Ministério da Cultura e Shell apresentam
Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem inicia Temporada 2024 com concerto na Cidade das Artes, dia 19 de março
Concerto de abertura conta com obras de Edvard Grieg, Georges Bizet e César Guerra-Peixe, sob regência do maestro Anderson Alves
Dando largada em sua Temporada 2024, a Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem leva ao palco da Cidade das Artes, no dia 19 de março, um espetáculo cativante que contempla uma enorme diversidade de paisagens musicais e põe em cena toda a versatilidade técnica e expressiva do grupo orquestral. A regência fica a cargo do maestro titular Anderson Alves.
Em 2024, a OSB Jovem segue para seu segundo ano de atividades com temporada própria e mentoria de músicos da OSB. O grupo reúne 50 músicos em busca de desenvolvimento musical, prática orquestral e perspectiva de carreira que foram selecionados levando em conta critérios de diversidade e inclusão social. Com o retorno da OSB Jovem, a Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira reafirma seu compromisso com a educação musical, presente em tantos outros projetos. A iniciativa conta a apresentação da Shell.
“A manutenção da OSB Jovem se revela de extrema importância para esse grupo de jovens, que mostrou um aprimoramento impressionante já no primeiro ano de atividades. Neste segundo ano, a orquestra volta aos palcos ainda mais brilhante, evidenciando o contínuo desenvolvimento musical do conjunto”, explica Ana Flávia, vice-presidente da Fundação OSB.
Sob regência do maestro titular Anderson Alves e com participações de maestros convidados, a OSB Jovem levará dez concertos ao longo do ano aos teatros da UERJ (Odylo Costa, filho, Noel Rosa e Concha Acústica Marielle Franco), Cidade das Artes e Sala Cecília Meireles.
Abertura da Temporada 2024 será no palco do Teatro de Câmara, na Cidade das Artes
Sob regência do maestro Anderson Alves, a OSB Jovem dá início à Temporada 2024 no Teatro de Câmara da Cidade das Artes, com um programa que tem início com o romantismo evocativo de Grieg, passa por uma rica experiência musical da ópera de Bizet, e culmina em uma homenagem de Guerra-Peixe ao legado de Candido Portinari.
O repertório começa passeando por paisagens nórdicas com a “Suite Jorsalfar”, de Edvard Grieg, que faz parte do tríptico que deriva da música incidental que o norueguês escreveu para a peça teatral de seu conterrâneo Bjørnstjerne Bjørnson e reflete sonoramente o caráter dramático e desbravador do texto. Cada movimento retrata o estilo romântico do compositor, apresentando melodias cativantes e rica orquestração.
Segunda peça do concerto, "Carmen Suite No. 2", de Georges Bizet, é uma obra baseada em temas da ópera "Carmen". A suíte foi criada após a morte de Bizet, sendo compilada por Ernest Guiraud. Com seis movimentos, a suíte captura a vitalidade, paixão e riqueza melódica que tornaram "Carmen" uma das óperas mais populares do repertório clássico. Cada movimento destaca diferentes aspectos da trama e dos personagens, proporcionando uma experiência musical envolvente e vibrante.
A obra que encerra o programa, “Tributo a Portinari”, de César Guerra-Peixe, foi inspirada em quatro quadros do artista plástico brasileiro: “Família de emigrantes”, que recorda o êxodo rural nordestino, “Espantalho”, que caracteriza a humanização do boneco, representante da melancolia de quem vive dia e noite na solidão, “Enterro na rede”, que ilustra um defunto carregado na mesma rede em que dormia e “Bumbameu-boi”, folguedo característico do Nordeste.
A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA:
Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 83 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.
Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.
Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como Mantenedor Amazônia, Shell como Patrocinador Cerrado, NTS - Nova Transportadora do Sudeste como Patrocinador Mata Atlântica, Itaú - Redecard e Volvo como Patrocinadores Caatinga, Brookfield e Sergio Bermudes Advogados como Patrocinadores Pampa, CYMI como Patrocinador Pantanal e Bradesco como Patrocinador da Série Mundo, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais.