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Evento Encerrado

A Casa que anda. Que mistérios tem Clarice? | Caminhão de Histórias



Caminhão de Histórias chega com exposição inspirada na obra infantojuvenil de Clarice Lispector

“A Casa que anda. Que mistérios tem Clarice?” traz interações e atividades criadas especialmente para o projeto, retratando temas como a casa, a natureza, o amor e os mistérios da vida emocional

Com sua personalidade enigmática e uma linguagem poética e inovadora, Clarice Lispector (1920-1977) é, merecidamente, cultuada em todo o mundo como um dos maiores nomes da nossa literatura. Inspirado por suas obras, o Caminhão de Histórias, um caminhão-baú de 15 metros, adaptado para receber mostras culturais interativas, apresenta a exposição “A Casa que anda. Que mistérios tem Clarice?” baseada nos livros ‘A vida íntima de Laura’, ‘O mistério do coelho pensante’ e ‘A mulher que matou os peixes’. O projeto fica na Cidade das Artes (Av. das Américas, 5300 - Barra da Tijuca, RJ) entre os dias 04 e 08 de dezembro, com entrada gratuita. Com o patrocínio do Instituto CCR, a entidade do Grupo CCR responsável pelos investimentos socioculturais que busca democratizar o acesso à cultura e à educação, o projeto visa incentivar a formação de novos jovens leitores.

Com curadoria de Eucanaã Ferraz, poeta, consultor de literatura do Instituto Moreira Salles (IMS) e professor de literatura brasileira na Faculdade de Letras da UFRJ, e com direção artística e cenografia de Daniela Thomas, cineasta, diretora teatral, dramaturga e cenógrafa, e intervenções artísticas dos artistas plásticos Maria Klabin, Marcela Cantuária, Raul Mourão e Mariana Valente, “A Casa que anda” apresentará atividades e reflexões sobre o universo infantojuvenil da criação de Clarice de Lispector a partir de histórias que dialogam com seus jovens leitores, despertando curiosidades sobre sentimentos e emoções, que evocam inúmeras reflexões.

Segundo Eucanaã Ferraz, “a obra de Clarice Lispector tem um raro poder de atração, não importando a idade e outros traços particulares de quem a lê. Sua palavra é, nesse sentido, universal. Não há dúvida de que associar a escrita com a materialidade das artes visuais e as experiências propriamente lúdicas será impactante para todos que passarem pela ‘Casa que anda’. Também é importante observar que a maior parte das narrativas de Clarice se passa nos ambientes domésticos e, desse modo, criar um ambiente de experiências sensoriais e estéticas numa ‘casa’ trará para mais perto do público o mundo mágico e atraente da autora”, ressalta o curador.

O encantamento começa com o próprio baú do caminhão, totalmente adesivado com primorosas ilustrações de autoria de Mariana Valente, neta de Clarice, que abordam vários aspectos de sua vida, com imagens de cidades e países que visitou ou onde viveu, como Recife, Rio de Janeiro, Pisa, Genebra, e Washington, intercaladas com imagens da escritora cercada de crianças, jardins e animais.

Daniela Thomas, que recriou o espaço interno da casa de Clarice a partir de fotos da residência da autora, reflete sobre como conduziu essa experiência: "Clarice tem a capacidade de revelar a profundidade da experiência humana nas situações mais banais e corriqueiras da vida. Com isso, nos desperta da alienação diária e somos tomados de uma hipersensibilidade para a nossa própria vida. Nosso objetivo é que os visitantes possam ter a experiência de olhar as mesmas coisas que sempre olham, só que agora com a sensibilidade renovada, surpreendendo-se com o que a literatura pode oferecer para a ampliar nossas perspectivas e nossa própria vida".

Além da reprodução do ambiente onde viveu a escritora, que abriga inclusive sua mesa de trabalho, onde repousam manuscritos e uma máquina de escrever com um texto em andamento, o espaço inclui referências e curiosidades dos três livros abordados na exposição, como um aquário vazio - já que os peixes morreram por falta de alimento, quadros da galinha Laura, do Coelho e do peixe, além de vídeo gravado com câmera em primeira pessoa na visão dos animais - assim como fazia a escritora, que criava as histórias a partir da perspectiva dos bichos.

Do lado externo, as três histórias se unem com diversas atividades de referência aos animais retratados, como o cercado do coelho – que dá algumas pistas para que as pessoas tentem descobrir como sua fuga ocorreu. A Casa do Coelho, projeto do artista Raul Mourão, é representada por uma pequena casa de aço criada para retratar o misterioso desaparecimento do coelho da ficção de Clarice. Segundo o artista, “uma gaiola/escultura sobre confinamento e fuga, confeccionada com o mesmo material das grades de segurança que nos acompanham nas grandes cidades brasileiras.”

Um lindo tapete, desenhado pela artista plástica Maria Klabin, transmite a sensação do piso de um quintal, com caracóis, tatus-bola, folhas, restos de comida, que podem ser explorados com o auxílio de lupas de aumento. “Esses três livros fazem parte das minhas melhores lembranças com meus filhos crianças”, conta Maria. “Líamos os três em série. É nítida a memória do momento em que eu abria a capa de ‘A mulher que matou os peixes’. A capa era dura, como um pequeno portão. E éramos conduzidos dos risos, gargalhadas à confusão, tristeza, ternura, apreensão, e algumas emoções cuja existência só descobrimos pelos livros da Clarice. É um privilégio visitar esse quintal pelo qual já devo ter passado muitas vezes, dessa vez, olhando para o chão que deu origem a tantos voos”, completa a artista, sobre a experiência de criar o piso.

Ainda no quintal, o ovo da Galinha Laura, criado por Marcela Cantuária, leva os visitantes a uma reflexão sobre o mistério da vida e a promessa de futuro, "simbolizando de maneira lúdica a gestação e as inúmeras possibilidades que a existência nos traz", explica Marcela. "Me senti honrada com o convite para participar da exposição, pois admiro imensamente o legado de Clarice. Uma mostra de arte circulante e interativa, como é o caso do Caminhão de Histórias, reforça o compromisso da arte com o coletivo, além de ser um movimento interessante e inovador", completa a artista.

A experiência traz práticas educativas que remetem ao ofício da escritora, como o espaço de leitura, atividades com máquinas de escrever, oficinas criativas inspiradas nos enigmas das histórias, produção e envio de cartão postal entre outras dinâmicas a serem conduzidas por educadores formados pela equipe da Percebe – consultoria especializada em educativos de museus e exposições. Os estudantes que visitarem a exposição receberão um caderno de atividades para continuarem a experiência na escola, orientados por seus professores, ou mesmo em casa com seus familiares.

Sobre os livros infantojuvenis de Clarice Lispector

Eucanaã Ferraz nos oferece um panorama sobre os livros de Clarice Lispector para a infância: “os livros de Clarice Lispector para a infância – como suas obras para o público adulto – são inquietantes. Se a linguagem é acessível e próxima do universo infantil, lá estão as perplexidades, as dúvidas, as perguntas, os mistérios da vida e da morte. Os textos conversam com o leitor e, assim, criam uma intimidade que desarma seu olhar e lhe possibilita viver experiências nas quais a natureza e os animais são parte fundamental. Não são, de modo algum, textos que buscam educar pelo viés da obviedade ou da complacência, como se o leitor-criança fosse imaturo ou intelectual e existencialmente despreparado. Pelo contrário, no convívio do humano com a natureza há traumas, choques, incompreensões, tristezas, mas também amor, humor, alegrias, enfim, múltiplos afetos. O resultado é o exercício estético e vital que se exige de toda e qualquer literatura. E, isso, claro, faz com que esses textos sejam atraentes também para público adulto.”
 


A exposição é inspirada em três livros infanto-juvenis de Clarice:

‘A vida íntima de Laura’: conta a história de Laura, a galinha que mais bota ovos em todo o galinheiro. Compondo uma personalidade cheia de nuances para sua personagem, Clarice diverte os pequenos sem subestimar sua inteligência.

‘O mistério do coelho pensante’: o sumiço de um simples coelhinho branco – quem diria! – inspira uma das mais instigantes histórias infantojuvenis de Clarice Lispector. Nesse livro a escritora discorre sobre profundas questões existenciais, na dose certa para a apreciação dos pequenos leitores. Qual a diferença entre "natureza humana"; e "natureza de coelho"? Como a gente sai do terreno da necessidade para o da vontade e da criatividade? É possível um pensamento que seja também um sentimento e uma sensação?

‘A mulher que matou os peixes’: aqui a sintonia com os leitores é obtida a partir do endereçamento direto, e o texto anuncia-se como uma confissão da narradora (“Essa mulher que matou os peixes infelizmente sou eu”) e um pedido de perdão à humanidade. Suspenses são encontrados a partir de pequenas tramas, em que perdão e culpa se sucedem.

Por onde o Busão das Artes já passou?

O Busão das Artes, que volta agora como Caminhão das Histórias, “saiu da garagem” pela primeira vez em 2021. A ideia era criar um projeto itinerante de ciências e meio ambiente, que mostrasse como o mundo microscópico pode ser entendido e vivenciado por meio da arte contemporânea, ampliando a compreensão do público sobre o universo, o corpo humano, as bactérias (tanto as benéficas quanto as perigosas) e a relação dos indivíduos com o meio ambiente.

A primeira mostra contou com a curadoria de Marcello Dantas, em parceria com o físico Luiz Alberto Rezende de Oliveira, um dos idealizadores e ex-curador do Museu do Amanhã. A iniciativa apresentava duas vertentes: uma ambiental, que tratava das bactérias e seu papel no ecossistema, e outra científica, abordando temas relacionados ao organismo humano. Tudo isso com instalações artísticas e interatividade, mostrando como as manifestações da vida biológica se relacionam com tudo que há no planeta.

Com obras dos artistas Jaider Esbell, Piero Manzoni, Ricardo Carvão, Ricardo Siri, Suzana Queiroga, Vik Muniz, Vivian Caccuri e Walmor Corrêa, o projeto passou por quatro Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo) e recebeu a visita de mais de 112,2 mil pessoas.

Com apoio do Ministério da Cultura por meio da Lei Rouanet, o projeto tem parceria do Instituto CCR, da Sotreq CAT, do BTG Pactual e da Artplan.

“Este projeto faz parte do nosso compromisso de fomentar ações socioculturais que beneficiem as comunidades onde atuamos. Acreditamos que promover a cultura impulsiona a mobilidade social e transforma vida", afirma Renata Ruggiero, Diretora de Sustentabilidade, Inovação e Responsabilidade Social do Grupo CCR.




Arte e Conhecimento

Informações Gerais

Datas

04/12/24 a 08/12/24

Horários

Quarta a domingo | 10h às 17h
Agendamento de grupos: clarice@busaodasartes.com.br

GRATUITO

Local

Cidade das Artes

Sala

Cidade das Artes

Classificação Etária

Livre

Programação Gratuita

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Crescido no Engenho Velho de Brotas, começou sua trajetória artística aos 14 anos onde atuou no filme “Capitães de Areia”. Seu talento para a comédia emergiu nos sets de filmagem, levando-o a estudar e se apresentar em shows de stand-up. Sua estreia no stand-up foi em 2015 no Teatro Amélia Amorim em Salvador, e, desde então, dedicou-se à comédia, fazendo apresentações em bares e ganhando notoriedade na região. Com poucas oportunidades em Salvador, mas já com muita bagagem artística, o humorista decide se mudar e, em 2018, chega a São Paulo. Seu trabalho foi logo reconhecido nacionalmente e por grandes nomes do meio, e apenas um ano após desembarcar na capital paulista participou do programa “Conversa com Bial”. Em 2021, lançou o show “Testani”, que percorreu o Brasil, sempre com lotação máxima. Em 2023, estreou seu primeiro show solo, “Batenu Tenu”, abordando temas pessoais e sociais de forma bem-humorada, resultando em gravação de especial no Teatro Jorge Amado em maio de 2024 [+] saiba mais Instituto Logosófico da Barra da Tijuca 14/06 Arte e Conhecimento Tema: Como conciliar nossa realidade psíquica com a convivência em sociedade? A Palestra abordará aspectos práticos de como podemos equilibrar nossa vida material com o nosso psiquismo. Apresentaremos uma nova concepção do homem e do universo, estabelecendo uma relação entre eles. Conhecer a si mesmo, ou seja, conhecer nossa individualidade, nos abre a oportunidade de uma convivência mais harmônica com o mundo externo, através das nossas vivências. Curadoria Marco Cohen é Administrador de Empresas, empresário e docente da Fundação Logosófica há mais de 40 anos, já tendo proferido várias palestras logosóficas pelo Brasil. [+] saiba mais 4 amigos | Stand-up Comedy 28/06 Outros O grupo de stand-up comedy “4 Amigos” retorna aos palcos com um espetáculo totalmente inédito em 2025. Com novas piadas, histórias e interações, Dihh Lopes, Thiago Ventura, Afonso Padilha e Márcio Donato prometem uma apresentação repleta de humor e autenticidade. Neste novo show, cada comediante traz seu estilo único, garantindo uma experiência dinâmica e envolvente para o público. Com sua química inconfundível e uma performance afiada, os “4 Amigos” seguem como um dos maiores fenômenos do stand-up nacional. Garanta seu ingresso e prepare-se para uma noite imperdível com os “4 Amigos”! [+] saiba mais As Artimanhas de Molière | Teatro 04/07 a 13/07 Teatro  Nascido há mais de quatro séculos, Molière (1622-1673) é até hoje um dos mais importantes dramaturgos do mundo, responsável por espetáculos críticos e satíricos, que mostram com maestria os defeitos e virtudes da alma humana. Grande homenagem ao comediógrafo, “As Artimanhas de Molière” volta em cartaz, dia 04 de julho, na Cidade das Artes, na Sala Eletroacústica, com uma trama que, bem ao estilo do autor francês, aponta o dedo e desmascara os falsos sábios, a avareza dos burgueses, as mentiras dos médicos ignorantes e outros comportamentos sociais nada lisonjeiros. Com direção de Márcio Trigo, adaptação de Fernanda Celleghin e interpretação de Luiz Machado, o monólogo reúne em uma só história quatro protagonistas de comédias escritas por Molière: Alceste, de “O Misantropo”, Esganarello, de “O Médico à Força”, Don Juan e Tartufo, das peças homônimas. As sessões serão às sextas e aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h, até 13 de julho.  Em uma espécie de “jornada do herói” às avessas, o protagonista conta para a plateia toda a sua história, cheia de peripécias, erros e acertos. Após uma desilusão amorosa, ele se torna vingativo e passa a usar as mulheres, mas acaba tendo que se casar à força e é deserdado pelo pai. Sem dinheiro, vive em pé de guerra com sua esposa, que cobra demais, e ele faz de menos. Qual será o destino deste anti-herói? O ator Luiz Machado, que completa 30 anos de carreira, estava com vontade de trabalhar em uma comédia depois do sucesso do drama Nefelibato, que está há nove anos em cartaz. “Fiquei com vontade de fazer comédia e logo pensei no maior comediógrafo de todos os tempos, que celebrou 400 anos em 2022. Molière escreve sobre a hipocrisia humana em quase todos os textos, e é um assunto que me interessa pôr em cena”, explica Luiz Machado. “Para manter o bem-estar social, a gente precisa ser falso ou omitir opiniões em diversos momentos. E as peças dele detalham esses comportamentos que estão presentes cada vez mais no nosso cotidiano. Basta olhar as redes sociais, que mostram cenas que não são verdadeiras e guardam objetivos ocultos”, completa o ator. O espetáculo estreou em 2023 e foi idealizado por Luiz Machado e Márcio Trigo, que pela primeira vez trabalharam juntos. O diretor sempre foi grande admirador de Molière, de estilo de humor e das situações que têm como base a comédia dell´arte.  “Cheguei a traduzir e adaptar quatro peças escritas por ele”, conta Trigo. “Quando eu e Luiz pensamos em trabalhar num monólogo, não tive dúvidas: vamos adaptar Molière. Um desafio e tanto. Não queríamos uma peça; a ousadia era juntar personagens e contar uma só história. Escolhemos quatro personagens e chamamos a Fernanda Celleghin para criar o elo entre eles”, acrescenta. “As Artimanhas de Molière” reúne protagonistas de quatro peças do autor francês, que desmascaram os falsos sábios, a avareza dos burgueses, as mentiras dos médicos ignorantes e outros comportamentos sociais nada lisonjeiros. [+] saiba mais Trilogia Grande Sertão: Veredas | Teatro 01/08 a 10/08 Teatro Um recorte da obra de João Guimarães Rosa, traduzida para o teatro. Indicado ao Prêmio Shell Rio 2023, em duas categorias: Melhor Dramaturgia e Melhor Ator.  Prêmio Arcanjo especial 2024 - Melhor Projeto.   O ator Gilson de Barros encena nos dias 01 02, 03, 08, 09 e 10 de agosto, na Cidade das Artes, as três peças de sua Trilogia Grande Sertão: Veredas. O público poderá assistir às montagens dirigidas pelo renomado diretor Amir Haddad: na sexta-feira (01 e 08/08), Riobaldo – recorte dos amores na obra; no sábado (02 e 09/08), No Meio do Redemunho – recorte da dialética bem/mal, Deus/diabo; e, no domingo (03 e 10/08), O Julgamento de Zé Bebelo – panorama dos sistema de jagunços no sertão mineiro. O projeto Trilogia Grande Sertão: Veredas teve início em 2020, com a estreia do espetáculo Riobaldo, que foi indicado ao Prêmio Shell 2022 nas categorias de Melhor Ator e Melhor Dramaturgia. Em 2022, foi a vez da segunda parte, No Meio do Redemunho , estrear e dar continuidade ao projeto. Em 2024, ocorreu a estreia de O Julgamento do Zé Bebelo no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. Ano passado recebeu o Prêmio Arcanjo Especial, pelo conjunto da obra. Desde então, o ator tem percorrido diversas cidades do Brasil, além de ter se apresentado internacionalmente em Portugal (Lisboa e Porto) e Colômbia (Bogotá), levando a rica literatura brasileira a plateias diversas. “A montagem preserva a especificidade da linguagem poética de Guimarães Rosa, utilizando técnicas de interpretação narrativa que permitem uma imersão profunda na história, respeitando a riqueza linguística do autor.”, diz Gilson de Barros. “O espaço cênico minimalista, com poucos elementos visuais e sonoros, foi concebido para não sobrecarregar a narrativa, criando um ambiente propício para que o espectador se entregue à força da história e às questões universais que permeiam a obra.”, acrescenta o diretor Amir Haddad. [+] saiba mais Canta o Brasil - Temas Especiais | Corais 19/10 Música  O Projeto Canta o Brasil idealizado pelo Maestro Luiz Lima, arranjador, Pianista, cantor Lírico e Regente de importantes coros, no Rio de Janeiro, reúne todos os seus corais para uma única e especial apresentação. Direção Geral do Maestro Luiz Lima, Direção Musical do Maestro Leandro Campanate, Direção Coreografica da Professora Marta Coelho e Coordenação de Produção de Meg Menezes. Em parceria com a Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, da Escola de Música ECO (Espaço Cultural Oficial) e da Cia de Canto e Dança Rosa de Fogo (Coreógrafa Marta Coelho), fazem do projeto um grande e agradável espetáculo. Ressaltando que, o Projeto Canta o Brasil trabalha com a inclusão social, de diversos segmentos sociais, tais como: Idosos, portadores de necessidades especiais e etc desenvolvendo a capacitação e acolhendo com muito respeito a diversidade brasileira.Aproposta para este ano de 2025, terá o desenvolvimento de temas distintos, divididos em 04 atos. Entre eles o sucesso da Óperas e Musicais, do "Vozes da África" ( em homenagem ao Dia da Consciência Negra), de Dança e, por fim, uma grande festa com o tema "Anos 60", com o melhor da música popular brasileira, também, os clássicos, incluindo as lindas e imortais composições de temas de filmes internacionais, entre outras surpresas. Além disso, todo o espetáculo será produzido nos mínimos detalhes para melhor representar cada tema desenvolvido, desde de o repertório, como também, na ambientação, figurinos, orquestra e outras equipes de produção. [+] saiba mais