Virtuoso, brilhante e único são alguns dos adjetivos na vida deste músico que contagia plateias em turnês por todo o mundo, construindo uma carreira de inúmeros prêmios. Com técnica soberba e brasilidade absoluta, seja no palco ou no estúdio, Hamilton tira o fôlego de qualquer um com suas interpretações e performances cheias de emoção. Sua versatilidade lhe permite se apresentar com propriedade em qualquer formação.
Seu mais recente trabalho, Hamilton de Holanda Trio, tem caráter universal, comunicativo com qualquer plateia do mundo e com a essência 100% brasileira. É formado por Hamilton de Holanda (Bandolim 10 cordas), Thiago da Serrinha (Percussão) e André Vasconcellos (Baixo acústico), uma formação acústica que recria a intimidade e densidade de um show solo sem perder pressão e alegria características no trabalho do instrumentista.
André Vasconcellos, de familia musical, é referência no contrabaixo brasileiro, acompanha Hamilton desde longa data com quem construiu uma simbiose. Já o percussionista Thiago da Serrinha, criado nos morros cariocas, carrega no sangue e no nome a tradição do Jongo da Serrinha, manifestação cultural associada à cultura africana no Brasil e que influiu poderosamente na formação do samba carioca.
Hamilton, aos 36 anos e 31 anos de carreira profissional, começou a tocar aos 5 anos tido como um prodigio, aos 6 estava no Fantástico e hoje, pelo mundo, é um transgressor do Bandolim e criador da técnica de se tocar o 10 cordas, libertando o emblemático instrumento brasileiro do legado de algumas de suas influências e gêneros, apresentando uma nova linguagem artística.
Identifica-se nos solos deste brasiliense nascido no Rio de Janeiro a assinatura Hamilton de Holanda. Sua maneira de tocar, o aumento do número de cordas, a delicadeza de sua palhetada, aliados à velocidade de solos e improvisos, inspira uma nova geração e um novo som. Se é jazz, samba, rock, pop, lundu ou choro, pouco importa.
A busca de Hamilton não é simplesmente o novo, e sim uma música focada na beleza e espontaneidade. Diante dele, existe um novo mundo cheio de possibilidades. Seu norte é “Moderno é Tradição”, o importante não é o passado, nem o futuro, mas sim, a intercessão entre esses dois, exatamente onde se confundem, o momento presente, o “é” - aqui e agora.
No repertório, Hamilton apresenta as suas novas composições e alguns dos Caprichos - inspirados nos caprichos de Paganini - que foram compostos por ele para servirem de estudo ao Bandolim 10 cordas. Além de músicas de Chico Buarque e Baden Powell. Cada show é diferente pois o improviso e a interação com o público ditam a direção a ser tomada.