Coro Prelúdio da Associação de Canto Coral apresenta
"A NOIVA DO CONDUTOR, opereta de Noel Rosa e Arnold Gluckmann"
O rádio estava no auge de sua popularidade e Noel Rosa trabalhava em diversas emissoras quando, em 1935, seu parceiro Almirante propôs à Rádio Club do Brasil um programa com o mote 'Como se as óperas célebres do mundo houvessem nascido aqui, no Rio...'. Desse projeto surgiu a revista radiofônica composta por Noel – “A noiva do condutor”. A opereta conta a história de Joaquim, um condutor de bondes que, para conquistar o coração de sua amada Helena, se faz passar por um advogado. E para atingir seu objetivo, que é casar com sua amada, ele além de enfrentar a oposição do pai de Helena ao namoro, se mete em algumas peripécias. O enredo coloca em xeque os valores morais dos personagens, revelando o apego ao dinheiro e ao status social. Com humor e fina ironia, características fundamentais de toda a sua obra, Noel cria uma opereta tipicamente carioca onde os valores mudam a todo instante, de acordo com a conveniência do momento.
Piano: Glícia Campos / Violão e Fagote: Jeferson Cerqueira / Percussão: Isa Oliveira
Preparação Vocal: Júlia Anjos
Direção Cênica: Anderson Paiva
Direção Musical e Regência: Miguel Torres
ELENCO:
Joaquim – Wendell Pereira / Gabriel Oliveira
Helena – Júlia Anjos
Pai de Helena (Dr. Henrique) – Marcos Vianna
Mãe de Helena (D. Gloria) – Ana Felipe
Pai de Joaquim (J. Barbosa) – Washington Souza / Patrick Wuillaume
Mãe de Joaquim (D. Margarida) – Verônica Basile
Amigos de Joaquim – Cleiton Sobreira / Gabriel Oliveira / Wendell Pereira
Amigas de Helena – Giselle Mota / Vitória Anheti
História da Associação de Canto Coral
A Associação de Canto Coral (ACC) foi criada em dezembro de 1941, tendo como patrono musical o compositor Heitor Villa-Lobos e, como diretora artística, Cleofe Person de Mattos, maestrina e musicóloga dedicada à pesquisa de obras de compositores de nosso passado musical, sobretudo do Padre José Maurício Nunes Garcia. A difusão do resultado de suas pesquisas tornou-se um dos papéis cruciais da instituição.
A ACC tem o objetivo de divulgar o patrimônio musical brasileiro, sobretudo por meio de concertos no Brasil e no exterior, bem como através de gravações das principais obras corais-sinfônicas do período colonial. Até a presente data, a Associação de Canto Coral já realizou mais de 750 récitas.
Atualmente presidida por Pedro Olivero, a Associação já esteve sob comando de nomes como Fernando Bicudo e Cícero Sandroni. De 1995 a 2012, a direção artística foi representada pelos regentes Carlos Alberto Figueiredo e Valéria Matos e, desde 2013, é ocupada pelo maestro Jésus Figueiredo.
A ACC já atuou com grandes orquestras, sob a regência de maestros internacionais como Igor Strawinsky, Karl Richter, Victor Tevah, Colin Daves, Helmuth Rilling, Jacques Pernoo; e maestros brasileiros, a exemplo de Villa-Lobos, Camargo Guarnieri, Francisco Mignone, Isaac Karabtchevsky, Alceo Bocchino, Benito Juarez e Henrique Morelenbaum. Sua numerosa discografia inclui obras de José Maurício Nunes Garcia, Villa Lobos, Francisco Mignone, Brasílio Itiberê, Camargo Guarnieri, Almeida Prado e Marlos Nobre.
Preocupada com a formação de público, com a preparação de novas gerações de cantores e com a reciclagem de profissionais atuantes no meio musical, a ACC promove palestras, ciclos de leituras de obras corais, vídeos comentados, musicalização infantil, cursos para professores, estudantes de música e comunidade coral, dentre outras atividades.
A Associação de Canto Coral é reconhecida como órgão de Utilidade Pública Federal, sem fins lucrativos e não conta com nenhuma subvenção pública. Por essa razão, mantém-se pela contribuição de sócios e pelo eventual apoio de empresas privadas.