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Evento Encerrado

2ª TRIO Bienal – Bienal Tridimensional Internacional do Rio de Janeiro



A TRIO Bienal - Bienal Tridimensional Internacional do Rio de Janeiro, nasceu como uma proposta para o Rio e em sua primeira edição em 2015, reuniu 154 artistas de 45 países, e recebeu durante os 2 meses que esteve aberta em 9 museus e instituições da cidade, um público de 215 mil pessoas, sendo 30 mil destes visitantes, crianças das redes públicas de ensino, nos projetos educativos das mostras.

Em sua segunda edição, a bienal que apresenta obras em variados suportes, porém sempre tridimensionais, sendo a única em seu perfil entre as bienais do mundo, reúne cerca de 50 artistas brasileiros e internacionais, para falar de um momento de crise sistêmica, hoje principalmente​ de bases humanistas e democráticas no âmbito das liberdades de expressão e direitos individuais.

Sob o tema "Vestir o Mundo!", o curador Alexandre Murucci ​conclama os artistas a mostrarem que o sentimento de vestir o mundo, significa vestir compromissos, vestir anseios, vestir os elementos essenciais de nossa existência, de nossa relação com o mundo, com um planeta em conflito, em perigo, em urgências que nos exigem um posicionamento perante responsabilidades diárias.

A mostra é dividida em 3 módulos relacionados a elementos da natureza – vistos por seus coeficientes simbólicos:  "Ar" - representando a cultura, o saber, a história e nosso zelo pelo Passado. A herança do humano; "Água" - que representa as forças atávicas da natureza, nosso compromisso com o Futuro; e "Terra" - que representa o espírito, a força telúrica que rege o Presente, em todas as formas anímicas da vida.

 


Locais / Venues:

 

Cidade das Artes – Foyer da Grande Sala / City of Arts – Grand Foyer

Ter a Dom de 14h às 19h (Em dias de espetáculo até às 22h) / Tuesday to Sunday, from 2 pm to 7 pm (On show days until 10 pm)

Av. das Américas, 5300 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro

Phone.: 21-3325-0102

Grátis / free

Outras informações no site / Infos: http://cidadedasartes.rio.rj.gov.br

 

Módulo “ Ar “ – Cidade das Artes / “Air” core – City of Arts – Barra

Alexandre Dacosta

Ana Biolchini

Braga Tepi

Christian Fuchs – Peru

Christina Oiticica

Edmilson Nunes

Ivan Enquin – Argentina

Ivan Grilo

João Magalhaes

Lígia Teixeira

Margo Margot

Mestre Didi

Mestre Sala e Porta-Bandeira

Nelson Leirner

Pooza Kataria - India

Shurooq Amin - Kuwait

Tunga

 

Módulo “Água” – Cidade das Artes / “Water” core – City of Arts – Barra

Alexandre Vogler

Amy Cannestra – USA

Anna Paola Protásio

Antonio Bokel

João Castilho

Kakati de Paiva

Rekha Sameer – UK

Silvana Pestana - Peru

Wilson Piran

Zena Assi – Líbano

 

Módulo “Terra” – Jardim Botânico / “Earth” core – Rio’s Botanic Garden

Adriana Tabalipa

Adrianna Eu

Ana Margarida Castro – Portugal

Ana Muglia

Anna Paola Protásio

Antonio Bokel

Bebe Schmitt

Carlos Calsavara

Clarisse Tarran

Gustavo Prado

Ivani Pedrosa

Kacá Versiani

Katya Romero - Equador

Leonardo Etero

Lia do Rio

Marcelo Lago

Marcio Faria

Maria Lynch

Pietrina Checcacci

Ricardo Siri

Sofia Donovan – Argentina

Suely Farhi

Tadeusz Zielowski – Polônia

 

  

 

TRIO Bienal 2017

prod.triobienal@gmail.com

 

Contato Curadoria:

alexandre.murucci@gmail.com

55-21-986692329

 

 

Textos curatoriais em versão resumida:

 

Vestir o Mundo

Vestir o mundo, vestir anseios, vestir compromissos, vestir os elementos essenciais de nossa existência, de nossa relação com o mundo, com um planeta em conflito, em perigo, em urgências que nos exige um posicionamento perante responsabilidades diárias. 

Ao escolher “Vestir o Mundo” como tema da 2ª TRIO Bienal, nossa proposta foi enfocar nossa relação com o planeta, de forma holística porém como ato político de afirmação de liberdades individuais e coletivas. Para abordar tema tão vasto, tomamos como estrutura, 3 tópicos relacionados à forças da natureza, tanto no que se refere aos seus elementos quanto ao seus valores simbólicos :

"Ar" - Representando a cultura, o saber, a história e nosso zelo pelo passado. A herança do humano;

"Água" – Que representa as forças atávicas da natureza, nosso compromisso com o futuro, e; "Terra" - que representa o espírito, a força telúrica que rege o presente, em todas as formas anímicas elementares da natureza.

 

De posse destes conceitos, nossas escolhas juntos aos artistas foi de buscar em suas obras uma narrativa que pudesse dar luz as essas emergências que o planeta nos conclama.

 

                      “AR” –           

Por conta de um momento histórico grave e delicado que o mundo atravessa, onde liberdades individuais, de crença, gênero, identidades e valores essenciais são atacados tanto institucionalmente como nos novos âmbitos de expressão privada, hoje autônoma, volátil, insurgível, e muitas vezes incontrolável com a consolidação da civilização digital, tomamos o Brasil, suas utopias e distopias como figura de abordagem destes valores, certos de que nossos conflitos reverberam um estado de coisas similar em outras culturas.           

Ao fazê-lo, também, voltamos à nossa pretensão de termos talvez uma resposta às questões que ora conflitam o mundo, diante de nossa história diferenciada, miscigenada e antropofágica, que tornou dores e dificuldades, em opções criativas e formas de convívio que mesmo às vezes, ásperas, ainda são uma possibilidade de visão acolhedora de sociedade e a partir daí, evidenciam experiências de diversas culturas que conosco dialogam. 

                       E como dinâmica, escolhemos montar vários altares de expressão, cada um com um foco em direitos universais.    

                       Estes altares estão divididos em duas vertentes:  O Sagrado e o Corpo – onde dimensões do ser e de pertencimentos pontuam o discurso da mostra.          

                       Assim sendo, no que intitulamos “o sagrado”, um percurso filosófico-étnico-emocional foi instaurado a partir da grande instalação fotográfica de Margo Margot (BR) que apresenta deuses da matriz africana que são parte da formação do Brasil como nação. Esta instalação é finalizada por um altar, onde peças de espaços religiosos de religiões afro-brasileiras, ultrajadas em acontecimentos recentes, foram resgatadas e restauradas utilizando simbologias orientais no que tange objetos sagrados, onde as partes coladas são pintadas em ouro, em respeito a imantação de vivências que estes objetos carregam, num libelo contra a onda de intolerância religiosa, grave no Brasil e no mundo.      

                        A seu lado outra bela instalação da artista Ana Biolchini (BR), mostra o senso de reinvindicação, de luta, de protagonismo do povo quando se propõe a opção pelo coletivo.                      

                        Centralizando a questão, um grande quadro do artista Edmilson Nunes (BR), nos traz um Jesus carnavalizante, aberto, inclusivo e alegre, que transmite um ato libertário de igualdade nas várias formas do sagrado !  

                         Pontuando ao seu lado, uma linda roupa de Porta-Bandeira da Império Serrano, nos apresenta o encontro entre a cultura popular e a alta-cultura, no esplendor de um objeto maestro da festa máxima que a miscigenação brindou a cultura brasileira.       

                        E protegidos pelo coração-gaiola da Christina Oiticica (BR), que paira sobre o grande foyer, temos o trabalho onipresente de Nelson Leirner (BR) que resume o que séculos de sincretismo e verdades tropicais nos deram como concepção de nação.     

                        Porém, ao falar de liberdades individuais, não podemos abrir mão de nossas mazelas seculares, e a mesma riqueza do ouro barroco, apresentada na elegia de João Magalhães (BR), se posiciona lado a lado com a crítica histórica de Ivan Grilo (BR), ao mostrar a intercessão do antigo Caminho Real da exploração aurífera, com o mapa da tragédia ambiental do Rio Doce, num cruzamento histórico sobre a expropriação de nossas riquezas.      

                       Este sentimento de opressão se apresenta na obra de Alexandre Dacosta (BR), e a redenção sobre o manuseio de nossas heranças, em certo termo,  pode ser vista no cálice sagrado de Tunga (BR), que nos brinda numa liturgia onírica.        

                      A partir daí,  o espaço do sagrado dá lugar ao altar do corpo, tendo a obra de André Sheik, um bússola freudiana, como um primeiro trabalho que sintetiza o tema, e a escultura cyber-retro de Braga Tepi, como um parâmetro da sexualidade normativa.   

                     Seguindo, a obra da artista indiana Pooza Kataria (IN), traz um totem revestido de pulseiras matrimoniais usadas para desejar sorte para as mulheres, encerrando como uma jaula,  sua roupa de escola, de quando, criança, a artista foi molestada, incidente recorrente em tantas culturas que atravessa os tempos impondo às mulheres dramas existenciais e perenes.   Uma realidade atávica.    

                      Ao seu lado, o trabalho de Shurroq Amin, mostra a distorção social dos casamentos com crianças, aceitável em algumas culturas e logo em seguida o “muxarabi” gráfico do artista Ivan Enquin (AR), que fala da opressão das mulheres em tantas culturas, aqui, como um manifesto libertário,  que se completa nas mulheres empoderadas, da instalação feita de colchões de motel usados, pintados pela artista Lígia Teixeira (BR), com seu “boudoir” pole dance, e seguimos até a questão de gênero, no trabalho do artista peruano – Christian Fuchs (AL), que reencarna seus antepassados, em fluidez total de gênero, numa performance mimética impressionante, finalizando essa trajetória dos direitos do corpo, enquanto espaço sagrado.

 

                    “ÁGUA” –

O módulo “Agua” representa nosso compromisso com o futuro, pois se continuarmos a agir de maneira inconsequente, serão neste campo, as batalhas pelo destino da humanidade. Assim, a vídeo-instalação de Amy Cannestra (USA) nos traz uma entidade feminina que nasce dos mares, como um portal para  estas sensibilidades e percepções.  A “santa” de Alexandre Vogler (BR), chora por nosso descaso com o planeta, olhando as pequenas tartarugas, da escultura de João Castilho (BR), que agonizam, num libelo sobre nossas responsabilidades de um planeta em exaustão.            

Mas além de seus aspectos simbólicos, o elemento “Água”, nos coloca a questão de nosso lugar no mundo, e tanto quanto o trabalho de Silvana Pestana (Peru), que mostra um território dominado pelas águas, porém em perigo, ao trazer a flora amazônica ressecada e transformada em matéria metálica, outro espaço parametrado pelas águas – o Rio de Janeiro -  é apresentado em versões distintas  De um lado, sob as volutas de Wilson Piran (BR) que simulacram ondas e sol, temos a instalação de Rekha Sameer  (UK): uma mandala/assemblage de “footprints” - digitais dos pés dos ambulantes das praias do Rio – mostrando um círculo karma-virtuoso-vicioso, que nos fala da realidade das relações sociais e de trabalho de um Rio inclusivo/exclusivo enquanto forma de convivência de nosso projeto de utopia social, de um território que se reconhece democrático, mas que revalida seus contrastes sociais, sempre minimizados por nossa alegre forma de viver, como mostra em contraponto, o trabalho poético de Anna Paola Protasio – “Ginger & Fred”, um delicioso comentário sobre uma visão idílica, exótica e simplista de uma cidade cujo imaginário foi construído sob a égide de um paraíso à beira-mar.

E logo, esta epifania é quebrada pelo abismo e pela cultura individualista que a escultura de Antonio Bokel (BR) nos sinaliza, como também faz, o trabalho de Zena Assi (Líbano) sobre os dramas dos refugiados, refletido em frente ao horizonte geométrico noturno das telas de Kakati de Paiva (BR), como a paisagem de uma cidade intensa, complexa e cintilante, vista do mar, como mensagens em garrafas boiando nas águas da esperança.




Artes Visuais

Informações Gerais

Datas

17/12/17 a 04/02/18

Horários

Sábado e domingo - 16h 

*A exposição é aberta somente ao público dos espetáculos da Grande Sala. 

Local

Cidade das Artes

Sala

Grande Sala

Classificação Etária

Livre

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Adaptação para todos os níveis: ● Realizaremos um diálogo aberto para identificar as necessidades e restrições de cada participante. ● Com base nas informações coletadas, adaptarei as posturas de yoga para atender às individualidades de cada pessoa. 3. Aula de yoga de 1 hora: ● Mergulharemos em uma prática de yoga fluida e relaxante, com duração de 1 hora. ● As posturas serão cuidadosamente selecionadas para promover flexibilidade, força, equilíbrio e bem-estar geral. ● Oferecerei instruções claras e precisas, com modificações para diferentes níveis de experiência. 4. Momento de meditação: ● Ao final da aula, desfrutaremos de um momento de meditação guiada para acalmar a mente e integrar os benefícios da prática. ● Essa etapa proporcionará um estado de paz interior e profunda conexão consigo mesmo. 5. 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Os livros publicados nesse selo procuram despertar desde cedo a criatividade, a sensibilidade e o senso de valores nas crianças, oferecendo histórias que dialogam com a contemplação e a descoberta do mundo interior. Obras como Silêncio, estou ouvindo você, Abayomi: A Menina de Trança e O que você está cultivando? exemplificam esse cuidado, combinando narrativas acessíveis e poéticas com projetos gráficos de grande delicadeza. Assim, o selo estabelece-se como um espaço onde literatura, ilustração e reflexão se unem para formar leitores mais atentos, conscientes e imaginativos. [+] saiba mais RIO WEBFEST 2025 | Abertura Oficial 28/11 Festival Gigante das WebSéries Convidados Internacionais, Rodadas de Negócios e muitas Séries Maior e mais inclusivo festival de webséries do mundo, o Rio WebFest, trará palestras, painéis, exibição dos principais conteúdos do mundo, oficinas, eventos de mercado e muito networking. 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Jon representa os Produtores Independentes do Canadá e é especialista em séries de orçamento reduzido, onde o objetivo é contar novas histórias de grupos que não se sentem representados na mídia tradicional. Ned Donovan é ator americano e criador da Copa do Mundo de Áudio Ficção, formato que ganhou força no mundo durante e depois da pandemia e que representa hoje o que há de mais novo na contação digital de histórias. Csongor é fundador do Webfest mais antigo da Alemanha e vai lançar no seu festival, ano que vem, um foco na indústria brasileira. É a sua primeira vez no Brasil e seu interesse é fechar negócios e trazer oportunidades. Ainda teremos na programação convidados da Korea do Sul, Estados Unidos, São Paulo, Maringá, Rio Grande do Sul, Cuiabá, enfim, será um encontro muito legal! - conta Leandro Silva, fundador do evento. O evento, que conta com o patrocínio exclusivo da Petrobras, através da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal, será realizado nos principais espaços da Cidade das Artes Bibi Ferreira, centro cultural de referência na zona oeste do Rio de Janeiro. A Cidade das Artes é hoje o mais moderno e importante centro multicultural da cidade do Rio de Janeiro. Um local único, grandioso em sua arquitetura e em pleno funcionamento. Importante para recebermos com segurança todo público, e funcional quando falamos de acessibilidade. E para quem esteve no festival no ano passado, já foi possível sentir os reflexos da chegada da Petrobras como patrocinadora exclusiva do evento, temos hoje potencial para dar oportunidades a muitos criadores independentes de todo Brasil, e ofertar ao nosso público uma programação extremamente rica em pluralidade e  representatividade, a edição de 2025 terá a melhor e maior programação que já organizamos - comemora o cofundador do festival Daniel Archangelo. Fonte de desejo de todos os criadores que participam da mostra competitiva, os prêmios do festival são entregues no último dia, na gala mais aguardada do evento, o Rio WebFest Awards, no teatro da Grande Sala da Cidade das Artes. Este ano serão distribuídos troféus para 80 categorias e muitas chancelas para os festivais internacionais. Além dos diretores, produtores e elenco, muitos fãs das séries prestigiam o Awards torcendo pelos conteúdos que mais gostam. O público que vem ao Rio WebFest é composto majoritariamente pelas séries que integram a mostra competitiva, equipe técnica, elenco, ou pessoas ligadas a estas produções. Mas todos os anos temos um público crescente, que nos deixa muito felizes, formado por profissionais e estudantes do setor audiovisual, e por pessoas que são fans das séries. O festival é um espaço de encontro, preparado para gerar oportunidades a pessoas que trabalham com audiovisual, universo digital e inovação, mas também para receber bem o público quer conhecer mais deste universo, ou apenas se divertir. Um dos adjetivos que mais gosto de ouvir é que o Rio WebFest é um evento bem legal. - conta Archangelo. As principais oportunidades de monetização dos conteúdos no festival são geradas pelas rodadas de negócios, mas todo evento é propício para fechar parcerias ou estabelecer ótimos contatos. As reuniões de negócios acontecem no centro de convivência, espaço aberto ao público, onde Players,  e Convidados, estarão sempre abertos ao networking. Criadores independentes de conteúdo audiovisual tem muitas vantagens hoje em dia. Plataformas como YouTube, Vimeo, Dailymotion, Instagram resolveram o problema de distribuição e todo mundo pode ter seu próprio canal e cultivar uma audiência. O lado ruim é que ficou difícil se destacar no meio desse oceano de conteúdo e as pessoas colocam seus corações em suas obras mas não veem resultados em visualizações e alcance, se sentem sozinhas e parece que só elas sofrem desse mal. E nesse cenário que o festival ajuda os criadores a se encontrarem, dividirem experiências e melhorarem o seu conteúdo. Temos criadores que se inscrevem todos os anos, que colaboram com parceiros que conheceram dentro do festival e entregam séries cada vez melhores. - Finaliza Silva. Imperdível! O principal festival internacional de webséries do mundo vai acontecer nos dias 28, 29 e 30 de novembro, e 1º de dezembro de 2025, de forma presencial e online, na Cidade das Artes Bibi Ferreira, Av. das Américas, 5300 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. [+] saiba mais RIO WEBFEST Awards 2025 | Premiação 01/12 Festival Gigante das WebSéries Convidados Internacionais, Rodadas de Negócios e muitas Séries Maior e mais inclusivo festival de webséries do mundo, o Rio WebFest, trará palestras, painéis, exibição dos principais conteúdos do mundo, oficinas, eventos de mercado e muito networking. O principal festival de webséries do mundo ocorrerá nos dias 28, 29 e 30 de novembro, e 1 de dezembro de 2025, com programação gratuita, na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro. Quatro dias de Festival, onde o público poderá desfrutar de uma sala de cinema na qual serão exibidos os mais de 300 conteúdos que compõem a mostra competitiva. Os convidados internacionais e nacionais estarão em contato com o público no Estúdio Petrobras, que vai receber palestras e painéis de 10:00 às 20:00. No Estúdio Rio WebFest teremos as Oficinas de Roteiro para comédia, Escrita criativa, e Coprodução internacional. No centro de convivência haverá muito networking e celebração. Toda essa programação é gratuita. Os convidados internacionais são amigos do festival, parceiros de negócios que amam as webséries e acreditam no potencial do projeto. Jon representa os Produtores Independentes do Canadá e é especialista em séries de orçamento reduzido, onde o objetivo é contar novas histórias de grupos que não se sentem representados na mídia tradicional. Ned Donovan é ator americano e criador da Copa do Mundo de Áudio Ficção, formato que ganhou força no mundo durante e depois da pandemia e que representa hoje o que há de mais novo na contação digital de histórias. Csongor é fundador do Webfest mais antigo da Alemanha e vai lançar no seu festival, ano que vem, um foco na indústria brasileira. É a sua primeira vez no Brasil e seu interesse é fechar negócios e trazer oportunidades. Ainda teremos na programação convidados da Korea do Sul, Estados Unidos, São Paulo, Maringá, Rio Grande do Sul, Cuiabá, enfim, será um encontro muito legal! - conta Leandro Silva, fundador do evento. O evento, que conta com o patrocínio exclusivo da Petrobras, através da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal, será realizado nos principais espaços da Cidade das Artes Bibi Ferreira, centro cultural de referência na zona oeste do Rio de Janeiro. A Cidade das Artes é hoje o mais moderno e importante centro multicultural da cidade do Rio de Janeiro. Um local único, grandioso em sua arquitetura e em pleno funcionamento. Importante para recebermos com segurança todo público, e funcional quando falamos de acessibilidade. E para quem esteve no festival no ano passado, já foi possível sentir os reflexos da chegada da Petrobras como patrocinadora exclusiva do evento, temos hoje potencial para dar oportunidades a muitos criadores independentes de todo Brasil, e ofertar ao nosso público uma programação extremamente rica em pluralidade e  representatividade, a edição de 2025 terá a melhor e maior programação que já organizamos - comemora o cofundador do festival Daniel Archangelo. Fonte de desejo de todos os criadores que participam da mostra competitiva, os prêmios do festival são entregues no último dia, na gala mais aguardada do evento, o Rio WebFest Awards, no teatro da Grande Sala da Cidade das Artes. Este ano serão distribuídos troféus para 80 categorias e muitas chancelas para os festivais internacionais. Além dos diretores, produtores e elenco, muitos fãs das séries prestigiam o Awards torcendo pelos conteúdos que mais gostam. O público que vem ao Rio WebFest é composto majoritariamente pelas séries que integram a mostra competitiva, equipe técnica, elenco, ou pessoas ligadas a estas produções. Mas todos os anos temos um público crescente, que nos deixa muito felizes, formado por profissionais e estudantes do setor audiovisual, e por pessoas que são fans das séries. O festival é um espaço de encontro, preparado para gerar oportunidades a pessoas que trabalham com audiovisual, universo digital e inovação, mas também para receber bem o público quer conhecer mais deste universo, ou apenas se divertir. Um dos adjetivos que mais gosto de ouvir é que o Rio WebFest é um evento bem legal. - conta Archangelo. As principais oportunidades de monetização dos conteúdos no festival são geradas pelas rodadas de negócios, mas todo evento é propício para fechar parcerias ou estabelecer ótimos contatos. As reuniões de negócios acontecem no centro de convivência, espaço aberto ao público, onde Players,  e Convidados, estarão sempre abertos ao networking. Criadores independentes de conteúdo audiovisual tem muitas vantagens hoje em dia. Plataformas como YouTube, Vimeo, Dailymotion, Instagram resolveram o problema de distribuição e todo mundo pode ter seu próprio canal e cultivar uma audiência. O lado ruim é que ficou difícil se destacar no meio desse oceano de conteúdo e as pessoas colocam seus corações em suas obras mas não veem resultados em visualizações e alcance, se sentem sozinhas e parece que só elas sofrem desse mal. E nesse cenário que o festival ajuda os criadores a se encontrarem, dividirem experiências e melhorarem o seu conteúdo. Temos criadores que se inscrevem todos os anos, que colaboram com parceiros que conheceram dentro do festival e entregam séries cada vez melhores. - Finaliza Silva. Imperdível! O principal festival internacional de webséries do mundo vai acontecer nos dias 28, 29 e 30 de novembro, e 1º de dezembro de 2025, de forma presencial e online, na Cidade das Artes Bibi Ferreira, Av. das Américas, 5300 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.   [+] saiba mais Língua Viva 2025 | A dor de existir, estética e estilo na literatura 03/12 Arte e Conhecimento O projeto Língua Viva busca ser um ponto convergente entre linguagem, psicanálise e processo criativo. A cada encontro os psicanalistas Marília Flores e Abílio Ribeiro desenvolvem um aspecto especifico da nossa língua. A arte intriga, faz enigma e provoca. À luz da psicanálise serão comentados ângulos e caminhos em torno do ato de criação e da experiência de fruição da arte, tanto para o artista quanto para o espectador/leitor. TEMA: A dor de existir, estética e estilo na literatura. DATA: 03/12/2025 A dor de existir se impõe pela condição humana frente ao desamparo, às perdas, à solidão e à finitude. Para muitos, o sofrimento é uma fonte de inspiração para a criação artística. A arte se cava na dor. Será assim para todos aqueles que dão um tratamento estético e assinam com um estilo a sua escrita? Rosa Montero declara escrever contra a morte. Lya Luft escreve sobre isolamento e ternura, a perturbadora ambivalência nossa, diz ela. Saramago prefere falar mais da vida do que literatura, pois, a literatura está na vida, assim tem a ambição de fazer da literatura vida. Marguerite Duras afirma que escrever é também não falar, é se calar. É berrar sem fazer ruído. O escritor é alguém que não fala muito, mas que escuta muito. Clarice Lispector escreve como que para salvar a vida de alguém, provavelmente a própria vida, acrescenta. José Castello propõe que a literatura pode tratar a dor humana, abrandá-la. Annie Ernaux confessa que não há orgasmo mais intenso que a escrita de um livro. Pedro Juan Gutiérrez escreve para continuar andando e atravessar a fúria e o horror. Bukowski escreve sobre a loucura roubada que não deseja a ninguém a não ser a si mesmo. Se a dor de existir é a matéria bruta e fina na escrita de um autor, quais os efeitos dessa escrita forjada na dor sobre nós, supostos leitores? Venham debater conosco. [+] saiba mais