Sankai Juku significa literalmente “o ateliê (oficina) da montanha e do mar”, como referência a esses dois elementos determinantes da topografia do Japão.
Esse foi o nome escolhido pela mais renomada e reconhecida companhia de dança contemporânea japonesa, uma das maiores expressões da dança na Ásia e uma referência na cena internacional, criada por Ushio Amagatsu há quase quatro décadas.
Amagatsu é um dos maiores nomes do butô, dança que começou a ter expressão no pós-guerra do Japão.
O butô busca uma forma de expressão não necessariamente coreografada, nem presa aos cânones que remetam a uma técnica específica. Sua linguagem procura a individualidade, a expressão do que o ser humano tem de verdadeiro em sua alma, por meio da libertação das convenções, das formas que determinam os movimentos do corpo e do pensamento.
Nesta temporada apresentarão a coreografia Umusuna, criada e dirigida por Ushio Amagatsu, com oito bailarinos e música composta por Takashi Kako, Yaskas-Kas e Yochiro Yoshikawa.
Espetáculo criado para a Bienal de Dança de Lyon de 2012, Umusuna é uma palavra de origem ancestral japonesa que remete ao nascimento, à noção de duplo e de opostos que se harmonizam. Também se refere ao solo, à terra natal. Trata-se de uma dança sobre as origens humanas, num cenário em que a areia está sempre presente.
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