Ministério da Cultura e Instituto Cultural Vale apresentam obras de Carl Philipp Emanuel Bach, Lipe Portinho, Johann Joachim Quantz,Théo Charlier e Antonio Vivaldi estão no programa
Transitando das fileiras da orquestra para a prestigiosa posição de solista, membros da Orquestra Sinfônica Brasileira são o grande destaque nas apresentações da Série Músicos da OSB que acontecerão na Cidade das Artes dias 10 e 11 de junho. Alexis Angulo, Felipe Destéfano, Kleber Vogel e Fábio Brum interpretam um repertório que vai desde o barroco até a música contemporânea, sob regência de Ubiratã Rodrigues. Serão ouvidas obras de Carl Philipp Emanuel Bach, Lipe Portinho, Johann Joachim Quantz, Théo Charlier e Antonio Vivaldi.
O espetáculo abre com o Concerto em Lá menor, Wq166, de Carl Philipp Emanuel Bach. A composição – que existe em versões para flauta, violoncelo ou cravo solista – será apresentada aqui com o fagote liderando a orquestra. O Concertino para Bandolim e cordas em sol maior de Lipe Portinho, segunda obra do programa, foi escrito dentro de parâmetros rígidos pré-estabelecidos de forma, orquestração e harmonia. Inspirado na estética do movimento armorial, a obra toma como referência o quinteto de cordas da Paraíba, do compositor Clovis Pereira e o Quinteto Armorial.
Entre os quase 300 concertos para flauta compostos por Johann Joachim Quantz, aquele em Sol Maior QV5:174, que será ouvido neste programa, tem gozado de grande popularidade desde que foi redescoberto, no fim do século XIX. A obra é representante exemplar do estilo galante do século XVIII. A penúltima peça do programa é assinada pelo belga Théo Charlier, um dos mais importantes compositores para o trompete. "Solo de Concours" – o mais conhecido de seus 36 Estudos Transcendentais – é uma peça imponente, que para além do seu aspecto virtuosístico também se destaca pela força enternecedora das melodias.
O italiano Antonio Vivaldi, que surge como referência na composição de Lipe Portinho, encerra em grande estilo o espetáculo, com a cintilante ária "Agitata da due venti", da ópera Griselda, em arranjo para trompete e orquestra.
A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA:
Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 82 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.
Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.
Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor, a Shell e a NTS - Nova Transportadora do Sudeste como patrocinadores master, Brookfield e Eletrobras Furnas como patrocinadores, Sergio Bermudes Advogados e SulAmérica como copatrocinadores, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais.
Ubiratã Rodrigues, regência
Alexis Angulo, flauta | Felipe Destéfano, fagote | Kleber Vogel, bandolim |
Fábio Brum, trompete
PROGRAMA 11/06 (Concertos para a Juventude):
CARL PHILIPP EMANUEL BACH - Concerto para fagote Wq166 (Original para Violoncelo)
I. Allegro Assai
II. Allegro Assai
LIPE PORTINHO - Concertino para Bandolim e Cordas
I. Allegro
II. Andante
III. Vivo
JOHANN JOACHIM QUANTZ – Concerto para flauta em Sol Maior QV5:174
I. Allegretto
II. Arioso - Mesto
III. Presto
THÉO CHARLIER - Solo de Concours
ANTONIO VIVALDI - Agitata da due venti (Griselda)