Jocobina é um homem pobre que é nomeado Alferes da Guarda Nacional. A partir desse novo status, elementos sociais e psicológicos se emaranham, numa trama que aborda questões relativas à alma humana, à solidão, à vaidade, à luxúria, ao poder. Aspectos sociais e culturais são explorados pela refinada literatura de Machado de Assis neste conto metafísico.
O ESPELHO é um monólogo com 60 minutos de duração, mais 20 minutos de debate-papo. A peça é rigorosamente extraída da refinada literatura de Machado de Assis.
Originalmente, “O Espelho – Esboço de uma Nova Teoria da Alma Humana” – trata da questão mais relevante e essencial do ser. Publicado em 1882, pela primeira vez, e agora adaptado para o teatro. Montado, dramatizado, dirigido e produzido pela experiente equipe de O Teatro Institucional, companhia com 23 anos de estrada.
O espetáculo propõe-se a presentar ao publicou um conto que atravessou o tempo mantendo-se atual e vigoroso e trazendo uma enorme riqueza histórica e conceitual.
O Espelho estimula o pensar profundo sobre questões humanas que somente agora começamos a dar conta. Porém, há algo ainda mais cortante que o espetáculo é capaz de entregar: o valor da individuação de cada ser humano.
O que permite uma pessoa ser livre? Qual o conceito de liberdade individual? O que nos oprime e aprisiona? Estas e outras questões serão entregues ao público para livre reflexão. E por que “livre”? Porque Machado de Assis não se atém a valores que resultam em “moral da história”.
Portanto, encerramos nosso espetáculo com um debate-papo, “sem que a disparidade dos argumentos traga a menor alteração aos espíritos” (trecho do conto “O Espelho Esboço de uma Nova Teoria da Alma Humana).