Mendelssohn – 210 anos - Concerto com Coros de Câmara e Sinfônico da ACC
Música para Salmos. Os Coros de Câmara e Sinfônico da ACC prestam homenagem aos 210 anos de Felix Mendelssohn com mais um concerto da Série da Associação de Canto Coral. No repertório, os Salmos 42 (com o Coro Sinfônico) e o 100 (com os dois coros), regidos pelo diretor musical da ACC, Jésus Figueiredo. Além do Salmo 115, interpretado pelo Coro de Câmara, sob a regência de Rafael Caldas. Os Salmos são obra representativa na produção coral sacra de Mendelssohn, onde o compositor expressa a influência de J.S. Bach.
Um programa de vulto que proporciona observar a influência nacionalista de um compositor pelo viés da tradição luterana. Os solistas do concerto são: Helen Heinzle (soprano), Clayber Guimarães e Gabriel Senra (tenores), Wellington Gomes (barítono) e Kiko Albuquerque (baixo). Ao piano, André Torres.
Pianista e maestro alemão, Felix Mendelssohn se tornou um dos maiores compositores de todos os tempos, autor de músicas muito conhecidas como a marcha nupcial. Aos 17 anos, compôs a Abertura para Sonho de uma Noite de Verão, baseada na peça de William Shakespeare. Outra obra importante é a Sinfonia da Reforma, em alusão à Reforma Protestante. Sua música pode ser classificada como “Romantismo Semi-Clássico”. Nascido em família judaica, em 1809, foi batizado na Igreja Luterana, onde se manteve sempre fiel. Morreu em 1847, na Alemanha, com 38 anos.
Música para noivas
Uma das obras mais conhecidas de Mendelssohn é, sem dúvida, a “Marcha Nupcial”, de 1842, incluída em “Sonho de uma Noite de Verão” e executada em casamentos em todo o mundo.
Reforma Protestante
A Quinta Sinfonia de Mendelssohn ficou conhecida como Sinfonia da Reforma, cujo tema principal é o hino “Mein fest burg”, composto pelo próprio Lutero e foi símbolo do movimento religioso.
Viagens
Mendelssohn fez muitas viagens que influenciaram duas das suas cinco sinfonias, a N. 3 em Lá Menor, conhecida como “Sinfonia Escocesa”, e a mais popular, a N. 4 em Lá Maior, a “Sinfonia Italiana”.
Nazismo
Membro de uma rica família de banqueiros e intelectuais judeus, durante o nazismo, teve suas obras banidas do repertório alemão. O veto nazista e o preconceito de que era um artista que conseguira tudo sem esforço foram responsáveis pelo relativo esquecimento de sua obra.
Cristianismo e Bach
Felix se converteu ao cristianismo/luteranismo, o que aumentou seu interesse por oratórios e cantatas protestantes, em especial as de J. S. Bach. Em 1829, ressuscitou o então esquecido compositor, regendo em Berlim a Paixão Segundo São Mateus. Resgatou também músicas de Handel, Haydn e Mozart.
Principais Obras
Sinfonia da Reforma - Nº 5 – (1830)
Abertura - Sonho de uma Noite de Verão (1816)
Abertura - A Gruta de Fingal (As Hébridas), Opus 26 (1830)
Sinfonia Em Lá Maior, nº 4 ( Italiana), Opus 90 (1833)
Concerto para Violino nº2, Opus 64 (1844)
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