A história de amor entre um aristocrata e uma acrobata e a saga da família austríaca dona do Grande Circo Knieps foi a inspiração para a criação de um dos maiores sucessos dos anos 80, O Grande Circo Místico, que será reinterpretado pela Orquestra Petrobras Sinfônica em junho. Os clássicos compostos por Chico Buarque e Edu Lobo serão apresentados em formato sinfônico, com arranjos de Cyro Pereira, Nelson Ayres, Mateus Araújo, Luiz Roberto Oliveira, Alexandre Mihanovich e Cristovão Bastos. Entre as músicas, estão as conhecidas Beatriz e Ciranda da Bailarina, interpretadas pela soprano Juliana Amaral e pelo barítono Marcelo Coutinho. As quatro apresentações, entre os dias 05 e 08/06, comemoram o início da Série Cidade das Artes - OPES.
O exuberante Grande Circo Místico estreou em 1983 misturando música, ballet, circo, teatro e poesia. O espetáculo ficou em turnê durante dois anos e foi visto por mais de 200 mil espectadores, lotando espaços como o Maracanãzinho e o Coliseu dos Recreios, em Lisboa.
Mini-temporada O Grande Circo Místico – de Chico Buarque e Edu Lobo
João Maurício Galindo, regente
Juliana Amaral, soprano
Marcelo Coutinho, barítono
Abertura do Circo
Arranjo: Mateus Araújo
Beatriz
Arranjo: Nelson Ayres*
Valsa dos Clowns
Arranjo: Nelson Ayres*
Opereta do Casamento
Arranjo: Mateus Araújo
Oremus
Arranjo: Cyro Pereira
A Historia de Lily Braun
Arranjo: Nelson Ayres*
A Ciranda da Bailarina
Arranjo: Nelson Ayres*
Meu Namorado
Arranjo: Nelson Ayres*
O Tatuador
Arranjo: Luiz Roberto Oliveira
A Bela e a Fera
Arranjo: Alexandre Mihanovich
Sobre Todas as Coisas
Arranjo: Cristovão Bastos
O Circo Místico
Arranjo: Nelson Ayres*
Na Carreira
Arranjo: Nelson Ayres*
José Maurício Galindo: Com sólida formação acadêmica, o maestro é diretor artístico e regente titular da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo. Destaca-se por sua regência sempre acurada nos mais variados repertórios e formações orquestrais. Ele também é conhecido por suas iniciativas para incentivar a popularização a música erudita, como a criação do programa “Pergunte ao Maestro” (rádio Cultura FM), o livro “Música – Pare para Ouvir” (editora Melhoramentos) e um curso de apreciação musical para leigos no Centro Experimental de Música do Sesc Consolação de São Paulo.
Juliana Amaral: Cantora, compositora e atriz, Juliana Amaral tem dois discos lançados pela gravadora Lua Music: “Águas Daqui” (2002) e “Juliana Samba” (2007). Os álbuns reúnem músicas autorais e de compositores de diferentes gerações, como Cartola, Marcelo Camelo e Paulinho da Viola. Em 2012, lançou “SM, XLS (Samba Mínimo, Extra Luxo Super)” pelo selo Sesc, com canções de novos compositores e releituras de obras de Francis Hime, Tom Zé, Itamar Assumpção e Wilson Baptista. Juliana também participou de projetos como "Marçal, uma dinastia do samba", "Da malandragem à Pilantragem" e "Gafieira Paulista" e atuou como solista da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo. Como atriz, apresentou o espetáculo “Entrevista com Stela do Patrocínio”, ópera com canções de Lincoln Antonio sobre as falas de Stela do Patrocínio.
Marcelo Coutinho: Nascido em Petrópolis (RJ), onde participou do tradicional coral Canarinhos de Petrópolis. Formado em Canto pela Escola de Música da UFRJ em 1989, fez aperfeiçoamento técnico com Althea Bridges e música de câmara com Thomas Kerbl, ambos na Áustria. Além de atuar com orquestras de peso, é ator e produtor musical, responsável por várias versões em português de músicas e vozes de personagens de desenhos da Disney nos anos 90 (como “O Corcunda de Notre-Dame”, “A Dama e o Vagabundo” e “O Estranho Mundo de Jack”).
Sobre a Orquestra: Aos 41 anos, a Orquestra Petrobras Sinfônica se consolida como uma das mais conceituadas do país e ocupa um lugar de prestígio entre os maiores conjuntos musicais da América Latina. Criada pelo maestro Armando Prazeres, a orquestra conta com uma formação de mais 80 instrumentistas e tem como Diretor Artístico e Regente Titular o maestro Isaac Karabtchevsky, o mais respeitado regente brasileiro e um nome consagrado no panorama internacional. A orquestra realiza a maior parte de sua temporada no Rio de Janeiro com suas séries tradicionais que homenageiam grandes nomes da pintura brasileira: Djanira, Portinari e Mestre Athayde, com cyberconcertos gratuitos em igrejas. Em 2014, esta série ampliou seus horizontes e chegou às cidades Cantagalo, Petrópolis, Friburgo e Niterói. Neste ano também foi criada a série Cidade das Artes, que acontece na Barra da Tijuca.
Modelo de gestão: A Associação Orquestra Pró Música do Rio de Janeiro, entidade que administra a orquestra, possui uma proposta administrativa inovadora, sendo a única orquestra do país gerida por seus próprios músicos.
Sustentabilidade: Desde 2009, a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) gerada pelos espetáculos da Orquestra Petrobras Sinfônica é quantificada e neutralizada por meio do plantio e manutenção de árvores nas áreas rurais do Estado do Rio.
Sobre a PETROBRAS: A Petrobras patrocina a Orquestra Petrobras Sinfônica há 26 anos. A principal frente de atuação do patrocínio cultural da companhia é o Petrobras Cultural. Completando dez anos em 2013, é o maior programa de patrocínio cultural já lançado no país. A Petrobras busca contribuir para o fortalecimento das oportunidades de criação, produção, difusão e fruição da cultura brasileira, para a ampliação do acesso dos cidadãos aos bens culturais e para a formação de novas plateias.
Outros Apoios e Patrocínios: A Petrobras Sinfônica conta ainda com os apoios culturais de: Avianca, UCI, Consulado da Argentina, Metrô Rio, WineBrands, Porto Bay Hotels, Aliansce Shopping Centers e Rádio MEC FM.