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Evento Encerrado

Nova Vanguarda Carioca | Exposição



CIDADE DAS ARTES APRESENTA NOVA VANGUARDA CARIOCA

CURADORIA GRINGO CARDIA

O Rio de Janeiro sempre foi uma das fontes reverberadoras das novas tendências e criatividade do Brasil. Uma cidade cosmopolita, heterogênea, complexa, que vibra em diferentes frequências e promove a arte do inusitado, do provocador, do inovador num encontro agregador das diferenças, das diversidades e da mistura dos polos sociais.

A Cidade das Artes tem o prazer de receber e patrocinar a exposição Nova Vanguarda Carioca, composta por uma geração emergente de artistas plásticos, que explode com sua arte de muitas cores, discussões identitárias e de territórios, conquistando o panorama da arte nacional e internacional. Um trabalho pulsante, marcado nas suas raízes periféricas urbanas de todo o Brasil.

A curadoria é de Gringo Cardia, artista e cenógrafo que trabalha neste universo e que ao lado de Vik Muniz, Marisa Orth, Malu Barretto e Giovanni Bianco lidera um projeto social de juventude, arte e tecnologia - a escola Spectaculu, existente há 22 anos no Cais do Porto, fazendo a inclusão pela arte.

A reunião destes artistas nesta exposição evidencia o poder e a potência que a arte tem como papel de transformação social.

A Cidade das Artes amplifica e abriga a abstração do que é ser um espaço vivo. Impregna nas suas colunas concretas a multiplicidade da cidade, na interculturalidade de suas várias zonas. Recria um pouco do Rio, uma trama mista de gostos, hábitos, usos e funções. Um convite para um profundo mergulho, conceitualmente mutável, coletivo e agregador.

A mostra reúne a nova potência criativa do Rio e celebra essa retomada das novas tendências artísticas do Brasil.


ARTISTAS CONVIDADOS:


AGRIPPINA MANHATTAN
Agrippina R. Manhattan é artista, pesquisadora e travesti. Nasceu e cresceu em São Gonçalo, hoje vive e corre atrás de trabalho no Rio de Janeiro. Seu trabalho é parte de uma
profunda preocupação sobre tudo aquilo que restringe a liberdade. A palavra, a norma, a hierarquia, o pensamento. Diz que sente que não é obrigada a nada e isso a realiza.
Escolheu seu nome e inventou a si mesma, como escolhe um título para um trabalho ou encontrando a tradução do que sente em poesia. Pensando escultura como poesia,
poesia como escultura e tudo como um só e parte dela: “Por tudo aquilo que é possível imaginar, mas ainda é impossível de nomear. Um amor impossível. Me interesso em me interessar pelas coisas, desconfiar das palavras e entender o que já estava em mim antes delas”.


DIAMBE
Diambe da Silva é artista visual e bixa escritora que elabora coreografias. Diambe é nascida e criada na periferia do Rio de Janeiro. Sua produção artística se move entre cinema, escultura e coreografia e frequentemente lidando com materialidades como cimento, comida, gravura, fotografia e palavra que são elaboradas na medida em que cria comparsas em situação de diáspora. Diambe da Silva é a segunda artista a ocupar a plataforma digital Pivô Satélite dentro do projeto “O Assombro dos Trópicos”, com curadoria de Victor Gorgulho. A artista apresenta AMACDIAMBE – Associação de Amigas e Comparsas da Diambe, reunindo dois vídeos inéditos. Einstein Remix parte do poema visual do artista mineiro Ricardo Aleixo para explorar noções de coreografia, colaboração, erro e jogo. João VI Prç XV pertence à série de “emboscadas”, em que a artista e suas colaboradoras, a quem se refere como comparsas, circulam com fogo esculturas e monumentos no centro do Rio de Janeiro que enaltecem o passado colonial brasileiro.



ELIAN ALMEIDA
Elian Almeida baseia sua prática na convergência de diferentes linguagens, como pintura, fotografia, vídeo e instalação, tornando-se expoente de uma nova geração de artistas produtores de objetos e imagens que reivindicam protagonismo para agentes e corpos usualmente marginalizados em nossa sociedade e na tradição da arte. Com uma abordagem decolonial, seu trabalho se debruça sobre a experiência e performatividade do corpo negro na sociedade contemporânea. Para isso, ele recupera elementos do passado, imagens, narrativas e personagens, oficiais e extra oficiais, de modo a contribuir para o fortalecimento e divulgação da historiografia afro brasileira.



GELÉIA DA ROCINHA
Seu nome de batismo é José Jaime Costa. Ele já foi porteiro, servente de obras. Hoje, considera-se um pintor, embora o chamem de artista plástico. Seu nome de guerra e de fama é Geléia da Rocinha, apelido que ganhou do escritor e dramaturgo Nelson Rodrigues. “Eu morava na Rocinha e trabalhava como porteiro da tv Globo. Quando tinha discussão sobre armas no trabalho, eu sempre falava do maior medo que tinha disso. Numa dessas, o Nelson Rodrigues estava passando pelo corredor da emissora e disse que eu parecia o Guarda Geléia, aquele personagem do programa do Jô Soares. Aí o nome pegou”, conta. Autodidata, Geléia começou a carreira artística pintando faixas e letreiros populares. Com um traço negro que reforça os desenhos multicoloridos, desenvolveu sua técnica utilizando materiais reciclados. Um de seus trabalhos notórios são enormes galões de óleo pintados com tinta acrílica “envenada”. “Ela leva uma resina que dá relevo, mas seca muito rápido. Por isso tem que pintar rápido pra não perder o pincel”, revela Geléia. Sua obra já ilustrou capas de cd, projetos gráficos, cenários, murais e editoriais de moda.



GETÚLIO
Getúlio Damado é artista plástico, e em 30 anos, já percorreu o Brasil e o mundo, marcando presença na Europa e Estados Unidos com suas obras: brinquedos, quadros e bonecos feitos a mão com material reaproveitado. Atualmente, comanda o Ateliê Bonzolandia, no tradicional bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, onde reúne sucata e a transforma em arte.  Sua trajetória é de fazer boneco a vida toda. “Os bonecos têm nome e história. Maria Rita, Cheroso, Peixoto, Carlito, Chico Muricó, até Pelé e Dilma”. E tem o Severino na Cidade Grande. “É aquele camarada sertanejo que vive num sacrifício danado e, quando chega na rodoviária, na casa dos parentes, vê água encanada, banheiro, luz elétrica, tudo direitinho, e fica louco, não volta mais para o Sertão”, explica. “Esse sou eu no passado.”



HELOÍSA HARIADNE
Derretendo as Muralhas de Gelo para Seguir as Navegações; Ir Viver Dentro do Céu, Acima da Terra dos Brancos; O Silêncio Que Te Protege das Incertezas; Neblinando a Sensação de Ilusão Que É Navegar na Terra; O Alto Ancorado no Baixo; o Físico Envolvendo o Espiritual, o Humano no Inumano. Essas frases poderiam facilmente compor um poema ou uma letra de música, mas são títulos de pinturas da artista visual e performer Heloisa Hariadne, novo nome da cena contemporânea paulista, cujo trabalho se debruça num estudo minucioso do próprio corpo e de elementos da natureza. Aos 23 anos, ela já tem seu trabalho ilustrado no livro Enciclopédia Negra, que também se desdobrou em uma mostra na Pinacoteca de São Paulo, com visitação gratuita até 8 de novembro; e garantiu uma bem-sucedida individual na Galeria Leme. “Heloisa pinta sobre seu universo, colocando isso em perspectiva individual e coletiva, ao mesmo tempo. Falamos de presente e futuro, mas entendendo que tudo está conectado ao passado e como romper com pactos coloniais. Trata-se de estar presente na vida”, define Carollina Lauriano, curadora responsável pela mostra.



JOTA
Não passava pela cabeça de Jota, quando trabalhava como assistente de pedreiro, que o hobby da pintura poderia mudar sua vida, que passaria a sustentar a família com a venda de quadros e que teria sua primeira exposição individual aos 20 anos. Johny Alexandre Gomes, que assina suas obras como Jota, vive com a mãe e o irmão mais velho no Complexo do Chapadão, na zona norte do Rio de Janeiro, e em setembro de 2021 apresentou a mostra “Eu vim de lá” com 25 quadros, todos já vendidos. Jota já conta com uma lista de espera de novos colecionadores e suas obras valem, agora, 20 vezes mais que quando pintadas. A exposição inaugural mostra o cotidiano do artista que tem inspiração na sua própria realidade para pintar os quadros.


MARCELA CANTUÁRIA
Cantuária recusa uma identificação com a narrativa oficial e opta por uma leitura a contrapelo, instrumentalizando pictoricamente imagens/monumentos utópicos insurgentes, integrada à história da exclusão social, da exploração do trabalho e da degradação ambiental. Artista brasileira, vive e trabalha no Rio de Janeiro. Desenvolve pinturas que entrelaçam imagens históricas advindas do universo da política a representações da cultura visual contemporânea. Parte de suas invenções pictóricas advém de sua pesquisa sobre as lutas travadas por mulheres ao redor do mundo, como a obra Sônia, que homenageia uma guerrilheira comunista ribeirinha morta por militares na região do Araguaia, durante o primeiro golpe militar do Brasil em 1964.


MULAMBÖ
Vive e trabalha em São Gonçalo, RJ, Brasil. Na sua prática artística, Mulambö busca a valorização de símbolos do existir suburbano no Rio de Janeiro, a partir da refundação de potências. Explora desde a pintura, criação de bandeiras e objetos até a internet como plataforma de trabalho e, assim, faz arte para afirmar que não tem museu no mundo como a casa da nossa avó. Um dos artistas mais promissores de sua geração, apresentou seus trabalhos em duas exposições individuais com grande repercussão em 2019: “Tudo Nosso”, no MAR - Museu de Arte do Rio; e “Prato de Pedreiro”, no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica (RJ). Em 2020, apresentou a sua primeira exposição individual em São Paulo, no Sesc-Santana. Em 2021, abriu o calendário anual de exposições da Portas Vilaseca Galeria com a sua primeira individual no espaço, “Mulambö todo de ouro”. No mesmo ano, foi selecionado para expor pela primeira vez fora do Brasil, no espaço Das Schaufenster, em Seattle (EUA), onde apresentou a individual “Out of many, muchos más”; e também na exposição coletiva “SWEAT”, na Haus der Kunst, em Munique (Alemanha), com curadoria de Anna Schneider e Raphael Fonseca (em cartaz até 2022).

 

MYLLENA ARAUJO
De 1993, nascida e criada em Duque de Caxias (RJ), Myllena Araujo é fotógrafa, artista visual e educadora. Formada em fotografia pela escola de arte e tecnologia Spectaculu, é graduada em artes plásticas pela UFRJ e mestre em educação, cultura e comunicação em periferias urbanas pela UERJ. Trabalha com intervenção digital, fotografia e ações performáticas. Seu corpo é parte do processo que desenvolve em deslocamento enquanto mulher periférica, dialogando com as barreiras físicas e sociais que as distâncias promovem a regiões não legitimadas. Fundou em 2017 o projeto de arte-educação “O Mundo Virado na Praça” onde ministra oficinas de câmera escura em praças públicas. Desenvolve também o projeto de fotografia de rua, premiado pela Secretaria de Cultura de Duque de Caxias “Entre Mapas e Mundos Virados”, voltado para jovens moradores da Baixada Fluminense. Enquanto artista visual e fotógrafa, participou de residências artísticas na Maré, no Parque Nacional do Xingu e foi selecionada para a mentoria artística do coletivo Artistas Latinas.


PEDRO NEVES
Imperatriz, MA, Brasil, 1997. Vive e trabalha em Belo Horizonte, MG, Brasil. Estudante de patrimônio cultural e praticante de capoeira Angola, Pedro Neves busca representar o cotidiano e os signos que traduzem o povo brasileiro e seu complexo cultural. Sua obra vem se construindo através da pintura em diferentes suportes e dimensões, fotografias analógicas e esculturas em cerâmica. O artista também investiga a identidade brasileira e suas relações com o mundo exterior, com a colonização e com as sequelas deixadas por esse período na realidade social e no imaginário coletivo. Neves acredita que a sua construção identitária está diretamente vinculada ao seu processo artístico - ambos em constante transformação. As pinturas do artista já são disputadas entre os colecionadores de arte. De acordo com Pedro Neves, sua obra tem como mote falar do cotidiano, das línguas, da memória e da importante valorização dos negros na história mundial.



RAFAEL BARON
Nova Iguaçu, RJ, Brasil, 1986. Vive e trabalha entre Nova Iguaçu e Rio de Janeiro, RJ. Na sua prática artística, Rafael Baron desenvolve estudos e pesquisas sobre a pintura figurativa, com um olhar para a poética contemporânea. Seu trabalho parte da leitura da figura humana, por meio da qual detecta as subjetividades da personalidade de cada indivíduo, buscando características singulares no processo de criação de seus personagens. Na sua pesquisa, aborda problemáticas do preconceito social, racismo, LGBTfobia, misoginia, etc. Defende a arte como uma poderosa ferramenta de comunicação, que possa contribuir para uma vivência social harmoniosa. Ao propor um diálogo aberto sobre a tolerância e a representatividade, o artista convida o espectador a uma coautoria com cada um de seus personagens.



RAFAEL MATHEUS
Artista visual, pintora, performer e arte-educadora. Graduada em licenciatura em Artes visuais pela faculdade de Artes visuais da Universidade do Pará. Desenvolve trabalhos poéticos a partir de suas vivências e reflexões sobre o atrito entre os corpos LGBTQIA+ com a sociedade, abordando identidade e suas relações históricas e sociais onde corpos e rostos são símbolos centrais nesta pesquisa. Em 2016 foi premiada com o título Menção Honrosa do salão de Arte Primeiros Passos do Centro Cultural Brasil – Estados Unidos – CCBEU, e em 2017 recebe o Prêmio de terceiro lugar no mesmo salão; em 2018 recebe o Prêmio do Edital “Expressões Artísticas” da fundação Cultural do Pará – FCP; em 2019 é convidada a participar do Salão de Arte Pará e em 2019 ganha o Prêmio de Primeiro Lugar no Salão de Arte Primeiros Passos do CCBEU; em 2019 defende seu trabalho de conclusão de curso intitulado “Um corpo queer em Sala: Entre poéticas e pedagogias, Experimentações em Arte Educação” exposição de mesmo título que propõe aproximar o seu trabalho artístico com a produção de seus alunos; Em 2020 é uma das artistas contempladas pelo Edital Emergencial “ Arte como respire” do Itaú Cultural.


RAPHAEL CRUZ
O grafismo de Raphael e Rack soam como a liberdade em forma de arte. Mãos sujas de tinta e corações preenchidos com aquela curiosidade da infância. Indo cada vez mais fundo naquilo que ambos acreditam, formam o coletivo Rato Preto, um verdadeiro laboratório de experiências artísticas, quase uma dimensão paralela dentro do estado caótico do Rio de Janeiro atualmente. Por observação e prática, começa a experimentar o audio-visual e fotografia, onde por volta de 2011 e 2012 estuda no Observatório de Favelas, onde o interesse virou prática. Entre 2012 e 2013, Cruz frequenta a Oi Kabum, escola audiovisual criada por Gringo Cardia e a escola Spectaculu e nesse período faz parte da ocupação no Hotel da Loucura. Lá, desenvolve projetos interessantes como o Cinegrada e o Afrontamento, entendendo seu lugar dentro da arte e da cultura.

 

WALLACE PATO
“Quero dar voz a quem nunca teve”: o grafiteiro que exalta o povo nordestino nas ruas da periferia do Rio. Wallace Pato, de 24 anos, colore as ruas de Ramos, Bonsucesso, Penha, entre outros bairros periféricos, para que os mais humildes se sintam representados e tenham acesso a arte. Pato, como todo artista de rua, pinta onde houver um muro ou uma parede disponíveis. Contudo, seu trabalho pode ser mais apreciado em bairros das periferias como Ramos – onde ele nasceu e cresceu–, Penha, Bonsucesso, Complexo do Alemão, Maré... Ele também pinta quadros com a mesma temática, o povo nordestino, para vender e tirar seu sustento, já que mora de aluguel com a sua esposa. Mas a rua continua sendo seu espaço preferido de trabalho, onde se sente mais à vontade. Colorindo as maltratadas paredes da periferia e transformando-as em um museu a céu aberto, busca oferecer arte para aqueles que nunca tiveram acesso a ela e que possam se sentir representados por seus grafites.

NOVA VANGUARDA CARIOCA - ARQUIVO COM FOTOS E INFORMAÇÕES DOS ARTISTAS E DA EXPOSIÇÃO


SOBRE A ESCOLA SPECTACULU

A Spectaculu é uma escola de arte e tecnologia, sem fins lucrativos, fundada em 1999 no Cais do Porto do Rio de Janeiro. A escola oferece formação com vivência em arte e inserção profissional na indústria do entretenimento para jovens de 17 a 21 anos da rede pública de ensino e moradores de áreas de vulnerabilidade social da região metropolitana do Rio de Janeiro. Durante seus 22 anos de existência já formou mais de 2000 alunos, todos das mais diversas periferias da cidade do Rio de Janeiro. Seus alunos têm as direções artísticas mais variadas, que compõem juntos obras que misturam fotografia, moda, maquiagem, figurino e história das artes visuais. Nesta exposição, temos uma colaboração de vários alunos de teatro, corpo, maquiagem, moda, design com a fotógrafa também da Spectaculu Myllena Araújo. A escola foi criada pelo designer Gringo Cardia, a atriz Marisa Orth, o artista Vik Muniz, a produtora Malu Barretto e o designer Giovanni Bianco.


SOBRE O CURADOR GRINGO CARDIA
Gringo Cardia é designer, arquiteto, cenógrafo, artista gráfico, diretor de arte, diretor de videoclipes, teatro, óperas, desfiles de moda, curador de museus e exposições no Brasil e no exterior. Criou capas de disco e cenários de shows, direção de arte e vídeo clipes para Maria Bethânia, Gilberto Gil, Marisa Monte, Ivete Sangalo, Tom Jobim, Chico Buarque, Carlinhos Brown, dentre outros.

Trabalhou com renomados diretores de teatro brasileiros e estrangeiros como Mauro Rasi, Miguel Falabella, Hector Babenco, José Celso Martinez Corrêa, Kike Diaz, e o alemão Werner Herzog entre outros. Fez a direção e cenografia de vários espetáculos e exposições em Londres, Paris, Berlim, Nova Iorque e Tóquio.

É o parceiro criativo e cenógrafo de todos os trabalhos da Cia de Dança Deborah Colker e juntos criaram o espetáculo “Ovo” do Cirque du Soleil, com turnê mundial. Receberam os prêmios Lawrence Olivier em Londres, e Bennoit de la Danse do Teatro Bolshoi em Moscou. Na nova concepção dos museus contemporâneos, faz a curadoria, museografia de vários museus pelo Brasil e pelo mundo incluindo o Museu da Cruz Vermelha Internacional em Genebra, na Suíça, recebendo o prêmio europeu de novas linguagens de museus.

Recebeu mais de 20 prêmios no Brasil e no exterior como designer. Fundou em 2000, com a atriz Marisa Orth, o artista Vik Muniz, a produtora Malu Barretto e o designer Giovanni Bianco, a ong escola Spectaculu de Arte e Tecnologia que forma jovens das periferias do Rio de Janeiro em técnicos para a área de espetáculos e televisão.

Seu trabalho com a periferia vem desde a fundação da Escola Spectaculu, assim como o Prêmio Hutus de Cultura Negra com a CUFA Central Única das Favelas, durante dez anos, além da direção visual do Grupo Afroreggae em sua turnê mundial, além de trabalhos de arte com muitas comunidades periféricas do Rio de Janeiro.

Com sua parceira conceitual e antropóloga Heloisa Buarque de Hollanda criou a 20 anos, o conceito de “Estética das Periferias”, já antevendo o potencial criativo único que chegaria até ser reconhecida como potência de arte mainstream nos anos 2020.

Realizaram uma grande exposição de sucesso no Centro Cultural dos Correios no Rio de Janeiro e no Museu de Arte Moderna de Recife MAMAM, que envolveram todas as periferias das duas cidades.




Artes Visuais

Informações Gerais

Datas

08/01/22 a 10/04/22

Horários

De 10h às 21h
EXPOSIÇÃO GRATUITA

 

Local

Cidade das Artes

Sala

Sala de Dança

Classificação Etária

Livre

Demais Eventos da Programação

Tango Genuine | Dança 08/11 a 09/11 Dança Espetáculo argentino que celebra o patrimônio cultural imaterial da humanidade chega pela primeira vez ao Brasil para uma turnê por cinco cidades Um espetáculo vibrante que percorre a história do tango portenho — desde suas origens nos subúrbios de Buenos Aires até sua consagração como símbolo cultural da Argentina —, Tango Genuine chega pela primeira vez aos palcos brasileiros. O espetáculo combina dança e música ao vivo para conduzir o público por uma jornada que celebra a força, a elegância e a transformação do tango ao longo do tempo, reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Apresentado em grandes palcos internacionais como o Sadler’s Wells de Londres, o Teatro Bolshoi e a Ópera de Sydney, Tango Genuine já encantou plateias em diferentes partes do mundo e agora desembarca no Brasil para compartilhar toda a emoção e intensidade dessa arte portenha. 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Formado originalmente na década de 1950, The Platters Experience foram pioneiros na mistura do rhythm and blues com harmonias vocais refinadas, abrindo caminho para o surgimento do soul e do pop moderno. Com hits como “Only You (And You Alone)”, “The Great Pretender”, “Smoke Gets in Your Eyes”, “Twilight Time” e “My Prayer”, o grupo conquistou as paradas de sucesso ao redor do mundo e tornou-se uma das bandas vocais mais populares da história da música. Ao longo de sua carreira, The Platters Experience venderam milhões de discos e foram incluídos no prestigiado Rock and Roll Hall of Fame. Mesmo após diversas formações ao longo dos anos, o grupo continua encantando plateias com interpretações cheias de emoção, técnica vocal apurada e uma sonoridade atemporal. O show na Cidade das Artes será uma verdadeira viagem no tempo, resgatando a elegância, o romantismo e a força vocal que tornaram The Platters Experience um fenômeno global. Fãs de todas as idades poderão reviver clássicos imortais e testemunhar de perto a performance de um grupo que influenciou artistas ao redor do mundo. Prepare-se para uma noite inesquecível com um dos maiores nomes da música mundial. [+] saiba mais Água de Meninos - Fantasia poética em dois atos 22/11 a 07/12 Dança Ministério da Cultura e Associação de Ballet do Rio de Janeiro apresentam Companhia Ballet Dalar Achcar Partitura com trilha de Tom Jobim será apresentada pela primeira vez no Rio com coreografia da Cia de Ballet Dalal Achcar “Água de Meninos”  foi presente do grande maestro e ícone da Bossa Nova à coreógrafa Dalal Achcar 60 anos atrás. Espetáculo conta, ainda, com releituras da bossa nova e passeia por ritmos como capoeira, frevo e samba A bailarina carioca Dalal Achcar guardou por mais de 60 anos uma partitura inédita de Tom Jobim. A obra, intitulada "Água de Meninos", foi encomendada ao compositor para ser trilha de um de seus ballets, que vai ser apresentado na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, a partir do dia 22 de novembro.  O espetáculo inédito  “Água de Meninos - Fantasia Poética em Um Ato”, conta com produção da Aventura e patrocínio master do Instituto Cultural Vale e da Bradesco Seguros, via Lei Federal de Incentivo à Cultura. Sob a direção e coreografia  da renomada Dalal Achcar em parceria com Eric Frederic, maître de ballet da Cia de Ballet Dalal Achcar,  21 bailarinos contam a história de amizade entre Dalal Achcar e Tom Jobim. Arranjada para orquestra sinfônica pelo maestro Radamés Gnattali, o espetáculo se passa entre o Rio de Janeiro e Salvador. Além dos bailarinos da Cia de Ballet Dalal Achcar, a montagem conta com a bailarina Claudia Mota, primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, interpretando Dalal, Manoel Francisco como Tom Jobim e Irene Orazem como Marlova,  professora e mestra da Dalal.  Para Dalal Achcar, tirar da gaveta e realizar o ballet "Água de Meninos" é uma forma de homenagear o amigo, além de valorizar a cultura brasileira. - "Mostrar para o Brasil a riqueza que temos em termos de música, de dança e  de manifestações populares é magnífico, ainda mais nos dias de hoje em que tudo é digital.  Reviver o Tom, que foi quem popularizou a música brasileira no mundo inteiro, é uma forma de fazer essa nova geração se dar conta da riqueza dos artistas brasileiros que marcaram época."- explica Dalal.  SINOPSE Uma trilha sonora “perdida” há mais de 60 anos. Elaborada especialmente pelo multiartista Antônio Carlos Jobim, um dos maiores expoentes da música brasileira e mundial, a pedido de outra estrela maior das nossas artes, a mestra de ballet e coreógrafa Dalal Achcar. Como mote, um bairro de Salvador, que atende pelo não menos poético nome de Água de Meninos. Arranjada para orquestra sinfônica pelo maestro Radamés Gnattali, a trilha, composta por seis faixas e suas variações, permaneceu inédita até hoje, jamais tendo sido apresentada ao público no formato em que foi concebida. O balé “Água de Meninos – Fantasia poética em um ato” é, portanto, a materialização deste duplo presente recebido por Dalal, e que restou escondido por longas décadas. E que ela, agora, se encarrega generosamente de nos ofertar. Dividido em três movimentos, o ato único percorrerá a Ipanema do início dos anos 1960, na qual Tom Jobim e Vinícius de Moraes transitavam. Da varanda do Bar Veloso, de onde viam passar a garota que serviria de inspiração para a canção brasileira mais gravada e executada em todo o mundo, até o contato travado com a própria Dalal Achcar, cuja escola de balé, à época, funcionava naquele mesmo bairro, e onde, por vezes, a dupla ia testar melodias ao piano. Veremos como a “encomenda” feita por Dalal foi concebida; as prováveis influências sofridas por Tom na concepção daquela trilha sonora; e a atmosfera de um tempo rico de encantamento, em meio à efervescência de um bairro que veria nascer, naqueles mesmos anos, a Banda de Ipanema – tornando-se, ela também, símbolo da cultura e do modo de ser carioca. No segundo movimento, um mar separa a idílica Ipanema do soteropolitano bairro de Água de Meninos. Tal como uma mensagem em uma garrafa lançada ao mar, a partitura de “Água de Meninos” perdeu-se nas profundezas do infinito, mantendo-se, por assim dizer, “submersa” por décadas a fio. A fantasia poética se configura, aqui, com a mão de Cronos, o implacável titã do tempo, que a tudo assiste, adiando tanto a execução da trilha quanto a apresentação do balé ao público. Poseidon, o deus do mar, é testemunha da briga de Cronos com Urano pelo domínio da Terra. Desta briga, forma-se uma espuma branca, e dela nasce uma bela mulher, Afrodite. O povo do mar – marinheiros, sereias e iabás – saúda o maestro Tom Jobim, que, em sonho, segue procurando sua partitura perdida. E é Iemanjá, a Afrodite brasileira, divindade dos mares, mãe de todos os orixás e mãe do mundo, quem conduz Tom à Bahia, promovendo seu encontro com Água de Meninos da Baía de Todos os Santos. Chegamos, assim, ao terceiro movimento, à Bahia idealizada por Dalal e presentificada na trilha elaborada por Tom Jobim. Voltamos à realidade urbana, a um bairro bucólico em plenos anos 1960. Aqui, a feira popular de Água de Meninos ainda existe, a praia ainda existe, um certo modo de viver ainda existe. Entre a nostalgia e a vontade de lembrar de uma Salvador também idílica, e amparados na trilha sonora elaborada por Tom, contaremos a vida dos habitantes soteropolitanos, em meio aos passantes, turistas, pedestres, banhistas e brincantes das festas populares, do folclore e dos ritmos baianos. É nesta atmosfera pulsante que Dalal realiza, finalmente, seu sonho. E nos faz sonhar.  Importa destacar que, para a trilha, Tom valeu-se de composições próprias, ou em parceria com Vinícius de Moraes e Aloysio de Oliveira, indo buscar, ainda, o amparo dos baianos Dorival Caymmi e João Gilberto. Procurando seguir esta mesma lógica, e tomando por base o critério de proximidade estética com a obra de Tom, propomos, para os dois primeiros movimentos desta fantasia poética, uma trilha capaz de dialogar com tais escolhas, seja por filiação ou afinidade. Sem preocupação cronológica, selecionamos compositores do naipe de Heitor Villa-Lobos, Pixinguinha, Chico Buarque, Baden Powell e João Bosco. 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A proposta articula literatura e clínica psicanalítica como vias de elaboração simbólica: a escrita de Clarice Lispector e Sylvia Plath oferece imagens e metáforas para que as participantes possam nomear e elaborar experiências que frequentemente permanecem silenciadas. • Roda de Conversa: espaço horizontal, circular, de fala e escuta. • Leitura de trechos literários: fragmentos de Clarice Lispector e Sylvia Plath como disparadores simbólicos. • Articulação clínica: conceitos psicanalíticos apresentados em linguagem acessível (compulsão à repetição, desamparo, voz feminina, renascimento). • Exercícios simbólicos: escrita breve, silêncio, leitura coletiva. • Fechamento afetivo: elaboração conjunta, ritual coletivo de encerramento.   Encontro 1 – 03 de outubro de 2025 Título: O Estranhamento do Laço Objetivo: reconhecer como vínculos podem nascer do desamparo, da repetição e da esperança que fere. Literatura: Clarice Lispector – Laços de Família; Sylvia Plath – A Redoma de Vidro. Pontos clínicos: • Compulsão à repetição nos vínculos. • O desamparo como origem dos laços. • Diferença entre vínculo vivo e laço aprisionante. Proposta prática: • Leitura breve de Clarice. • Pergunta disparadora: “Quando foi a primeira vez que você percebeu que um vínculo também podia ferir?” • Escuta circular. • Escrita simbólica: “O laço que mais me prende é...”. Encontro 2 – 14 de novembro de 2025 Título: A Ferida e o Renascimento Objetivo: elaborar como a dor se inscreve no corpo e pode ser transformada em palavra, criação e escolha. Literatura: Clarice Lispector – A Paixão Segundo G.H.; Sylvia Plath – Ariel. Pontos clínicos: • O corpo falante e o sintoma como linguagem. • A voz feminina: da ferida ao dizer. • Romper com a repetição: o laço consigo mesma. Proposta prática: • Leitura de poema de Plath (Lady Lazarus). • Pergunta disparadora: “O que em você pode nascer quando um laço morre?” • Escrita de carta a si mesma como “novo começo”. • Leitura coletiva de um verso de Plath como encerramento. Resultados esperados • Favorecer a elaboração simbólica das experiências de dor nos vínculos. • Estimular a apropriação da voz feminina como espaço de resistência e criação. • Promover um ambiente de escuta clínica e literária, fortalecendo a subjetividade e o laço coletivo. [+] saiba mais Viento Yoga para todos | Bem estar e saúde através da prática de yoga 24/08 a 14/12 Arte e Conhecimento Bem estar e saúde através da prática de yoga 1. Boas-vindas: ● Iniciaremos com uma breve apresentação, onde me apresentarei e explicarei os objetivos da aula de yoga. ● Criarei um ambiente acolhedor e receptivo para que todos se sintam confortáveis e à vontade. 2. Adaptação para todos os níveis: ● Realizaremos um diálogo aberto para identificar as necessidades e restrições de cada participante. ● Com base nas informações coletadas, adaptarei as posturas de yoga para atender às individualidades de cada pessoa. 3. Aula de yoga de 1 hora: ● Mergulharemos em uma prática de yoga fluida e relaxante, com duração de 1 hora. ● As posturas serão cuidadosamente selecionadas para promover flexibilidade, força, equilíbrio e bem-estar geral. ● Oferecerei instruções claras e precisas, com modificações para diferentes níveis de experiência. 4. Momento de meditação: ● Ao final da aula, desfrutaremos de um momento de meditação guiada para acalmar a mente e integrar os benefícios da prática. ● Essa etapa proporcionará um estado de paz interior e profunda conexão consigo mesmo. 5. Encerramento e registro da experiência: ● Dedicaremos um tempo para tirar fotos e registrar esse momento especial de conexão e bem-estar. ● Será uma oportunidade para compartilhar experiências e fortalecer os laços entre os participantes. Observações: ● As posturas de yoga serão adaptadas para atender às necessidades de todos os participantes, desde iniciantes até praticantes experientes. ● A aula será conduzida em um ambiente tranquilo e acolhedor, com música relaxante para promover a imersão na prática. ● Todos os participantes são bem-vindos, independentemente de seu nível de flexibilidade ou experiência com yoga.   [+] saiba mais Série Músicos da OSB | Cordas 08/11 Música Ministério da Cultura apresenta Orquestra Sinfônica Brasileira realiza concerto da Série Músicos da OSB na Cidade das Artes Apresentação dá ênfase aos instrumentos de corda A Orquestra Sinfônica Brasileira destaca a família das cordas na próxima apresentação da Série Músicos da OSB, dia 8 de novembro, no palco do Teatro de Câmara da Cidade das Artes. No repertório, obras de Joseph Haydn e Heitor Villa-Lobos. [+] saiba mais Série OSB 85 anos | Concerto 15/11 a 16/11 Música Ministério da Cultura apresenta Orquestra Sinfônica Brasileira leva espetáculo da Série OSB 85 anos à Cidade das Artes Concertos contam com a regência da maestra Nathalie Marin e com o trombonista Eduardo Machado como solista Nos dias 15 e 16 de novembro, a Orquestra Sinfônica Brasileira leva mais um espetáculo da Série OSB 85 anos ao palco da Grande Sala da Cidade das Artes. Sob regência da maestra francesa Nathalie Marin, o repertório conta com obras de Louise Farrenc, Henri Tomasi e Maurice Ravel. O trombonista da OSB Eduardo Machado é o solista das apresentações. [+] saiba mais Tardezinha Hanoi Kids | Contação de História 22/11 Arte e Conhecimento Venha curtir uma tarde divertida com contação de histórias e atividades de desenho a partir do nosso catálogo de livro infantis: https://loja.hanoieditora.com.br/buscar?q=kids SOBRE A EDITORA A Hanoi Editora é uma empresa que nasceu com a missão de publicar livros que vão além do entretenimento. Nosso catálogo é formado por obras que promovem a espiritualidade, o autoconhecimento e a reflexão filosófica, criando experiências de leitura que inspiram a transformação interior. Mais do que livros, a Hanoi oferece ao público convites para uma jornada de crescimento pessoal e conexão com a sabedoria. Atuando em diferentes gêneros — como filosofia, espiritualidade, poesia, desenvolvimento pessoal, ficção e não ficção —, a editora preserva sempre um mesmo fio condutor: o de apresentar literatura com propósito. Dentro desse espírito surgiu o selo Hanoi Kids, dedicado ao público infantil e juvenil. Os livros publicados nesse selo procuram despertar desde cedo a criatividade, a sensibilidade e o senso de valores nas crianças, oferecendo histórias que dialogam com a contemplação e a descoberta do mundo interior. Obras como Silêncio, estou ouvindo você, Abayomi: A Menina de Trança e O que você está cultivando? exemplificam esse cuidado, combinando narrativas acessíveis e poéticas com projetos gráficos de grande delicadeza. Assim, o selo estabelece-se como um espaço onde literatura, ilustração e reflexão se unem para formar leitores mais atentos, conscientes e imaginativos. [+] saiba mais RIO WEBFEST 2025 | Abertura Oficial 28/11 Festival Gigante das WebSéries Convidados Internacionais, Rodadas de Negócios e muitas Séries Maior e mais inclusivo festival de webséries do mundo, o Rio WebFest, trará palestras, painéis, exibição dos principais conteúdos do mundo, oficinas, eventos de mercado e muito networking. O principal festival de webséries do mundo ocorrerá nos dias 28, 29 e 30 de novembro, e 1 de dezembro de 2025, com programação gratuita, na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro. Quatro dias de Festival, onde o público poderá desfrutar de uma sala de cinema na qual serão exibidos os mais de 300 conteúdos que compõem a mostra competitiva. Os convidados internacionais e nacionais estarão em contato com o público no Estúdio Petrobras, que vai receber palestras e painéis de 10:00 às 20:00. No Estúdio Rio WebFest teremos as Oficinas de Roteiro para comédia, Escrita criativa, e Coprodução internacional. No centro de convivência haverá muito networking e celebração. Toda essa programação é gratuita. Os convidados internacionais são amigos do festival, parceiros de negócios que amam as webséries e acreditam no potencial do projeto. Jon representa os Produtores Independentes do Canadá e é especialista em séries de orçamento reduzido, onde o objetivo é contar novas histórias de grupos que não se sentem representados na mídia tradicional. Ned Donovan é ator americano e criador da Copa do Mundo de Áudio Ficção, formato que ganhou força no mundo durante e depois da pandemia e que representa hoje o que há de mais novo na contação digital de histórias. Csongor é fundador do Webfest mais antigo da Alemanha e vai lançar no seu festival, ano que vem, um foco na indústria brasileira. É a sua primeira vez no Brasil e seu interesse é fechar negócios e trazer oportunidades. Ainda teremos na programação convidados da Korea do Sul, Estados Unidos, São Paulo, Maringá, Rio Grande do Sul, Cuiabá, enfim, será um encontro muito legal! - conta Leandro Silva, fundador do evento. O evento, que conta com o patrocínio exclusivo da Petrobras, através da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal, será realizado nos principais espaços da Cidade das Artes Bibi Ferreira, centro cultural de referência na zona oeste do Rio de Janeiro. A Cidade das Artes é hoje o mais moderno e importante centro multicultural da cidade do Rio de Janeiro. Um local único, grandioso em sua arquitetura e em pleno funcionamento. Importante para recebermos com segurança todo público, e funcional quando falamos de acessibilidade. E para quem esteve no festival no ano passado, já foi possível sentir os reflexos da chegada da Petrobras como patrocinadora exclusiva do evento, temos hoje potencial para dar oportunidades a muitos criadores independentes de todo Brasil, e ofertar ao nosso público uma programação extremamente rica em pluralidade e  representatividade, a edição de 2025 terá a melhor e maior programação que já organizamos - comemora o cofundador do festival Daniel Archangelo. Fonte de desejo de todos os criadores que participam da mostra competitiva, os prêmios do festival são entregues no último dia, na gala mais aguardada do evento, o Rio WebFest Awards, no teatro da Grande Sala da Cidade das Artes. Este ano serão distribuídos troféus para 80 categorias e muitas chancelas para os festivais internacionais. Além dos diretores, produtores e elenco, muitos fãs das séries prestigiam o Awards torcendo pelos conteúdos que mais gostam. O público que vem ao Rio WebFest é composto majoritariamente pelas séries que integram a mostra competitiva, equipe técnica, elenco, ou pessoas ligadas a estas produções. Mas todos os anos temos um público crescente, que nos deixa muito felizes, formado por profissionais e estudantes do setor audiovisual, e por pessoas que são fans das séries. O festival é um espaço de encontro, preparado para gerar oportunidades a pessoas que trabalham com audiovisual, universo digital e inovação, mas também para receber bem o público quer conhecer mais deste universo, ou apenas se divertir. Um dos adjetivos que mais gosto de ouvir é que o Rio WebFest é um evento bem legal. - conta Archangelo. As principais oportunidades de monetização dos conteúdos no festival são geradas pelas rodadas de negócios, mas todo evento é propício para fechar parcerias ou estabelecer ótimos contatos. As reuniões de negócios acontecem no centro de convivência, espaço aberto ao público, onde Players,  e Convidados, estarão sempre abertos ao networking. Criadores independentes de conteúdo audiovisual tem muitas vantagens hoje em dia. Plataformas como YouTube, Vimeo, Dailymotion, Instagram resolveram o problema de distribuição e todo mundo pode ter seu próprio canal e cultivar uma audiência. O lado ruim é que ficou difícil se destacar no meio desse oceano de conteúdo e as pessoas colocam seus corações em suas obras mas não veem resultados em visualizações e alcance, se sentem sozinhas e parece que só elas sofrem desse mal. E nesse cenário que o festival ajuda os criadores a se encontrarem, dividirem experiências e melhorarem o seu conteúdo. Temos criadores que se inscrevem todos os anos, que colaboram com parceiros que conheceram dentro do festival e entregam séries cada vez melhores. - Finaliza Silva. Imperdível! O principal festival internacional de webséries do mundo vai acontecer nos dias 28, 29 e 30 de novembro, e 1º de dezembro de 2025, de forma presencial e online, na Cidade das Artes Bibi Ferreira, Av. das Américas, 5300 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. [+] saiba mais Paixão de Ler 29/11 Arte e Conhecimento Tema: Ferreira Gullar O Rio Webfest, considerado o maior festival de webséries do mundo, chega à sua nova edição em grande estilo, ocupando um dos mais emblemáticos espaços culturais do país: a Cidade das Artes, entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro de 2025. Como parte da programação cultural do festival e em celebração ao tradicional projeto Paixão de Ler, a Biblioteca Municipal Ziraldo promoverá um painel presencial em formato de bate-papo, em homenagem ao renomado autor Ferreira Gullar, figura central da edição deste ano. O encontro será uma oportunidade única para o público conhecer mais profundamente a vida e a obra de Gullar, bem como as adaptações audiovisuais que seus textos inspiraram. O painel contará com convidados especiais e especialistas, proporcionando reflexões sobre o impacto literário e cultural do autor na literatura brasileira e em outras linguagens narrativas. [+] saiba mais RIO WEBFEST Awards 2025 | Premiação 01/12 Festival Gigante das WebSéries Convidados Internacionais, Rodadas de Negócios e muitas Séries Maior e mais inclusivo festival de webséries do mundo, o Rio WebFest, trará palestras, painéis, exibição dos principais conteúdos do mundo, oficinas, eventos de mercado e muito networking. O principal festival de webséries do mundo ocorrerá nos dias 28, 29 e 30 de novembro, e 1 de dezembro de 2025, com programação gratuita, na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro. Quatro dias de Festival, onde o público poderá desfrutar de uma sala de cinema na qual serão exibidos os mais de 300 conteúdos que compõem a mostra competitiva. Os convidados internacionais e nacionais estarão em contato com o público no Estúdio Petrobras, que vai receber palestras e painéis de 10:00 às 20:00. No Estúdio Rio WebFest teremos as Oficinas de Roteiro para comédia, Escrita criativa, e Coprodução internacional. No centro de convivência haverá muito networking e celebração. Toda essa programação é gratuita. Os convidados internacionais são amigos do festival, parceiros de negócios que amam as webséries e acreditam no potencial do projeto. Jon representa os Produtores Independentes do Canadá e é especialista em séries de orçamento reduzido, onde o objetivo é contar novas histórias de grupos que não se sentem representados na mídia tradicional. Ned Donovan é ator americano e criador da Copa do Mundo de Áudio Ficção, formato que ganhou força no mundo durante e depois da pandemia e que representa hoje o que há de mais novo na contação digital de histórias. Csongor é fundador do Webfest mais antigo da Alemanha e vai lançar no seu festival, ano que vem, um foco na indústria brasileira. É a sua primeira vez no Brasil e seu interesse é fechar negócios e trazer oportunidades. Ainda teremos na programação convidados da Korea do Sul, Estados Unidos, São Paulo, Maringá, Rio Grande do Sul, Cuiabá, enfim, será um encontro muito legal! - conta Leandro Silva, fundador do evento. O evento, que conta com o patrocínio exclusivo da Petrobras, através da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal, será realizado nos principais espaços da Cidade das Artes Bibi Ferreira, centro cultural de referência na zona oeste do Rio de Janeiro. A Cidade das Artes é hoje o mais moderno e importante centro multicultural da cidade do Rio de Janeiro. Um local único, grandioso em sua arquitetura e em pleno funcionamento. Importante para recebermos com segurança todo público, e funcional quando falamos de acessibilidade. E para quem esteve no festival no ano passado, já foi possível sentir os reflexos da chegada da Petrobras como patrocinadora exclusiva do evento, temos hoje potencial para dar oportunidades a muitos criadores independentes de todo Brasil, e ofertar ao nosso público uma programação extremamente rica em pluralidade e  representatividade, a edição de 2025 terá a melhor e maior programação que já organizamos - comemora o cofundador do festival Daniel Archangelo. Fonte de desejo de todos os criadores que participam da mostra competitiva, os prêmios do festival são entregues no último dia, na gala mais aguardada do evento, o Rio WebFest Awards, no teatro da Grande Sala da Cidade das Artes. Este ano serão distribuídos troféus para 80 categorias e muitas chancelas para os festivais internacionais. Além dos diretores, produtores e elenco, muitos fãs das séries prestigiam o Awards torcendo pelos conteúdos que mais gostam. O público que vem ao Rio WebFest é composto majoritariamente pelas séries que integram a mostra competitiva, equipe técnica, elenco, ou pessoas ligadas a estas produções. Mas todos os anos temos um público crescente, que nos deixa muito felizes, formado por profissionais e estudantes do setor audiovisual, e por pessoas que são fans das séries. O festival é um espaço de encontro, preparado para gerar oportunidades a pessoas que trabalham com audiovisual, universo digital e inovação, mas também para receber bem o público quer conhecer mais deste universo, ou apenas se divertir. Um dos adjetivos que mais gosto de ouvir é que o Rio WebFest é um evento bem legal. - conta Archangelo. As principais oportunidades de monetização dos conteúdos no festival são geradas pelas rodadas de negócios, mas todo evento é propício para fechar parcerias ou estabelecer ótimos contatos. As reuniões de negócios acontecem no centro de convivência, espaço aberto ao público, onde Players,  e Convidados, estarão sempre abertos ao networking. Criadores independentes de conteúdo audiovisual tem muitas vantagens hoje em dia. Plataformas como YouTube, Vimeo, Dailymotion, Instagram resolveram o problema de distribuição e todo mundo pode ter seu próprio canal e cultivar uma audiência. O lado ruim é que ficou difícil se destacar no meio desse oceano de conteúdo e as pessoas colocam seus corações em suas obras mas não veem resultados em visualizações e alcance, se sentem sozinhas e parece que só elas sofrem desse mal. E nesse cenário que o festival ajuda os criadores a se encontrarem, dividirem experiências e melhorarem o seu conteúdo. Temos criadores que se inscrevem todos os anos, que colaboram com parceiros que conheceram dentro do festival e entregam séries cada vez melhores. - Finaliza Silva. Imperdível! O principal festival internacional de webséries do mundo vai acontecer nos dias 28, 29 e 30 de novembro, e 1º de dezembro de 2025, de forma presencial e online, na Cidade das Artes Bibi Ferreira, Av. das Américas, 5300 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.   [+] saiba mais Língua Viva 2025 | A dor de existir, estética e estilo na literatura 03/12 Arte e Conhecimento O projeto Língua Viva busca ser um ponto convergente entre linguagem, psicanálise e processo criativo. A cada encontro os psicanalistas Marília Flores e Abílio Ribeiro desenvolvem um aspecto especifico da nossa língua. A arte intriga, faz enigma e provoca. À luz da psicanálise serão comentados ângulos e caminhos em torno do ato de criação e da experiência de fruição da arte, tanto para o artista quanto para o espectador/leitor. TEMA: A dor de existir, estética e estilo na literatura. DATA: 03/12/2025 A dor de existir se impõe pela condição humana frente ao desamparo, às perdas, à solidão e à finitude. Para muitos, o sofrimento é uma fonte de inspiração para a criação artística. A arte se cava na dor. Será assim para todos aqueles que dão um tratamento estético e assinam com um estilo a sua escrita? Rosa Montero declara escrever contra a morte. Lya Luft escreve sobre isolamento e ternura, a perturbadora ambivalência nossa, diz ela. Saramago prefere falar mais da vida do que literatura, pois, a literatura está na vida, assim tem a ambição de fazer da literatura vida. Marguerite Duras afirma que escrever é também não falar, é se calar. É berrar sem fazer ruído. O escritor é alguém que não fala muito, mas que escuta muito. Clarice Lispector escreve como que para salvar a vida de alguém, provavelmente a própria vida, acrescenta. José Castello propõe que a literatura pode tratar a dor humana, abrandá-la. Annie Ernaux confessa que não há orgasmo mais intenso que a escrita de um livro. Pedro Juan Gutiérrez escreve para continuar andando e atravessar a fúria e o horror. Bukowski escreve sobre a loucura roubada que não deseja a ninguém a não ser a si mesmo. Se a dor de existir é a matéria bruta e fina na escrita de um autor, quais os efeitos dessa escrita forjada na dor sobre nós, supostos leitores? Venham debater conosco. [+] saiba mais