Ministério da Cultura e Instituto Cultural Vale apresentam
Orquestra Sinfônica Brasileira abre Série Pianistas com concertos dias 25 e 26 de março, na Cidade das Artes Pianista Olga Kopylova é a solista do programa que contará com regência de Claudio Cruz. Em 2023, o ciclo celebra os 150 anos de nascimento de Sergei Rachmaninoff.
Sob regência do maestro Claudio Cruz a Orquestra Sinfônica Brasileira realiza, nos dias 25 e 26 de março, os primeiros concertos de 2023 na Cidade das Artes. Acompanhada da solista Olga Kopylova, a OSB abre a Série Pianistas, que este ano homenageia os 150 anos do compositor russo Sergei Rachmaninoff, com um programa que inclui obras de Claudio Santoro e Aaaron Copland. No domingo, às 11h, a apresentação será no formato Concertos para a Juventude – récitas de caráter didático com ingressos a preços populares.
O belíssimo Ponteio de Claudio Santoro foi escrito em um período em que o compositor estava orientando sua concepção estética para novas direções. O atonalismo, que em momentos anteriores havia norteado o seu universo musical, cede lugar a um gosto por elementos típicos da cultura popular nacional. Composto para a formação de orquestra de cordas e com amplo uso de recursos modais, o Ponteio é marcado por uma expressiva e singular melodia, além de uma configuração rítmica que assegura todo o seu charme brasileiro.
Talvez menos conhecido do que seus demais ensaios do gênero, o Concerto para Piano e Orquestra No. 4, em Sol menor, de Sergei Rachmaninoff, é uma obra com a qual o compositor parece mirar em novas direções criativas, lançando mão de novos recursos e experimentando novas técnicas composicionais. De texturas refinadas e orquestração mais arrojada, o Quarto Concerto exala temas imaginativos e evanescentes.
De todas as sinfonias de Aaron Copland, a Terceira é a mais longa e, sem dúvidas, a mais ambiciosa que o compositor escreveu. A composição, escrita para grande orquestra, tem sido apontada como a mais importante obra americana do gênero composta no século XX. Texturas harmonicamente complexas, temas marcantes e orquestração transparente são traços da sinfonia, que se divide na usual estrutura de quatro partes.
A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA:
Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 82 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.
Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.
Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor, a Shell e a NTS - Nova Transportadora do Sudeste como patrocinadores master, Brookfield e Eletrobras Furnas como patrocinadores, Sergio Bermudes Advogados e SulAmérica como copatrocinadores, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais.
PROGRAMA 26/03:
CLAUDIO SANTORO – Ponteio
SERGEI RACHMANINOFF – Concerto para piano nº 4 em sol menor, Op.40
I. Allegro Vivace
II. Largo
III. Allegro Vivace
AARON COPLAND – Sinfonia nº 3
IV. Molto Deliberato