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Jacksons do Pandeiro | Musical



APÓS SUCESSO COM ESTREIA PIONEIRA NA TELEVISÃO E INTERNET, BARCA DOS CORAÇÕES PARTIDOS FAZ TEMPORADA PRESENCIAL DE ‘JACKSONS DO PANDEIRO’

Jackson do Pandeiro ganha ‘homenagem sincopada’ com direção de Duda Maia, texto de Braulio Tavares e Eduardo Rios e direção musical de Alfredo Del-Penho e Beto Lemos

Espetáculo estreou ao vivo em transmissão do Canal Bis e no YouTube


Vencedor Prêmio APTR – Espetáculo inédito ao vivo
Indicado Prêmio APCA – Melhor Espetáculo Virtual

Reconhecida por seu trabalho baseado em teatro e música, a companhia Barca dos Corações Partidos escolheu um homenageado à altura em seu novo projeto: Jackson do Pandeiro (1919-1982), cantor, compositor e multi-instrumentista paraibano que recebeu a alcunha de ‘Rei do Ritmo’ por suas mais de 400 canções recheadas de gêneros brasileiríssimos, como samba, forró, coco, baião e frevo.

Após incursões pela obra de Mario de Andrade (‘Macunaíma, Uma Rapsódia Musical’) e Ariano Suassuna (‘Suassuna – O Auto do Reino do Sol’), a Barca se debruçou sobre este cancioneiro para criar um espetáculo inédito. ‘Jacksons do Pandeiro’ não é uma biografia, mas o texto – assinado por Braulio Tavares e Eduardo Rios – aborda episódios e músicas de Jackson que se relacionam com a vida dos atores em cena. Dirigida por Duda Maia, a montagem estrearia em abril de 2020, mas foi adiada a poucos dias de seu lançamento por conta da pandemia.

Após promover um festival virtual e produzir clipes durante a quarentena, a Barca dos Corações Partidos retomou os ensaios e estreou virtualmente o espetáculo, que tem direção musical de Alfredo Del-Penho e Beto Lemos e idealização de Andréa Alves, da Sarau Agência, produtora da Barca desde a sua criação.

Passado o enorme sucesso da pioneira estreia pela televisão e internet, ‘Jacksons do Pandeiro’ fará agora a sua primeira temporada presencial, de 7 a 30 de janeiro, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro.

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O universo rítmico de Jackson do Pandeiro norteou toda a concepção do musical. Responsável pela preparação corporal do primeiro espetáculo da Barca, Duda Maia está no DNA da companhia, em parceria que se consagrou com a direção do premiado ‘Auê’ (2016). Desta vez, ela aprofundou ainda mais a ideia de ‘corpo-rítmico’ dos atores, ao abordar um compositor cuja obra é marcada pelo suingue, ginga e síncope, aquele tempo musical presente no samba e em outros gêneros, quando o ritmo sai do tempo esperado.

Os integrantes da Barca (Adrén Alves, Alfredo Del-Penho, Beto Lemos, Eduardo Rios, Fábio Enriquez, Renato Luciano e Ricca Barros) dividem a cena com três artistas convidados: Everton Coroné, Lucas dos Prazeres e Luiza Loroza. Juntos, eles passaram meses envolvidos em oficinas, pesquisas e em um longo processo de ensaios, quando o texto foi desenvolvido a partir de exercícios e histórias pessoais.

‘Optamos por distribuir a ação em brincantes que contam pedaços de suas histórias pessoais, as quais em muitos pontos coincidem com a história de Jackson. Falando de Jackson, falamos desses nordestinos anônimos. Falando deles, falamos do cantor e compositor que levou a vida deles para as rádios e as TVs, em forma de cocos e baiões’, analisa Braulio Tavares, natural de Campina Grande (PB) e autor de ‘Suassuna – O Auto do Reino do Sol’, que desta vez divide a dramaturgia com o pernambucano Eduardo Rios, fundador da Barca e integrante de todas as seis montagens da companhia. Ambos têm profunda relação com a cultura nordestina e sua poesia popular.

‘Jacksons do Pandeiro’ traz ainda músicas novas, que transformam a obra do homenageado, ao dar novos arranjos, acrescentar letras e introduzir canções criadas no processo.  ‘É um ‘pedir licença’ à obra dele, mas sem deixar de homenageá-lo com todo respeito, carinho e admiração’, conta Eduardo Rios, que ressalta a participação ativa da diretora Duda Maia neste trabalho. ‘O texto surgiu depois dos ensaios já estarem seguindo. Duda entende a dramaturgia não somente como palavra falada. A ligação das cenas é feita por palavras, músicas ou por uma coreografia, por algo que não está escrito’, diz.

Vinda do sucesso ‘Elza’, a diretora frisa que a encenação foi construída através de musicalidade e corporeidade, uma marca de seu trabalho. Assim como nas montagens anteriores, todos os instrumentos são tocados pelos atores em cena. ‘Trazemos a forma sincopada do canto para o jogo de cena o tempo todo. Em nosso título, Jacksons aparece no plural porque são várias histórias que se cruzam e se confundem com Jackson’, conta Duda Maia.

A diretora revela ainda que dividiu o palco em dois espaços cenográficos, nos quais os atores brincam com seus diferentes níveis e alturas. Como Jackson era fã de filmes de faroeste, ela concebeu a encenação de algumas canções como pequenos curtas-metragens ou clipes animados, apresentados em um local que remete a uma tela de cinema.

 

Samba, forró, baião e coco: um Garrincha da música

Vencedores dos prêmios Shell, APTR, Cesgranrio, Reverência e Botequim Cultural pelo trabalho em ‘Suassuna – O Auto do Reino do Sol’, Alfredo Del Penho e Beto Lemos repetem a parceria na direção musical do espetáculo. Após minuciosa pesquisa de Alfredo, mais de 400 composições compostas ou gravadas por Jackson foram levantadas e o grupo passou um período trabalhando em exercícios após a audição das canções. A lista comprova que Jackson era um artista sem fronteiras e que nunca se prendeu a um gênero específico, passeando por samba, forró, baião, coco, frevo, entre muitos outros.

O repertório contempla sucessos como ‘Sebastiana’, ‘O Canto da Ema’, ‘Chiclete com Banana’ e ‘Cantiga do Sapo’, além de canções menos conhecidas que revelam mais da alma brasileira e sincopada do artista. ‘Dá para dizer que ele era um Garrincha da música. Às vezes, o texto aparece em forma de música, às vezes como uma poesia ou um poema musicado. Cada vez que ele aparece, ele propõe uma nova brincadeira rítmica - mesmo não tendo uma métrica de poesia - por meio de um jogo de palavras ou outro mecanismo. A nossa ideia é fazer isso para dialogar com as músicas do Jackson, que tinham poesia, brincadeira e alegria’, resume Braulio Tavares.

Jackson do Pandeiro
Natural de Alagoa Grande (PB), José Gomes Filho (1919-1982) iniciou a sua trajetória artística ao acompanhar a mãe em rodas de coco, nos arredores de um engenho. Alfabetizado aos 35 anos, ele migra para o Rio de Janeiro e estreia em disco (1953) com um compacto que trazia dois sucessos que marcariam a sua carreira: ‘Sebastiana’ e ‘Forró em Limoeiro’. Nos anos que seguiram, participou de filmes, festivais e apresentou composições – a maioria com um toque característico de humor – que entrariam para a história da música popular brasileira. Deixou como legado mais de 140 discos recheados dos mais diversos gêneros, como samba, forró, baião, entre outros.

A Barca dos Corações Partidos:
 A Barca dos Corações Partidos se formou após a montagem de ‘Gonzagão – A Lenda’ (2012), que rodou o Brasil por cinco anos em dezenas de cidades e centenas de apresentações. O tributo a Luiz Gonzaga foi sucedido por uma nova versão da emblemática ‘Ópera do Malandro’ (2014), de Chico Buarque. O terceiro espetáculo da trupe, ‘Auê’ (2016), usou como dramaturgia uma safra de canções inéditas compostas pelos próprios integrantes e misturava linguagens como teatro, show, circo e recital. Em 2017, a Barca comemorou os 90 anos de Ariano Suassuna com ‘Suassuna – O Auto do Reino do Sol’, texto inédito de Bráulio Tavares, com direção de Luiz Carlos Vasconcellos e músicas compostas especialmente pelo grupo em parceria com Chico César. O musical rendeu dezenas de troféus nas mais importantes premiações teatrais do país. Em 2019, a companhia passou nove meses estudando o clássico ‘Macunaíma’, de Mario de Andrade, ao lado da diretora Bia Lessa. O processo resultou na montagem de ‘Macunaíma – Uma Rapsódia Musical’, que colheu elogios em temporadas no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. Produtora das cinco montagens e de ‘Jacksons do Pandeiro’, Andréa Alves, da Sarau Agência, foi também a idealizadora de todos os projetos.

 


Direção: Duda Maia
Dramaturgia: Braulio Tavares e Eduardo Rios
Direção Musical: Alfredo Del-Penho e Beto Lemos
Idealização e Direção de Produção: Andréa Alves

Com a Cia. Barca dos Corações Partidos - Adrén Alves, Alfredo Del-Penho, Beto Lemos, Eduardo Rios, Fábio Enriquez, Renato Luciano e Ricca Barros

E os artistas convidados - Everton Coroné, Lucas dos Prazeres e Luiza Loroza

Figurinos: Kika Lopes e Rocio Moure  
Cenário: André Cortez
Iluminação: Renato Machado
Design de som: Gabriel D’Angelo
Visagista: Uirandê de Holanda
Assistente de Direção: Júlia Tizumba, Eduardo Rios e Adrén Alves
Assistente de figurino: Masta Ariane
Assistente de cenografia e produção de arte: Tuca Benvenutti  

Coordenação de Produção: Rafael Lydio

Este projeto conta com o incentivo fiscal da Lei de Incentivo à Cultura

Apoio: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, RIOTUR e Cidade das Artes

Realização: Sarau Cultura Brasileira, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal

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Mais informações:
Pedro Neves - pedro@factoriacomunicacao.com - (21) 2249-1598


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NÃO SE ESQUEÇAM:
O comprovante de vacina contra a Covid-19 é obrigatório desde 15 de setembro, no Rio, para a visitação e entrada em alguns estabelecimentos e locais de uso coletivo. Junto a ele é necessário apresentar documento de identidade com foto.

Quais serão aceitos e como emitir?
-> Certificado de Vacinação Digital (disponível no aplicativo Conecte SUS).
-> Caderneta de Vacinação Impressa em Papel Timbrado (Disponibilizada na hora da vacinação pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, pelos Institutos de Pesquisa Clínica ou outras Instituições governamentais nacionais ou estrangeiras).

DECRETO RIO Nº 49335 DE 26 DE AGOSTO DE 2021.




Musical

Informações Gerais

Datas

14/01/22 a 30/01/22

Horários

14/01 - Estreia (Sexta-feira)
20h30

17/01 - Sessão extra (Segunda-feira)
20h30

Quarta a Sábado
20h30

Domingo
18h

Ingressos
Plateia 1:  R$110,00 (inteira) | R$55,00 (meia)
Plateia 2 e Frisa:  R$90,00 (inteira) | R$45,00 (meia)
Camarotes e Galerias: R$50,00 (inteira) | R$25,00 (meia)

 

Quer ouvir a playlist do musical? CLIQUE AQUI

Duração

120 Minutos em média

Local

Cidade das Artes

Sala

Grande Sala

Classificação Etária

10 Anos

Demais Eventos da Programação

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Crescido no Engenho Velho de Brotas, começou sua trajetória artística aos 14 anos onde atuou no filme “Capitães de Areia”. Seu talento para a comédia emergiu nos sets de filmagem, levando-o a estudar e se apresentar em shows de stand-up. Sua estreia no stand-up foi em 2015 no Teatro Amélia Amorim em Salvador, e, desde então, dedicou-se à comédia, fazendo apresentações em bares e ganhando notoriedade na região. Com poucas oportunidades em Salvador, mas já com muita bagagem artística, o humorista decide se mudar e, em 2018, chega a São Paulo. Seu trabalho foi logo reconhecido nacionalmente e por grandes nomes do meio, e apenas um ano após desembarcar na capital paulista participou do programa “Conversa com Bial”. Em 2021, lançou o show “Testani”, que percorreu o Brasil, sempre com lotação máxima. Em 2023, estreou seu primeiro show solo, “Batenu Tenu”, abordando temas pessoais e sociais de forma bem-humorada, resultando em gravação de especial no Teatro Jorge Amado em maio de 2024 [+] saiba mais Instituto Logosófico da Barra da Tijuca 14/06 Arte e Conhecimento Tema: Como conciliar nossa realidade psíquica com a convivência em sociedade? A Palestra abordará aspectos práticos de como podemos equilibrar nossa vida material com o nosso psiquismo. Apresentaremos uma nova concepção do homem e do universo, estabelecendo uma relação entre eles. Conhecer a si mesmo, ou seja, conhecer nossa individualidade, nos abre a oportunidade de uma convivência mais harmônica com o mundo externo, através das nossas vivências. Curadoria Marco Cohen é Administrador de Empresas, empresário e docente da Fundação Logosófica há mais de 40 anos, já tendo proferido várias palestras logosóficas pelo Brasil. [+] saiba mais 4 amigos | Stand-up Comedy 28/06 Outros O grupo de stand-up comedy “4 Amigos” retorna aos palcos com um espetáculo totalmente inédito em 2025. Com novas piadas, histórias e interações, Dihh Lopes, Thiago Ventura, Afonso Padilha e Márcio Donato prometem uma apresentação repleta de humor e autenticidade. Neste novo show, cada comediante traz seu estilo único, garantindo uma experiência dinâmica e envolvente para o público. Com sua química inconfundível e uma performance afiada, os “4 Amigos” seguem como um dos maiores fenômenos do stand-up nacional. Garanta seu ingresso e prepare-se para uma noite imperdível com os “4 Amigos”! [+] saiba mais As Artimanhas de Molière | Teatro 04/07 a 13/07 Teatro  Nascido há mais de quatro séculos, Molière (1622-1673) é até hoje um dos mais importantes dramaturgos do mundo, responsável por espetáculos críticos e satíricos, que mostram com maestria os defeitos e virtudes da alma humana. Grande homenagem ao comediógrafo, “As Artimanhas de Molière” volta em cartaz, dia 04 de julho, na Cidade das Artes, na Sala Eletroacústica, com uma trama que, bem ao estilo do autor francês, aponta o dedo e desmascara os falsos sábios, a avareza dos burgueses, as mentiras dos médicos ignorantes e outros comportamentos sociais nada lisonjeiros. Com direção de Márcio Trigo, adaptação de Fernanda Celleghin e interpretação de Luiz Machado, o monólogo reúne em uma só história quatro protagonistas de comédias escritas por Molière: Alceste, de “O Misantropo”, Esganarello, de “O Médico à Força”, Don Juan e Tartufo, das peças homônimas. As sessões serão às sextas e aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h, até 13 de julho.  Em uma espécie de “jornada do herói” às avessas, o protagonista conta para a plateia toda a sua história, cheia de peripécias, erros e acertos. Após uma desilusão amorosa, ele se torna vingativo e passa a usar as mulheres, mas acaba tendo que se casar à força e é deserdado pelo pai. Sem dinheiro, vive em pé de guerra com sua esposa, que cobra demais, e ele faz de menos. Qual será o destino deste anti-herói? O ator Luiz Machado, que completa 30 anos de carreira, estava com vontade de trabalhar em uma comédia depois do sucesso do drama Nefelibato, que está há nove anos em cartaz. “Fiquei com vontade de fazer comédia e logo pensei no maior comediógrafo de todos os tempos, que celebrou 400 anos em 2022. Molière escreve sobre a hipocrisia humana em quase todos os textos, e é um assunto que me interessa pôr em cena”, explica Luiz Machado. “Para manter o bem-estar social, a gente precisa ser falso ou omitir opiniões em diversos momentos. E as peças dele detalham esses comportamentos que estão presentes cada vez mais no nosso cotidiano. Basta olhar as redes sociais, que mostram cenas que não são verdadeiras e guardam objetivos ocultos”, completa o ator. O espetáculo estreou em 2023 e foi idealizado por Luiz Machado e Márcio Trigo, que pela primeira vez trabalharam juntos. O diretor sempre foi grande admirador de Molière, de estilo de humor e das situações que têm como base a comédia dell´arte.  “Cheguei a traduzir e adaptar quatro peças escritas por ele”, conta Trigo. “Quando eu e Luiz pensamos em trabalhar num monólogo, não tive dúvidas: vamos adaptar Molière. Um desafio e tanto. Não queríamos uma peça; a ousadia era juntar personagens e contar uma só história. Escolhemos quatro personagens e chamamos a Fernanda Celleghin para criar o elo entre eles”, acrescenta. “As Artimanhas de Molière” reúne protagonistas de quatro peças do autor francês, que desmascaram os falsos sábios, a avareza dos burgueses, as mentiras dos médicos ignorantes e outros comportamentos sociais nada lisonjeiros. [+] saiba mais Trilogia Grande Sertão: Veredas | Teatro 01/08 a 10/08 Teatro Um recorte da obra de João Guimarães Rosa, traduzida para o teatro. Indicado ao Prêmio Shell Rio 2023, em duas categorias: Melhor Dramaturgia e Melhor Ator.  Prêmio Arcanjo especial 2024 - Melhor Projeto.   O ator Gilson de Barros encena nos dias 01 02, 03, 08, 09 e 10 de agosto, na Cidade das Artes, as três peças de sua Trilogia Grande Sertão: Veredas. O público poderá assistir às montagens dirigidas pelo renomado diretor Amir Haddad: na sexta-feira (01 e 08/08), Riobaldo – recorte dos amores na obra; no sábado (02 e 09/08), No Meio do Redemunho – recorte da dialética bem/mal, Deus/diabo; e, no domingo (03 e 10/08), O Julgamento de Zé Bebelo – panorama dos sistema de jagunços no sertão mineiro. O projeto Trilogia Grande Sertão: Veredas teve início em 2020, com a estreia do espetáculo Riobaldo, que foi indicado ao Prêmio Shell 2022 nas categorias de Melhor Ator e Melhor Dramaturgia. Em 2022, foi a vez da segunda parte, No Meio do Redemunho , estrear e dar continuidade ao projeto. Em 2024, ocorreu a estreia de O Julgamento do Zé Bebelo no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. Ano passado recebeu o Prêmio Arcanjo Especial, pelo conjunto da obra. Desde então, o ator tem percorrido diversas cidades do Brasil, além de ter se apresentado internacionalmente em Portugal (Lisboa e Porto) e Colômbia (Bogotá), levando a rica literatura brasileira a plateias diversas. “A montagem preserva a especificidade da linguagem poética de Guimarães Rosa, utilizando técnicas de interpretação narrativa que permitem uma imersão profunda na história, respeitando a riqueza linguística do autor.”, diz Gilson de Barros. “O espaço cênico minimalista, com poucos elementos visuais e sonoros, foi concebido para não sobrecarregar a narrativa, criando um ambiente propício para que o espectador se entregue à força da história e às questões universais que permeiam a obra.”, acrescenta o diretor Amir Haddad. [+] saiba mais Canta o Brasil - Temas Especiais | Corais 19/10 Música  O Projeto Canta o Brasil idealizado pelo Maestro Luiz Lima, arranjador, Pianista, cantor Lírico e Regente de importantes coros, no Rio de Janeiro, reúne todos os seus corais para uma única e especial apresentação. Direção Geral do Maestro Luiz Lima, Direção Musical do Maestro Leandro Campanate, Direção Coreografica da Professora Marta Coelho e Coordenação de Produção de Meg Menezes. Em parceria com a Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, da Escola de Música ECO (Espaço Cultural Oficial) e da Cia de Canto e Dança Rosa de Fogo (Coreógrafa Marta Coelho), fazem do projeto um grande e agradável espetáculo. Ressaltando que, o Projeto Canta o Brasil trabalha com a inclusão social, de diversos segmentos sociais, tais como: Idosos, portadores de necessidades especiais e etc desenvolvendo a capacitação e acolhendo com muito respeito a diversidade brasileira.Aproposta para este ano de 2025, terá o desenvolvimento de temas distintos, divididos em 04 atos. Entre eles o sucesso da Óperas e Musicais, do "Vozes da África" ( em homenagem ao Dia da Consciência Negra), de Dança e, por fim, uma grande festa com o tema "Anos 60", com o melhor da música popular brasileira, também, os clássicos, incluindo as lindas e imortais composições de temas de filmes internacionais, entre outras surpresas. Além disso, todo o espetáculo será produzido nos mínimos detalhes para melhor representar cada tema desenvolvido, desde de o repertório, como também, na ambientação, figurinos, orquestra e outras equipes de produção. [+] saiba mais