CIA. BACHIANA BRASILEIRA ESTREIA NA CIDADE DAS ARTES BIBI FERREIRA
Prêmio de Cultura do Estado do RJ em 2009 e uma trajetória brilhante, com críticas extraordinárias no Brasil e no exterior, além de centenas de concertos e gravações nas principais salas, teatros e espaços de concerto na cidade, a Cia. Bachiana Brasileira fará a sua estreia na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no próximo dia 22 de dezembro, quinta-feira, às 19h, lançando o I FESTIVAL de MBC do Rio de Janeiro – A MÚSICA BRASILEIRA DE CONCERTO, com obras-primas da produção musical brasileira de Villa- Lobos aos nossos dias, com Guerra-Peixe, Breno Blauth, Henrique de Curitiba e Dimitri Cervo.
A interpretação ficará a cargo da Cia. Bachiana Brasileira e solistas, reunindo alguns dos melhores músicos de nosso meio musical, como Alexis Angulo, Cristiano Alves, Felipe Destéfano, Gabriela Queiroz, Jorge Postel e Rubem Schuenck.
Esse imenso acervo chamado de MBC é a marca que dá rosto à Música Brasileira de Concerto e faz um contraponto à MPB, a Música Popular Brasileira, expressão musical já conhecida e reconhecida, nacional e internacionalmente. Entretanto, a MBC, malgrado a sua condição de ilustre desconhecida, é provavelmente o nosso último grande patrimônio cultural a ser descoberto, pelo Brasil e pelo mundo, com força para mudar a imagem do nosso país no exterior.
A criação deste Festival de MBC chega com a missão de contribuir na difusão dos grandes compositores brasileiros da música de concerto, que veio sendo escrita desde os tempos coloniais aos dias de hoje, levando a nossa alma brasileira para os quatro cantos do mundo, onde, sozinha, abrirá portas importantes para todos nós, porque o Brasil é um manancial musical e, a sua música escrita, um tesouro ainda desconhecido.
Um concerto beneficente organizado pelos músicos para a recuperação da Bachiana
Este concerto nasceu da iniciativa espontânea de um núcleo de músicos da orquestra que se reuniu para a realização deste evento com caráter beneficente para o soerguimento do conjunto, doando, portanto, seu cachê para a Bachiana, nesse momento histórico para a continuidade Companhia e seu papel na vida musical da cidade, voltado agora para um público da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e adjacências, que talvez só conheça a Companhia através de seu canal na Internet.
“ - É tempo de renascimento para a nossa Bachiana, que muito sofreu em meio à luta por sua sobrevivência ao longo da pandemia, com as salas fechadas, a perda de patrocínios e de dezenas de seus associados em isolamento pela Covid, descapitalização e até óbito. Mas quem vier poderá vivenciar não apenas a beleza do som único dessa orquestra tão especial, cultivado ao longo de três décadas, mas também participar do momento do seu levante para o preparo de novas e muitas emoções. Imperdível!” – conclui o maestro Ricardo Rocha – diretor musical e fundador da Cia. Bachiana Brasileira.
Programa:
Villa-Lobos (1887-1959)
- Bachianas Brasileiras n. 9 (1945), para Orquestra de Cordas
. Prelúdio – Fuga
César Guerra-Peixe (1914-1993)
- Concertino para Violino e Orquestra de Câmara (1972),
. Allegro comodo / Andantino / Allegro un poco vivo
Violino: Gabriela Queiroz
. Brenno Blauth (1931-1993):
- Concertino para Oboé e Orquestra de Cordas
. Animado / Andante / Vivo
Oboé: Jorge Postel
- breve Intervalo -
. Henrique de Curitiba (1934 - 2008)
- Poema Sonoro, para Orquestra Cordas
Uma ode à natureza e ao meio-ambiente
. Dimitri Cervo (1968):
- Pattapiana, para Flauta e Orquestra de Cordas
Flauta: Alexis Angulo
. César Guerra-Peixe (1914-1993)
- Roda de Amigos
. O Rabugento (Fagote), Felipe Destéfano;
. O Teimoso (Clarineta), Cristiano Alves;
. Melancólico (Oboé), Jorge Postel;
. O Travesso (Flauta,), Rubem Schuenk;
Orquestra de Câmara Bachiana Brasileira
- Direção e Regência: Ricardo Rocha