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Evento Encerrado

ST – Tragédias (Romeu e Julieta/ Othello)



Ministério do Turismo e Grupo Sendas apresentam o espetáculo de balé

“ST -Tragédias (Romeu e Julieta/Othello)”

Direção artística e coreográfica de Marcelo Misailidis
Codireção de Ana Botafogo

O espetáculo, que comemora os 30 anos de parceria de Ana Botafogo e Marcelo Misailidis, apresenta duas obras de Shakespeare, acompanhadas por poemas sinfônicos de Tchaikovsky - “Romeu e Julieta” e “Othello, o mouro de Veneza”.

“Romeu e Julieta” terá como intérpretes os primeiros bailarinos do Royal Opera House de Londres, Matthew Ball e Mayara Magri, que pela primeira vez dançam esta coreografia de Marcelo Misailidis, criada há exatos 20 anos especialmente para um duo com Ana Botafogo.

“Othello, o mouro de Veneza” é uma criação inédita de Marcelo Misailidis. O espetáculo conta com 16 bailarinos, entre eles Marcia Jaqueline, primeira bailarina do Theatro Municipal, Edifranc Alves, solista do Theatro Municipal, e Márcio Jahú.


“Romeu e Julieta” e “Othello, o mouro de Veneza”, escritas há mais de 400 anos por Shakespeare (1564-1616), tratam de assuntos ainda extremamente atuais, como a paixão, a inveja, o racismo e o feminicídio, temas que ganham ainda mais intensidade nas composições do russo Tchaikovsky (1840-1893).

A produção do espetáculo conta com a participação de 16 bailarinos e uma ficha técnica que traz Paulo Cesar Medeiros na iluminação e João Bertini na criação dos figurinos, além do próprio Marcelo Misailidis assinando o cenário.

“Unir Shakespeare e Tchaikovsky é, antes de tudo, a certeza de mergulhar num acervo singular quando falamos de literatura universal e música erudita. De um lado, um escritor genial que criou personagens que se tornaram arquétipos do comportamento humano, e base de estudo pela ciência de análise psíquica; e de outro, o compositor de maior destaque do repertório de balé clássico, capaz de traduzir em música de modo arrebatador os sentimentos da alma humana, extraindo de suas orquestrações uma emoção visceral.”, explica Misailidis.

Para Ana Botafogo, a motivação principal é “trabalhar com jovens bailarinos e ver como esses corpos do século XXI dialogam com Shakespeare, Tchaikovsky e Misailidis”. (…) Nestas obras-primas de Shakespeare, vemos os mesmos dramas dos dias de hoje. Às vezes, o que parece teatral ou só literário, se apresenta como vida real. Amor, ciúme, paixão, intriga, violência, assassinato, feminicídio, e tudo de forma muito inteira.”

Ao que completa Misailidis: “O gênero trágico é algo que nunca escapa ao radar da condição humana, dos antigos escritores e filósofos gregos aos dias atuais. Observamos sucessivamente as mesmas falhas estruturais, geralmente ligadas a poder, ganância, intolerância, vaidade. Hoje voltamos a ver o mundo enfrentando guerras, pandemias, preconceitos e violências de toda ordem que nos afastam uns dos outros, e da oportunidade de troca na relação com a arte e as coisas sublimes que o ser humano pode produzir.”


A MONTAGEM

Segundo Marcelo Misailidis, as coreografias têm por base a estética clássica unida a diferentes linguagens e gêneros de dança e teatro, resultando num espetáculo de encenação contemporânea.

“Nestas duas obras, meu foco principal como coreógrafo e encenador foi dar fluidez à narrativa, que tem por base temas como paixão, ódio, inveja, racismo, e feminicídio, sendo o mais fiel possível à cronologia e às sequências originais das cenas destas duas peças e, ainda, dar ênfase e protagonismo aos intérpretes, por acreditar que estes são o elo e fio condutor mais importante entre a obra e o público”, explica o diretor e coreógrafo.


ANA BOTAFOGO E MARCELO MISAILIDIS – 30 ANOS DE PARCERIA

Em comemoração aos 30 anos de parceria de Ana Botafogo e Marcelo Misailidis, este espetáculo pretende celebrar a trajetória do casal considerado partnership - a emblemática dupla de bailarinos do Theatro Municipal de forte empatia cênica e identidade com o público, que lotava as plateias de todo o país para vê-los dançar.

“Ao longo de minha carreira como bailarina, tive inúmeros partners, mas Marcelo Misailidis teve uma importância grande em minha trajetória pois, juntos, além de dançarmos muitos dos grandes balés clássicos, tivemos a possibilidade de criar novas coreografias. A conexão era tão grande, e nossa parceria tão intensa nos palcos, que pudemos também coreografar alguns balés para nós mesmos. Foi o caso de ‘Romeu e Julieta’, quando revisitamos uma ideia antiga de Maryla Gremo (bailarina, 1911-1985) e criamos uma coreografia onde pudemos experimentar toda a emoção do texto de Shakespeare aliada à extraordinária música de Tchaikovsky. A ideia de unir dois grandes artistas como S e T nos dá a certeza de falarmos de arte em muitas de suas possibilidades.”, comemora Ana Botafogo.

“A montagem de Romeu e Julieta na versão musical de Tchaikovsky, em ação compacta para um casal, não podia ser mais plena de tradução, pois surge a partir de uma longa convivência artística ao lado de Ana Botafogo, querida partner e bailarina-ícone do Brasil, com quem dividi os mais importantes momentos da minha carreira.”, retribui Misailidis.


FICHA TÉCNICA

Coreografia e concepção artística: Marcelo Misailidis
Codireção: Ana Botafogo

Romeu e Julieta (bailarinos):
Julieta: Mayara Magri
Romeu: Matthew Ball

Othello (bailarinos):
Othello: Edifranc Alves
Desdemona: Marcia Jaqueline
Iago: Marcio Jahú
Emília: Thais Danello
Brabancio: Joao Wlamir
Doge: Areias Herbert
Cássio: Cristian Aguilar
Rodrigo: Igor Arvelos
Bianca: Liana Vasconcelos
Ludovico: Rodolfo Saraiva
Guardas: Aloani Bastos, Ágatha Bull, Bárbara Várady, Jessica Lessa, Marcelle Gomes, Rafaella Brum
Standins: Thais de Carvalho e Anyel Aram

Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
Figurino: João Paulo Bertini
Cenografia: Marcelo Misailidis
Assistente de direção :Aloani Bastos
Direção de produção: Rômulo Rodrigues
Produção executiva: Romero Monteiro
Visagismo: Domitila Ferreira
Criação do Lenço: Larissa Lessa - Lensoul
Cenotécnicos: Leandro Assis, João Lopes e Derô Martin
Equipe de palco:  Manoel Puoci e Murilo Oliveira
Fotografias: Wagner Brum
Programação Visual e mídias sociais: Eliomar Bonavita
Marketing cultural: Gheu Tibério
Assistente de marketing cultural: Paula Rêgo
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany




Música

Informações Gerais

Datas

15/07/22 a 17/07/22

Horários

Sexta e Sábado - 20h30
Domingo - 18h

A partir de R$ 20,00 (meia)

Duração

80 Minutos em média

Local

Cidade das Artes

Sala

Grande Sala

Classificação Etária

12 Anos

Demais Eventos da Programação

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Adaptação para todos os níveis: ● Realizaremos um diálogo aberto para identificar as necessidades e restrições de cada participante. ● Com base nas informações coletadas, adaptarei as posturas de yoga para atender às individualidades de cada pessoa. 3. Aula de yoga de 1 hora: ● Mergulharemos em uma prática de yoga fluida e relaxante, com duração de 1 hora. ● As posturas serão cuidadosamente selecionadas para promover flexibilidade, força, equilíbrio e bem-estar geral. ● Oferecerei instruções claras e precisas, com modificações para diferentes níveis de experiência. 4. Momento de meditação: ● Ao final da aula, desfrutaremos de um momento de meditação guiada para acalmar a mente e integrar os benefícios da prática. ● Essa etapa proporcionará um estado de paz interior e profunda conexão consigo mesmo. 5. 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Sob a regência de Felipe Prazeres, o concerto apresenta versões sinfônicas inéditas para clássicos como “Azul da Cor do Mar”, “Primavera”, “Sossego”, “Do Leme ao Pontal”, entre muitos outros sucessos que atravessam gerações. Com arranjos assinados por Itamar Assiere, Jessé Sadoc, Pedro Muniz e Ricardo Candido, o repertório passeia pela soul music, pelo romantismo e pelo balanço irresistível que eternizaram Tim Maia como uma das vozes mais marcantes da nossa música popular. Aumenta o retorno, maestro! Porque Tim Maia, com orquestra, merece ser celebrado em grande estilo.   [+] saiba mais Série Mundo Brasil | OSB 13/09 a 14/09 Música Ministério da Cultura apresenta Orquestra Sinfônica Brasileira apresenta o espetáculo Série Mundo Brasil, na Cidade das Artes Maestro Miguel Campos Neto rege os concertos, dias 13 e 14 de setembro A música brasileira é a grande homenageada no espetáculo Série Mundo Brasil, que a Orquestra Sinfônica Brasileira leva ao palco da Cidade das Artes nos dias 13 e 14 de setembro. Sob regência do maestro Miguel Campos Neto, a OSB apresentará “Leito de Folhas Verdes”, de José Siqueira; “Raízes”, de Clarice Assad – com participação do Grupo Martelo, e “Choros 6”, Heitor Villa-Lobos.   A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA: Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 85 anos de trajetória ininterrupta, a OSB é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia. Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos e apresentações especiais, além de um amplo projeto de educação musical e democratização de acesso à cultura. Para viabilizar suas atividades, a Fundação OSB conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale, Shell, Itaú, NTS - Nova Transportadora do Sudeste, Bermudes Advogados, Brookfield e CYMI como patrocinadores, Bradesco e Safra como patrocinadores de série, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais. Série Mundo Brasil Miguel Campos Neto, regência Grupo Martelo, percussão PROGRAMA: JOSÉ SIQUEIRA – Leito de Folhas Verdes CLARICE ASSAD – Raízes  - INTERVALO - HEITOR VILLA-LOBOS – Choros nº 6 [+] saiba mais Língua Viva 2025 | O que é (o ou um) pai ? 17/09 Arte e Conhecimento O projeto Língua Viva busca ser um ponto convergente entre linguagem, psicanálise e processo criativo. A cada encontro os psicanalistas Marília Flores e Abílio Ribeiro desenvolvem um aspecto especifico da nossa língua. A arte intriga, faz enigma e provoca. À luz da psicanálise serão comentados ângulos e caminhos em torno do ato de criação e da experiência de fruição da arte, tanto para o artista quanto para o espectador/leitor. TEMA: O que é (o ou um) pai ? DATA: 17/09/25 O que é (o ou um) pai? “O pai”, acompanhado do artigo definido, pode conotar uma norma ou identidade conferida ao ideal do pai. “Um pai”, acompanhado do artigo indefinido, pode nos sugerir não uma norma estabelecida, mas a ocorrência singular de um pai enquanto função que inscreve e nomeia um sujeito na ordem simbólica do mundo. Logo, “o pai” pode ser o progenitor ou aquele que confere filiação ao filho na certidão. Contudo, “um pai” é uma função que não está restrita a pessoa ou responsabilidade civil de alguém formalmente nomeado. Um pai é o efeito de uma nomeação que funcionará para o sujeito como medida para o desejo, uma nomeação que abre a possibilidade para o sujeito frente ao desamparo real ou frente à devoração de um capricho desmedido de um Outro devorador. 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Mais do que um livro sobre criatividade, é uma jornada de transformação interior vivida às margens da Floresta Amazônica. Escrito por um artista e pesquisador imerso na escuta dos ritmos da floresta, o livro propõe uma travessia que resgata o valor simbólico da criação, rompendo com a lógica produtivista e reconectando o leitor ao gesto sensível de criar. Inspirado por conversas com ribeirinhos ancestrais da Floresta, silêncios compartilhados com a natureza e o fluxo do rio Tapajós, o autor nos convida a repensar o tempo, a escuta e a potência de se esvaziar como origem do ato criativo. Com linguagem poética e um ritmo que respeita o tempo da floresta, O Vento Veio e Falou Comigo é mais do que uma leitura — é um ritual de presença. Um convite para os que buscam reencontrar o sagrado no simples e acessar a alma do mundo por meio da arte, da contemplação e da escuta. SOBRE O LIVRO “O Vento Veio e Falou Comigo” é um livro-experiência que convida o leitor a uma travessia sensível pelos caminhos da criatividade, tendo a Floresta Amazônica como cenário real e simbólico. Em tempos de excesso, pressa e métricas, este relato emerge como um sopro de reencontro com o silêncio, a escuta e a potência poética da vida. A partir de uma imersão às margens do rio Tapajós, o autor — artista e pesquisador — compartilha conversas com a floresta, encontros com saberes ancestrais e aprendizados que revelam a criatividade não como técnica, mas como escuta profunda: da natureza, da ancestralidade e do invisível. Criar, aqui, é tornar-se permeável ao mundo. Mais do que um livro sobre criatividade, esta obra é um chamado à presença e à transformação interior. Um lembrete de que, se estivermos abertos, também poderemos ouvir o vento — e deixar que ele nos mova de volta à essência. SOBRE O AUTOR Daniel Mira é um pensador da arte. Atuando como artista, pesquisador e empreendedor criativo. Graduou-se em artes pela Universidade de Brasília, especializando-se em Poéticas Visuais, como mestre em Design e doutor em processos criativos inspirados na natureza pela Universidade de Brasília. Atua no contexto das pesquisas “poiéticas” inspiradas na Natureza, tendo como abordagem a interseção entre o sensível e o lógico para formação do pensamento humano e suas expressões. Como contexto mergulha na biodiversidade brasileira, orientando suas temáticas criativas para expressões centradas na vida, como o caminho para regeneração nos âmbitos culturais, sociais e de inovação. Seu processo artístico é um mergulho na poética da natureza e sua impermanência. Tem como base a escrita visual, mas busca na fenomenologia natural os cinco sentidos da imagem. O processo, a vivência e a escuta são a inspiração para o fazer artístico; onde consciência e inconsciência se misturam; e obra em si é um rastro destes encontros. A frente NOUS Ecossistema, é fundador do NOUS Instituto, constituído desde 2007, da NOUS escola e de sua consultoria de design regenerativo; fomentando ações nas áreas de Humanidades, Natureza e Cultura. Leciona como professor universitário a mais de quinze anos, coordenado ações de comunicação da causa através de projetos como núcleo de extensão Humanizate. Partilha sua criatividade nas áreas de artes visuais, fotografia, curadoria de arte e design visual há mais de 20 anos. Trabalhando junto ao governo brasileiro, museus e várias instituições culturais. Em sua carreira artística, exibiu suas obras no Brasil, Nova York, Barcelona, Berlim e Slovenia. [+] saiba mais Orquestra Ouro Preto: Hilda Furacão, a Ópera 27/09 a 28/09 Teatro Uma das personagens mais icônicas da literatura e da teledramaturgia brasileiras ganhou versão operística com direito a turnê nacional, que já passou por São Paulo, Belo Horizonte e agora desembarca no Rio de Janeiro. O projeto, que ainda prevê apresentações em Curitiba e Boa Vista, conta com o patrocínio da Petrobras, que há mais de 40 anos investe na cultura como força transformadora, apoiando iniciativas em todo o país que promovem a diversidade, valorizam a identidade nacional e ampliam o acesso à produção artística brasileira. A Orquestra Ouro Preto leva aos palcos brasileiros Hilda Furacão, a Ópera, adaptação do aclamado romance de Roberto Drummond, ambientado em Belo Horizonte e imortalizado na célebre minissérie dos anos 1990. Com música original de Tim Rescala e direção de cena de Julliano Mendes, a montagem é regida pelo maestro Rodrigo Toffolo e vem emocionando plateias por todo o Brasil. Com libreto em português e dividida em dois atos, a ópera celebra a riqueza da cultura brasileira e mergulha nos dilemas éticos, sociais e religiosos de uma época marcada por contradições. A turnê nacional chega ao Rio de Janeiro nos dias 27 e 28 de setembro, às 20h e 18h, respectivamente, na Cidade das Artes, após o sucesso da temporada de estreia em 2024, quando as duas récitas realizadas na cidade tiveram ingressos esgotados. Atendendo a muitos pedidos, a produção retorna ao palco carioca. Os ingressos já estão à venda no site Eventim e na bilheteria do teatro. A protagonista é vivida pela mezzo-soprano Carla Rizzi, que retorna à cena com a Orquestra após sua atuação em Auto da Compadecida, a Ópera. Ao seu lado, o tenor Jabez Lima interpreta Frei Malthus, trazendo ao palco a intensidade do conflito entre desejo e fé. Completam o elenco de solistas Marília Vargas (Loló Ventura), Marcelo Coutinho (Nelson Sarmento), Johnny França (Aramel) e Fernando Portari, que assume o papel de narrador e do próprio autor, Roberto Drummond. A montagem conta ainda com a participação de um coro com 16 vozes, que contribui para a densidade dramática e musical da obra. Nos bastidores, Luiz Abreu assina a direção de arte; Paula Gascon, os figurinos; Tiça Camargo, o visagismo; Carol Gomes, a cenografia; e Bruno Corrêa, a engenharia de som. A época em que a história se passa ganha vida com as cores e a ousadia da Orquestra Ouro Preto, que imprime sua identidade visual e cênica à montagem. O resultado são cenas impactantes, cheias de surpresas, que ampliam o drama e a potência narrativa da ópera. Na partitura original, Tim Rescala incorporou elementos do universo musical popular da época retratada no romance, como músicas brasileiras, boleros e sucessos radiofônicos, ao discurso operístico tradicional, criando uma obra híbrida entre ópera e musical. O romance do escritor mineiro conta a história de Hilda, uma jovem bela e rebelde que rompe com as expectativas ao abandonar sua vida de prestígio e refugiar-se na zona boêmia da capital mineira. Sua jornada se entrelaça com a de Frei Malthus, um jovem religioso determinado a transformar a vida dos habitantes da região. Esse encontro desencadeia uma série de conflitos éticos e sociais, em um confronto entre desejo e dever, liberdade e moralidade. Uma narrativa que encontra na ópera a linguagem perfeita para seu desenvolvimento dramático, somando-se ao panteão de grandes heroínas do gênero, como Carmen e Aída, e consolidando o caminho para a criação de uma ópera nacional que dialoga com nossa história, cores e sons. “Hilda tem todos os elementos para se tornar uma ópera: uma trama instigante e trágica, personagens fortes e uma grande carga emocional”, afirma o compositor Tim Rescala. Para o maestro Rodrigo Toffolo, “Hilda é uma protagonista perfeita para esse ciclo de óperas brasileiras que a Orquestra Ouro Preto vem desenvolvendo. É uma personagem feminina forte, com reflexões profundas sobre liberdade, destino e imposições sociais.” Com esta produção, a Orquestra reafirma seu compromisso com a criação de um repertório operístico brasileiro, acessível, contemporâneo e enraizado na identidade cultural do país. Sobre a Petrobras A Petrobras é uma das principais empresas do país. Atua de forma integrada e especializada na indústria de óleo, gás natural e energia, tendo como compromisso o desenvolvimento sustentável e uma transição energética justa. A cultura é também uma energia na qual a companhia investe, patrocinando, há mais de 40 anos, projetos que contribuem para a cultura brasileira e estão presentes em todos os estados do Brasil. [+] saiba mais Palhaço de Ferro | Teatro 27/09 a 05/10 Teatro Debaixo de uma antiga lona, transformada em um ferro velho, no sertão paraibano, um homem tenta fugir do próprio destino: ser palhaço, como o pai que nunca conheceu. Em meio a reflexões, memórias e solidão, ele constrói um espetáculo imaginário — onde a poesia nasce do abandono. Palhaço de Ferro é um mergulho sensível na poética nordestina, onde real e imaginário se embaralham num espetáculo visualmente forte, tragicômico e cheio de alma. Um convite à delicadeza da força que só um palhaço é capaz de ter. Prepare-se para rir, chorar e se reconhecer no espelho desse picadeiro de ferro velho e memórias. “Todo PALHAço precisa ser de palha para incendiar o picadeiro e de AÇO para resistir ao circo pegando fogo”. [+] saiba mais Balé Nacional da China | Guonian 09/10 a 12/10 Dança Balé Nacional da China | GuoNian O Quebra-Nozes como você nunca viu O Balé Nacional da China apresenta GuoNian, uma impressionante releitura de O Quebra-Nozes, de Tchaikovsky, ambientada na véspera do Ano Novo Chinês. 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Pela primeira vez na história do grupo, um trabalho todo com convidados especiais, compositores que marcaram as seis décadas do MPB4: Chico Buarque, Milton Nascimento, Paulinho da Viola, Dori Caymmi, Edu Lobo, Toquinho, Ivan Lins, Kleiton & Kledir, João Bosco, Alceu Valença, Francis Hime e Guinga cantam ao lado de Aquiles Reis, Dalmo Medeiros, Miltinho e Paulo Malaguti Pauleira. O repertório é de canções desses compositores, a grande maioria inédita nas vozes do MPB4. O álbum já está disponível em todos os aplicativos de música. O show de lançamento traz algumas das canções do álbum, completadas por outras que marcaram a trajetória do MPB4, traçando, assim, um amplo panorama da MPB que, assim como o MPB4, completa 60 anos este ano. A direção do show é de Hugo Sukman. No palco com o MPB4 a banda que os acompanha há mais de 30 anos, com João Faria (baixo), Pedro Reis (guitarra e bandolim) e Marcos Feijão (bateria). [+] saiba mais A Mágica com Gabriel Montenegro 18/10 a 19/10 Outros Prepare-se para viver o impossível! Você já imaginou voar, ler pensamentos ou até se teletransportar diante dos seus próprios olhos? Chegou a hora de transformar o impossível em realidade! A MÁGICA – O espetáculo de ilusionismo mais aguardado da década – desembarca na América Latina para levar você a uma experiência que vai desafiar sua lógica, mexer com suas emoções e expandir os limites da sua imaginação. Criado e estrelado por Gabriel Montenegro, um dos maiores ilusionistas do mundo, com mais de 20 anos de carreira internacional, presença marcante em novelas, séries e programas de TV, este show não é apenas entretenimento — é uma verdadeira viagem sensorial pelo universo da magia moderna. Gabriel se fez uma pergunta: “O que é a mágica, de verdade?” E a resposta está neste espetáculo que reúne mais de 30 mágicas inéditas e revolucionárias, criadas para te deixar sem palavras. Em A MÁGICA, cada pessoa se torna parte essencial de um show intimista, interativo e absolutamente inesquecível. É mais do que um show. É a noite em que você vai acreditar no inacreditável. Garanta seu lugar agora e venha descobrir por que A MÁGICA está encantando plateias ao redor do mundo. Ingressos limitados. Uma única temporada. Um fim de semana. Uma chance de viver a magia como você nunca viu antes.   [+] saiba mais Canta o Brasil - Temas Especiais | Corais 19/10 Música  O Projeto Canta o Brasil idealizado pelo Maestro Luiz Lima, arranjador, Pianista, cantor Lírico e Regente de importantes coros, no Rio de Janeiro, reúne todos os seus corais para uma única e especial apresentação. Direção Geral do Maestro Luiz Lima, Direção Musical do Maestro Leandro Campanate, Direção Coreografica da Professora Marta Coelho e Coordenação de Produção de Meg Menezes. Em parceria com a Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, da Escola de Música ECO (Espaço Cultural Oficial) e da Cia de Canto e Dança Rosa de Fogo (Coreógrafa Marta Coelho), fazem do projeto um grande e agradável espetáculo. Ressaltando que, o Projeto Canta o Brasil trabalha com a inclusão social, de diversos segmentos sociais, tais como: Idosos, portadores de necessidades especiais e etc desenvolvendo a capacitação e acolhendo com muito respeito a diversidade brasileira.Aproposta para este ano de 2025, terá o desenvolvimento de temas distintos, divididos em 04 atos. Entre eles o sucesso da Óperas e Musicais, do "Vozes da África" ( em homenagem ao Dia da Consciência Negra), de Dança e, por fim, uma grande festa com o tema "Anos 60", com o melhor da música popular brasileira, também, os clássicos, incluindo as lindas e imortais composições de temas de filmes internacionais, entre outras surpresas. Além disso, todo o espetáculo será produzido nos mínimos detalhes para melhor representar cada tema desenvolvido, desde de o repertório, como também, na ambientação, figurinos, orquestra e outras equipes de produção. [+] saiba mais The Platters – Experience – Love Tour 2025 14/11 Música THE PLATTERS EXPERIENCE SE APRESENTAM NO RIO DE JANEIRO EM SHOW HISTÓRICO NA CIDADE DAS ARTES Grupo vocal americano, ícone do soul e do doo-wop, sobe ao palco em 14 de novembro com seus maiores sucessos O lendário grupo vocal The Platters Experience, um dos nomes mais emblemáticos da música americana do século 20, fará uma apresentação única na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, no dia 14 de novembro. Com mais de sete décadas de história, o grupo promete uma noite nostálgica, embalada por sucessos que marcaram gerações e atravessaram fronteiras. Formado originalmente na década de 1950, The Platters Experience foram pioneiros na mistura do rhythm and blues com harmonias vocais refinadas, abrindo caminho para o surgimento do soul e do pop moderno. Com hits como “Only You (And You Alone)”, “The Great Pretender”, “Smoke Gets in Your Eyes”, “Twilight Time” e “My Prayer”, o grupo conquistou as paradas de sucesso ao redor do mundo e tornou-se uma das bandas vocais mais populares da história da música. Ao longo de sua carreira, The Platters Experience venderam milhões de discos e foram incluídos no prestigiado Rock and Roll Hall of Fame. Mesmo após diversas formações ao longo dos anos, o grupo continua encantando plateias com interpretações cheias de emoção, técnica vocal apurada e uma sonoridade atemporal. O show na Cidade das Artes será uma verdadeira viagem no tempo, resgatando a elegância, o romantismo e a força vocal que tornaram The Platters Experience um fenômeno global. Fãs de todas as idades poderão reviver clássicos imortais e testemunhar de perto a performance de um grupo que influenciou artistas ao redor do mundo. Prepare-se para uma noite inesquecível com um dos maiores nomes da música mundial. [+] saiba mais