Fundação Cidade das Artes

Memória

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A Fundação Cidade das Artes é um espaço concebido para abrigar múltiplas atividades artísticas, como exposições, apresentações de dança, teatro e música. Este complexo cultural também é utilizado para palestras, oficinas, congressos, conversas com autores, lançamentos de livros e outras atividades de formação cultural e artística.

Eventos Passados

1 Oficina de contação de histórias e confecção do brinquedo Barangandão Arco-Íris 09/11 Arte e Conhecimento Flicts, de Ziraldo, é a história escolhida por sensibilizar, de forma lúdica, a questão da diversidade. O brinquedo brangandão também tem suas diversas versões em diferentes países e estados brasileiros. A brincadeira será incluir a cor Flicts no arco-íris do brangandão, assim a oficina termina em festa, ao som de cantigas de roda. [+] saiba mais tatiana CINECLUBE DAS ARTES - Exibição do vídeo sobre a bailarina e coreógrafa Tatiana Leskova 09/11 Arte e Conhecimento Bailarina, diretora e coreógrafa, o vídeo registra a trajetória de Tatiana Leskova a partir de sua precoce participação na Ópera Comique de Paris. Mais tarde, a estreia em Nova York, sob a regência de Stravinsky, sua colaboração em Massine,m Balanchine e Nureyev, a contribuição ao Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e as recentes montagens em Melbourne e Amsterdam. Uma professora com olhar rígido e necessário. Uma vida a serviço da arte maior dança. Às 17h 30 terá uma conversa com Tatiana Leskova, com mediação de Adriana Pavlova – jornalista e crítica de dança O Globo  [+] saiba mais shak Café da manhã com Shakespeare 07/11 Arte e Conhecimento Um encontro entre atores e estudantes de teatro de diversas comunidades do Rio de Janeiro, reunidos e “atuando” com Shakespeare, incentivados ao prazer da comunicação e da fala fluente. Atores e professores de inglês irão orientar a atividade. Os participantes devem ter um domínio intermediário do idioma inglês.    Programação: Workshop com a técnica Alexander - Kyra Corradin Encontro com Bárbara Heliodora - Crítica Teatral Atores convidados - Otávio Augusto e Flávio Bauraqui Participação - Grupo Cultural AfroReggae e Grupo de Teatro Nós do Morro   [+] saiba mais panorama FESTIVAL PANORAMA 2013 25/10 a 27/10 Dança Programação Dia 26 de Outubro 15h - “Finita” de Denise Stutz  http://premier.ticketsforfun.com.br/shows/show.aspx?sh=DENISEST13 16h - “Onde o horizonte se move” de Gustavo Ciriaco  16h - “Tritone” de Sílvia Real http://premier.ticketsforfun.com.br/shows/show.aspx?sh=SILVIARE13 17h - “Piquenique urbano” de João Saldanha  20h – “Le Sacre du Printemps” de Xavier Le Roy http://premier.ticketsforfun.com.br/shows/show.aspx?sh=XAVIERLE13 21h - “Cesena” de Rosas http://premier.ticketsforfun.com.br/shows/show.aspx?sh=ROSAS13 Dia 27 de Outubro 11h - “Tritone” de Sílvia Real http://premier.ticketsforfun.com.br/shows/show.aspx?sh=SILVIARE13 13h - “Piquenique urbano” de João Saldanha 15h - “Cesena” de Rosas http://premier.ticketsforfun.com.br/shows/show.aspx?sh=ROSAS13 16h - “Onde o horizonte se move” de Gustavo Ciriaco  17h – Lançamento do livro de Rosas  18h - “Finita” de Denise Stutz http://premier.ticketsforfun.com.br/shows/show.aspx?sh=DENISEST13 20h – “Le Sacre du Printemps” de Xavier Le Roy http://premier.ticketsforfun.com.br/shows/show.aspx?sh=XAVIERLE13   [+] saiba mais Zé Miguel Wisnik Aula- Show VINÍCIUS com José Miguel Wisnik e Paula Morelenbaum - Participação especial de Lula Galvão 26/10 Arte e Conhecimento Zé Miguel Wisnik reúne-se com a intérprete, que por mais de dez anos cantou ao lado de Tom Jobim, Paula Morelenbaum para uma homenagem a Vinícius de Moraes com a aula-show “Vinícius”. A apresentação conta ainda com a participação do violonista Lula Galvão, como músico convidado. Zé Miguel Wisnik, Paula Morelenbaum e Lula Galvão apresentam “Vinícius” , em comemoração aos 100 anos do poeta/letrista erudito e mais popular que esse país já viu passar. A aulashow faz uma viagem pela obra do poeta e cancionista, pelas canções de "Orfeu", pelas canções musicadas pelo próprio Vinicius, pelos seus parceiros, pela lírica amorosa, pelas relações entre poesia escrita e poesia cantada. “Vinícius Compositor”, “Outros compositores, influências”, "Garotas de Ipanema", “Amor Problema” e “Sem ontem nem amanhã”, são algumas das partes do roteiro.   PROGRAMAÇÃO GRATUITA José Miguel Wisnik é músico, livre docente em literatura brasileira pela Universidade de São Paulo e ensaísta.  Entre as suas principais publicações estão O som e o sentido – uma outra história das músicas (Companhia das Letras, 1989), Sem Receita – ensaios e canções (PubliFolha, 2004), Livro de Partituras (Gryphus, 2004), Veneno remédio – o futebol e o Brasil (Companhia das Letras, 2008) e Machado maxixe – o caso Pestana (PubliFolha, 2008).  Como intérprete de suas canções, lançou um primeiro CD que leva seu nome como título (1993), depois “São Paulo Rio” (2000), “Pérolas aos poucos” (2003) e o CD duplo “Indivisível” (2011). Fez música para dança (“Nazareth”, em 1993, “Parabelo”, em parceria com Tom Zé, em 1997, “Onqotô”, em parceria com Caetano Veloso, em 2005 e “Sem mim”, parceria com Carlos Núñez, em 2011, todas encomendadas pelo Grupo Corpo), cinema (“Terra estrangeira” de Walter Salles Jr. e Daniela Thomas, em 1995, “Janela da alma”, de João Jard im e Walter Carvalho, 2001) e teatro (“As boas”, “Ham-let” e “Mistérios gozozos”, para o Teatro Oficina, além de “Pentesiléias”, de Daniela Thomas, dirigida por Bete Coelho). Nos últimos anos tem desenvolvido o gênero “aula-recital”, em parceria com o violonista e ensaísta Arthur Nestrovski. Recebeu o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro em 1978 (como Revelação de Autor) e em 2009 como ensaísta. Recebeu a bolsa da John Simon Guggenheim Foundation (1983-84), o Troféu Noel Rosa como compositor-revelação em 1989, o prêmio do Festival de Gramado na categoria música original para curta-metragem (1989), o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte por suas produções para teatro e dança em 1991, 1993 e 1995, e o prêmio de melhor música do Festival de Cinema do Ceará, pelo documentário longa-metragem “Janela da alma”, em 2001. Em 2009 recebeu a Ordem do Mérito Cultural. Atuou como conferencista convidado em diversas U niversidades do Brasil, da Europa e dos Estados Unidos, como professor visitante na Universidade da California, em Berkeley (2006) e como Tinker Professor pela Universidade de Chicago (2012).                Paula Morelenbaum, é uma das mais celebradas cantoras da nova geração da bossa-nova, tendo participado por 10 anos, como integrante da „Nova Banda“, de Antônio Carlos Jobim, participando de 4 albuns do maestro. Em 1992 ela lançou seu primeiro álbum solo "Paula Morelenbaum“, que ganhou o Prêmio Sharp de melhor cantora revelação. No final dos anos 90, juntamente com seu marido Jaques, o filho e o neto de Jobim, Paulo e Daniel, fundou o „Quarteto Jobim-Morelenbaum“. Em 2001, sua carreira ganhou conhecimento internacional, quando gravou com Jaques e o proeminente compositor/pianista Ryuichi Sakamoto (Morelenbaum²/Sakamoto) os aclamados discos „Casa“ e „A day in New York“. Em 2004, Paula Morelenbaum lançou seu segundo disco solo, „Berimbaum“, no qual ela homenageou o poeta da bossa nova Vinícius de Moraes. Seu terceiro disco solo foi lançado em 2008, com o título „Telecoteco“, aonde ela mostra as raízes do gênero Bossa-Nova, e foi indicado ao Grammy Latino. Em 2010, juntamente com SWR Big Band alemã e Ralf Schimd, Paula gravou o álbum „Bossaren ova“ e com eles excursionou por varias cidades européias. Em 2011, lançou o album „Agua“, com repertório focalizado na obra do compositor João Donato e aonde ouvimos o encontro do piano inconfundível do compositor emoldurando sua voz. Em 2013, sai na Europa seu mais recente álbum, Samba-Prelúdio, aonde as culturas brasileiras e alemãs constroem uma ponte que liga belas melodias diminuindo a distância entre esses dois países.   Crédito da foto José Miguel Wisnik : Nino Andres Crédito da foto Paula Morelenbaum: Paulo Fiori [+] saiba mais jose José Staneck e Zé Neto 23/10 Arte e Conhecimento Tempo de Amor – Vinícius e os Afro-Sambas A proposta aqui apresentada é uma homenagem ao importantíssimo compositor brasileiro que se vivo fosse, em 2013, completaria 100 anos de vida – VINÍCIUS DE MORAES. Derivado do samba e com forte influência do jazz, a bossa nova é um movimento da música popular brasileira do final dos anos 50. Com o passar dos anos, tornou-se um dos movimentos mais influentes da história da música popular brasileira, conhecida em todo o mundo. Vinícius de Moraes foi um de seus mais importantes compositores e teve como parceiros Tom Jobim, Baden Powell, João Gilberto, Edu Lobo, Carlos Lyra entre outros. Foi em parceria com o violonista Baden Powel que Vinicius compõe uma série de canções com forte influência da cultura e da mitologia afro sobre as raízes sambistas da música popular, lançando em 1966 o disco que se tornaria um marco, um divisor de águas na história da música popular brasileira contendo este repertório e intituladas por ele como os “Afro-Sambas”. Apesar da genialidade deste trabalho, de seu caráter inovador, instigante e surpreendentemente atual, poucos foram os registros da íntegra destas composições. Através de arranjos extremamentes inspirados, de caráter instrinsecamente instrumental, contando com algumas interpretações vocais e intervenções poéticas, unindo a punjância da harmonica de José Staneck com a destreza e força do violão de José Neto, revivem este grande momento. Vinícius e a bossa nova formam o elo entre o Brasil e mundo. A partir de sua obra, a música brasileira foi difundida em diversos países.   José Staneck Desenvolve um estilo próprio onde elementos tanto da música de concerto quanto da música popular brasileira e do jazz se fundem a serviço de uma sonoridade e expressividade marcante. Por sua busca e trabalho incessantes na construção de uma poética, de um repertório específico para a harmônica, teve sua contribuição comparada pelo renomado crítico Luiz Paulo Horta a artistas como o violoncelista Mstislav Rostropovich e o violonista Andrés Segovia. Estudou harmonia funcional com Isidoro Kutno, análise estética com o maestro e compositor H. J. Koeullreutter e interpretação com Nailson Simões. Em 2007, obteve o título de Mestre em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO.   Zé Neto Desde 1980, acompanhando  cantores e cantoras nacionais, como violonista e arranjador (Fátima Regina, Suely Costa, Fatima Guedes) De 1984 à 1987 na Europa, tocando com artistas brasileitos e europeus. Participação nos Festivais de Jazz de Montreux (Suiça) e Freiburg (Alemanha), como violonista solista e compositor De volta ao Brasil, grava em 1989 o LP “Descendo a Rua” de música instrumental, que recebe elogios de Hermeto Pascoal. Em 1990 abre uma produtora de som, visando o mercado publicitário. Em 1992 Grava o segundo trabalho solo “Fantasia”, também instrumental, patrocinado pela Prefeitura de Niterói. Em 1993 atua com Sebastião Tapajós e Robertinho Silva em trio, apresentando composições originais e arranjos para o repertório instumental brasileiro. Contratado pela Prefeitura de Niterói, produz, arranja e grava quase 20 artistas da cidade. À convite, viaja para a França para ambientar com composições originais, a comemoração dos 100 anos da Renault. Trabalhou como produtor e criador de jingles na CHORUS, produtora que pertenceu à GLOBO RJ. Sai à convite de um dos sócios, Nico Rezendo para formar a BEAT CARIOCA, exercendo a mesma atividade exercida na CHORUS. Após 3 anos, volta à atuar na sua empresa, a Audio Multi Solutions, produtora de som, até os dias de hoje, já tendo trabalhado para várias grandes agências de publicidade e clientes em todo  Brasil e exterior. [+] saiba mais comédie COMÉDIE-FRANÇAISE, O Jogo do amor e do acaso 19/10 a 21/10 Teatro Comédia em prosa, em três atos de Marivaux Encenação de Galin Stoev Prometida a Dorante, Silvia convence seu pai a deixá-la conhecer seu pretendente disfarçada de sua camareira Lisette, que então fingiria ser sua patroa. No entanto, quando Dorante comparece ao encontro vestindo os trajes do seu criado Arlequim – que , por sua vez se apresenta como sendo o seu senhor –,os casais assim formados caem na sua própria armadilha, sob o olhar divertido e perspicaz do pai benevolente. Diante desse jogo do acaso, no qual o imprevisto sacode todas as convenções, os protagonistas respondem distorcendo cada vez mais a realidade e levam sua brincadeira às últimas conseqüências. * ESPETÁCULO LEGENDADO * [+] saiba mais 1 Grupo Nós do Morro apresenta: OS DOIS CAVALHEIROS DE VERONA 18/10 a 20/10 Teatro A peça conta a aventura de Valentino e Proteu, os dois cavalheiros de Verona, em visita à corte do Duque de Milão. Lá conhecem e se apaixonam pela mesma mulher: Sílvia, a bela filha do Duque. Também encantada por Valentino, Sílvia desperta o ciúme de Proteu, que dá início a um plano para expulsar seu rival e conquistar sua amada. Porém, seus intentos são atrapalhados por Júlia, garota com quem tinha prometido se casar antes de deixar Verona, que travestida de homem chega a Milão e ajuda Sílvia a desmascarar Proteu e reencontrar Valentino, que o leva a uma inesquecível viagem. [+] saiba mais vinicius CINECLUBE DAS ARTES - Vinicius de Moraes e bate-papo 19/10 Arte e Conhecimento Para celebrar a vida e a obra de um criador multifacetado - autor teatral, poeta, parceiro dos nomes mais importantes da MPB e, acima de tudo, um iluminado personagem da história cultural do país - o diretor Miguel Faria Jr. reuniu um incomparável elenco de parceiros, intérpretes, amigos e raras imagens de arquivo que relembram a genial simplicidade de Vinicius com a espontaneidade, humor e liberdade de quem conversa em uma mesa de bar. [+] saiba mais opera Festival Ópera de Pequim 11/10 a 13/10 Música Uma seleção de peças originais, combinando todas as características da verdadeira Ópera de Pequim. Além de músicas, as performances apresentam cenas de teatro, dança, artes marciais e acrobacias, pontuados por uma rica moderação para melhor compreensão da Ópera de Pequim. O público brasileiro vai descobrir as muitas diferenças entre a Ópera de Pequim e a Ópera Ocidental e aprender sobre o significado da abundante maquiagem, os figurinos elaborados e os gestos típicos. [+] saiba mais arte na cidade ARTE NA CIDADE DAS ARTES - Dia das Crianças (2013) 12/10 Arte e Conhecimento PROGRAMAÇÃO GRATUITA   11h - Espetáculo de dança - M de Movimento e Maré - Lia Rodrigues   13h - Leitura com atores da Globo  Flavia Rubim (Malhação) e Carla Salle (Sangue Bom)   13h 30 - Nos Trilhos da Infância - Oficina de arte e dança - Escola de Dança Petite Danse Estação 1 - A Cidade Ideal: as crianças participam da construção de uma cidade ideal utilizando materiais reciclados. Estação 2 - Oficina de Dança Criativa Estação 3 - Oficina de Dança Urbana   14h - Oficinas de Circo: Irmãos Brothers   15h - Sarau do Vinicius - Apresentação de poemas musicados de Vinicius de Moraes - Direção de Delson Antunes   15h 45 - Espetáculo musical Farra dos Brinquedos - com os músicos Marcelo Caldi, Nando Duarte, Daniela Spielmann, Cesar e Elisa Addor   16h 30 - Funk Móvel - Apresentação da Caravana do Passinho   [+] saiba mais benita Contação de Histórias com Benita Prieto 09/10 Arte e Conhecimento PROGRAMAÇÃO GRATUITA   Contadora de Histórias do Grupo Morandubetá, Produtora Cultural, Escritora, Mediadora de Leitura. Conta histórias pelo Brasil e Espanha, Portugal, Uruguai, Colômbia, Venezuela, Cuba, Chile, Argentina, Moçambique. Formou grupos de contadores de histórias e agentes de leitura. Produziu o Histórias primeiro documentário sobre contadores feito no Brasil. Curadora e produtora do Simpósio Internacional de Contadores de Histórias. Ganhou o premio ContArte em Cuba e o prêmio Culturas Populares do MINC. Presidente do Instituto Conta Brasil e Coordenadora da Red Internacional de Cuentacuentos. As histórias povoam o mundo e tem funções específicas em cada sociedade. São usadas como entretenimento e também como ensinamento. Nessa apresentação todos os contos serão de bichos, pois as crianças adoram e também porque aprendemos muito com eles. Esses bichos trazem mensagens de preservação das espécies e também nos ensinam a conviver em harmonia. Com essas histórias vamos falar do desequilíbrio ecológico provocado pela extinção de muitas palavras do nosso dia a dia.    [+] saiba mais rizoma RIZOMA, Renato Vieira Cia de Dança 04/10 a 06/10 Dança Rizoma se inspira na obra do compositor francês Maurice Ravel (1875-1937) e do filósofo francês Gilles Deleuze (1925-1995). É do conceito de “rizoma”, descrito no primeiro volume do livro ‘Mil Platôs’ (1980), que surgiram elementos que interessavam como um instigante ponto de partida para a concepção da coreografia. A companhia carioca, que tem 25 anos, é formada por Bruno Cezario, Soraya Bastos, Fabiana Nunes, Lavínia Bizzotto, José Leandro e Tiago Oliveira. Com 42 anos de carreira, Renato Vieira mostra em Rizoma  uma coreografia inspirada em linhas e planos topográficos, buscando outras dimensões do corpo. Depois de trabalhar sobre o risco (no elogiadíssimo Boca do Lobo, de 2009) e sobre a repetição (Ritornelo,  eleito um dos melhores de 2008 por  O Globo, Jornal do Brasil e revista Bravo), esta coreografia de Renato Vieira busca a investigação sobre a multiplicidade e a complexidade de interseções da vida moderna. O coreógrafo usa composições de Ravel e visita sua própria performance como bailarino na montagem desta obra por outro Maurice, um dos ícones da dança contemporânea: Maurice Béjart, que realizou uma memorável temporada de Bolero no Theatro Municipal do Rio de Janeiro na década de 1970, estrelada por Jorge Donn. Forma-se, assim, um verdadeiro rizoma entre esses três artistas, que servirá de diagrama em que estão inscritos os sentidos e as interpretações deste novo trabalho. Em Rizoma o consagrado bailarino Bruno Cezario faz o papel principal, dançando uma releitura do Bolero no formato da dança contemporânea. Na década de 1970, por convite da dama Dalal Achcar, Renato Vieira ingressou no Corpo de Baile do Theatro Municipal. Foi quando o Bolero entrou em temporada no Rio. “Antes da apresentação, nós, do Corpo de Baile do Theatro Municipal, tivemos aula com Bejart.  Foi algo revelador para mim. Experimentei uma liberdade muito grande, não apenas na questão dos movimentos como também na renovação da dança. Ele unia o clássico, o moderno da dança junto com elementos do teatro e aqui no Brasil ainda vigorava a escola acadêmica. Entrar em contato com isso mudou minha forma de ver a dança. Bolero foi um divisor de águas na minha vida”, determina Renato Vieira. Com Rizoma a Renato Vieira Cia. de Dança continua sua busca pela transformação da vida em matéria artística da poesia corpórea. O coreógrafo fará uma síntese pessoal entre esses diversos conceitos, buscando relacioná-los no espetáculo proposto. Nesta composição coreográfica, temas e conceitos serão transformados em imagens que irão se constituir em movimentos do corpo no espaço. Sobre Renato Vieira Coreógrafo que se distingüe pela multiplicidade dos territórios em que atua, além da sua companhia, Renato Vieira dirigiu a Companhia de Dança de São José dos Campos, já criou obras para a Companhia de Ballet da Cidade de Niterói, para o Teatro Guaíra, para o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, entre outros, e está entre os pioneiros na direção de movimento para teatro, cinema e televisão. Foi o responsável pela criação e direção de um dos maiores sucessos do teatro musical no Rio com O Som da Motown feito em parceria com o produtor Cláudio Figueira, ampliando um currículo consagrado por assinar direção de movimento em musicais de sucesso como Cole Porter - Ele nunca disse que me amava, Company, South American Way, Cristal Bacharach, Lado a Lado com Sondheim, Sassaricando. Pelo conjunto de sua obra Renato foi premiado e ganhou da Icatu Holding, uma Residência Artística de seis meses em Paris. No início de 2013 estreou “Safo”, espetáculo que comemorou os 25 anos da Renato Vieira Companhia de Dança. Este ano, assina a direção de movimento do musical “Sassariquinho”, de Rosa Maria Araújo e Sérgio Cabral.  [+] saiba mais flizo FLIZO - Festa Literária da Zona Oeste 05/10 Arte e Conhecimento PROGRAMAÇÃO GRATUITA   15h - Emabrinq Oficinas para Crianças  Oficina de brinquedos que contam história: no tempo em que os bichos falavam. Contação de história + oficinas de confecção de máscaras para brincar. Histórias: "A festa no céu", "A festa da onça", "Bicho Folharal" e "O Cágado e o Teiú". Número de participantes: 15 crianças de 7/8 anos a 10 anos, acompanhados de pais ou responsáveis       17h - Mesa com os Escritores (Binho Cultura e convidados)      18h - Cia do Invisível com o espetáculo “Um conto de Machado de Assis” É um grupo teatral formado por oito componentes que vem desenvolvendo arte - Em especial as artes da cena, da literatura, da fotografia, da pintura, dos desenhos...     19h - Labirinto Poético São mais de 30 artistas por edição exibindo o que fazem de melhor para você se perder e se encontrar em meio às artes. Literatura, rimas, artes plásticas, música, quadrinhos, rap, performance, xilogravura, repentistas, apresentações circenses, feira de publicações, troca de livros, microfone aberto, entre outros.   [+] saiba mais sankaijuku SANKAI JUKU (JAPÃO) 02/10 e 03/10 Dança Sankai Juku significa literalmente “o ateliê (oficina) da montanha e do mar”, como referência a esses dois elementos determinantes da topografia do Japão. Esse foi o nome escolhido pela mais renomada e reconhecida companhia de dança contemporânea japonesa, uma das maiores expressões da dança na Ásia e uma referência na cena internacional, criada por Ushio Amagatsu há quase quatro décadas. Amagatsu é um dos maiores nomes do butô, dança que começou a ter expressão no pós-guerra do Japão. O butô busca uma forma de expressão não necessariamente coreografada, nem presa aos cânones que remetam a uma técnica específica. Sua linguagem procura a individualidade, a expressão do que o ser humano tem de verdadeiro em sua alma, por meio da libertação das convenções, das formas que determinam os movimentos do corpo e do pensamento. Nesta temporada apresentarão a coreografia Umusuna, criada e dirigida por Ushio Amagatsu, com oito bailarinos e música composta por Takashi Kako, Yaskas-Kas e Yochiro Yoshikawa. Espetáculo criado para a Bienal de Dança de Lyon de 2012, Umusuna é uma palavra de origem ancestral japonesa que remete ao nascimento, à noção de duplo e de opostos que se harmonizam. Também se refere ao solo, à terra natal. Trata-se de uma dança sobre as origens humanas, num cenário em que a areia está sempre presente. * INGRESSOS À VENDA NA BILHETERIA DA CIDADE DAS ARTES * [+] saiba mais FOCUS CIA SANKAI JUKU (JAPÃO) 01/10 e 02/10 Teatro Sankai Juku significa literalmente “o ateliê (oficina) da montanha e do mar”, como referência a esses dois elementos determinantes da topografia do Japão. Esse foi o nome escolhido pela mais renomada e reconhecida companhia de dança contemporânea japonesa, uma das maiores expressões da dança na Ásia e uma referência na cena internacional, criada por Ushio Amagatsu há quase quatro décadas. Amagatsu é um dos maiores nomes do butô, dança que começou a ter expressão no pós-guerra do Japão. O butô busca uma forma de expressão não necessariamente coreografada, nem presa aos cânones que remetam a uma técnica específica. Sua linguagem procura a individualidade, a expressão do que o ser humano tem de verdadeiro em sua alma, por meio da libertação das convenções, das formas que determinam os movimentos do corpo e do pensamento. Nesta temporada apresentarão a coreografia Umusuna, criada e dirigida por Ushio Amagatsu, com oito bailarinos e música composta por Takashi Kako, Yaskas-Kas e Yochiro Yoshikawa. Espetáculo criado para a Bienal de Dança de Lyon de 2012, Umusuna é uma palavra de origem ancestral japonesa que remete ao nascimento, à noção de duplo e de opostos que se harmonizam. Também se refere ao solo, à terra natal. Trata-se de uma dança sobre as origens humanas, num cenário em que a areia está sempre presente. * INGRESSOS À VENDA NA BILHETERIA DA CIDADE DAS ARTES * [+] saiba mais yamandu Yamandu Costa convida Guto Wirtti e Arthur Bonilla, lançamento do CD Continente 28/09 Música Uma evocação que começa nos pampas e se estende a todos os rincões musicais das Américas: é assim que se começa a definir o álbum Continente do violonista Yamandu Costa, lançado pela Biscoito Fino. O instrumentista gaúcho foi buscar em sua terra natal os dois músicos que o acompanham neste périplo –Guto Wirtti (baixolão) e o Arthur Bonilla (violão de sete cordas). Reunido, o trio interpreta composições leva às últimas consequências “a linguagem e o sabor musical dos pampas”, como explica Yamandu: “tem que que estar mergulhado naquele universo para poder interpretá-lo adequadamente”. O título do álbum já é uma primeira homenagem, no caso a Érico Veríssimo, cujo primeiro volume da trilogia “O Tempo e o Vento” é justamente “O continente”.  “Veríssimo conseguiu ser regional e universal ao narrar a vida e os costumes dos gaúchos ao longo da história”, diz Yamandu, “e de certa forma é a minha busca também”. E se Guto foi uma escolha óbvia, pois toca com Yamandu há muito tempo, a participação de Arthur Bonilla foi um resgate do passado. “Bonilla é um prodígio do violão desde os sete anos de idade”, diz Yamandu, “e tanto eu como ele tivemos como mestre o argentino radicado no Brasil Lucio Yanel, violonista, intérprete, autor, compositor, ator e folclorista”. Dois detalhes caracterizam a produção de “Continente”. O primeiro é que o “baixolão” tocado por Guto foi encontrado em uma loja em Viena, e traz como característica ser um baixo com cordas de nylon. O segundo e que boa parte das composições foi feita durante as turnês de Yamandu e Guto pela Europa e até mesmo no Oriente Médio: “A gente fica nos hotéis muito tempo, e acaba compondo até para passar o tempo.“Sarará” (Yamandu) abre o disco com um tema repleto de lembranças pantaneiras, com influência da música paraguaia, e Yamandu faz questão delembrar Almir Sater. Já “Chamamer” (Yamandu/Guto) que é um nome de um ritmo argentino, foi composta em uma viagem entre Nice e a ilha de Córsega, e traz no bojo uma terna referência a Pixinguinha. “Cabaret”(Yamandu/Guto) investe em um clima cigano, enquanto “Bounyfie” (Yamandu/Guto), além de ser inspirada na esposa de Yamandu, tem um tom satírico definido por ele como “a elegia das pessoas desastradas...”.“Don Atahualpa” (Guto) é mais homenagem, no caso a Atahualpa Yupanqui, cantor, compositor, violinista e escritor argentino cuja obra é reverenciada por uma multidão de aristas latino-americanos. “Fronteiriço” (Yamandu/Bonilla)foi composta especialmente para este álbum, uma peça para dois violões de sete cordas em alta transfusão de sons, invocando a tradição musical do “banbuco” peruano e da música caribenha da Colômbia. “Namoro de guitarras” e “Pelea de Guitarras”, (ambas de Yamandu e Guto), integram uma suíte de quatro movimentos, onde os instrumentistas entremeiam os temas incessantemente.  A faixa “Continente” (Guto), que dá título ao álbum, traz uma mistura de ritmos dentro da mesma estrutura musical. E “Aperto” (Guto), é, certamente, a primeira gravação brasileira de um solo de baixolão. “Sufoco”(Yamandu/Guto), que fecha o disco, mostra bem o espírito andarilho do álbum, pois foi composta em um hotel em Abu-Dhabi, enquanto os dois músicos viam uma corrida de camelos na TV. “Meu trabalho é eclético e sempre dialoga com gêneros musicais como o choro, e para este álbum voltamos ao violão dos pampas para universalizar a beleza do trio de violões, que começa lá no México e vem até nós”, define Yamandu. [+] saiba mais brasileirinho CINECLUBE DAS ARTES - Filme Brasileirinho 28/09 Arte e Conhecimento Sinopse No fim do século 19, no Rio de Janeiro, os músicos pararam de compor e tocar no estilo europeu para misturar melodias européias a ritmos africanos, gerando o choro. Aos poucos, o gênero ganhou espaço nos salões de dança e nos palcos de teatro, sendo considerado a primeira expressão musical da emergente classe média da cidade. Elenco Paulinho da Viola Admilde Fonseca Zezé Gonzaga Paulo Moura Luciano Rabelo Elza Soares Teresa Cristina Trio Madeira Brasil Yamandu   [+] saiba mais bia hetzel Bate Papo com a autora Bia Hetzel 25/09 Arte e Conhecimento Bia Hetzel nasceu no Rio de Janeiro, mas se considera paratiense de coração. Escritora, fotógrafa, editora, ambientalista e pesquisadora, essa moça parece que não se cansa de inventar coisas boas para fazer em terra e no mar. Passou parte dos últimos 20 anos navegando pelas baías de Paraty e da Ilha Grande para pesquisar as espécies de golfinhos e baleias da região. E, toda vez que voltava ao cais, fazia mais amigos, escrevia livros para crianças e para adultos, dividia conosco suas descobertas e aventuras. Virou figura fácil na cidade e na saudosa EcoTV, sempre nos ensinando sobre a vida marinha, sempre querendo aprender mais com os caiçaras e o povo da cidade. Nem ela sabe ao certo como sobrou tanto fôlego para ainda viajar bastante pelo Brasil, ganhar muitos prêmios, participar de feiras e projetos de leitura… A verdade é que, quanto mais Bia escreve, mais ela gosta de ler. Tudo que se refere ao patrimônio natural, arqueológico e cultural, especialmente do Brasil, lhe interessa. Seus últimos dois livros para adultos foram obras de arte sobre o Museu Nacional e sobre a pré-história do Brasil. Para crianças, recentemente ilustradora Mariana Massarani, o delicioso e premiadíssimo Toda criança gosta...; um abecedário chamado ABC: curumim já sabe ler! e um livro sobre capoeira, Berimbau mandou te chamar!.   [+] saiba mais bia Bate Papo com a autora Bia Hetzel 25/09 Arte e Conhecimento Bate-papo superdivertido com Bia Hetzel que nos conta uma “breve história do livro e da leitura” para depois apresentar um dos maiores sucessos da produção recente de livros digitais no Brasil: os livros-brinquedo da editora Manati. Partindo das narrativas de imagens criadas por Mariana Massarani, Bia compartilha suas experiências pessoais no processo de criação e desenvolvimento de “Os três porquinhos”; “Chapeuzinho Vermelho” e “Arrepio!”,  provocando o público a construir sua própria história para os livros e a refletir sobre a questão do conteúdo X suporte. [+] saiba mais