Projeto de promoção de leitura literária que apresenta diversas frentes, com o objetivo de promover a leitura, a formação de público leitor e de profissionais relacionados à literatura e outras linguagens, como: agentes de sala de leitura, escritores, contadores de histórias, bibliotecários, atores, psicólogos infantis, psicopedagogos, divulgadores de livros, produtores culturais e pessoas interessadas em ampliar os conhecimentos concernentes à Literatura.
Neste dia, teremos Adriana Falcão, falando sobre as diversas fases pelas quais passou o feminismo no Brasil e como seus efeitos foram percebidos pelas mulheres de diferentes tempos. Seu mais recente romance, "Correnteza", aborda quatro gerações de uma família na qual só nascem mulheres, conversam, discutem, se estranham, trocam afeto e experiências, formando uma correnteza de feminilidades que atravessam os tempos e a história do Brasil.
Sempre com o olhar terno e irônico que caracteriza seu texto, a escritora se pergunta: O que foi feito das jovens rebeldes de outros tempos? Como encaminharam suas vidas? Que tipo de mulher se tornaram? E as jovens de hoje, tão firmes em seus questionamentos e tão inseguras em suas vidas pessoais? Que mulheres maduras serão?
Rosa Amanda Strausz que abordará os caminhos que a experiência vivida atravessa até tornar-se ficção. Há uma pergunta que perpassa o livro "O mínimo da mínimo mais alguns contos de nariz sutil": O que é matéria de memória de lembrança e que é invenção? Fortemente calcada no sentimento de memória, nem por isso a escrita feminina precisa ser confessional.
Clarice Campos falará de “Carolina Maria de Jesus: do marco editorial Quarto de despejo, ao ostracismo, à representatividade e à importância do resgate na contemporaneidade”.
Larissa Kouzmin-korovaeff falará sobre: “Os desafios e caminhos de tornar-se uma editora independente no século XXI”.
Vamos receber também a escritora Georgina Martins para falar sobre seu novo livro. Uma catarse, Susana escreve carta para Dionísio, o marido morto com quem viveu uma história de amor repleta de paradoxos, metáforas e tensões muitas vezes causadas por Mercúrio retrógrado “Há muitas formas de se fazer macarrão – e outras brutalidades”, o primeiro romance para adultos de Georgina Martins, escritora e professora de literatura, sai do universo virtual e ganha sua versão impressa pela editora Patuá. Na inquietante obra narrada em primeira pessoa, Susana descortina os bastidores das lembranças da vida conjugal com Dionísio. Com uma narrativa muito fluida, apesar da densidade da história, o livro discorre por temas atuais como: relacionamentos tóxicos, alienação parental, racismo, autoritarismo, abandono, vícios e drogas.
Em uma mistura de temas contemporâneos, a Conversa Literária, espera por você para compartilhar esses saberes.
Idealização e curadoria: Cintia Barreto
Doutora em Literatura Brasileira pela UFRJ. Coordenadora de pós-graduações (lato sensu) de Literatura. Idealizadora e curadora do projeto de incentivo à leitura “Conversa Literária” e do “Seminário Educação Literária”. Professora de Língua Portuguesa do Colégio Estadual André Maurois há 20 anos. Escritora com livros publicados para o público infantil, juvenil e adulto. Em 2021, publicou o livro "Gosto de poesia" (Editora Paulinas). Em 2020, "Lia lia" (Semente Editorial). Consultora e crítica literária, produtora de manuais literários para diversas editoras.
Site: www.cintiabarreto.com.br
Convidadas: Adriana Falcão, Clarice Campos, Georgina Martins, Larissa Kouzmin-Korovaeff e Rosa Amanda Strausz.
Público: Alunos de escolas públicas ou particulares, professores, mediadores de sala de leitura, educadores, público espontâneo interessados na temática.
Apoios: Semente Editorial, Editora Ventania, Instituto Libertas, Sua Vida Acadêmica, Flor de Cuidado e Empreendedorismo Literário
Sobre as convidadas
ADRIANA FALCÃO nasceu no Rio, em 1960. Em 1971 mudou-se para o Recife, onde se formou em Arquitetura, e teve três filhas. Sua vida profissional trilhou o caminho dos acasos. De volta ao Rio, estreou na televisão, colaborando em diversas séries. Em 1999 lançou seu primeiro romance, A máquina, que foi adaptado para o teatro e para o cinema. Publicou também Luna Clara e Apolo Onze e o infantil Mania de explicação. Pretende seguir por onde houver histórias, palavras, poesia e humor.
ROSA AMANDA STRAUSZ nasceu em Niterói e vive no Rio de Janeiro. É formada em jornalismo pela Escola de Comunicação Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Jornalista, escritora e editora, possui um pequeno selo editorial, a Ventania Editorial. Em 1991 estreou na literatura com o livro de contos Mínimo múltiplo comum, editado pela José Olympio, com o qual ganhou o prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro – CBL, na categoria Contos/Crônicas/Novelas. Em 1992, passou para a poesia e lançou Bispo e colombina, pela Taurus/Timbre. Em 1995, encantou-se pela literatura infantil e publicou Mamãe trouxe um lobo para casa! e A coleção de bruxas de meu pai, com os quais ganhou o Prêmio Revelação Autor, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ. A partir daí, publicou mais de 30 títulos pelas principais editoras do país. Seu livro Uólace e João Victor ganhou, em 1998, o Prêmio João de Barro e foi adaptado para a TV na minissérie “Cidade dos Homens”, em 2002. Publicado na França pela Metalié/du Seuil, em 2005, com o título Un garçon comme moi, foi o primeiro título brasileiro a ficar entre os quatro finalistas do Prix Tam-Tam. Em 2012, recebeu o Prêmio Jabuti de Melhor Livro Infantil, 2º lugar, para O herói imóvel.
LARISSA KOUZMIN-KOROVAEFF Depois de trilhar caminhos diversos, percebeu, em 2010, que o ofício de fazer livros oferecia tudo o que queria: conciliar suas aptidões artísticas e literárias cumprindo com o propósito de semear conhecimento. Seguindo o chamado de seu coração está desde então à frente da Semente Editorial atuando como Designer e Publisher. É Mestre em História Social da Cultura (PUC-Rio/2020), formada como Designer Gráfico (Unesa/2011) e especialista em Publishing Managment – O Negócio do Livro (FGV/2012). Faz parte da diretoria da LIBRE – Liga brasileira de editoras independentes (2018/atual). Docente nos seguintes cursos de pós-graduação: Literatura Brasileira de Autoria Feminina, com a disciplina “Edição e circulação de livros de autoria feminina”; e, Arteterapia e Processos de Criação com a disciplina “Biblioterapia”. Autora do livro O caso singular d’O Livro Vermelho de C. G. Jung (no prelo). Designer, Publisher e Mestre em História Social da Cultura.
GEORGINA MARTINS é professora e escritora, e desde o início de sua carreira desenvolve projetos que visam a erradicação da lgbtqfobia e do racismo. Escreveu os livros infantis e juvenis: O Menino que brincava de ser, que conta a história de um menino que desejava ser menina; Tal Pai , Tal filho? E Todos os Amores. Esses três livros retratam histórias de meninos e meninas que enfrentam toda sorte de preconceitos por não corresponderem aos padrões impostos pela sociedade. Contra o racismo escreveu minha família é colorida, meu tataravô era africano e uma maré de desejos. Esse último ambientado na favela da Maré, no tempo em que Georgina atuou na oficina da palavra com crianças e adolescentes de oito escolas públicas. Sua temática é a desigualdade social, a discriminação, e seus personagens são os invisibilizados pela sociedade capitalista: os pobres, os “diferentes”, os pretos. Temas que autora desenvolve com propriedade e sensibilidade, principalmente por ter sofrido na pele a discriminação e o preconceito. Nesse momento estreia na literatura para adultos com o romance autobiográfico Há muitas formas de se fazer macarrão e outras brutalidades, um texto que fala de relação abusiva, de opressão, de casamento, de amor e de ódio.
CLARICE CAMPOS Mestranda em Memória e Acervos na Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) com pesquisa sobre a escritora Carolina Maria de Jesus. Especialista em Literatura Infantil e Juvenil (UCAM). Especialista em Filosofia (UGF). Graduada em Letras - Português/ Literaturas (UGF). Docente na disciplina Literatura Digital na Pós-graduação em Literatura Infantil e Juvenil -UCAM (online). Professora em escolas públicas do RJ por mais de 30 anos tendo atuado como diretora, coordenadora e professora de sala de leitura por mais de 20 anos. Trabalhos premiados de animação em mostras e festivais (Festival Kino, Anima Mundi, Mostra Venâncio, Pequeno Cineasta, entre outros). Participação como júri em festivais de audiovisual. Ministra oficinas de animação.
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Não se esqueçam
O comprovante de vacina contra a Covid-19 é obrigatório desde 15 de setembro, no Rio, para a visitação e entrada em alguns estabelecimentos e locais de uso coletivo. Junto a ele é necessário apresentar documento de identidade com foto.
Quais serão aceitos e como emitir?
-> Certificado de Vacinação Digital (disponível no aplicativo Conecte SUS).
-> Caderneta de Vacinação Impressa em Papel Timbrado (Disponibilizada na hora da vacinação pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, pelos Institutos de Pesquisa Clínica ou outras Instituições governamentais nacionais ou estrangeiras).
DECRETO RIO Nº 49335 DE 26 DE AGOSTO DE 2021.