TRIO MIGNONE
Afonso Oliveira, flauta
Ricardo Santoro, violoncelo
Miriam Grosman, piano
O Trio Mignone foi criado em 2002 com o objetivo de promover o registro inédito em CD de duas belíssimas obras do Maestro Mignone: os Trios para flauta, violoncelo e piano. Lançado em 2006 na Sala Cecília Meireles, o CD obteve a condecoração máxima de 5 diapasons da prestigiosa Revista “Diapason”.
Devido à grande afinidade entre os músicos, todos profissionais da Escola de Música da UFRJ, o Trio Mignone vem mantendo ao longo desses anos, uma trajetória constante de apresentações nas principais salas de concertos do Brasil. Com grande receptividade do público e da crítica especializada, o Trio tem como um dos seus principais objetivos a divulgação da música brasileira de concerto, em especial a de Francisco Mignone.
AFONSO OLIVEIRA (flauta)
Graduou-se em flauta na Escola de Música da UFRJ e concluiu o mestrado na mesma instituição, onde leciona desde 1999. Estudou flauta e interpretação musical com grandes professores do cenário musical brasileiro como Eduardo Monteiro, Celso Woltzenlogel e Noel Devos. Atuou em diversas formações instrumentais, dentre elas a Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, a Orquestra Sinfônica Brasileira, a Orquestra Petrobras Sinfônica e a Orquestra Sinfônica da UFRJ. Dedicou-se à performance da música barroca com participação em diversas apresentações com o grupo “Brasil Barroco – coro e orquestra”, com o conjunto instrumental “Núcleo XVIII”, dirigido pelo cravista Marcelo Fagerlande, além de ter se apresentado como solista da Suíte nº2 - BWV 1067 - de J. S. Bach com a Orquestra Sinfônica da UFRJ. É integrante do Trio Mignone, grupo que já recebeu diversos artigos elogiosos da crítica especializada, com o qual gravou o CD “Francisco Mignone – obras para flauta, violoncelo e piano. Apresenta-se com regularidade em importantes salas de concertos do Rio de Janeiro.
RICARDO SANTORO (violoncelo)
Iniciou seus estudos musicais com seu pai, o contrabaixista Sandrino Santoro. É Mestre pela UFRJ e violoncelista da Orquestra Sinfônica Brasileira e da Orquestra Sinfônica da UFRJ. Como solista, se apresentou à frente de várias orquestras, entre elas a Orquestra Sinfônica Brasileira por quatro vezes. Faz parte dos conjuntos: Duo Santoro (violoncelos), Trio Aquarius (piano, violino e violoncelo), Trio Mignone (piano, flauta e violoncelo), e Harmonitango (piano, gaita e violoncelo), com os quais se apresenta regularmente por todo o Brasil. Com o prestigiado Duo Santoro, já se apresentou no famoso Carnegie Hall de Nova York e lançou o CDs “Bem Brasileiro” e “Paisagens Cariocas”. Gravou também os CDs “Trios Brasileiros” e “Peace to thecity”, com o Trio Aquarius; “Francisco Mignone - Obras para flauta, violoncelo e piano”, com o Trio Mignone; e “Harmonitango”, com o Harmonitango. É responsável pela primeira audição mundial de obras de
alguns dos maiores compositores brasileiros, tais como Edino Krieger, João Guilherme Ripper, Ronaldo Miranda, Villani-Côrtes, Ricardo Tacuchian, entre outros.
MIRIAM GROSMAN (piano)
Doutora em Artes Musicais (DMA), título concedido pela Catholic University of América, em Washington DC, é também Mestre em Música pela UFRJ. Professora Titular da UFRJ, realiza Master Classes e Cursos voltados para aspectos didáticos e interpretativos. Vários de seus ex-alunos vêm se destacando como intérpretes e professores, no cenário musical nacional e internacional. Paralelamente à docência, desenvolve atividade artística relevante como solista e camerista, com apresentações no Brasil, Portugal, Espanha, Áustria, Itália e Estados Unidos, onde o repertório apresentado no exterior, assim como o de alguns de seus CDs, contempla em especial a música brasileira para piano. Integra o Trio Francisco Mignone com o violoncelista Ricardo Santoro e o flautista Afonso Oliveira, com gravações que incluem os dois trios inéditos do compositor para esta formação. Sobre a interpretação dos 6 Estudos Transcendentais de Francisco Mignone, Carlos Dantas declara: “a pianista Miriam Grosman nos dá uma versão que prima pela dinâmica filigranada, pela conduta técnica dominada senhorilmente. Performance nota 10”. (Tribuna da Imprensa, 3 de maio de 2006).