Fundação Cidade das Artes

Memória

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A Fundação Cidade das Artes é um espaço concebido para abrigar múltiplas atividades artísticas, como exposições, apresentações de dança, teatro e música. Este complexo cultural também é utilizado para palestras, oficinas, congressos, conversas com autores, lançamentos de livros e outras atividades de formação cultural e artística.

Eventos Passados

aquarius Projeto Aquarius 14/12 Música Projeto Aquarius apresenta os “Clássicos Populares” nos jardins da Cidade das Artes   Com a regência do Maestro Roberto Minczuk, corpo artístico da Orquestra Sinfônica Brasileira apresentará composições de sucesso, no dia 14 de dezembro   Democratizar a cultura por meio da música ao ar livre. Com este lema, o Projeto Aquarius, realizado há 41 anos pelo jornal O GLOBO, convida a Orquestra Sinfônica Brasileira para mais uma surpreendente e emocionante apresentação ao público no dia 14 de dezembro, às 20h. O evento acontece pela primeira vez na Cidade das Artes —  complexo de 97 mil metros quadrados localizado na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro — e trará como tema desta edição os “Clássicos Populares”, com a regência do Maestro Roberto Minczuk. A apresentação fica a cargo da jornalista Ana Paula Araújo. “Há mais de 40 anos o Aquarius leva música clássica a todos os públicos. A realização desse espetáculo nos jardins da Cidade das Artes, um espaço com vocação para a música, reforça o objetivo do GLOBO de promover a cultura e o encontro de diferentes públicos e gerações”, afirmou Sandra Sanches, diretora executiva do jornal O GLOBO.   O Projeto Aquarius 2013 quer mostrar que a música clássica está presente no dia a dia da população, daí a escolha de um repertório bastante conhecido do grande público. Entre os clássicos a serem apresentados pela OSB está a encantadora Quinta Sinfonia de Beethoven, possivelmente a obra clássica mais popular e mais executada em todo o mundo. Nos anos 70, a obra ganhou uma versão eletrônica que virou sucesso e já foi usada em muitas peças publicitárias.   “Estamos muito felizes de realizar esta edição do Aquarius na Cidade das Artes, levando música de qualidade para um público que habitualmente não se desloca até o Centro do Rio, e que está sedento para ter também esse grande prazer que é ouvir um concerto de música clássica”, constatou o maestro Roberto Minczuk.   Ele conta que outra obra que será apresentada e que já está na cabeça de todos é "Largo al factótum" da ópera “O Barbeiro de Sevilha”, de Rossini – o famoso “Fígaro” que foi popularizado inclusive em desenhos animados como o Pica-Pau. “Carmen”, de Bizet, é uma das mais conhecidas óperas do mundo. A obra terá dois momentos interpretados no concerto — a abertura e a “Habanera”, com participação da solista Luiza Francesconi.   As tradicionais obras natalinas “Adeste Fidelis” e “Noite Feliz” contarão com a participação do Coro de Crianças da OSB e do Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, regidos por Julio Moretzsohn.  “Noite Feliz”, composta por Franz Grüber e traduzida para mais de 45 idiomas, vem sendo entoada desde 1818, quando foi apresentada pela primeira vez, na Áustria. Já “Adeste Fidelis” foi escrita no século XVII, mas até hoje seu verdadeiro autor permanece desconhecido. O Aquarius conta com o patrocínio do Banco Santander. “Nossa parceria com a Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira e O GLOBO no Projeto Aquarius, iniciada em 2012, está em linha com o nosso objetivo de valorizar a cultura no país e levar a arte a todos os segmentos da sociedade brasileira”, disse Marcos Madureira, vice-presidente executivo de Comunicação, Marketing, Relações Institucionais e Sustentabilidade. Sobre o Projeto Aquarius   Em 41 anos de evento, o Projeto Aquarius construiu sua história tanto no Rio, quanto no país. Ao todo, foram realizados 325 espetáculos em diferentes cidades do Brasil, desde 1972. E, entre os memoráveis está o do dia 7 de setembro de 1981, quando 500 mil pessoas foram assistir à reconstituição do Grito do Ipiranga,  em São Paulo. A apresentação aconteceu em três palcos e teve duas orquestras sinfônicas, um coro, três grupos de dança e a participação do regimento Dragões da  Independência, que encenou usando uniformes históricos e cavalos.   Sobre a OSB A Orquestra Sinfônica Brasileira é o mais tradicional conjunto sinfônico do país. Roberto Minczuk é o maestro titular. Composta por 71 músicos, tem por meta alcançar o número de 95 até 2016. No ano de 2013, a OSB apresenta três séries de concerto no Theatro Municipal: Ametista, Turmalina e Topázio. Além da série Safira na Sala São Paulo, na capital paulista. A temporada é elaborada por Minczuk, em conjunto com o diretor artístico da Fundação, Pablo Castellar, e com a comissão de músicos desta orquestra. Fundada em 1940 pelo maestro José Siqueira, a OSB foi a primeira a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia. As missões institucionais contemplam a conquista de novos públicos para a música sinfônica, o incentivo a novos talentos e a divulgação de um repertório diversificado, objetivos alcançados em mais de quatro mil concertos realizados durante sete décadas de trajetória ininterrupta. A história da OSB se compôs através da contribuição de grandes músicos e regentes como Eleazar de Carvalho e Isaac Karabtchevsky. Além de ter revelado nomes como Nelson Freire, Arnaldo Cohen e Antônio Meneses, a OSB também contou em sua história com a colaboração de alguns dos maiores artistas do século XX: Leonard Bernstein, Zubin Mehta, Kurt Sanderling, Arthur Rubinstein, Martha Argerich, Kurt Masur, Claudio Arrau, Mstislav Rostropovich, Jean-Pierre Rampal e José Carreras, dentre outros.     PROGRAMA:   Ludwig van Beethoven - Sinfonia nº 5 em dó menor, Op. 67    I. Allegro con brio   Georges Bizet - Carmen - Abertura   Georges Bizet - Carmen - Habanera Solista: Luisa Francesconi (mezzo-soprano)   Gioachino Rossini - O Barbeiro de Sevilha - Largo al factotum Solista: Igor Vieira (barítono)   Giuseppe Verdi - La Traviata - Sempre Libera Solistas: Edna D’Oliveira (soprano), Marcos Paulo (tenor)   Heitor Villa-Lobos - Choros nº 10 W209 Giacomo Puccini - Turandot  - Nessun Dorma Solista: Marcos Paulo (tenor)   Anônimo - Adeste Fidelis   Franz Grüber - Noite Feliz   Ludwig van Beethoven - Sinfonia nº 9 em ré menor, Op. 125 - Coral    IV.       Presto Solistas: Edna D’Oliveira (soprano), Luisa Francesconi (mezzo-soprano), Marcos Paulo (tenor), Igor Vieira (barítono)                                     [+] saiba mais erasmo carlos INUSITADO - ERASMO CARLOS 10/12 e 11/12 Música Já se vão 50 anos de estrada e uma boa leva de músicas de sucesso, que elevaram o nosso tremendão Erasmo Carlos ao posto de um dos maiores hitmakers do Brasil.   Além da autêntica paternidade do Rock brasileiro, seus sucessos embalam gerações e tornaram-se clássicos da história da música popular  brasileira. Fora isso, a força do singelo e poderoso apelido, afirmando sua estrada e suas músicas, serve como “selo de qualidade”. Imagine quantas vezes Erasmo subiu ao palco e cantou, orgulhosamente, “Sentado à Beira do Caminho” ou “ Festa de Arromba”, assim como seus contemporâneos cantaram “Satisfaction”, ou outros cabeludos, “Help” ou “ Twist and Shout “.   Numa vasta obra de quase 500 canções, imagine quantas “pérolas” ficam esquecidas e são “atropeladas” por clássicos: elas acabam tímidas, à espera de algum fã que “ouse” ouvir os LADOS Bs. Analisando a discografia de um artista, podemos fazer uma leitura perfeita de diferentes momentos de sua vida: do início da carreira, passando por todas e efervescentes fases, até chegar à maturidade. Com Erasmo não é diferente... Da ingenuidade da Jovem Guarda, com sua doce proposta de mudanças comportamentais, passando pela explosão das novas informações e liberdade das décadas de 70 e 80 até os dias atuais, com sua maturidade, assumindo o posto do Gigante Gentil da música e do Rock Brasileiro.   Pois bem ... se algum jornalista perguntar a este mesmo Erasmo que outras músicas que ele tem vontade de cantar em shows, esperaria alguns segundos e um discreto sorriso surgiria, indicando uma ideia de liberdade. Saberemos, neste momento, da penca de ótimas músicas, importantíssimas para a vida dele e que serviram de pano de fundo para a longa e tortuosa estrada: Cachaça Mecânica, De noite na cama, Grilos, Dois animas na selva suja da Rua, e por aí vai .   Quando o inigualável André Midani sugeriu algo novo, com frescor, inusitado, sem titubear Erasmo sacou: “Vou cantar meus Lados Bs” ou, explicando com mais propriedade: “Vou cantar aquelas músicas que gosto e não tenho oportunidade de cantar”.          Simples ... mais genial .   [+] saiba mais porto aberto Projeto Porto Aberto na Cidade das Artes 06/12 Música Após o término da primeira temporada todos os 22 compositores vencedores da temporada se apresentaram juntos, acompanhados pela banda Porto Aberto, no Centro Cultural João Nogueira – Imperator. Agora, após o término da segunda temporada, todos os 18 compositores vencedores da segunda edição do projeto serão convidados a se apresentarem na Cidade das Artes.  [+] saiba mais arnaldo INUSITADO - ARNALDO ANTUNES 03/12 e 04/12 Música Arnaldo Antunes explora, nesta performance, inúmeras possibilidades rítmicas e entoativas da linguagem poética. Acompanhado do músico Marcelo Jeneci (teclado e sanfona), Arnaldo fala, berra, canta, entoa ou sussurra, acrescentando, com esses recursos vocais, múltiplas sugestões de sentidos que dialogam com os poemas em si. Usa também efeitos e processamentos de sua voz ao vivo, além de improvisar sobre algumas bases de vozes pré-gravadas. Em algumas peças, Arnaldo sampleia sua própria voz ao vivo, sequenciando várias camadas de loops, que se sobrepõem enquanto vão sendo executados. O resultado são ambientes sonoros variados, onde a palavra protagoniza a cena, em atrito com os sons de Jeneci e as imagens projetadas, pilotadas ao vivo pela artista plástica Márcia Xavier. Além disso, Arnaldo utiliza alguns objetos (um globo luminoso, um rádio, tinta fosforecente, cartazes) em sua ação, interagindo com eles enquanto diz/canta/entoa os poemas. [+] saiba mais opes ORQUESTRA PETROBRAS SINFÔNICA - SÉRIE IBERÊ CAMARGO 30/11 e 01/12 Música A Orquestra Petrobras Sinfônica, desde sua criação em 1972, se destaca pela sua crescente evolução, excelência e inovação, o que a torna referência nacional no cenário da música clássica. Seu regente titular e diretor artístico, o maestro Isaac Karabtchevsky, com sua experiência internacional, completa este conjunto de músicos talentosos e dedicados.      Patrocinada há 25 anos pela Petrobras, a orquestra criada pelo maestro Armando Prazeres, tem um compromisso com a brasilidade, a contemporaneidade e, principalmente, com a democratização do acesso à música clássica. Suas temporadas apresentam uma programação diversificada em concertos internacionais com grandes solistas e regentes convidados nas Séries Djanira, Portinari, Iberê Camargo, Mestre Athayde, Ensaios Abertos, Metrônomo – concertos didáticos – e Cyberconcertos nos quais o público é convidado a fotografar e a filmar a apresentação a que está assistindo.   Temporada 2013 - Orquestra Petrobras Sinfônica, direção artística Isaac Karabtchevsky Série IBERÊ CAMARGO III e IV Felipe Prazeres, regente Miguel Braga, violoncelo   Obras de Ernani Aguiar Joseph Haydn e  Ludwig Van Beethoven     [+] saiba mais hamilton Hamilton de Holanda Trio 30/11 Música Virtuoso, brilhante e único são alguns dos adjetivos na vida deste músico que contagia plateias em turnês por todo o mundo, construindo uma carreira de inúmeros prêmios. Com técnica soberba e brasilidade absoluta, seja no palco ou no estúdio, Hamilton tira o fôlego de qualquer um com suas interpretações e performances cheias de emoção. Sua versatilidade lhe permite se apresentar com propriedade em qualquer formação. Seu mais recente trabalho, Hamilton de Holanda Trio, tem caráter universal, comunicativo com qualquer plateia do mundo e com a essência 100% brasileira. É formado por Hamilton de Holanda (Bandolim 10 cordas), Thiago da Serrinha (Percussão) e André Vasconcellos (Baixo acústico), uma formação acústica que recria a intimidade e densidade de um show solo sem perder pressão e alegria características no trabalho do instrumentista. André Vasconcellos, de familia musical, é referência no contrabaixo brasileiro, acompanha Hamilton desde longa data com quem construiu uma simbiose. Já o percussionista Thiago da Serrinha, criado nos morros cariocas, carrega no sangue e no nome a tradição do Jongo da Serrinha, manifestação cultural associada à cultura africana no Brasil e que influiu poderosamente na formação do samba carioca. Hamilton, aos 36 anos e 31 anos de carreira profissional, começou a tocar aos 5 anos tido como um prodigio, aos 6 estava no Fantástico e hoje, pelo mundo, é um transgressor do Bandolim e criador da técnica de se tocar o 10 cordas, libertando o emblemático instrumento brasileiro do legado de algumas de suas influências e gêneros, apresentando uma nova linguagem artística. Identifica-se nos solos deste brasiliense nascido no Rio de Janeiro a assinatura Hamilton de Holanda. Sua maneira de tocar, o aumento do número de cordas, a delicadeza de sua palhetada, aliados à velocidade de solos e improvisos, inspira uma nova geração e um novo som. Se é jazz, samba, rock, pop, lundu ou choro, pouco importa. A busca de Hamilton não é simplesmente o novo, e sim uma música focada na beleza e espontaneidade. Diante dele, existe um novo mundo cheio de possibilidades. Seu norte é “Moderno é Tradição”, o importante não é o passado, nem o futuro, mas sim, a intercessão entre esses dois, exatamente onde se confundem, o momento presente, o “é” - aqui e agora. No repertório, Hamilton apresenta as suas novas composições e alguns dos Caprichos - inspirados nos caprichos de Paganini - que foram compostos por ele para servirem de estudo ao Bandolim 10 cordas. Além de músicas de Chico Buarque e Baden Powell. Cada show é diferente pois o improviso e a interação com o público ditam a direção a ser tomada. [+] saiba mais 1 Oficina de bonecas Abayomi – Lena Martins 30/11 Arte e Conhecimento A oficina é uma dinâmica de sensibilização, promove o fortalecimento da autoestima e o reconhecimento da identidade afro brasileira.  O objetivo é desenvolver entre os participantes a expressão criativa e a capacidade de cooperação, através de práticas lúdicas. Durante a oficina cada participante confecciona um bebê negro, sem usar cola ou costura. [+] saiba mais ELZA INUSITADO - ELZA SOARES E DJ MURALHA 26/11 e 27/11 Música                                                Uma apresentação única, o amadurecimento do flerte com a música eletrônica Ao ser eleita há 13 anos a voz do milênio pela BBC de Londres, Elza Soares viria apenas coroar com o título concedido por uma das maiores redes de comunicação do mundo a sua brilhante trajetória iniciada na década de 1960, quando estourou nacionalmente com “Se acaso você chegasse”.  Dali por diante, a artista se converteria em uma das mais importantes intérpretes da música brasileira, com seu gingando e voz singulares. Nascida no bairro de Padre Miguel, Zona Oeste do Rio de Janeiro, Elza sempre passeou com maestria pelo samba e suas variantes (samba jazz, sambalanço, samba bossa), alicerçando uma identidade musical particularmente extraordinária que a elevaria ao status de diva da MPB, justamente num período em que o gênero ainda sofria restrições no mercado fonográfico brasileiro. Ao lado de Clara Nunes, Beth Carvalho e Alcione, Elza romperia definitivamente com estigmas impostos pela indústria do disco, nos anos de 1970, e ingressaria no seleto dream team de cantoras da música no Brasil. Neste 2013, em continuidade à celebração dos 50 anos de carreira, a intérprete sobe ao palco ao lado do DJ Ricardo Muralha, nesta apresentação única em “Inusitado”, projeto idealizado pelo bamba André Midani, que também assina a curadoria. Para o espetáculo, Elza promete um repertório com que passará a limpo a trajetória, porém de forma absolutamente original, seguindo a proposta do projeto. Nessa apresentação, o samba de Elza ganhará o reforço de bases eletrônicas impressas por Muralha em uma costura musical pespontada por drum & bass e house. Pads, tablets, teclados, entre outras ferramentas eletrônicas, se misturam à organicidade do samba, revelando um resultado impressionante e arrebatador.   [+] saiba mais rogerio Encontro com o autor Rogério de Andrade Barbosa 27/11 Arte e Conhecimento Recebeu diversos prêmios, entre eles o PRÊMIO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS de Literatura Infantil e Juvenil de 2005, o PRÊMIO ORI 2007, da Secretaria das Culturas do Rio de Janeiro, dado em homenagem aos que se destacam na valorização da matriz negra na formação cultural do Brasil. [+] saiba mais b2b Festival Back2Black na Cidade das Artes 15/11 a 17/11 Música O FESTIVAL Back2Black é um projeto nascido da urgência em refazer pontes, devolvendo a África ao Brasil. Não se pode contestar a forte matriz africana da cultura brasileira. A influência negra esteve e está presente em quase todas as manifestações culturais e sociais de nosso país desde a sua formação. Aliás, não só no Brasil, mas em praticamente todos os cantos do planeta. Basta reconhecermos e interpretarmos os ritmos, os sabores, as cores, os sons e a moda do mundo contemporâneo. Ao longo das quatro edições anteriores no Brasil e em uma edição especial em Londres, juntámos músicos e criadores africanos e afro-descendentes nos mesmos palcos, em projetos que se vêem desdobrando noutros, muito para além das luzes da ribalta. O FESTIVAL Back2Black chega agora à Cidade das Artes ocupando as principais salas (Grande Sala e o Teatro de Câmara), além de dois outros palcos que serão montados na Praça: o Palco RIO e o Palco Estrombo.         Programação Dia 15 de Nov Abertura: 17h Teatro de Câmara  18h00 às 19.30h: Conferência: "A nova dramaturgia Afro-Brasileira" Esta mesa pretende discutir o papel dos atores e dramaturgos afro-brasileiros no passado, no presente e no futuro da dramaturgia nacional. Indo além, pretende discutir a necessidade, ou não, de uma dramaturgia voltada para essa vasta percentagem de brasileiros de ascendência africana. Finalmente, qual o lugar da África nessa produção?   Participantes: Guti Fraga / Zezé Motta / Marcio Meirelles Mediador: Paulo Lins - Escritor brasileiro   Guti Fraga – Nascido em Alto-Garças em 1952, ator e diretor de teatro, fundou em 1986 a ONG Nós do Morro, responsável pela formação de um grande número de atores afro-descendentes. Atual presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte). Marcio Meirelles – Diretor, cenógrafo, dramaturgo e figurinista, nascido em Salvador, em 1954, foi responsável pela criação e, em 1990, do Bando de Teatro Olodum, grupo formado somente por atores negros. Zezé Motta – Nascida em Campos de Goytacazes em 1948, Zezé Motta, deu corpo a algumas das mais notáveis figuras negras do cinema brasileiro, com destaque para Xica da Silva (1976). 20h00 e 22h00: Filme Documentário "Hereros Angola” de Sérgio Guerra Grande Sala  20h30: Milton Nascimento (Brasil)   Palco Rio  19h40: Baloji (Congo) + MC Marechal 21h00: Keziah Jones (Nigéria) 22h30: Criolo + Tony Allen (Nigéria) 00h10: Femi Kuti & The Positive Force (Nigéria)     Palco Estrombo 17h30: Palestra: “Novos Modelos de Negócios no Meio Digital” Painel sobre como as novas mídias influenciam a produção audiovisual nos dias de hoje e a importância destas na geração de novos modelos de negócios para a classe artística Participantes: Rabú Gonzales e Helio Bentes Mediador: Felippe Llerena Rabú Gonzales – diretor de vídeos e um dos principais nomes do mercado audiovisual independente, esteve à frente de videoclipes para artistas como Edi Rock (Racionais MCs), Seu Jorge, Emicida, Tonho Crocco (Ultramen) e Ponto de Equilíbrio.  Helio Bentes - vocalista da banda de reggae carioca Ponto de Equilíbrio, tem uma trajetória de sucesso marcada pelo empreendedorismo, independente das grandes mídias e corporações multinacionais. Felippe Llerena - fundador das gravadoras independentes Natasha Records e Nikita Musica e criador do  site iMusica, projeto pioneiro de integração de arquivos digitais de música para comercialização no Brasil. 18h15: Banda Concursada 19h00: Banda Concursada 22h00: Renata Jambeiro (Brasil) 01h40: DJ Zédoroque   Dia 16 Nov  Abertura: 17h Teatro Câmara 18h00 às 19h30: Conferência: “A democratização e o desenvolvimento da África" Participantes: Reverendo Jesse Jackson e Gilberto Gil Conversa entre Jesse Jackson e Gilberto Gil sobre a luta pelos direitos dos afro - descendentes e a situação racial nos EUA e Brasil, e como esses países e respectivas comunidades de origem africana podem contribuir para o desenvolvimento e democratização da África. Reverendo Jesse Jackson – Nascido em 1941, em Greenville, o reverendo Jesse Jackson distinguiu-se na luta pelos direitos cívicos dos norte-americanos de ascendência africana, ao lado de Martin Luther King.  Gilberto Gil – Nascido em 1942, o cantor e compositor baiano tem 52 discos lançados e nove prêmios Grammy na carreira, reconhecido por várias nações por suas múltiplas atividades, Gil foi nomeado o artista da paz pela Unesco. Em 1999, é Embaixador da FAO (organização das nações unidas para a agricultura e alimentação). Em 2001, além de exercer a função de ministro da cultura do Brasil, entre 2003 e 2008. 20h00 e 22h00: Filme Documentário "Hereros Angola” de Sérgio Guerra Grande Sala  20h30: Blind Boys of Alabama (USA) Palco Rio  19h40: Mayra Andrade (Cabo Verde) 21h00: Orchestra Baobab (Senegal) 22h30: Tributo a Miriam Makeba com participações de: Gilberto Gil, Ismarel Lô, Aicha Koné, Zenzi Lee Makeba, Alcione, Ladysmith Black Mambazo, Sayon Banba, Iyeoka, Buika, Boncana Maiga, Ganhadeiras de Itapoá, Sidiki Diabaté e Papa Konaté Direção musical: Alê Siqueira e Letieres Leite (Brasil)       Palco Estrombo 17h30: Palestra: “Empreendedorismo e Produção Musical, da Comunidade ao Mercado.” Neste encontro, os convidados discutem os projetos sociais em que estão envolvidos em suas comunidades, além de revelar os seus modelos de gestão de negócios enquanto artistas independentes, desde a produção musical até a comercialização de produtos. Participantes: Aori Sauthon, Mc Marechal e Mc Leonardo Mediador: Mauricio Pacheco Aori Sauthon - rapper, blogueiro e criador da Liga dos Mcs , instituição que organiza a Batalha do Real, evento de rimas pioneiro no Brasil.  É coordenador de Influencer Marketing na Nike do Brasil. Rodrigo Vieira (Niterói, 1981), mais conhecido pelo nome artístico MC Marechal, é um rapper, compositor, apresentador e ativista brasileiro. É o idealizador da Batalha do Conhecimento e gerencia a fabrica IART (Arte Independente), que comercializa produtos de artistas do hip hop nacional. MC Leonardo – um dos principais nomes do funk brasileiro, tem entre seus sucessos o “Rap do Centenário”, e "Rap das Armas", parte da trilha do filme “Tropa de Elite” (2007). Militante e bem articulado com movimentos sociais, estudantes e políticos, em 2008, mobilizou funkeiros e universitários para fundar a Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (APAFunk). Maurício Pacheco – produtor, compositor e pesquisador musical, apresenta desde 2009 o programa Segue o Som, na TV Brasil. Em 2009, concebeu e produziu o disco Comfusões, um intercâmbio entre artistas angolanos e brasileiros. 18h15: Banda Concursada 19h00: Banda Concursada 20h40: Novíssimos com part de Natasha Llerena 00h30: Baile Charme com DJ Corelo & Don Capuccino   Dia 17 Nov  Abertura: 16h Teatro de Câmara  17h00 às 18h30: Conferência: “A Tradição no Mundo Moderno.” Com esta mesa pretende-se debater o lugar dos povos tradicionais nas modernas sociedades africanas, escutando o testemunho de representantes de dois desses povos, os Ndebele, da África do Sul, e os Hereros, de Angola. Participantes: Esther Mahlangu & Soba Bernardo Mussonde (Mukubal) Mediador: José Eduardo Agualusa – Escritor Angolano Esther Mahlangu – A mais famosa das artistas tradicionais do povo Ndebele, nasceu em Mpumalanga, na África do Sul, em 1935, continuando a viver na aldeia da sua família. Soba Bernardo Mussonde – Autoridade tradicional, representando um povo nómada, do sul de Angola, que durante séculos tem sabido preservar as suas tradições, muito dependentes da 19h00 e 21h00: Documentário "Hereros Angola” de Sérgio Guerra Hereros Angola – documentário realizado pelo fotógrafo Sérgio Guerra sobre os Hereros, grupo étnico proveniente do sudoeste de Angola dono de uma tradição ancestral que é passada oralmente de pais para filhos. O filme mostra o conhecimento vivo destes povos: do nascimento à morte, atravessando os mais importantes aspectos da ancestralidade.  O diretor - O fotógrafo Sérgio Guerra vive em Angola há 15 anos e, em meio a seu trabalho de comunicação, conheceu e registrou as mais diversas realidades do país. Grande Sala  19h00: Mart’nália - homenagem a Vinicius de Moraes 19h50: Buika (Espanha) Palco Rio  20h50: Bobby Womack (USA) 22h50: Pee Wee Ellis x Banda Black Rio x Arthur Maia x Ed Motta x Negra Li – Celebração a James Brown.  Palco Estrombo 18h00: Maíra Freitas 19h30 e 00:30h: DJ Tamempi     [+] saiba mais lenine INUSITADO - LENINE 12/11 e 13/11 Música Lenine apresenta:  Projeto Cantautores Tido como um dos principais representantes dos “cantautores” brasileiros, Lenine comanda a primeira edição do projeto que apresenta o trabalho autoral de jovens músicos como Carlos Posada, César Lacerda, Paulo Monarco e Tó Brandileone. O espetáculo acontece nos dias 12 e 13 de novembro na Cidade das Artes, com uma pequena e inicial mostra do cenário musical contemporâneo, marcado pela diversidade de estilos, gêneros, técnicas e abordagens. “É a oportunidade que me ofereceram de mostrar um pouco de “muitos” que conheci - e venho conhecendo - ao longo de minhas viagens. Estamos cercados de grandes talentos, só precisamos olhar para o lado!”, explica Lenine. Neologismo criado a partir das palavras cantor + autor, “cantautor” é o termo usado para designar o trabalho de compositores que também se dividem na função de intérpretes de suas músicas. Nesse time entram Bob Dylan, Bruce Springsteen, Caetano Veloso, Chico Buarque, Chico César, Elton John, Gilberto Gil, João Bosco, Maria Gadú, Mosca, Zélia Duncan e Lenine, que ressalta a importância da canção em seu formato mais essencial. “Esses compositores cantantes são figuras históricas fundamentais, como os trovadores e os repentistas. Esses artistas saíam de vila em vila com um instrumento rústico cantando as composições que eles faziam, como repórteres de sua época. Acho que é o que eu faço. A música, as palavras e a relação entre ambas: qualquer pessoa que canta o que compõe é um cantautor”, define. O fato do cantor e compositor Carlos Posada ter nascido na Suécia é mero detalhe. De alma brasileiríssima, seu primeiro trabalho, “Posada”, vem carregado de sonoridades nacionais – mas que, na verdade, poderiam ter sido criadas em qualquer parte do planeta. Já César Lacerda apresenta as composições de seu recém-lançado disco de estreia, “Porquê da voz”, composto exclusivamente por canções próprias, algumas delas escritas com os parceiros Brisa Marques, Luiz Gabriel Lopes, Luiza Brina e Numa Ciro.         “No palco, sou muito mais feliz”, diz o cantautor Paulo Monarco que prepara repertório com base no EP “Malabares com Farinha”, além de novas composições escritas em parceria com Zeca Baleiro, Celso Viáfora e Dandara. E para finalizar, temos Tó Brandileone, que também integra o projeto “5 a Seco” e vem transitando entre suas canções, composição de trilhas originais para cinema e teatro, turnês internacionais, produção, arranjos e direção musical de inúmeros projetos.    INGRESSOS À VENDA NA BILHETERIA DA CIDADE DAS ARTES [+] saiba mais karinguana Contação de Histórias: "Um passeio pela África" - Silvia Carvalho - Grupo Karingana ua Karingana 13/11 Arte e Conhecimento Através dos contos de tradição oral de matriz africana e afro-brasileira, proporciona o convívio e o encontro entre pessoas que desejam compartilhar histórias. Tece fios e tramas que contribuem para a divulgação das literaturas africanas no Brasil e para o combate ao racismo e a construção de nossa identidade. [+] saiba mais corpo GRUPO CORPO apresenta PARABELO e TRIZ 08/11 a 10/11 Dança PARABELO coreografia: RODRIGO PEDERNEIRAS música: TOM ZÉ e ZÉ MIGUEL WISNIK cenografia: FERNANDO VELLOSO  e  PAULO PEDERNEIRAS figurino: FREUSA ZECHMEISTER iluminação: PAULO PEDERNEIRAS   (Duração: 42 minutos)   Escrever na língua nativa a palavra balé (assim, com um ele só e acento agudo) tem sido a busca consciente e obstinada de Rodrigo Pederneiras desde o antológico 21, de 1992. A inspiração sertaneja e a transpiração pra lá de contemporânea da trilha composta por Tom Zé e José Miguel Wisnik para Parabelo, de 1997, permitiram ao coreógrafo do Grupo Corpo dar vida àquela que ele mesmo define como a “a mais brasileira e regional” de suas criações. De cantos de trabalho e devoção, da memória cadenciada do baião e de um exuberante e onipresente emaranhado de pontos e contrapontos rítmicos, emerge uma escritura coreográfica que esbanja jogo de cintura e marcação de pé, numa arrebatadora afirmação da maturidade e da força expressiva da gramática construída ao longo de anos pelo arquiteto de Missa do Orfanato e Sete ou Oito Peças para um Ballet. A estética dos ex-votos de igrejas interioranas inspira Fernando Velloso e Paulo Pederneiras na composição dos dois painéis, de 15m X 8m, que dão sustentação cenográfica ao espetáculo. Com a intensidade das cores velada por um tule negro e revelada somente no espaço exíguo e imperativo das sapatilhas, a figurinista Freusa Zechmeister cria o jogo de luz e sombra que veste os bailarinos na primeira parte de Parabelo, enquanto na reta final e explosiva do balé as malhas se libertam do véu, alardeando a temperatura jubilosa e alta de suas cores.     TRIZ coreografia: RODRIGO PEDERNEIRAS música: LENINE cenografia: PAULO PEDERNEIRAS figurino: FREUSA ZECHMEISTER iluminação: PAULO PEDERNEIRAS e GABRIEL PEDERNEIRAS   (Duração: 38 minutos)   A sensação de estar sob a mira da mitológica espada de Dâmocles, suspensa por um tênue fio de crina de cavalo, foi tão imperativa durante todo o período de gestação do novo balé do Grupo Corpo que acabou não apenas se impondo como o grande mote para a sua criação, mas servindo, também, de inspiração para o seu nome – Triz, palavra de sonoridade onomatopaica, que tem nos vocábulos gregos triks/trikós (pelo, cabelo) sua mais provável origem etimológica, simbolizada pela expressão por um triz (por um fio)[1]. Em plena recuperação da cirurgia que em meados de fevereiro reconstituiu um tendão do ombro e dois músculos de seu braço esquerdo, em maio, o coreógrafo Rodrigo Pederneiras rompeu o menisco do joelho esquerdo, e só depois de se submeter a uma nova cirurgia, pôde dar início, com a perna imobilizada, aos trabalhos. Para um ex-bailarino desinquieto, acostumado a coreografar demonstrando com o próprio corpo cada movimento concebido, a limitação física atuou de forma veemente em um processo de criação sobre o qual pairava já a afiada espada do tempo – exíguo demais para escrever as partes e orquestrar a partitura de 21 corpos sobre o espaço. Pesava ainda sobre sua cabeça, o brilho radical da música polirrítmica arquitetada por Lenine, construída apenas, e em aparente paradoxo, com instrumentos de corda.   Como estímulo à criação da trilha do novo balé do Grupo Corpo, Lenine tratou de posicionar, ele mesmo, uma espada de Dâmocles sobre sua cabeça: construir uma topografia musical recortada por subversões rítmicas (uma paixão) a partir de um único leitmotiv e utilizando somente instrumentos de corda. Do berimbau à balalaica, do violino ao violão, da cítara à rabeca, da tambura ao bandolim, o copioso cortejo de cordas que povoa e imprime relevo à tessitura musical de Triz – assim como o tema central – tem suas possibilidades sonoras exploradas até as últimas consequências. A exceção que confirma a regra foi curiosamente o piano, o mais completo dos instrumentos, que comparece com... uma nota só – o ponto final e retumbante da trilha urdida pelo compositor pernambucano. Concebida como uma única peça, de dez movimentos, Triz, a trilha, tem produção musical assinada a quatro mãos por Lenine e Bruno Giorgi, seu filho, que atua também como músico em diversas faixas.   Numa obra onde a ocupação do espaço reflete a intermitência e a dubiedade diabólicas operadas no tempo da música por Lenine ao longo de 38 minutos de trilha, a possibilidade de criar uma série de duos femininos atuou como lenitivo e respiradouro necessários tanto ao exercício da criação pelo coreógrafo, quanto à execução dos movimentos pelos bailarinos – que, nas formações de grupo, atuam em estado de tensão permanente, onde qualquer átimo, um triz que seja de imprecisão, pode ser fatal. Com cerca de quinze quilômetros de cabo de aço, Paulo Pederneiras ergue uma arquitetura cênica que alude à presença soberana das cordas na trilha de Lenine, ao mesmo tempo em que se impõe como proderosa metáfora das limitações impostas à equipe de criação e aos intérpretes do Grupo Corpo na construção de Triz. Representação hiperbólica da harpa de aço que compõe a caixa interna do piano, o espaço cenográfico criado por Pederneiras contrapõe a sensação de peso e barreira física, trazida pelo aço e pela monumentalidade das cortinas, à de transparência e leveza, forjada pelas frestas que irrompem entre as cordas. O jogo lúdico com a ideia de que o limite pode não passar de uma ilusão tem na ocupação pontual pelos bailarinos do espaço longitudinal entre a rotunda e a cortina de fundo o seu maior paradigma. Freusa Zechmeister recorre a malhas inteiriças e ao uso exclusivo e blocado do preto e do branco para seccionar em duas metades, verticais e simétricas, o corpo dos bailarinos. Uma opção que leva às raias a brincadeira em torno da relatividade do limite. Colocadas em movimento, as extensas massas de preto e de branco, tão claramente demarcadas na visão estática da forma, já não permitem mais que se precise sequer o corpo a que pertencem. Num espetáculo que se apropria do caráter opressor do limite como gatilho para a sua construção, os figurinos de Zechmeister surgem como o símbolo mais evidente (e pra lá de bem-humorado) de que a chave da superação pode estar na mera determinação de se manter em movimento.     PATROCÍNIO PETROBRAS APOIO CULTURAL OI e OI Futuro       [+] saiba mais 1 Oficina de contação de histórias e confecção do brinquedo Barangandão Arco-Íris 09/11 Arte e Conhecimento Flicts, de Ziraldo, é a história escolhida por sensibilizar, de forma lúdica, a questão da diversidade. O brinquedo brangandão também tem suas diversas versões em diferentes países e estados brasileiros. A brincadeira será incluir a cor Flicts no arco-íris do brangandão, assim a oficina termina em festa, ao som de cantigas de roda. [+] saiba mais tatiana CINECLUBE DAS ARTES - Exibição do vídeo sobre a bailarina e coreógrafa Tatiana Leskova 09/11 Arte e Conhecimento Bailarina, diretora e coreógrafa, o vídeo registra a trajetória de Tatiana Leskova a partir de sua precoce participação na Ópera Comique de Paris. Mais tarde, a estreia em Nova York, sob a regência de Stravinsky, sua colaboração em Massine,m Balanchine e Nureyev, a contribuição ao Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e as recentes montagens em Melbourne e Amsterdam. Uma professora com olhar rígido e necessário. Uma vida a serviço da arte maior dança. Às 17h 30 terá uma conversa com Tatiana Leskova, com mediação de Adriana Pavlova – jornalista e crítica de dança O Globo  [+] saiba mais shak Café da manhã com Shakespeare 07/11 Arte e Conhecimento Um encontro entre atores e estudantes de teatro de diversas comunidades do Rio de Janeiro, reunidos e “atuando” com Shakespeare, incentivados ao prazer da comunicação e da fala fluente. Atores e professores de inglês irão orientar a atividade. Os participantes devem ter um domínio intermediário do idioma inglês.    Programação: Workshop com a técnica Alexander - Kyra Corradin Encontro com Bárbara Heliodora - Crítica Teatral Atores convidados - Otávio Augusto e Flávio Bauraqui Participação - Grupo Cultural AfroReggae e Grupo de Teatro Nós do Morro   [+] saiba mais panorama FESTIVAL PANORAMA 2013 25/10 a 27/10 Dança Programação Dia 26 de Outubro 15h - “Finita” de Denise Stutz  http://premier.ticketsforfun.com.br/shows/show.aspx?sh=DENISEST13 16h - “Onde o horizonte se move” de Gustavo Ciriaco  16h - “Tritone” de Sílvia Real http://premier.ticketsforfun.com.br/shows/show.aspx?sh=SILVIARE13 17h - “Piquenique urbano” de João Saldanha  20h – “Le Sacre du Printemps” de Xavier Le Roy http://premier.ticketsforfun.com.br/shows/show.aspx?sh=XAVIERLE13 21h - “Cesena” de Rosas http://premier.ticketsforfun.com.br/shows/show.aspx?sh=ROSAS13 Dia 27 de Outubro 11h - “Tritone” de Sílvia Real http://premier.ticketsforfun.com.br/shows/show.aspx?sh=SILVIARE13 13h - “Piquenique urbano” de João Saldanha 15h - “Cesena” de Rosas http://premier.ticketsforfun.com.br/shows/show.aspx?sh=ROSAS13 16h - “Onde o horizonte se move” de Gustavo Ciriaco  17h – Lançamento do livro de Rosas  18h - “Finita” de Denise Stutz http://premier.ticketsforfun.com.br/shows/show.aspx?sh=DENISEST13 20h – “Le Sacre du Printemps” de Xavier Le Roy http://premier.ticketsforfun.com.br/shows/show.aspx?sh=XAVIERLE13   [+] saiba mais Zé Miguel Wisnik Aula- Show VINÍCIUS com José Miguel Wisnik e Paula Morelenbaum - Participação especial de Lula Galvão 26/10 Arte e Conhecimento Zé Miguel Wisnik reúne-se com a intérprete, que por mais de dez anos cantou ao lado de Tom Jobim, Paula Morelenbaum para uma homenagem a Vinícius de Moraes com a aula-show “Vinícius”. A apresentação conta ainda com a participação do violonista Lula Galvão, como músico convidado. Zé Miguel Wisnik, Paula Morelenbaum e Lula Galvão apresentam “Vinícius” , em comemoração aos 100 anos do poeta/letrista erudito e mais popular que esse país já viu passar. A aulashow faz uma viagem pela obra do poeta e cancionista, pelas canções de "Orfeu", pelas canções musicadas pelo próprio Vinicius, pelos seus parceiros, pela lírica amorosa, pelas relações entre poesia escrita e poesia cantada. “Vinícius Compositor”, “Outros compositores, influências”, "Garotas de Ipanema", “Amor Problema” e “Sem ontem nem amanhã”, são algumas das partes do roteiro.   PROGRAMAÇÃO GRATUITA José Miguel Wisnik é músico, livre docente em literatura brasileira pela Universidade de São Paulo e ensaísta.  Entre as suas principais publicações estão O som e o sentido – uma outra história das músicas (Companhia das Letras, 1989), Sem Receita – ensaios e canções (PubliFolha, 2004), Livro de Partituras (Gryphus, 2004), Veneno remédio – o futebol e o Brasil (Companhia das Letras, 2008) e Machado maxixe – o caso Pestana (PubliFolha, 2008).  Como intérprete de suas canções, lançou um primeiro CD que leva seu nome como título (1993), depois “São Paulo Rio” (2000), “Pérolas aos poucos” (2003) e o CD duplo “Indivisível” (2011). Fez música para dança (“Nazareth”, em 1993, “Parabelo”, em parceria com Tom Zé, em 1997, “Onqotô”, em parceria com Caetano Veloso, em 2005 e “Sem mim”, parceria com Carlos Núñez, em 2011, todas encomendadas pelo Grupo Corpo), cinema (“Terra estrangeira” de Walter Salles Jr. e Daniela Thomas, em 1995, “Janela da alma”, de João Jard im e Walter Carvalho, 2001) e teatro (“As boas”, “Ham-let” e “Mistérios gozozos”, para o Teatro Oficina, além de “Pentesiléias”, de Daniela Thomas, dirigida por Bete Coelho). Nos últimos anos tem desenvolvido o gênero “aula-recital”, em parceria com o violonista e ensaísta Arthur Nestrovski. Recebeu o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro em 1978 (como Revelação de Autor) e em 2009 como ensaísta. Recebeu a bolsa da John Simon Guggenheim Foundation (1983-84), o Troféu Noel Rosa como compositor-revelação em 1989, o prêmio do Festival de Gramado na categoria música original para curta-metragem (1989), o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte por suas produções para teatro e dança em 1991, 1993 e 1995, e o prêmio de melhor música do Festival de Cinema do Ceará, pelo documentário longa-metragem “Janela da alma”, em 2001. Em 2009 recebeu a Ordem do Mérito Cultural. Atuou como conferencista convidado em diversas U niversidades do Brasil, da Europa e dos Estados Unidos, como professor visitante na Universidade da California, em Berkeley (2006) e como Tinker Professor pela Universidade de Chicago (2012).                Paula Morelenbaum, é uma das mais celebradas cantoras da nova geração da bossa-nova, tendo participado por 10 anos, como integrante da „Nova Banda“, de Antônio Carlos Jobim, participando de 4 albuns do maestro. Em 1992 ela lançou seu primeiro álbum solo "Paula Morelenbaum“, que ganhou o Prêmio Sharp de melhor cantora revelação. No final dos anos 90, juntamente com seu marido Jaques, o filho e o neto de Jobim, Paulo e Daniel, fundou o „Quarteto Jobim-Morelenbaum“. Em 2001, sua carreira ganhou conhecimento internacional, quando gravou com Jaques e o proeminente compositor/pianista Ryuichi Sakamoto (Morelenbaum²/Sakamoto) os aclamados discos „Casa“ e „A day in New York“. Em 2004, Paula Morelenbaum lançou seu segundo disco solo, „Berimbaum“, no qual ela homenageou o poeta da bossa nova Vinícius de Moraes. Seu terceiro disco solo foi lançado em 2008, com o título „Telecoteco“, aonde ela mostra as raízes do gênero Bossa-Nova, e foi indicado ao Grammy Latino. Em 2010, juntamente com SWR Big Band alemã e Ralf Schimd, Paula gravou o álbum „Bossaren ova“ e com eles excursionou por varias cidades européias. Em 2011, lançou o album „Agua“, com repertório focalizado na obra do compositor João Donato e aonde ouvimos o encontro do piano inconfundível do compositor emoldurando sua voz. Em 2013, sai na Europa seu mais recente álbum, Samba-Prelúdio, aonde as culturas brasileiras e alemãs constroem uma ponte que liga belas melodias diminuindo a distância entre esses dois países.   Crédito da foto José Miguel Wisnik : Nino Andres Crédito da foto Paula Morelenbaum: Paulo Fiori [+] saiba mais jose José Staneck e Zé Neto 23/10 Arte e Conhecimento Tempo de Amor – Vinícius e os Afro-Sambas A proposta aqui apresentada é uma homenagem ao importantíssimo compositor brasileiro que se vivo fosse, em 2013, completaria 100 anos de vida – VINÍCIUS DE MORAES. Derivado do samba e com forte influência do jazz, a bossa nova é um movimento da música popular brasileira do final dos anos 50. Com o passar dos anos, tornou-se um dos movimentos mais influentes da história da música popular brasileira, conhecida em todo o mundo. Vinícius de Moraes foi um de seus mais importantes compositores e teve como parceiros Tom Jobim, Baden Powell, João Gilberto, Edu Lobo, Carlos Lyra entre outros. Foi em parceria com o violonista Baden Powel que Vinicius compõe uma série de canções com forte influência da cultura e da mitologia afro sobre as raízes sambistas da música popular, lançando em 1966 o disco que se tornaria um marco, um divisor de águas na história da música popular brasileira contendo este repertório e intituladas por ele como os “Afro-Sambas”. Apesar da genialidade deste trabalho, de seu caráter inovador, instigante e surpreendentemente atual, poucos foram os registros da íntegra destas composições. Através de arranjos extremamentes inspirados, de caráter instrinsecamente instrumental, contando com algumas interpretações vocais e intervenções poéticas, unindo a punjância da harmonica de José Staneck com a destreza e força do violão de José Neto, revivem este grande momento. Vinícius e a bossa nova formam o elo entre o Brasil e mundo. A partir de sua obra, a música brasileira foi difundida em diversos países.   José Staneck Desenvolve um estilo próprio onde elementos tanto da música de concerto quanto da música popular brasileira e do jazz se fundem a serviço de uma sonoridade e expressividade marcante. Por sua busca e trabalho incessantes na construção de uma poética, de um repertório específico para a harmônica, teve sua contribuição comparada pelo renomado crítico Luiz Paulo Horta a artistas como o violoncelista Mstislav Rostropovich e o violonista Andrés Segovia. Estudou harmonia funcional com Isidoro Kutno, análise estética com o maestro e compositor H. J. Koeullreutter e interpretação com Nailson Simões. Em 2007, obteve o título de Mestre em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO.   Zé Neto Desde 1980, acompanhando  cantores e cantoras nacionais, como violonista e arranjador (Fátima Regina, Suely Costa, Fatima Guedes) De 1984 à 1987 na Europa, tocando com artistas brasileitos e europeus. Participação nos Festivais de Jazz de Montreux (Suiça) e Freiburg (Alemanha), como violonista solista e compositor De volta ao Brasil, grava em 1989 o LP “Descendo a Rua” de música instrumental, que recebe elogios de Hermeto Pascoal. Em 1990 abre uma produtora de som, visando o mercado publicitário. Em 1992 Grava o segundo trabalho solo “Fantasia”, também instrumental, patrocinado pela Prefeitura de Niterói. Em 1993 atua com Sebastião Tapajós e Robertinho Silva em trio, apresentando composições originais e arranjos para o repertório instumental brasileiro. Contratado pela Prefeitura de Niterói, produz, arranja e grava quase 20 artistas da cidade. À convite, viaja para a França para ambientar com composições originais, a comemoração dos 100 anos da Renault. Trabalhou como produtor e criador de jingles na CHORUS, produtora que pertenceu à GLOBO RJ. Sai à convite de um dos sócios, Nico Rezendo para formar a BEAT CARIOCA, exercendo a mesma atividade exercida na CHORUS. Após 3 anos, volta à atuar na sua empresa, a Audio Multi Solutions, produtora de som, até os dias de hoje, já tendo trabalhado para várias grandes agências de publicidade e clientes em todo  Brasil e exterior. [+] saiba mais comédie COMÉDIE-FRANÇAISE, O Jogo do amor e do acaso 19/10 a 21/10 Teatro Comédia em prosa, em três atos de Marivaux Encenação de Galin Stoev Prometida a Dorante, Silvia convence seu pai a deixá-la conhecer seu pretendente disfarçada de sua camareira Lisette, que então fingiria ser sua patroa. No entanto, quando Dorante comparece ao encontro vestindo os trajes do seu criado Arlequim – que , por sua vez se apresenta como sendo o seu senhor –,os casais assim formados caem na sua própria armadilha, sob o olhar divertido e perspicaz do pai benevolente. Diante desse jogo do acaso, no qual o imprevisto sacode todas as convenções, os protagonistas respondem distorcendo cada vez mais a realidade e levam sua brincadeira às últimas conseqüências. * ESPETÁCULO LEGENDADO * [+] saiba mais