O Ballet Nacional Sodre é uma nova etapa da companhia nacional de dança do Uruguai, que no ano passado completou 77 anos, constituindo-se em uma das companhias profissionais de maior tradição na região sul-americana.
Desde sua fundação em 1935, grandes coreógrafos, maestros, diretores e bailarinos integraram a companhia em suas diferentes etapas. Destacam-se Alberto Pouyanne, Roger Fenonjois, Gala Chabelska, Tamara Grigorieva, Vaslav Veltcheck, Yurek Sabelesky, Maria Ruanota, William Dollar, Tola Leff, Eduardo Ramírez, Olga Bergolo, Margaret Graham, Tito Barbon, entre muitos outros.
Em junho de 2010, o Ballet Nacional Sodre ganhou Julio Bocca como diretor artístico, quando começou um processo profundo de reformulação da companhia. O objetivo é aumentar a excelência do corpo de baile por meio de um forte posicionamento nacional e internacional através da apresentação de um produto cultural de altíssimo nível, visibilidade e alcance popular.
Fundado em 27 de agosto de 1935, o Ballet Nacional do Uruguai surgiu como o organismo artístico responsável por desenvolver o ballet clássico no Uruguai e por levar um vasto repertório da dança clássica para um amplo público.
O Programa
El Corsario – Pas de Deux (1988)
O mais puro estilo romântico se encontra condensado neste grande clássico, onde o exótico tema dos amantes fugitivos e a rigorosa coreografia do gênio Marius Petipa encontram um ponto culminante e paradigmático do ballet clássico tradicional. Coreografia: Anna-marie Holmes. Assistente: José Martin. Música: Adolphe Adams & otros. Figurinista: Galina Solovyeva.
Without Words (1998)
Criado pelo coreógrafo espanhol Nacho Duato, a obra apresenta o tema lírico do eterno círculo entre o amor e a morte, ao som da música contemporânea Franz Shubert. Coreografia: Nacho Duato. Música: Franz Schubert. Figurinista e Cenografia: Nacho Duato. Produção: Carlos Iturrioz/Mediart Producciones SL (Madrid, Espanha).
Sinfonietta (1978)
Esta é a obra mais conhecida da coreógrafa Jirí Kylían (Praga, 1947), artista de consagrada carreira internacional dentro da criação contemporânea, onde se destacou por seu estilo lírico e musical. Ao som de Leos Janacek, a dança se tranformou em uma obra clássica da dança contemporânea, ao qual Kylían alcança um ponto culminante na tradução dos movimentos das complexas relações amorosas entre os seres humanos. Coreografia: Jirí Kylían. Maestro Asistente: Patrick Delcroix. Música: Leos Janácek. Figurinistas e Cenografia: Walter Nobbe. Iluminação: Kees Tjebbes. Supervisor Técnico: Loes Schakenbos.
Tango & Candombe (2011)
Um trabalho da coreógrafa argentina Ana María Stekelman, criado especificamente para o BNS, apresenta uma das vertentes mais interessantes da escola latino-americana, já com uma visão do século XXI. Sua linguagem contemporânea é baseada nos ritmos populares argentinos. Coreografia: Ana Maria Stekelman. Figurino: Jorge Ferrari. Iluminação: Fernando Scorcela. Música: Seleção de autores e intérpretes argentinos.