Série Vivaldi: Concerto II
A Associação de Canto Coral dá continuidade as comemorações dos 340 anos de nascimento do compositor Antonio Vivaldi. Nascido em 4 de março de 1678, numa das cidades de maior efervescência cultural, Veneza, o compositor italiano trouxe ao mundo invenções musicais únicas que influenciaram decisivamente a maneira de compor na sua época. Notável como violinista, sabia exatamente como fazer uma orquestra de efeito. Suas inovações influenciaram J. S. Bach, que, inclusive, utilizará temas de Vivaldi em algumas composições.
O Coro de Câmara cantará In Exitu Israel, Kyrie e Gloria do compositor. In exitu Israel possui texto do velho testamento e retrata o êxodo do povo hebreu da escravidão imposta pelo Egito. Em apenas um movimento traz o vigor próprio do compositor sobre o texto sacro. O Kyrie, texto do ordinário da missa católica, trata do ato penitencial, por isso, possui caráter introspectivo. Seguindo com o ordinário da missa, o coro apresentará o Gloria de Vivaldi, talvez sua obra mais famosa composta para coro. O texto é um jubilo a Deus pela sua benevolência. Nesta obra, Vivaldi traz uma composição vigorosa, com contrastes distintos, próprios do período barroco.
A obra de Vivaldi continua sendo gravada e executada constantemente em vários locais do mundo com amplo interesse público. O sucesso das comemorações dos 340 anos mostra o quanto este compositor é importante.
Associação de Canto Coral
A Associação de Canto Coral, entidade sem fins lucrativos criada em dezembro de 1941 tendo como patrono musical o compositor Heitor Villa-Lobos e como diretora artística a maestrina Cleofe Person de Mattos, tem o objetivo de divulgar o patrimônio musical brasileiro, sobretudo através de concertos no Brasil e no exterior e gravações das principais obras corais-sinfônicas do período colonial. Até a presente data, a Associação de Canto Coral já realizou mais de 750 concertos, com grandes orquestras, sob a regência de maestros internacionais como: Igor Strawinsky, Karl Richter, Victor Tevah, Sir Colin Daves, Helmuth Rilling, Jacques Pernoo; e maestros brasileiros como: Villa-Lobos, Camargo Guarniere, Francisco Mignone, Isaac Karabtchevsky, Alceo Bocchino, Benito Juarez e Henrique Morelenbaum. Sua numerosa discografia inclui autores nacionais como José Maurício Nunes Garcia e os setecentistas mineiros; os nacionalistas Villa Lobos, Francisco Mignone, Brasílio Itiberê e Camargo Guarnieri; e os contemporâneos Almeida Prado e Marlos Nobre. Já teve como diretores artísticos, sua fundadora a maestrina e fundadora Cleofe Person de Mattos e também o Maestro Carlos Alberto Figueiredo, a maestrina Valéria Mattos e desde a 2013 a direção musical é do Maestro Jésus Figueiredo.