os anos de chumbo? O documentário cênico “O que sobrou”, que estreia na Barra da Tijuca para três únicas apresentações, foi construído a partir de episódios reais para refletir e provocar debates sobre esses questionamentos. Com texto de Pedro Henrique Lopes e direção de Diego Morais, a peça parte de episódios retirados de livros, documentários e documentos históricos para estabelecer uma relação com cenas e personagens da vida contemporânea. O espetáculo tem patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, da Secretaria Municipal de Cultura, através da Lei do ISS RJ. Inspirada no livro “Os fornos quentes”, de Reinaldo Guarany Simões, a dramaturgia se desenrola a partir da história de três personagens reais: o próprio Reinaldo, sua companheira, Maria Auxiliadora Lara Barcellos (a Dora), e Chael Charles Schreier. Integrantes de grupos armados que atuavam contra a ditadura, os três foram presos e torturados. Chael morreu durante o interrogatório. Foi a primeira morte sob tortura durante a ditadura militar documentada e divulgada pela imprensa do Brasil. Reinaldo e Dora foram para o exílio no Chile e, posteriormente, para a Alemanha. No elenco do espetáculo, estão Julia Gorman, Pedro Henrique Lopes e Rodrigo Salvadoretti que, além dos três personagens principais, vivem diferentes personagens na encenação. “O texto foi todo construído a partir de depoimentos e histórias reais. Todos os sentimentos e reflexões que os personagens externam na peça foram expostos por pessoas que viveram aquele período e passaram por perseguições e torturas”, explica o autor Pedro Henrique Lopes, que há mais de uma década estuda a ditadura militar. “Todas as pessoas da equipe criativa do espetáculo nasceram depois de 1985, quando terminou a ditadura. Não temos a pretensão de reconstituir os fatos, os atores aparecem como interlocutores de relatos e documentos. Buscamos entender como esses eventos políticos reverberam nas gerações atuais, na tentativa de incentivar um debate social, político e histórico”, acrescenta o diretor Diego Morais. [+] saiba mais Brina Costa | Show Fora da Palavra 20/05 Música Fora da Palavra  Quando as palavras não dão conta de exprimir o que se sente, o espaço entre elas é contemplado, o silêncio se faz presente e neste espaço há oportunidade para o sentir, a reflexão, o devir. No momento presente onde o silêncio, a pausa e o ócio são vistos como luxo na sociedade da performance e do consumo, um exercício dialético se apresenta entre as várias personas evocadas nas letras das canções de Brina Costa. Um mergulho em temas do eu, do ser, do existir, nesse tempo espaço que nos esmaga. Fora da palavra chega aos palcos materializando essa experiência sonora delicada, profunda e com momentos de grande intensidade. Um show intimista e acolhedor conduzido pela voz de Brina Costa onde as canções comunicam e emocionam. Paulo Mutti na direção musical e violões, Gabriela Queiroz no violino, Lisiane de los Santos no violoncelo, Gonçalves no Baixo e Pedro Fonte na Bateria. Participação especial: Moreno Veloso Brina Costa Artista paulistana, Brina Costa é uma verdadeira cronista. Suas canções falam de amor, política e do feminino presentes no cotidiano de quem passa. Dona de um olhar sensível, consegue estabelecer um sincero diálogo com quem a escuta. Ao longo dos seus vinte anos de carreira desenvolveu muitas parcerias em São Paulo produzindo trilhas para espetáculos teatrais e curtas-metragens. No Centro Experimental de Música do Sesc Consolação dividiu palco com nomes como André Abujamra, Mario Manga, Chico Cesar, entre outros. Fez parte da banda "Café Concerto e Lanternagem" de Emerson Boy, onde circularam por diversos SESCs e participaram do Festival Internacional da Pedra Furada na Serra da Capivara - PI. Com seu trabalho autoral participou com a Banda Instantânea das duas primeiras edições da Virada Cultural em SP. Desenvolveu trabalhos junto com os músicos contemporâneos Wilson Sukorski e Livio Tragtenberg. Em parceria com o maestro Luciano Antonio Carvalho fez a direção musical e participou como atriz e cantora do espetáculo "Cabaré Paulista" da cia Teatro de Narradores. Após mudar-se para Rio de Janeiro viveu com mais intensidade a cena local. Coordenou junto com Valéria Pedro e Sergio Manso o sarau autoral do CCC (Centro Cultural Carioca) por onde passaram diversos artistas da noite carioca. De 2010 a 2015 se aprofundou no audiovisual, dirigiu o Grupo Sinopse 266 no CAT (Casa de Artes do terreirão) onde fez junto com seus alunos 2 mostras de curtas e um documentário. Em 2017 compôs a trilha sonora em parceria com Marcelo Scafi, para a peça “Reflexo” da atriz portuguesa Marlene Barreto. A peça teve sua estreia em Lisboa no mesmo ano, onde Brina cantava e atuava. Em Lisboa também fez uma pequena turnê “O (a)mar entre nós", junto com a cantora portuguesa Marta Fernandes e a atriz Marlene Barreto, o show misturava bossa-nova, fado e poesia. Em 2018 após sua passagem por Portugal resolveu abrir seu baú de composições o que resultou na gravação seu primeiro álbum autoral, que contou com a produção musical e arranjos do guitarrista de Paulo Mutti, a bateria de Domenico Lancellotti e mixagens de Kassin e Gonçalves. O show de lançamento do álbum Anônima contou com a participação de Duda Brack no RJ, de Emerson Boy em SP e de Filipe Lorenzo e CARU em Salvador. Desde então circulou por diversas capitais do país com o show Anônima, um show-filme roteirizado, filmado e editado por ela, onde as canções executadas ao vivo dialogam com as imagens. Ao longo de 2020 e 2021 lançou os singles O Machismo Nosso de Cada Dia, Eu Não Duvido e 20/21 e o Ep Anônima Acústico. Compôs e fez a produção musical da trilha sonora do espetáculo Aquário, mais uma parceria com a atriz e diretora portuguesa Marlene Barreto, com estreia em na cidade de Lisboa em Portugal, a faixa tema do espetáculo conta com a participação dos artistas brasileiros Zé Manoel e Moreno Veloso e da artista portuguesa Madalena Palmeirim. Como artista convidada acaba de participar do lançamento do single "Nobre Mulher" da cantora baiana Aiace, uma composição de Manuela Rodrigues, que conta com a participação de Rhaissa Bittar, Natália Matos, Marissol Mwaba, Siamese, Mariana Guimarães e Pók Ribeiro. Em 2022 Brina Costa realizou uma série de lançamentos, fechando com seu mais novo álbum "Fora da Palavra". [+] saiba mais Quarta de Quina | Stand-up 03/05 a 17/05 Teatro Quarta de Quina é um novíssimo espetáculo de humor que mistura as estruturas mais modernas do stand-up com formas clássicas de se fazer comédia rápida em teatro. Idealizado por Fred Volkmann, o projeto combina textos originais dos próprios humoristas com esquetes de comédia. Sob a direção estreante de João Polessa Dantas, os humoristas Raiza Noah, Ester Solanno, Fred Volkmann, Jean Lacrot e Claiton D'Castro são os nomes que compõem o Quarta de Quina, com produção executiva de Chris Mattos. [+] saiba mais MIMO 20 anos, Festival Plural, Festa Singular | 10 anos Cidade das Artes 16/05 Festival SHOWS 18H | SALA ELETROACÚSTICA MANUEL DE OLIVEIRA PORTUGAL “Looping solo” é um concerto onde o violonista e compositor Manuel de Oliveira adapta obras da sua autoria e uma versão do tema “Venham mais cinco”, de José Afonso, a um formato de concerto a solo. É de maneira sublime que o artista com um violão, uma viola braguesa e algumas percussões nos transporta para o seu universo musical, único. Recorrendo a uma tecnologia que lhe permite gravar uma série de sons em tempo real, é de forma virtuosa que o músico nos faz imergir numa viagem profunda que nos retira a noção de tempo. Ele tem nos revelado ao longo de mais de 20 anos uma obra de identidade singular, imediatamente reconhecível na sua constante mutação. Em sua forma original de se expressar, música, fronteira, território, comunidade e identidade serão sempre palavras-chave. 19H | TEATRO DE CÂMARA BRUNO CAPINAN BRASIL Cantor e compositor baiano radicado no Canadá, Bruno Capinan sobe ao palco do MIMO para apresentar o novo álbum “Tara rara” (2022), o sexto de sua carreira, que foi gravado em diferentes lugares do mundo no período agudo da pandemia. O disco traz 11 composições autorais e abre com a bela “Ode ao povo brasileiro”. Com sua voz "acrobática, sensual e ao mesmo tempo, angélica e profana", como definiu o jornal inglês “The Guardian”, Bruno fala das lutas do povo negro e do desejo, sob a ótica gay. Bem recebido mais uma vez pela crítica, seu novo trabalho foi descrito pelo jornal francês “Libération” como um "rugir de delicadas percussões, entrelaçando cordas sutis de violões e cellos, além de uma voz que não revela sua identidade nem levanta o tom". 19H30 | GRANDE SALA MARIO LUCIO & OS KRIOLS CABO VERDE/ PORTUGAL Cantor, compositor, multi-instrumentista, escritor premiado e um dos mais conceituados pensadores de sua geração, o cabo-verdiano Mario Lucio é autor de centenas de canções nos principais estilos de sua terra, como a morna, o funaná, o batuque e a coladeira. A qualidade de sua produção e o trabalho de pesquisa permanente dão um ar moderno e original à música de Cabo Verde. O artista retorna agora ao Brasil para mostrar o álbum “Migrants”, acompanhado do grupo Os Kriols, formado por cinco instrumentistas portugueses que exploram a sonoridade crioula. O concerto promete levar a plateia a uma viagem ancestral. Em 2016, Mario Lucio participou do MIMO e levantou a plateia em Paraty (RJ), Rio de Janeiro e Olinda (PE).   20H30 | TEATRO DE CÂMARA PIAZZOLLA OCTETO ELECTRÓNICO POR NICO SORIN ARGENTINA O músico e compositor argentino Nico Sorin homenageia Astor Piazzolla (1921- 1992), reproduzindo um dos momentos memoráveis da carreira do mestre que revolucionou o tango, ao adicionar a ele elementos do jazz e da música erudita. Sorin reinterpreta parte da obra que Piazzola apresentou com seu octeto eletrônico no Olympia, de Paris, em 1977. A série de concertos no teatro francês foi considerada pela crítica uma exibição de talento, criatividade e exuberância sonora sem precedentes na história do tango e o momento em que ele mais se aproximou do jazz rock. No repertório, estão a obra-prima “Adiós, Nonino”, “Libertango”, “Meditango”, “Zita” e “Violentango”, transcritas e arranjadas por Sorín, que reuniu músicos de vários gêneros. 21H | GRANDE SALA LAKECIA BENJAMIN EUA A carismática e dinâmica saxofonista americana de jazz, funk e R&B Lakecia Benjamin já dividiu o palco com grandes artistas, como Stevie Wonder, Macy Gray, The Roots e Alicia Keys. A artista, que tem forte presença cênica, chama a atenção por fundir com maestria as concepções tradicionais do jazz, hip hop e soul e é uma das maiores representantes da nova cena musical de Nova York. Foi eleita em 2020 pela revista “Downbeat” como uma estrela em ascensão e, pela Associação de Jornalistas de Jazz, a artista revelação do ano, com o lançamento do primoroso “Pursuance: The Coltranes”. No quarto álbum de carreira, “Phoenix” - já considerado “excepcional” pela crítica - ela demonstra sua evolução musical como instrumentista e compositora. 22H | SALA ELETROACÚSTICA DON LETTS DJ SET INGLATERRA O Rebel Dread britânico mostrará no MIMO a sua explosiva combinação do punk rock com o reggae. Londrino e filho de jamaicanos, Don Letts é músico, DJ e diretor de cinema, que ganhou notoriedade ao receber o Grammy de 2003 pelo documentário “The Clash: Westway to the world” (2000), sobre a banda punk rock. Na cena musical do Reino Unido, fez seu nome unindo o punk ao reggae, influenciando The Clash e outras bandas. Sua reputação se estabeleceu firmemente no mundo do cinema e da música por um conjunto vultoso de trabalhos a partir de meados dos anos 1970. Dirigiu o documentário “The punk rock movie” - estrelado por Sid Vicious, John Lydon e Soo Catwoman – e mais de 300 videoclipes para artistas variados, de Public Image a Bob Marley. 22H30 | GRANDE SALA JUPITER & OKWESS CONGO É impossível ficar indiferente ao som do rock congolês da banda Jupiter & Okwess, que vem apresentar seu terceiro álbum, “Na Kozonga” (“De volta para casa”). Atração do festival Coachella deste ano, o grupo já excursionou pelo mundo – África, América, Ásia e Europa – foi parar no Top 10 do jornal “The New York Times” com o disco “Kin Sonic (2017) e figurou na célebre playlist de Barack Obama de 2018, com a música "Ekombe". Definido como “uma explosão de energia que enfeitiça o corpo e alimenta a alma”, o novo trabalho foi gravado nos estúdios do premiado produtor brasileiro Mário Caldato Jr. As canções de “Na Kozonga” vêm carregadas de mensagens políticas, com severas críticas aos efeitos da colonização nos países em desenvolvimento e aos danos ambientais. [+] saiba mais Quinteto Lorenzo Fernandez 13/05 Música Sempre com humor e virtuosismo, o Quinteto Lorenzo Fernandez tem como principal missão apresentar música brasileira de concerto e popular para quinteto de sopros, de jovens compositores e dos grandes mestres nacionais e internacionais, celebrando, assim, a música de todos os tempos. Em 2023, o grupo completa 12 anos de atividades ininterruptas e, por isso, nosso repertório para esta ocasião será uma mostra da nossa trajetória, trazendo músicas de compositores do cenário da música de concerto brasileira e internacional, promovendo uma interação informal entre os músicos e o público, tornando estreita e didática a relação entre a música de concerto e o funcionamento do repertório. O programa será composto por obras de Ronaldo Miranda, György Ligeti, Alexandre Guerra, além das obras de Carlos Malta e Álvaro Carriello, que serão estreadas pelo Quinteto em 2023. [+] saiba mais Bossinha Legal | O Musical 13/05 Arte e Conhecimento Mãe e filha conversam sobre uma cidade sonho: o Rio de Janeiro. Com paisagens lindas, a cidade é o berço de um estilo musical chamado Bossa Nova. Mas para contar essa história, mamãe convoca o vovô, que era amigo de Tom, Vina e de toda turma que criou a Bossa, na casa da tia Nara. Ao som de clássicos desse estilo, a família se delicia e ensina o jovem público sobre os artistas, a cidade e o contexto que deu origem à Bossa Nova. No formato de esquete musical, escrita e dirigida pela artista Georgeana Bonow, conhecida pelos pequenos como Tia Gê, com produção musical de Marcio Menescal e Roberto Menescal. Participação especial sonora Roberto Menescal [+] saiba mais Desperte sua potência feminina | Workshop 13/05 Arte e Conhecimento Workshop desperte sua potência feminina - quebre seus padrões de autossabotagem e se torne livre para empreender com sucesso e leveza O Workshop desperte sua potência feminina tem o objetivo de trabalhar os principais padrões de autossabotagem que travam as mulheres na hora de empreender como: perfeccionismo, dificuldade em dizer não para demandas da casa, dificuldade em cobrar, medo do julgamento ao se expor nas redes sociais. A conversa é principalmente para mulheres de 35 a 55 anos que empreendem há pelo menos 1 ano, mas ainda não estão satisfeitas com seus resultados. Sentem que se sabotam no dia a dia, que ainda precisam se esforçar mais e que ficam perdidas com a demanda da casa e do negócio. [+] saiba mais VACINAÇÃO ENCERRADA | Vacinação COVID-19 03/03 a 12/05 Outros A Secretaria Municipal de Saúde reabre nesta sexta-feira (03/03), às 8h, o ponto de vacinação (PV) contra a covid-19 da Cidade das Artes, na Barra da Tijuca. O objetivo é facilitar o acesso da população à imunização. Nesta sexta-feira, o PV da Cidade das Artes ofertará a vacina Pfizer bivalente como reforço para idosos a partir de 70 anos e pessoas imunocomprometidas com 20 anos ou mais que tenham tomado a segunda dose há pelo menos quatro meses. Além deles, poderão completar o esquema vacinal com doses de Pfizer adulta os cariocas a partir de 12 anos. É preciso apresentar documento de identidade, número do CPF e, se tiver, caderneta de vacinação. Os imunocomprometidos devem portar ainda o comprovante da sua condição, que pode ser o cadastro da sua unidade de referência ou documento assinado e carimbado, como laudos, declarações, prescrições médicas ou relatórios médicos com descritivo ou CID da doença ou condição de saúde. [+] saiba mais João Bosco Solo | Comemorando 50 anos de carreira e 10 anos da Cidade das Artes 09/05 Música João Bosco comemora 50 anos de carreira com show gratuito nos 10 anos da Cidade das Artes  Quantas canções cabem dentro de uma história? Nesta, cabem muitas. João Bosco nasceu em Ponte Nova, Minas Gerais, no dia 13 de julho de 1946. Cantor, compositor e violonista, viveu sua infância ao lado de 09 irmãs e irmãos, em um ambiente modesto, porém bastante musical. O bandolim, o piano, o canto e o violino faziam parte de seu cotidiano familiar e, aos 12 anos de idade, ganhou de uma de suas irmãs um violão verde, seu primeiro instrumento. Apaixonado por Elvis Presley, Ray Charles, e seus contemporâneos cujos discos chegavam até Ponte Nova, passou a integrar o conjunto de rock X-Gare, referência à música She’s got it, sucesso de Little Richards. Alguns anos depois, ingressou na Escola de Minas, em Ouro Preto, cursando Engenharia Civil, cidade onde também conheceu Vinícius de Morais, um encontro que o fez reunir-se irrevogável e eternamente com sua música. Apesar de não deixar de lado os estudos, dedicava-se sobremaneira à carreira musical, influenciado principalmente por gêneros como o Rock, o Blues o Jazz e a Bossa Nova. Em 1972, teve sua primeira gravação fonográfica, marco inicial de sua profissionalização, no projeto Disco de Bolso, do jornal O Pasquim, onde um artista consagrado apresentava um artista jovem, a ser revelado ali. João Bosco apareceu no lado B de Tom Jobim, que lançava no lado A aquela que viria a ser uma das mais emblemáticas canções brasileiras, Águas de Março, enquanto Bosco lançava sua parceria com Aldir Blanc, Agnus Sei. O disco se chamava: O tom de Antônio Carlos Jobim e o tal de João Bosco. Neste show solo, em que comemora seus 50 anos de carreira, completos em 2022 e estendido para 2023 em função da pandemia, o cantor João Bosco apresenta, em formato voz e violão, seu brilhante e inesquecível repertório, consagrado em temas de novelas e em nossas memórias afetivas, repleto de sucessos que o acompanham e a nós também, ao longo desses 50 anos de carreira. [+] saiba mais Um De Cada Vez | Mostra de Cenas 07/05 Teatro A mostra de cenas “Um De Cada Vez” foi criada com a intenção de ser um espaço artístico para jovens talentos, e busca ser um ambiente de experimentação cênica e reconhecimento da juventude carioca que tem o teatro não só como paixão, mas como caminho profissional. Foi idealizado por Lara Bereta, estudante de artes cênicas e de direção teatral, em parceria com a produtora Chris Mattos e com o apoio da também diretora em formação Julia Fernandes. Realização do grupo “Repertório Cultural”.  [+] saiba mais Orquestra Sinfônica Brasileira | Homenagem ao choro 06/05 a 07/05 Música Ministério da Cultura e Instituto Cultural Vale apresentam OSB leva “Choro em Concerto” à Cidade das Artes nos dias 6 e 7 de maio Apresentações homenageiam Pixinguinha por ocasião dos 50 anos de seu falecimento No ano que marca os 50 anos de morte de Pixinguinha, a Orquestra Sinfônica Brasileira celebra o gigante artista em concertos especiais dias 6 e 7 de maio, na Cidade das Artes. No programa do Choro em Concerto – 50 Anos sem Pixinguinha, uma seleção de seus arranjos e composições sob regência do maestro convidado Guilherme Mannis. Nascido no bairro da Piedade, em 1897, Alfredo da Rocha Vianna Filho, o Pixinguinha, começou sua trajetória musical cedo. Filho de um flautista amador, aprendeu a tocar cavaquinho aos 11 anos, com os irmãos. Percebendo o ouvido de ouro do menino, o pai manda buscar na Europa uma flauta, instrumento com o qual Pixinguinha se aperfeiçoaria sob a orientação de Irineu Batina. Em 1914, “Dominante”, primeira composição do jovem, é editada. São os passos iniciais de um artista formidável que já muito cedo atinge uma impressionante maturidade artística. Como instrumentista, Pixinguinha viraria referência graças à qualidade indiscutível de suas execuções. Como compositor, ele se destacaria por sua irrefreável força criativa e por incorporar ao choro influências diversas, tais como aquela do jazz e das tradições musicais afro-brasileira e rural, dando ao gênero um gosto tipicamente nacional. Como arranjador, sua sofisticada combinação de instrumentos e timbres e sua capacidade de explorar texturas e cores musicais logo o firmaram como um dos mais relevantes músicos do século XX. É sobretudo essa faceta criadora de compositor/orquestrador que ganha destaque neste "Choro em Concerto". O espetáculo já começa em clima de emoção, com o atípico e melancólico choro “Carinhoso”. Essa “polca lenta” – como a descreveu Pixinguinha – surgiu inicialmente como uma obra instrumental e só depois ganharia a letra de João de Barro que a tornaria tão conhecida. Depois de passar pelas deliciosas melodias de “Assim que é”, “Quem é você” e “Minha vez”, o concerto explora o fantástico senso de humor de Pixinguinha com o divertido tríptico “Cercando frango”, “Marreco quer água”, “Pula Sapo”, peças bem-humoradas repletas de efeitos musicais evocativos. Além de composições do próprio Pixinguinha e de algumas parcerias, há ainda espaço para arranjos que ele fez de obras de outros artistas. É o caso, por exemplo, de “Passinho de moça”, pequena joia musical de Henrique Nepomuceno Dourado.  [+] saiba mais Aladdin | Teatro Infantil 29/04 a 30/04 Teatro Um musical que transmite a aventura de um jovem humilde, que descobre uma lâmpada mágica com um gênio que pode conceder-lhe 3 desejos. Agora o rapaz quer conquistar o amor da princesa Jasmine. Aladdin é um espetáculo musical adaptado e dirigido por Tamar Rodrigues e coreografado por Ariel Rodrigues. Sua história tem como base o clássico filme da Disney de 1992 e no remake 2019. [+] saiba mais O Pequeno Príncipe | Teatro Infantil 22/04 a 30/04 Teatro Recontar O Pequeno Príncipe, uma história tão familiar e preciosa ao imaginário popular, é um desafio inspirador. Riquíssima em signos e metáforas, essa história carrega inúmeras possibilidades de abordagem, sendo cada uma delas um vasto universo a ser explorado. A nós interessou investigar, especialmente, o resgate da infância, a relação que se estabelece na história entre o adulto e sua criança interior. Certos modelos educacionais voltados à máxima capacitação do indivíduo tem conquistado cada vez mais espaço, em detrimento das vivências fundamentalmente infantis, do livre brincar e do estímulo da curiosidade e ludicidade não utilitaristas, um reflexo de um mercado profissional cada vez mais competitivo. Em função disso, crianças são muitas vezes tolhidas de importantes aspectos naturais da fase na qual se encontram, empurradas à racionalidade adulta antes que tenham tido a oportunidade de serem sensibilizadas em sua infância. Dentre tantas leituras possíveis, para nós, O Pequeno Príncipe é a história de alguém que teve usurpado o seu direito de sonhar, de indagar, de expressar livremente a sua imaginação, ao ser obrigado a adentrar o pálido mundo da sensatez. Ao encontrar um principezinho cheio de perguntas, questões que o fazem refletir sobre o que é essencial, volta a se reconciliar com sua infância e se conecta com um céu de estrelas, amigas com as quais sempre poderá contar. Logo no início da história narrada em O Pequeno Príncipe, uma criança é desencorajada pelos adultos a explorar sua criatividade. Os desenhos que fizera no papel foram desmerecidos e menosprezados e, por conta disso, acaba abandonando qualquer inventividade artística ao longo de sua vida. Pensando nisso, decidimos eleger como nosso objeto curinga para essa história justamente uma simples folha de papel em branco.Inicialmente, o papel é tomado por sua utilização usual, como base de suporte para desenho, mas, decididos a resgatar a potência criativa de que fora usurpada a criança, extrapolamos sua função, como a pretender demostrar que a curiosidade, a expressão e a inventividade não podem e não devem jamais ser limitados. Dobrado em avião, o papel nos transporta até as tórridas areias do deserto do Saara, vira casa e abrigo; mais tarde asteroide, planeta, estrela; cheio de amor e vaidade, se apresenta como Rosa; e em linhas tortas estabelece a amizade de uma vida inteira. Base neutra, em mil elementos o papel se investiu para a formação imagética desta história. Porque é exatamente assim que gostam de brincar essas crianças inquietas, que insistem em viver em nós. [+] saiba mais Orquestra Sinfônica Brasileira - Concertos para a Juventude 80 anos - Fábio Martino, Piano 23/04 Música Ministério da Cultura e Instituto Cultural Vale apresentam Apresentação de domingo marca os 80 anos dos Concertos para a Juventude Sob a regência do maestro Ira Levin e com participação do pianista Fabio Martino a Orquestra Sinfônica Brasileira sobe ao palco da Grande Sala, na Cidade das Artes, nos dias 22 e 23 de abril. No programa de sábado, obras de Sergei Rachmaninoff e Max Reger. Já a apresentação da manhã de domingo será comemorativa dos 80 anos dos Concertos para Juventude e repetirá as duas obras de Rachmaninoff da noite anterior. 80 anos dos Concertos para a Juventude Em abril de 1943, a Orquestra Sinfônica Brasileira deu início a um dos projetos que se tornaram um dos maiores feitos de sua história: os Concertos para a Juventude. As apresentações de caráter didático com entrada a preços populares são sucesso de público desde então, cumprindo um papel de ampliação de plateia e democratização do acesso à música de concerto. O bem-sucedido formato chegou a ser televisionado pela TV Globo ao longo de 19 anos, mais especificamente entre 1965 e 1984. Em 2023, para celebrar os 80 anos de grandes e emocionantes encontros com o público, as apresentações terão lugar de destaque na programação, com mais de 20 récitas. "Os concertos para a juventude são um verdadeiro símbolo da Orquestra Sinfônica Brasileira. Rechear os teatros e salas de concertos com famílias inteiras, crianças, jovens, pais, avós, é sinônimo de alegria em torno da fruição da música de concerto, de modo leve, simples e acessível a todos. Ao longo de 80 anos, o projeto formou gerações de ouvintes atentos e queremos formar novas gerações de espectadores", explica Ana Flávia Cabral Souza Leite, vice-presidente executiva da Fundação OSB. A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA: Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 82 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.  Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura. Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor, a Shell e a NTS - Nova Transportadora do Sudeste como patrocinadores master, Brookfield e Eletrobras Furnas como patrocinadores, Sergio Bermudes Advogados e SulAmérica como copatrocinadores, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais. Saiba mais em www.osb.com.br e/ou https://www.conexoesmusicais.com.br/ [+] saiba mais