Através dos olhos do personagem Titta, o diretor Federico Fellini revê a sua vida familiar, a religião, a educação e a política dos anos 30, época do fascismo.
Fala dos sonhos de um outro mundo, sonhos alimentados pelos turistas de um hotel de luxo, por um transatlântico que por ali passa, pelo cinema e pelo início do fascismo.
Entre os personagens estão o pai e a mãe de Titta; um padre que escuta confissões só para dar asas à sua imaginação anticonvencional; Gradisca, a cabeleireira; a mulher da tabacaria; Volpina, a ninfomaníaca; o tocador de acordeão cego, entre outras personalidades do povoado.
Durante o filme é possível perceber duras críticas ao regime de Mussolini.