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Evento Encerrado

TRANSITIVIDADE I Exposição



Transitividade está associada a movimento, trânsito, deslocamento e geralmente depende de algo ou alguém para que aconteça.  Com a pandemia, os trânsitos físicos ficaram cada vez mais escassos prevalecendo as navegações digitais, em rede. O projeto de exposição Transitividade objetiva reunir 12 artistas visuais cujo ponto comum seja a produção de trabalhos desenvolvidos desde o início da pandemia, ou que ressignifique trabalhos anteriores que reflitam sobre o tema, independente do suporte utilizado, cujas imagens veicularam em redes sociais mediadas por um dispositivo digital. A ideia é que, além dos diálogos entre as obras dos artistas, a transitividade seja uma espécie de passagem do espaço virtual para o espaço físico real e assim sucessivamente em um constante fluxo de meios.

A exposição transita por diferentes linguagens visuais entre pinturas, gravuras, objetos, desenhos e fotografias distribuídas entre 12 artistas contemporâneos.

Idealização e curadoria: Raimundo Rodriguez e Mirela Luz

Artistas: Ana Tavares, Claudia Lyrio, Deneir, Hugo Houayek, Julio Sekiguchi, Ivani Pedrosa, Lourdes Barreto, Mirela Luz, Osvaldo Carvalho, Pedro Sanchez, Raimundo Rodrigues, Viviane Teixeira.



Ana Tavares. ( Volta gentileza, 2020. Objeto, 30cm )

Artista carioca, desenvolve uma obra sobre a memória, o tempo e as relações humanas. Sua pesquisa em artes plásticas envolve pintura, colagem, objetos-poéticos e assemblages, costurando narrativas que são ressignificadas em uma identidade própria, contemporânea, fazendo uma ponte afetiva entre o passado e o presente.



Cláudia Lyrio. ( Terra de Pássaros, 2018/21. Óleo e grafite sobre linho encordoado em chassi, 3x2m, políptico, 25 telas)
Artista carioca, desenvolve pesquisa em torno da ideia do ciclo da vida, seja esta feita de matéria humana, animal, mineral, escrita ou ainda a vida da própria obra em seu processo.  Perenidade e efemeridade, perda e conservação, são parte do vocabulário do seu trabalho. É Pintora e Mestre em Letras pela UFRJ.



DENEIR. ( Objeto Útil Inútil, 2021, 45x20x120cm. Mão para cumprimentar em período de pandemia, interativo.)
Artista visual, desenvolve seus trabalhos com materiais “pobres”, principalmente latas comerciais, frascos de alumínio e sucatas descartadas do cotidiano. Explora texturas, cores, flexibilidade, visualidade plástica, brilho e letras em trabalhos lúdicos, cinéticos e de forte apelo visual. Como arte educador, ministrou oficinas em vários museus, centros culturais, instituições, festivais e eventos.



Hugo Houayek ( Pintura 2020, série de pinturas A4 sobre papel )
Artista visual e professor, desenvolve uma pesquisa artística sobre o campo pictórico, suas margens e limites, entendendo a pintura como um corpo de mil olhos que não para de olhar incessantemente e assim possui o comportamento de uma linguagem com todas as suas imperfeições, impossibilidades e fracassos. Doutor em Linguagens Visuais no programa de pós-graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes na UFRJ. Expõe regularmente desde 2002 e possui 2 livros publicados.



Ivani Pedrosa, ( Biometria da Violência, 30x180x15cm. Impressão fotográfica sobre acetato. Trabalho desenvolvido desde 2001 até os dias atuais. )
artista visual, formada pela EBA/UFRJ, trabalha e reside no Rio. Utiliza variados meios de expressão onde a interatividade e o cotidiano são itens marcantes na produção. Participou de exposições internacionais e nacionais.



Julio Sekiguchi, ( Pintor campeão vence demanda, 66x100cm, 2020 )
artista visual com doutorado em Linguagens Visuais pela Escola de Belas Artes da UFRJ, onde leciona pintura. Desenvolve trabalhos sobre as questões da contemporaneidade, em especial sobre a espiritualidade e a produção artística, atuando em áreas como pintura, marcenaria, serralheria, gravura, instalação, performances, vídeo e fotografia. Co- fundador do grupo IMAGINARIO PERIFERICO, coletivo de arte contemporânea cuja produção reflete um discurso estético/sociopolítico.



Lourdes Barreto ( Aquarelas ao vento, 99x66cm cada, 2020)
Bacharel em Pintura na EBA/UFRJ e mestre em Ciência da Arte pela UFF. Desde 1980, tem realizado individuais e participado de coletivas e projetos envolvendo painéis e murais. Recebeu o prêmio Leopoldo de Meis, em 1995, na Université Catholique de Louvain, na Bélgica. É professora do curso de Pintura, na UFRJ.



Mirela Luz ( Série (des)caminhos 61x50cm. Esmalte, jet e stencil de crochê sobre tela, 2021)
Artista visual, produtora cultural e professora. Co-roteirista e Coordenadora Geral do videodocumentário Imaginário Periférico o que é, quanto custa, onde pode ser encontrado. Doutoranda em Linguagens Visuais pelo PPGAV /UFRJ e mestre pelo mesmo Programa. Pesquisa a presença feminina na arte contemporânea brasileira sobretudo referente à pintura como campo plástico e discursivo.



Osvaldo Carvalho ( Balada #25. Acrílica sobre papel + bala perdida, 64x46cm, 2020 )
Mestre em Poéticas Visuais pela ECA-USP, iniciou suas atividades artísticas em 2000 com o Prêmio Interferências Urbanas. Entre suas principais exposições individuais estão Terra Prometida, Paço Imperial, Rio de Janeiro, RJ (2018); Série Dinamarquesa, Artefato Galeria, Porto Alegre, RS (2018); Osvaldo Carvalho, Graphos:Brasil, Rio de Janeiro, RJ (2015); Fabulário, Galeria Hiato, Juiz de Fora, MG (2015) e Museu de Arte Contemporânea de Niterói, RJ (2014).  



Pedro Sánchez ( Cabuloza n20, xilogravura, 2021, 130x190cm )
artista visual, pesquisador e professor, mestre em História da Arte pelo programa de pós-graduação em História Social da Cultura, da PUC-Rio e Doutor em Design por esta mesma instituição. É Professor Associado e Coordenador do curso de Artes Visuais - Gravura da Escola de Belas Artes da UFRJ, editor da publicação independente, Cabuloza Wild Life e cozinheiro freelancer.



Raimundo Rodriguez ( Herois e Vilões, 250x180cm. Pintura sobre lona plástica reaproveitada, 2021.)
artista visual, diretor de arte de minisséries de sucesso sempre em parceria com Luiz Fernando Carvalho. Co- fundador do grupo IMAGINARIO PERIFERICO. Criador da Caza arte contemporânea. Artista multimídia : se interessa por todo tipo de expressão artística.



Viviane Teixeira, é bacharel em Pintura pela EBA, UFRJ (2003) e cursou EAV do Parque Lage, RJ(2004 /12). Foi selecionada para o edital de exposição individual do  CCSP/SP em 2015/16 , fez sua primeira individual no Rio de Janeiro no Paço Imperial em 2016  e tem participado de diversas exposições coletivas institucionais e em galerias desde 2001 até os dias atuais.



 


Contato:
Mirela Luz
mirelaluz@gmail.com
(21) 982030021




Arte e Conhecimento

Informações Gerais

Datas

09/09/21 a 21/10/21

Horários

De Terça a Sexta, de 10h às 18h
Sábado, de 12h às 18h

Local

Cidade das Artes

Sala

Galeria

Classificação Etária

Livre

Programação Gratuita

Demais Eventos da Programação

Água de Meninos - Fantasia poética em dois atos 22/11 a 07/12 Dança Ministério da Cultura e Associação de Ballet do Rio de Janeiro apresentam Companhia Ballet Dalar Achcar Trilha de Tom Jobim, será apresentada pela primeira vez com coreografia da Cia de Ballet Dalal Achcar A partitura foi presente do grande maestro e ícone da Bossa Nova à coreógrafa Dalal Achcar 60 anos atrás. O espetáculo “Água de Meninos - Fantasia Poética em Dois Atos” conta, ainda, com releituras da música popular brasileira A mestre de ballet e coreógrafa Dalal Achcar guardou por mais de 60 anos uma partitura inédita de Tom Jobim. A obra, intitulada "Água de Meninos", foi encomendada ao compositor para ser trilha de um de seus ballets, que vai ser apresentado na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, a partir do dia 22 de novembro. O espetáculo inédito “Água de Meninos - Fantasia Poética em Dois Atos”, conta com produção da Aventura e patrocínio master da Vale e da Bradesco Seguros, via Lei Federal de Incentivo à Cultura. Após mais de 20 anos sem criar uma coreografia, Dalal Achcar assina o espetáculo em parceria com Eric Frederic, maître de ballet da Cia de Ballet Dalal Achcar. No palco, 21 bailarinos contam a história de amizade entre coreógrafa e Tom Jobim. Arranjada para orquestra sinfônica pelo maestro Radamés Gnattali, o espetáculo se passa entre o Rio de Janeiro e Salvador. Além dos bailarinos da Cia de Ballet Dalal Achcar, a montagem conta com Claudia Mota, primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, interpretando Dalal, Manoel Francisco como Tom Jobim e Irene Orazem com Madame Makarova, professora e mestra da Dalal. Para Dalal Achcar, tirar da gaveta e realizar o ballet "Água de Meninos"; é uma forma de homenagear o amigo, além de valorizar a cultura brasileira. - "Mostrar para o Brasil a riqueza que temos em termos de música, de dança e de manifestações populares é magnífico, ainda mais nos dias de hoje em que tudo é digital. Reviver o Tom, que foi quem popularizou a música brasileira no mundo inteiro, é uma forma de fazer essa nova geração se dar conta da riqueza dos artistas brasileiros que marcaram época." Na trilha inédita, Tom Jobim incluiu canções como por exemplo “Eu Preciso de Você”, “Água de Beber”, “Quebra Pedra”, além de batuques de capoeira. O espetáculo conta ainda com músicas de grandes nomes da música brasileira como Baden Powell, com “Canto de Yemanjá”; Dorival Caymmi, com “Pescaria” e “Você Já Foi à Bahia”; Pixinguinha, com “Naquele Tempo e Quem é Você?” e Vinicius de Moraes, com as clássicas “Garota de Ipanema”. Ao todo, 23 músicas compõem o repertório de “Água de Meninos”. "Quando a Dalal me contou sobre Água de Meninos, esse presente que ela ganhou de Tom Jobim, e me chamou para coreografar junto com ela, foi uma gratidão imensa. A Dalal é apaixonada pela Bahia e eu também tenho essa região do Brasil no coração. Esse é um ballet que representa a cultura brasileira, tivemos um cuidado em trazer para a atualidade o Rio de Janeiro dos anos 60, a feira popular em Salvador, a amizade entre Dalal e Tom e, é claro, a importância da Bossa Nova". - Destaca Eric Frederic. [+] saiba mais Maquete de LEGO® do Rio de Janeiro I Exposição Permanente 08/03 a 31/12 Artes Visuais LEGO® doa ao Rio de Janeiro a maquete feita com 947 mil peças A maquete do Rio de Janeiro feita totalmente em LEGO foi construída para homenagear de forma criativa e inusitada a cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2016 e ficará exposta permanentemente na Cidade das Artes como legado cultural. A construção destaca os 25 importantes ícones da cidade como o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor, os Arcos da Lapa, o Maracanã, entre outros. [+] saiba mais Viento Yoga para todos | Bem estar e saúde através da prática de yoga 24/08 a 14/12 Arte e Conhecimento Bem estar e saúde através da prática de yoga 1. Boas-vindas: ● Iniciaremos com uma breve apresentação, onde me apresentarei e explicarei os objetivos da aula de yoga. ● Criarei um ambiente acolhedor e receptivo para que todos se sintam confortáveis e à vontade. 2. Adaptação para todos os níveis: ● Realizaremos um diálogo aberto para identificar as necessidades e restrições de cada participante. ● Com base nas informações coletadas, adaptarei as posturas de yoga para atender às individualidades de cada pessoa. 3. Aula de yoga de 1 hora: ● Mergulharemos em uma prática de yoga fluida e relaxante, com duração de 1 hora. ● As posturas serão cuidadosamente selecionadas para promover flexibilidade, força, equilíbrio e bem-estar geral. ● Oferecerei instruções claras e precisas, com modificações para diferentes níveis de experiência. 4. Momento de meditação: ● Ao final da aula, desfrutaremos de um momento de meditação guiada para acalmar a mente e integrar os benefícios da prática. ● Essa etapa proporcionará um estado de paz interior e profunda conexão consigo mesmo. 5. Encerramento e registro da experiência: ● Dedicaremos um tempo para tirar fotos e registrar esse momento especial de conexão e bem-estar. ● Será uma oportunidade para compartilhar experiências e fortalecer os laços entre os participantes. Observações: ● As posturas de yoga serão adaptadas para atender às necessidades de todos os participantes, desde iniciantes até praticantes experientes. ● A aula será conduzida em um ambiente tranquilo e acolhedor, com música relaxante para promover a imersão na prática. ● Todos os participantes são bem-vindos, independentemente de seu nível de flexibilidade ou experiência com yoga.   [+] saiba mais Língua Viva 2025 | A dor de existir, estética e estilo na literatura 03/12 Arte e Conhecimento O projeto Língua Viva busca ser um ponto convergente entre linguagem, psicanálise e processo criativo. A cada encontro os psicanalistas Marília Flores e Abílio Ribeiro desenvolvem um aspecto especifico da nossa língua. A arte intriga, faz enigma e provoca. À luz da psicanálise serão comentados ângulos e caminhos em torno do ato de criação e da experiência de fruição da arte, tanto para o artista quanto para o espectador/leitor. TEMA: A dor de existir, estética e estilo na literatura. DATA: 03/12/2025 A dor de existir se impõe pela condição humana frente ao desamparo, às perdas, à solidão e à finitude. Para muitos, o sofrimento é uma fonte de inspiração para a criação artística. A arte se cava na dor. Será assim para todos aqueles que dão um tratamento estético e assinam com um estilo a sua escrita? Rosa Montero declara escrever contra a morte. Lya Luft escreve sobre isolamento e ternura, a perturbadora ambivalência nossa, diz ela. Saramago prefere falar mais da vida do que literatura, pois, a literatura está na vida, assim tem a ambição de fazer da literatura vida. Marguerite Duras afirma que escrever é também não falar, é se calar. É berrar sem fazer ruído. O escritor é alguém que não fala muito, mas que escuta muito. Clarice Lispector escreve como que para salvar a vida de alguém, provavelmente a própria vida, acrescenta. José Castello propõe que a literatura pode tratar a dor humana, abrandá-la. 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Uma comédia para causar identificação para todas as pessoas. O texto traz a sutileza do humor leve, Sara com seu talento vocal e Jeffinho com sua veia cômica imprimem nas personagens seus talentos pessoais, com domínio do espaço cênico de maneira envolvente, cativando o público! [+] saiba mais What Am I Thankful For? Family Edition | Lançamento de Livro 13/12 Arte e Conhecimento What Am I Thankful For? Family Edition é um convite para as crianças e suas famílias refletirem sobre o poder da gratidão e os pequenos momentos que tornam o dia a dia especial. De forma simples incentiva a praticar a língua inglesa, o livro estimula o hábito de agradecer e valorizar o que realmente importa — o amor, o cuidado e a convivência familiar. Com ilustrações encantadoras e linguagem acessível, a obra busca inspirar conversas entre pais e filhos sobre sentimentos e valores. O livro aborda o tema da gratidão em família, incentivando o desenvolvimento emocional e o aprendizado de uma nova língua de forma leve e afetiva. A proposta é unir leitura e conexão familiar, estimulando a empatia e a valorização das pequenas alegrias cotidianas. O evento de lançamento contará com uma contação de história interativa, atividade de desenho e escrita de agradecimento para as crianças, além de uma sessão de autógrafos e fotos com a autora. SOBRE A  AUTORA Leticia Campos é professora de língua inglesa há mais de 15 anos, especialista em ensino e cultura, palestrante e escritora. Apaixonada por educação e por inspirar pessoas, já ajudou milhares de alunos a se conectarem com o inglês de forma leve e significativa. Com What Am I Thankful For? Family Edition, Leticia estreia na literatura infantil unindo dois de seus maiores propósitos: o ensino de idiomas e a valorização da gratidão em família. Leticia Campos https://www.instagram.com/leteachercampos/ [+] saiba mais