Daniel Zimmermann
“Atrás do homem de razão, que faz carreira nos melhores púlpitos de trombone e solicitado pela sua segurança instrumental muito além das fronteiras do jazz, esconde-se um virtuose do instrumento, que nunca deixou de se engajar em projetos ofensivos, ou mesmo desvairados (...)” (Jazz Revista, Abril de 2009). Trombonista do último grupo de Claude Nougaro e do Maraboutik Band de Manu Dibango, primeiro lugar como solista no Concurso Nacional Jazz de La Défense em 2002, solista convidado do Gnawa Festival de Essaouira em 2010, Daniel Zimmermann é, com Thomas de Pourquery, um dos fundadores do grupo DPZ, cujo álbum “He' s looking at you, kid” foi premiado como “Choc Jazzman” e “Disco do ano 2009 (Jazz revista)”. No passado, teve outros projetos de compositor: o septeto inspirado em Frank Zappa, Spice' Bones, o trio com o violonista Emmanuel Codjia e o acordeonista Vincent Peirani, e, o mais novo, o combo funk 90'ies Duckbill.
Solista reconhecido, habituado tanto das sessões de estúdio quanto dos primeiros trombones de big band, também tocou ou gravou com as formações de artistas como Wynton Marsalis, Archie Shepp, George Russell, Michel Legrand, Etienne Mbappé, Andy Emler, Paco Sery, Hervé Sellin, Jacques Vidal 7tet feat. Eddie Henderson, a Orquestra Nacional Jazz de Franck Tortiller, Tania Maria, Elizabeth Kontomanou, Christophe Monniot, Franck Lacy, Laurent Cugny, Nicolas Folmer, Jean-Marie Ecay, Ricky Ford, Meddy Gerville, Antoine Hervé, Sixun, com Spleen, Sargento Garcia, Feliz Assaltante, Mister Gang, Paris Combo, Maurane, Kent, Bernard Lavilliers, Jacques Higelin, Charles Aznavour.
Hoje, apresenta-se regularmente na França e no exterior com as seguintes formações: Eric Seva 4tet, Jacques Vidal 5tet, Toufic Farroukh, Karim Ziad, Le Sacre du Tympan de Fred Pallem, Simon Spang-Hansen 5tet feat. Bob Rockwell, Sylvia Versini 8tet, a Orchestre de la Lune de Jon Handelsman; e, com menos frequência, com Manu Dibango, Sylvain Beuf 6tet, Ping Machine, Ozma, Stéphane Guillaume, Thomas de Pourquery & Supersonic "tribute to Sun Ra", a Grand Orchestre d'Ivan Jullien, François Jeanneau Pandemonium, Le Paris Jazz Big Band, Siam, Klezmer Nova...
Julien Charlet
Músico impulsivo e vulcânico, Julien Charlet é um dos raros bateristas reconhecidos pelos seus pares como ficando tão à vontade nos contextos binários como ternários. Após várias as grandes turnês com artistas classificados como “groove” ou “músicas atuais” (Sargento Garcia, Abd-al-Malik, Aaron, Hindi Zahra), voltou em meados dos 2000 ao seu primeiro amor, o jazz, com que teve um sucesso precoce e inequívoco junto a artistas como Erik Truffaz, Glenn Ferris ou Matthieu Michel. Capaz de integrar a sua forte personalidade com a mesma felicidade em contextos que vão do hardbop ao free, groove ou fusion, vem tocando desde então com Ibrahim Maalouf, Laurent de Wilde, Pierrick Pedron, Eric Legnini, Louis Winsberg, Malcolm Braff, a Paris Jazz Big Band, Patrick Artero, Baptiste Trotignon, Michelle Hendricks, Jean-Pierre Como, Vincent Artaud, Gilles Naturel, Manuel Marchès, Wise, Daby Touré, Malia, Oxmo Puccino… É atualmente o baterista do Sylvain Beuf 4tet, de Alex Tassel, Oliveira Temime, Patrick Müller Escape (feat. Nya), e dos Volunteered Slaves.
Manuel Marchès
Manuel Marchès nasceu em 8 de outubro de 1970 em Villeneuve sur Lot. Descobriu o Jazz aos 15 anos, e começou a tocar regularmente nos clubes de Bordeaux com grandes músicos locais, como Francis Bourrec, e alguns músicos de passagem como Craig Bailey e Steve Lacy. Em 1994, foi estudar no William Paterson College de Nova Jersey, sob a supervisão de Rufus Reid.
De volta à França, ele deu aulas por três anos na escola de música CIAM em Bordeaux, e em seguida fez intervenções regulares no conservatório de Landes e recentemente em Bobigny.
Desde 2009, ele estuda o repertório clássico com Jean-Christophe Deleforge no Conservatório de Aubervilliers. Ele participou de inúmeras orquestras do cenário francês como a big band de Christophe Dal Sasso, a Big band de Jean-Loup Longnon, a orquestra de Ludovic de Preissac, Stéphane Huchard TOUTAKOOSTICKS & Tribute to Art, Nicolas Folmer, Sylvain Beuf, Sarah Lenka, Jun Miyake e Jeremy Monteiro. Paralelo a isso, ele também participou de uma turnê com Abd Al Malik durante dois anos e já participou de uma gravação para um álbum de ZAZ.
Manuel Marchès é líder do grupo James Connolly com Johnathan Blake e David Fettmann e seu disco saiu no começo de 2013.
Maxime Fougères
Nascido em 1980, o caçula do grupo é um músico profundamente talentoso, de perfil atípico na atual paisagem violonística. Instrumentista de som claro, redondo e quente, na linhagem das grandes tradições soul e bebop, manifesta um gosto para a épura bem como um sentido da melodia e do swing que se destacam no meio da profusão e da escalada dos “guitar heroes”.
Após uma formação no Conservatório de Lyon, no I.A.C.P. dos irmãos Belmondo, e no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris (prêmio com menção “muito bom” em 2008), toca e grava dois álbuns com o 5tet de Yoann Loustalot, trabalha com Manuel Marchès “James Connely projet”, Boris Pokora 4tet (vencedor dos “Troféus do Sunset” em 2006), Rémi Vignolo “AKDEMIK Orchestra”, Armel Dupas “Upriver”, Matthieu Marthouret “Organ 4tet”, Tania DeMontaigne, Melanie Dahan, Timothy Hayward 4tet, David Sauzay… Encontra Daniel Zimmermann na Grand Orchestre de Ivan Jullien.
Há vários anos, vem dando aulas de violão, mas também de harmonia, composição, ritmo e escuta, em especial no CFPM de Paris.