O concerto faz as conexões que existem entre as músicas brasileira, francesa e espanhola.
O repertório foi selecionado especialmente para mostrar as intersecções entre essas três culturas.
O concerto visa também homenagear o centenário de Claude Debussy, bem como sua amizade com Manuel de Falla.
Programa:
1- A Chloris - R. Hahn
2- Três melodias – Debussy
• Romance
• Beau Soir
• Paysage Sentimental
3- Je te veux - E. Satie
4- Prelúdio V - H. Villa Lobos
Luiz Mello, violão
5- Ciclo Beiramar – Marlos
• Estrela do mar
• Iemanjá otô
• Ogum de lê
6- Rumores de la caleta - Isaac Albéniz
Luiz Mello, violão
7- Cancion de cuna para dormir a un negrito - X. Montsalvatge
8- Siete canciones populares españolas - Manuel de Falla
• El paño Moruno
• Seguidilla murciana
• Asturiana
• Jota
• Nana
• Canción
• Polo
Mariana Gomes
Bacharel em Canto lírico na Universidade Federal do Rio de Janeiro, o soprano Mariana Gomes iniciou seus estudos musicais aos nove anos de idade no Coral das Meninas Cantoras de Petrópolis, onde participou de concertos importantes como o Projeto Aquarius, com a OSB e regência de Isaac Karabtchevsky.
Como solista, participou de concertos como: A 9a Sinfonia de Beethoven com Orquestra Camerata SESI em Vitória, sob regência de Leonardo David; Les Mélodies na sala Cecília Meireles, sob direção de André-Heller Lopes; Missa Brevis e Creator Alme Siderum de Padre José Maurício, na Antiga Sé do Rio de Janeiro, com a OSUFRJ sob regência de Ernani Aguiar, entre outros.
Em óperas, interpretou personagens como Hansel de Hansel und Gretel de Humperdinck, com a OSUFRJ, sob regência de Ernani Aguiar; A bruxa na ópera O menino maluquinho de Ernani Aguiar, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, sob regência de Roberto Duarte; Nedda da ópera Il Pagliacci de R. Leoncavallo, no Palácio das Artes em Belo Horizonte, sob regência de Silvio Viegas, entre outras.
Desde de 2017, Mariana é integrante da Academia de Ópera Bidu Sayão, a qual faz parte do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Pela Academia, solou no Concerto Operetas e na Série Villa-Lobos, ambos no palco do Theatro Municipal.
Luiz Mello
Luiz Mello graduou-se no curso de bacharelado em performance (violão clássico) pelo Royal Conservatoire of Scotland; curso para o qual recebeu bolsa integral pelo período de quatro anos.
Trabalhou como professor na FAETEC Marechal Hermes, como músico no Projeto Mini Concertos Didáticos (Museu Villa-Lobos) e com oficinas de música para dependentes químicos em reabilitação, no Instituto Franco Basaglia (CAPS - Alameda). Como pesquisador, publicou o artigo intitulado O nacionalismo musical na obra de Manuel de Falla e Federico Garcia Lorca, na revista portuguesa Guitarra Clássica.
Como concertista, participou de importantes festivais, como o 48° Festival Villa-Lobos, no West End Festival de 2013, em Glasgow, no Fringe de 2014, em Edimburgo, e do festival de música minimalista Minimal Glasgow, em 2015, onde executou a peça Electric Counterpoint, de Steve Reich (com próprio compositor na plateia), no Glasgow Royal Concert Hall.
Como teorbista, participou do Music of Spheres Consort, acompanhando as óperas Acis & Galatea (Handel), Il Ritorno di Ulisse (Monteverdi), e novamente no West End Festival (2014) com concerto Jewish Music in Baroque Italy, além de várias cantatas e árias.