RODA VIVA
Em cartaz desde dezembro de 2018, a peça já foi assistida por aproximadamente 30 mil pessoas.
Criado coletivamente há seis décadas, por quase dois mil artistas, a companhia completou 60 anos em 2018. A travessia do Teatro Oficina Uzyna Uzona aposta na paixão popular que sagrou a encenação de RODA VIVA, de Chico Buarque em 1968, reconsagrada em temporada de sucesso em 2018 e 2019.
Chico Buarque de Holanda escreveu RODA VIVA depois de assistir O REI DA VELA. O espetáculo de 1967, que revolucionou a encenação teatral no país, é considerado pela crítica como a primeira encenação essencialmente brasileira pois acrescentou em sua montagem elementos anti literários da cultura nacional: circo, revista, literatura surreal, carnaval, a chanchada, a anarquia, o deboche. Lendo RODA VIVA, compreende-se a peça como uma resposta, ou uma proposta alternativa de continuidade para a peça de Oswald de Andrade encenada por José Celso, que foi quem o jovem Chico, com 24 anos, convidou para encenar seu primeiro texto teatral, juntamente com o cenógrafo e figurinista Flávio Império.
SINOPSE
A dramaturgia de Roda Viva é a ascensão e queda de Benedito Silva (Roderick Himeros), cantor e compositor de sucesso inventado e fabricado pela mídia. A trama se desenvolve pelas intervenções do Anjo da Guarda (Gui Calzavara e Marcelo Dalourzi) e do Capeta (Joana Medeiros), que fazem de Benedito o cantor de grande sucesso popular Ben Silver. Mané (Marcelo Drummond), amigo de juventude do protagonista, durante todo o espetáculo fica na mesa de bar, como um fio terra de Benedito que tem sua genialidade fabricada e ininterruptamente monitorada e redirigida pelos índices de popularidade. Assim, Ben Silver, o herói pop é transformado em Benedito Lampião, cantor “bem brasileiro, bem violento, cantando baião e marcando o ritmo na queixada”. Quando ele enfim é devorado pelo coro, sua esposa Juliana (Camila Mota), o substitui como novo ícone da cultura, mas liberta da formatação, com um acordo cosmopolítico de produção.
Da dramaturgia original, canções que depois tornaram-se famosas no repertório do autor, como Roda Viva e Sem Fantasia. Na montagem de 2018-19 foram incorporadas a obra prima de 2017 Caravanas e a bossa nova Cordão.
* Conteúdo relacionado a sexo, nudez, drogas e sátira política. *
FICHA TÉCNICA
Texto: Chico Buarque
Versão 2018: Zé Celso
e Coro Teatro Oficina 2018
Diretor: Zé Celso
Conselheira Poeta: Catherine Hirsch
Diretor musical: Felipe Botelho
Direção de produção: Camila Mota, Marcelo Drummond e Zé Celso
Produção executiva: Anderso Puchetti
Assistente de direção: Beto Eiras
Benedito Silva: Roderick Himeros
Juliana: Camila Mota
Anjo: Guilherme Calzavara
Capeta: Zé Ed
Mané: Marcelo Drummond
O Coro: Cafira Zoé
Clarisse Johansson
Cyro Morais
Danielle Rosa
Fernanda Taddei
Gabriela Campos
Isabela Mariotto
Kael Studart
Kelly Campello
Marcelo Dalourzi
Mayara Baptista
Nolram Rocha
Sylvia Prado
Tony Reis
Tulio Starling
Wallie Ruy
A Banda: Violoncelo: Amanda Ferraresi
Bateria: André Santana
Percussão: Carina Iglecias
Baixo: Felipe Botelho
Piano: Giuliano Ferrari
Percussão: Ito Alves
Guitarra: Moita Mattos
Preparação vocal: Beth Amin
Preparação rítmica: Ito Alves
Sonoplasta: Gustavo Lemos e Clevinho Ferreira
Coreógrafo: Ibrahima Sarr
Preparação dos corpos Seneafrica e Höröyá: Ibrahima Sarr, André Ricardo, Birima Mbaye, Moustapha Dieng e Aziz Mbaye
Desenho de Luz: Guilherme Bonfanti
Diretor de Cena: Otto Barros
Arquitetura Cênica e Direção de Arte: Carila Matzenbacher, Marília Gallmeister e Marcelo X
Coordenador de Cenotecnia: Alício Silva
Equipe De Cenotecnia: Cleiton Willy, Reginaldo Nascimento, Francolino Gomes,
Renato Silva, Igor Gomes, Leandro Bruno, Claudemi Bruno, Gilberto Feli, Sabino Orosco e Cássio Omae
Pirâmide: Fina Serralheria
Objetos Cênicos TVs, Nets, Mulher Veneno, Boneco Ben Silver: Ricardo Costa.
Assistentes: Abmael Henrique e Rafael Lopes
Máscaras do coro das macacas: Osvaldo Gabrieli e Mateus Rosa
Cata-Vento Fachada: Fernando Brettas – Ono-Zone Estúdio
Pintura Artística: Vincent Guilnoto
Maquiagem e Figurino: Sonia Ushiyama
Assistente de Maquiagem: Lenin Cattai
Assistentes de Figurino: Selma Paiva e Marcio Tassinari
Camareira: Cida Melo
Assistentes de Iluminação: Luana Della Crist, Pedro Felizes e Padu Palmério
Operadora da Luz: Cyntia Monteiro
Operadores de Canhão Seguidor: Ana Gabriela Rossetto, Angélica Taize e Filipe Sampaio
Estagiários da Luz: Ananda Giuliani e Guilherme Soares
Movings Lights: Camilo Bonfanti
Criação em 3D: Daniele Meirelles
Conselheiro Poeta da Luz: Chico Turbiani
Montadores de luz: Gabriele Souza, Diego F F Soares, Alexandre Souza e Vinícius Hideki Ramos
Agradecimento a Grissel Piguillem
Operadora de Som: Camila Fonseca
Assistente de Som e Microfonista: Clevinho Ferreira
Cinema ao vivo: Cecília Lucchesi e Igor Marotti
Direção de Produção e Estratégia: Camila Mota, Marcelo Drummond e Zé Celso
Produtor Executivo e Administrador: Anderson Puchetti
Produtores: Ana Sette e Tati Romel
Comunicação, Editoração do Programa e Textos: Brenda Amaral, Cafira Zoé e Camila Mota
Design Gráfico e Publicidade: Igor Marotti
Projeto Gráfico do Programa: Igor Marotti, Cecília Lucchesi e Marcelo X
Transcrição da entrevista com Zezé Motta: Danielle Rosa
Pesquisa de Imagiário e Makumbas Gráphicas: Cafira Zoé e Camila Mota
Assessoria de Imprensa: Brenda Amaral
Fotografias e produção: Jennifer Glass
Tradução para inglês e revisões de texto: Maria Bitarello
Operação de legendas ao vivo: Maria Bitarello
Arquivista: Thais Sandrin