Em comemoração ao Dia Nacional da Bossa Nova, celebrado no dia 25 de janeiro, juntamente com o aniversário de um dos precursores desse movimento tão marcante, Tom Jobim, trazemos o Cine Bossa com a exibição do filme “Os Desafinados”, seguida de um debate fomentado por Marcele Frossard e Eduardo Oliveira, que trarão aspectos importantes para a formação do movimento, além de relembrarem canções e artistas importantes para o período.
Sinopse
Década de 60. Joaquim (Rodrigo Santoro), Dico (Selton Mello), Davi (Ângelo Paes Leme) e PC (André Moraes) são jovens músicos e compositores, que partiram para Nova York em busca de sucesso. Lá eles formam um grupo, chamado Os Desafinados, e integram o movimento que lançou a bossa nova. Ao longo dos anos eles acompanham o cenário político e musical do Brasil.
(adorocinema)
Mediadores
Marcele Frossard
é assessora de políticas sociais da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. É doutora em Ciências Sociais (Uerj) e mestre em Ciências Sociais (PUC-RJ). É pesquisadora nas áreas de sociologia da educação, sociologia da violência, sociologia da juventude e políticas públicas. É pesquisadora vinculada ao Laboratório de Análise da Violência (LAV-Uerj), da Instituto de Pesquisa, Prevenção e Estudos em Suicídio (IPPES), e ao Grupo de Estudos e Pesquisa em Sociologia da Educação (Uerj). Também atuou em pesquisas junto ao Observatório de Favelas e ao Instituto de Estudos da Religião (ISER) sobre homicídio na adolescência no Rio de Janeiro. Pesquisa discursos de atores do terceiro setor em políticas educacionais, especialmente sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e a relação com pensamento político brasileiro e o pensamento liberal.
Eduardo Oliveira
é doutor e mestre em ciências sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Uerj. Professor do Departamento de Sociologia no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS-UFRJ). Suas principais áreas de interesse são o cinema e a literatura, em particular a antropologia das emoções, as teorias da modernidade e as narrativas ficcionais. Publicou Teorias e práticas do poder como violência: reflexões a partir de Benjamin, Derrida e Agamben (2017), Reflexões sobre o tempo e as emoções na antropologia: definições, práticas e políticas (2020), Dimensões políticas e linguísticas do exílio em escritores centro-europeus do século XX (2020) e Cultura e barbárie em 2666: as antíteses do tempo em Roberto Bolaño (2021- no prelo).