Sarau “Maraka ritual indígena com roda de conversa”
Venha conhecer um pouco da cultura do "POVO DO MARACÁ", fazer pintura corporal e ainda conhecer artefatos indígenas que estarão à venda.
Realização Projeto "Paixão de Ler".
Maraka:
O pensamento mágico dos Pajés Tantehar-Guajajara, com a força do tabaco e do maracá, traz uma consciência ecológica ancestral, com lições de equilíbrio e harmonia com a Mãe-Terra. Mais do que um elemento rítmico, o maraka (Maracá) era tão importante entre os Tupinambá do século XVI que Hans Staden pensou se tratar de um objeto de adoração.
Instrumento de poder entre os Tupinambá seiscentistas, o Maracá, com as suas mais distintas denominações, ainda é elemento distintivo das mais diversas etnias brasileiras contemporâneas, dos mais variados troncos culturais Sinônimo de música entre os Kamaiurá, denotativo de uma cultura, como os Guajajara (“Povo do Maracá”), a força do Maracá continuava presente no cotidiano dos mais diferentes Povos Indígenas Brasileiros Mais do que um encontro entre povos de etnias brasileiras, o Maraka, ritual indígena pretende trazer para o espaço da Aldeia Maracanã e do CESAC, no Rio de Janeiro, antiga aldeia de Urucu-Mirim, a expressão cultural, o pensamento e a diversidade de alguns dos Povos que mantém viva a tradição do Maracá. "Eles creem em um objeto que cresce como uma cabaça e é tão grande como uma medida e meia (copo de bebida).
É vazio por dentro e atravessam-no com um pauzinho; abrem um buraquinho nele, como uma boca, e introduzem por ele pedrinhas, de modo que produz ruído ao ser sacudido. Tocam esse instrumento enquanto cantam e dançam e chamam-no maraka.” (Ed. facsímile, op.cit. "Woran sie gleuben. Cap. XXIII").
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