Tempo de Amor – Vinícius e os Afro-Sambas
A proposta aqui apresentada é uma homenagem ao importantíssimo compositor brasileiro que se vivo fosse, em 2013, completaria 100 anos de vida – VINÍCIUS DE MORAES.
Derivado do samba e com forte influência do jazz, a bossa nova é um movimento da música popular brasileira do final dos anos 50. Com o passar dos anos, tornou-se um dos movimentos mais influentes da história da música popular brasileira, conhecida em todo o mundo. Vinícius de Moraes foi um de seus mais importantes compositores e teve como parceiros Tom Jobim, Baden Powell, João Gilberto, Edu Lobo, Carlos Lyra entre outros.
Foi em parceria com o violonista Baden Powel que Vinicius compõe uma série de canções com forte influência da cultura e da mitologia afro sobre as raízes sambistas da música popular, lançando em 1966 o disco que se tornaria um marco, um divisor de águas na história da música popular brasileira contendo este repertório e intituladas por ele como os “Afro-Sambas”.
Apesar da genialidade deste trabalho, de seu caráter inovador, instigante e surpreendentemente atual, poucos foram os registros da íntegra destas composições.
Através de arranjos extremamentes inspirados, de caráter instrinsecamente instrumental, contando com algumas interpretações vocais e intervenções poéticas, unindo a punjância da harmonica de José Staneck com a destreza e força do violão de José Neto, revivem este grande momento.
Vinícius e a bossa nova formam o elo entre o Brasil e mundo. A partir de sua obra, a música brasileira foi difundida em diversos países.
José Staneck
Desenvolve um estilo próprio onde elementos tanto da música de concerto quanto da música popular brasileira e do jazz se fundem a serviço de uma sonoridade e expressividade marcante. Por sua busca e trabalho incessantes na construção de uma poética, de um repertório específico para a harmônica, teve sua contribuição comparada pelo renomado crítico Luiz Paulo Horta a artistas como o violoncelista Mstislav Rostropovich e o violonista Andrés Segovia. Estudou harmonia funcional com Isidoro Kutno, análise estética com o maestro e compositor H. J. Koeullreutter e interpretação com Nailson Simões. Em 2007, obteve o título de Mestre em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO.
Zé Neto
Desde 1980, acompanhando cantores e cantoras nacionais, como violonista e arranjador (Fátima Regina, Suely Costa, Fatima Guedes)
De 1984 à 1987 na Europa, tocando com artistas brasileitos e europeus. Participação nos Festivais de Jazz de Montreux (Suiça) e Freiburg (Alemanha), como violonista solista e compositor
De volta ao Brasil, grava em 1989 o LP “Descendo a Rua” de música instrumental, que recebe elogios de Hermeto Pascoal.
Em 1990 abre uma produtora de som, visando o mercado publicitário.
Em 1992 Grava o segundo trabalho solo “Fantasia”, também instrumental, patrocinado pela Prefeitura de Niterói.
Em 1993 atua com Sebastião Tapajós e Robertinho Silva em trio, apresentando composições originais e arranjos para o repertório instumental brasileiro.
Contratado pela Prefeitura de Niterói, produz, arranja e grava quase 20 artistas da cidade.
À convite, viaja para a França para ambientar com composições originais, a comemoração dos 100 anos da Renault.
Trabalhou como produtor e criador de jingles na CHORUS, produtora que pertenceu à GLOBO RJ.
Sai à convite de um dos sócios, Nico Rezendo para formar a BEAT CARIOCA, exercendo a mesma atividade exercida na CHORUS.
Após 3 anos, volta à atuar na sua empresa, a Audio Multi Solutions, produtora de som, até os dias de hoje, já tendo trabalhado para várias grandes agências de publicidade e clientes em todo Brasil e exterior.