Bastien und Bastienne é uma ópera cômica escrita em 1768, quando Mozart tinha apenas doze anos de idade, e uma das primeiras óperas do compositor. É especificamente uma paródia da ópera Le devin du village de Jean-Jacques Rousseau. É, como as óperas desse estilo frequentemente são, amor, traição, um pouco de intriga e um final feliz.
Bastienne suspira pelo seu amado Bastien que partiu para a cidade. Enquanto Bastienne pasta o seu gado, Bastien é seduzido pelo brilho e glamour da cidade e, também, de uma donzela abastada. Por recomendação de Colas, o charlatão e mago da aldeia, quando Bastien regressa, Bastienne faz-se difícil de forma tão cruel que o perturbado e desamado Bastien fica à beira do suicídio. Apercebendo-se finalmente do seu amor transcendente, os dois pastores põem de parte a simulação e reafirmam o seu amor mútuo. Resta apenas ao “mago” entoar o terzetto final com o casal feliz, cantando a magia do amor.
A montagem da Atlantis Opera Orchestra contará com a direção cênica de Manuel Thomas, figurinos da designer Mia Carvalho, inspirados nas aquarelas de Carlos Julião e do pintor holandês Pieter Godfred Bertichenque que retrataram os usos e costumes do Rio de Janeiro do fim do século XVIII e início do XIX, cenários de Maria Isabel Magalhães e luz de Julia Requião.
Os diálogos serão em português.
FICHA TÉCNICA
Direção Musica e Regência: Evandro Rodriguese
Direção Cênica: Manuel Thomas
Pianista Preparadora: Eliara Puggina
Elenco
Bastien: Rodrigo Sammarco, tenor
Bastienne: Chiara Santoro
Mago Colas: Rafael Siano
Mozart: Vittório Gava
Equipe Criativa
Tradução: Kristina Michahelles
Legenda: Loren Vandal
Figurino: Mia Carvalho
Execução dos figurinos: Raphael Almeida
Iluminação e produção executiva: Julia Requião
Cenografia: Maria Isabel Magalhães
Assessor de Imprensa: George Patiño
Atlantis Opera Orchestra
I Violino: Kelly Davis Moura
Viola: João Reis
Violoncelo: Diogo Moura
Contrabaixo: Matheus Tabosa
Oboé: Ruan Pablo Ribeiro
Trompas: Jhonatas Oliveira, Felipe Alves.
Produção: Kether Arts