Regente francês se apresenta no dia 26 de agosto e faz a estreia da versão sinfônica de sua ópera “o morro dos ventos uivantes”
A Orquestra Sinfônica Brasileira encerra a programação de agosto, em comemoração aos 75 anos de existência, com um convidado muito especial. O pianista, compositor e regente Frédéric Chaslin faz sua estreia no Brasil à frente da OSB dia 26, às 21h, em uma apresentação pela Série Rubi na Grande Sala da Cidade das Artes.
A apresentação traz no repertório a estreia brasileira da versão sinfônica de “O Morro dos Ventos Uivantes”, ópera de Chaslin, além de obras de Tchaikovsky e Hector Berlioz. Os ingressos já estão à venda pelo site Ingresso Rápido .
O concerto se inicia com a "Dança Cigana”, parte da ópera “O Morro dos Ventos Uivantes”, de Frédéric Chaslin. A obra de 2008 é uma adaptação do libreto de P.H. Fisher e foi gravada pela Orquestra Filarmônica de Londres e pelo seu Coro. A apresentação segue com a execução da “Sinfonia nº 2 em dó menor”, também conhecida como “Pequena Rússia”, do compositor russo Piotr Tchaikovsky. Composta em 1872 e revisada sete anos depois, é uma sinfonia curta, baseada em canções populares ucranianas, nação que nessa época era conhecida como “a pequena Rússia”.
O programa se encerra com uma declaração de amor. A “Sinfonia Fantástica”, composta em 1830 pelo francês Hector Berlioz, é inspirada na paixão do autor pela atriz irlandesa Harriet Smithson. Marco na música francesa, a obra modifica a estrutura formal da sinfonia, formada de quatro movimentos, acrescentando mais uma seção. A peça acompanha a história musical do compositor em busca do amor de sua musa inspiradora.
Sobre Frédéric Chaslin
Diretor Musical e Regente Titular da Sinfônica de Jerusalém, Chaslin formou-se no Conservatório de Paris e no Mozarteum de Salzburg. Regente, pianista e compositor, iniciou sua carreira como assistente de Daniel Barenboim e, posteriormente, trabalhou com Pierre Boulez no Ensemble Intercontemporain. Dentre as orquestras que já regeu estão a Filarmônica de Viena, a Manchester Hallé, a Sinfônica de Londres e a Philharmonia. Nos EUA, vem colaborando com o Metropolitan Opera e a Ópera de Los Angeles. Foi diretor da Ópera de Rouen, do Teatro Nacional de Mannheim e maestro residente da Staatsoper de Viena, dentre outras posições.