Mostra MOVIMENTO E SINERGIA – dança na cidade
Através de obras que dialogam musicalmente com expoentes da brasilidade e da música nacional, e que nos convidam a explorar trajetórias artísticas e criar composições de caminhos, as companhias residentes do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro, em parceria com a Cidade das Artes, percorrem uma rota de arte que nos leva a ocupar com dança espaços como a Praça Coberta e a Esplanada, finalizando com um grande encontro no foyer e palco da Grande Sala.
Prestes a completar 15 anos de existência, o Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro ocupa lugar de destaque na produção em dança da América Latina por mobilizar a diversidade na dança carioca, com trabalho plural e acolhedor. Reúne em seus espaços de ensaio cerca de 30 companhias de dança e algumas delas compõem esta primeira programação coletiva na Cidade das Artes.
14:30h às 16h - SALA DE LEITURA
MOSTRA ETEAB DE VIDEODANÇA
A Mostra ETEAB de Videodança na Cidade das Artes apresenta uma seleção de trabalhos produzidos pelos alunos do Curso Técnico em Dança da ETEAB (Escola Técnica Estadual Adolpho Bloch) no escopo da disciplina Videodança, entre os anos de 2014 e 2018.
Conduzida pelos professores Vivian Cáfaro e Óliver Boézio, busca promover o encontro entre plateia e autores, fomentando o diálogo sobre processos criativos e experiências com o mercado de trabalho em videodança. A Mostra integra as ações da Cia de Atores Bailarinos Adolpho Bloch no Movimento e Sinergia na Cidade das Artes, em parceria com o Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro.
Relação de videodanças:
1-"Raízes", de Alberta Juliana, dur 7' 51"
2- "Âmago" de Carolina Cuba, dur 4'37"
3- "Pressure", de Geovana Braga, dur 4'6"
4- Sem Título, de Letícia Bento, dur 1'19"
5- "Desfoque", de Malu Grimaldi, dur 4'54"
6- "In Natura" de Rafaela Zanela, dur 1'45"
7- "Excesso", de Kelly Malta, dur 3'19"
8- "The Way" de Vitória Leitão, dur 3'32"
9- "Me Afeta" de Alberta Juliana, dur 12'01'
10- "Nidore", de Vitor Machado, dur 2'02"
11- "Esteriotipias", de Caroline Teles, dur 2'03"
12- "Olhar", Fernanda Portela, dur 2'40"
13 - "Rebola", de Gabriel Fernandes, dur 0'41"
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16h às 16h15 - PRAÇA COBERTA
PEGA O AZUL com Letícia Ramos e Julia Franca
Um ensaio sobre a imaginação do movimento no ar e nos sonhos. O que temos produzido em nossos corpos por causa desse ritmo imposto pela sociedade? Eu também sou sociedade. Confundimos abundância com desperdício, sucesso com excesso de tarefas. O que fazer agora com essa escassez de tempo e recursos naturais? Com nosso desconforto e desencontro nas diferenças? Qualquer tentativa ética é, corajosamente, um corpo radical. Uma pausa de mil compassos... suspensão, suspiros… gaivotas em volutas, estrelas, cabeça pra baixo, apreciar as nuvens… Natureza e expansão (eu acentuaria o “e” transformando em verbo afirmativo). Tudo, o todo, todos, todas, todes, tod_s: “People must help people.” (Swami Dayananda).
(Mu)dança vertical e (re)criação da paisagem arquitetônica em cênica utilizando equipamentos de escalada (arnês e corda), técnicas de dança contemporânea, dança de contato e dança vertical (aérea), improvisação e diálogo com músico multimídia produzindo (ao vivo) sonoridades a partir dos movimentos das bailarinas e dos deslocamentos do público através do KINECT, um dispositivo sensível ao movimento.
Ficha Técnica:
Bailarinas: Júlia Franca e Letícia Ramos
Músico convidado: Felipe Ridolfi
Técnico de Acesso por corda: Daniel Elias
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16h20 às 16h35 - ESPLANADA
MUNDANO com Júlia Franca (15min)
Que mundo queremos? Porque podemos ou não construir o mundo que buscamos?
Mundano questiona como o ser humano, carregado de memórias e desejos, se relaciona com as coisas a sua volta. A partir do entrelaçamento entre dança e acrobacia aérea, a intérprete contracena com um objeto tetraédrico, de criação original, tanto no solo como em momentos de suspensão no ar. O jogo de tensões e hierarquias entre sujeito e objeto articulam-se na construção de um corpo-objeto guiado pelo espaço a sua volta, numa experiência sobre o desequilíbrio no encontro com o outro. Na versão do projeto “MUNDANO – Performance-instalação para escutar o vento” o público será convidado a interagir com o objeto e suas possíveis configurações espaciais. O vento, como ator topológico das linhas e vetores criadas pelo aparelho tetraedro e cenário, envolve e desvela o corpo da performer, jogando entre o mover e ser movido.
Ficha Técnica:
Direção e performance: Julia Franca
Produção: Pajé Cultural
Rigging: Daniel Elias
Criação Têxtil e Figurino: Benedito Neto
Fotografia: Flávia Lamego