“O Caminhante e sua metrópole móvel”, fruto de uma pesquisa de 4 anos onde transitou por várias metrópoles, o artista foi inspirado por personagens urbanos como homeless, hunters e punks, mas também por dois cavaleiros medievais errantes: Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes, e o Cavaleiro Inexistente, de Ítalo Calvino. Nela, esse caminhante carrega sua metrópole móvel, construída em papelão, que é o material de maior descarte dessas grandes cidades, e acaba voltando a seu fluxo de forma poética e plástica. A explicação é que, assim, o caminhante e a sua metrópole móvel estão fundidos em um só, em constante mutação e movimento, remetendo à busca e peregrinação presentes na história da humanidade.