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Olivier Dubois | As Memórias de um Senhor



AS MEMÓRIAS DE UM SENHOR | LES MÉMOIRES D’UN SEIGNEUR

OLIVIER DUBOIS

Nomeado diretor do Ballet Du Nord em 01/01/14 e eleito um dos 25 melhores dançarinos do mundo pela revista Dance Europe em 2011, OLIVIER DUBOIS é detentor de experiência vasta e única que abrange coreografia, performance e ensino.

 

AS MEMÓRIAS DE UM SENHOR

Esta é talvez a história de um homem, de uma grande solidão. A história de uma batalha obscura, de um homem triunfante. 

 

Glória

Tempo solar: poder, visão, insurgência. O mundo, homens, amor.

Ele transpira, ele queima, ele vive. O herói.

 

A queda

Tempo Lunar: o poder, a barbárie, terror. O mundo, homens, civilização.

Terror e tremores. O tirano.

 

A despedida

O Canto do Cisne, abandono. É a humanidade, refugiando-se.

Ele é uma estrela, túmulo, um sonho e um desaparecimento.

Ele canta.

 

Ficha Técnica

 

criação | Olivier Dubois
assistente artístico | Cyril Accorsi
assistente - coaching | Karine Girard
bailarino | Rémi Richaud 
corpus | 50 amadores
música | François Caffenne
light designer | Patrick Riou
figurino | Chrystel Zingiro
wigmaker | Romain Marietti
direção técnica | Robert Pereira
luz | Emmanuel Gary
som | Jean-Philippe Borgogno
produção | Ballet du Nord / Olivier Dubois - Centre Chorégraphique National
Roubaix Hauts-de-France Nord-Pas de Calais Picardie

 

 

Olivier Dubois é diretor  do Ballet  du Nord desde janeiro de 2014, e foi eleito um dos 25 melhores dançarinos do mundo em 2011 pela revista Dance Europe, representando o sério risco da combinação de três talentos muito especiais ao reunir criação, performance e pedagogia.   

Nascido em 1972, Oliver Dubois criou sua primeira apresentação solo em 1999 – Under Cover. Dançou com muitos coreógrafos e diretores de prestígio, entre eles Laura Simi, Karine Saporta, Angelin Preljocaj, Charles Cré-Ange, Cirque du Soleil, Jan Fabre, Dominique Boivin e Sasha Waltz.

A partir de 2005 tem criado muitos trabalhos de sucesso: depois de seu duo Féroces, com Christine Corday, para o Théâtre de l’Esplanade, em Saint-Etienne, foi-lhe solicitada - pela SACD e pelo Festival de Avignon – a criação de uma peça para a seção Sujet à Vif  - Pour tout l’or du monde em 2006.

Em junho de 2007, recebeu do Sindicato dos Críticos Profissionais de     Arte em teatro, música e dança o prêmio especial do júri pelo seu trabalho como dançarino e pela sua carreira.  Apresentou, ainda, em 2006 e 2007, as duas partes do projeto BDanse: En Sourdine and Peter Pan. Em julho de 2008, criou Faune(s) baseado em L’après-midi d’un faune, a peça icônica de Nijinsky, apresentada no Festival de Avignon.  No mesmo ano, recebeu o primeiro prêmio Jardin d’Europe em Viena.

Em  2009 montou a mostra  L’interprète  dévisagé  (O intérprete sem máscara) no Centre National de la Danse em Paris, que permaneceu em exibição durante um mês. Em seguida, a companhia Les Ballets de Monte-Carlo o comissionou para Spectre, com première em 1 de abril de 2010. Em setembro do mesmo ano criou L’homme de l’Atlantique para a Bienal de Dança de Lion – um dueto com música de Frank Sinatra. Continuando a expandir seus horizontes criativos,  Olivier Dubois apresentou a coreografia para La Périchole d’Offenbach  nas Óperas de Lille, Nantes e Limoges em janeiro de 2009 sob a direção de Bérangère Jannelle.

Em novembro de  2009 iniciou a trilogia  Etude critique pour un trompe l’œil com Révolution, cuja première aconteceu em Paris, no Ménagerie de Verre. A segunda peça da trilogia – o solo Rouge – teve sua première em dezembro de 2011, e a última – Tragédie – em 23 de julho de 2012, no Festival de Avignon, permanecendo em tournée até 2016.

Juntamente com suas atividades de coreografia e dança, Olivier Dubois conduziu muitos workshops e administrou aulas para companhias estrangeirras de dança, entre elas: National Opera em Vienna, National School em Atenas, National Opera, no Cairo, Troubleyn/Jan Fabre, Ballet Preljocaj, Beaux-Arts School em Mônaco … Recebeu o diploma nacional francês de magistério em 2012 pela sua vasta experiência pedagógica.  

Em maio de 2011 criou um espetáculo para 120 amadores no  Prisme d’Elancourt - Envers et face à tous. O projeto continuou em maio de 2014, no evento denominado Made in Rbx.

Criou Élégie for the Ballet National de Marseille como parte do evento de celebração Marselha 2013, capital europeia da cultura. Foi eleito o  melhor coreógrafo, ainda em 2013, com o prêmio Danza & Danza pelas peças Tragédie e Élégie.

Depois de ensaiar com seis dançarinos de vários países africanos em Cairo e Dakar, criou  Souls em dezembro de 2013.

Em janeiro de 2015  Olivier  Dubois  criou Mon Élue noire Sacre # 2 - solo  para Germaine Acogny, e em junho, um novo solo intitulado Les  moires   d’un   seigneur   ou  l’Homme   disparu.  Sua última criação foi uma peça para vinte e dois dançarinos – Auguri – em 2016 para o  Internationales Sommersfestival em Hamburgo, na Alemanha.

 

Rémi Richaud inicia seus estudos de dança aos 14 anos, na escola Valérie Simonnet, em Bordeaux. Antes de ingressar no Conservatório Nacional Superior de Paris, aos 17 anos, Rémi estuda dança clássica e contemporânea por três anos. Em Paris, estuda as técnicas dos coreógrafos americanos  Merce Cunnigham e Martha  Graham - a dança contato - e se lança na improvisação, sem deixar contudo de treinar dança clássica diariamente no conservatório, com professores residentes como Wayne Byars. 

Durante sua formação, dança coreografias de Merce Cunningham, Cristiana Morganti, Roy Assaf e Nathalie Pubellier. 

 

Em julho de 2015, aos 20 anos, Rémi Richaud obtêm seu diploma nacional de intérprete de dança contemporânea e passa a integrar o segundo ano do Ballet Junior de Genève, onde explora e interpreta repertórios de diversos coreógrafos como Roy Assaf, Barak Marshall, Olivier Dubois e Sharon Eyal.  Após um ano em Genebra, Rémi associa-se ao Ballet du Nord de Roubaix para participar da nova criação de Olivier Dubois, Auguri.

 

O espetáculo tem a participação dos 50 vencedores da seleção, promovida pela Cidade das Artes e realizada na Arena Carioca Fernando Torres, em Madureira.

 

Alexandre Rosa

Allan Wilber

Anderson Nascimento

Bayron Alencar

Bernardo O’Bern

Brian Monteiro

Bruno Pêgo

Charles Verdec

CJ

Clériston Leite

Dario Aragão

David Abreu

Diewry Patrick

Evandro Drummond

Fabio da Ritter

Fernando Moreno

Geo Carvalho

Igor Almassy

Igor Costa

Leonardo AArão

Leonardo Faustino

Lucas Pimenta

Luciano DeSilva

Luis Felipe Vidal

Maicon Lima

 Mario Cardona

Misael Dias

Paolo Sampaio

Rafael Alves

Raphael Rodrigues

Rayan Masters

Ricardo Faleiros

Ro Santos

Roberto Gomes

Rodrigo de Moraes

Rodrigo Ninja

Rodrigo Silva

Sandro de Barros

Talyson Marks

Thacio  Sant’Anna

Thiago Klen

Thiago Meneses

Thiago Zandonai

Victor Vaz

Wagner Faria

Wallace Ferreira

Will Robson

William Careli

Yaron Alves

Zé Lu Gonçalves




Dança

Informações Gerais

Datas

12/11/16 a 13/11/16

Horários

Sábado - 21:00

Domingo - 18:00

Duração

60 Minutos em média

Local

Cidade das Artes

Sala

Grande Sala

Classificação Etária

14 Anos

Demais Eventos da Programação

Compagnie Käfig - La Couleur de la Grenade | Dança 06/09 a 07/09 Dança Em homenagem ao centenário do cineasta armênio Serguei Paradjanov, o coreógrafo francês Mourad Merzouki criou o espetáculo A Cor da Romã, inspirado no filme Sayat Nova: A Cor da Romã. O espetáculo traduz para a linguagem da dança, em especial o hip-hop e a dança contemporânea, a estética poética e simbólica do cinema de Paradjanov, por meio de imagens marcantes, cenários e figurinos inspirados no longa-metragem. A trilha sonora, assinada pela dupla Hogh Arthun, mescla música tradicional armênia com elementos eletrônicos, enquanto os figurinos de Edgar Manoukian refletem as cores e a identidade cultural da Armênia. Criada em 1996, Käfig marcou a estreia da companhia de Mourad Merzouki e trouxe, já em seu título (que significa “gaiola” em árabe e alemão), a recusa em se deixar limitar. Partindo do hip-hop como linguagem essencial, Merzouki propôs um diálogo com outras formas artísticas e culturais, sem nunca abandonar a energia original do estilo urbano. A peça nasce da necessidade de expressão e do desejo de criar pontes entre estilos, mundos e pessoas. A companhia define sua dança como hip-hop, ainda que busque constantemente uma escrita coreográfica própria, em um território livre e em transformação. La Couleur de la Grenade é uma fusão de culturas e linguagens artísticas, reunindo artistas armênios e franceses no palco e nos bastidores. O projeto celebra o encontro entre diferentes tradições e expressões, destacando a dança como linguagem universal e a arte como ponte entre mundos. 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Adaptação para todos os níveis: ● Realizaremos um diálogo aberto para identificar as necessidades e restrições de cada participante. ● Com base nas informações coletadas, adaptarei as posturas de yoga para atender às individualidades de cada pessoa. 3. Aula de yoga de 1 hora: ● Mergulharemos em uma prática de yoga fluida e relaxante, com duração de 1 hora. ● As posturas serão cuidadosamente selecionadas para promover flexibilidade, força, equilíbrio e bem-estar geral. ● Oferecerei instruções claras e precisas, com modificações para diferentes níveis de experiência. 4. Momento de meditação: ● Ao final da aula, desfrutaremos de um momento de meditação guiada para acalmar a mente e integrar os benefícios da prática. ● Essa etapa proporcionará um estado de paz interior e profunda conexão consigo mesmo. 5. Encerramento e registro da experiência: ● Dedicaremos um tempo para tirar fotos e registrar esse momento especial de conexão e bem-estar. ● Será uma oportunidade para compartilhar experiências e fortalecer os laços entre os participantes. Observações: ● As posturas de yoga serão adaptadas para atender às necessidades de todos os participantes, desde iniciantes até praticantes experientes. ● A aula será conduzida em um ambiente tranquilo e acolhedor, com música relaxante para promover a imersão na prática. ● Todos os participantes são bem-vindos, independentemente de seu nível de flexibilidade ou experiência com yoga.   [+] saiba mais Espetáculo Efemmera | Dança 05/09 a 14/09 Dança Este projeto foi contemplado pelo edital Pró-Carioca, programa de fomento à cultura carioca, da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal de Cultura O espetáculo EFFEMERA estreia em setembro na Cidade das Artes, unindo dança contemporânea, danças urbanas e artes plásticas para refletir sobre o universo feminino e suas múltiplas camadas. A montagem é assinada pela companhia JP MOVE, referência na cena da dança contemporânea carioca. Em uma abordagem potente e sensível, EFFEMERA investiga as relações de poder, opressão, sexualidade e rebeldia vividas por mulheres em uma sociedade ainda atravessada pelo machismo estrutural. O título carrega duplo sentido: enquanto "femme" (mulher, em francês) centraliza o protagonismo feminino, as letras que restam — E + RA — sugerem a "Era das Mulheres", ao mesmo tempo em que dialogam com o termo "efêmera", remetendo à fragilidade e à transitoriedade da liberdade plena para muitas mulheres. A dramaturgia nasce a partir de depoimentos reais das intérpretes, criadoras, familiares e mulheres do entorno, resultando numa obra que dá voz às vivências, medos, resistências e desejos das mulheres que transitam nas ruas e territórios do Rio de Janeiro. Cada apresentação de EFFEMERA propõe um encontro vivo com o público, trazendo reações e experiências únicas a cada sessão. A encenação mistura linguagens visuais e coreográficas: as instalações cênicas são produzidas com materiais reciclados, criando um diálogo estético entre o corpo e o espaço, com inspiração em obras de artistas plásticas como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Lygia Pape. Os movimentos intensos e frenéticos, aliados à estética das danças urbanas, costuram a narrativa e imprimem à cena uma força que busca provocar o público ao desconforto necessário diante das questões de gênero. [+] saiba mais Aumenta o Retorno! | Orquestra Petrobras Sinfônica 12/09 Música Prepare o coração, no dia 12 de setembro, sexta, às 20h, a Orquestra Petrobras Sinfônica convida o público para celebrar o síndico do Brasil na Cidade das Artes! Em “Aumenta o Retorno!”, a orquestra presta um tributo sinfônico à obra de Tim Maia, um dos maiores nomes da música brasileira, em uma noite de groove, emoção e aquela energia única que só ele sabia transmitir. Sob a regência de Felipe Prazeres, o concerto apresenta versões sinfônicas inéditas para clássicos como “Azul da Cor do Mar”, “Primavera”, “Sossego”, “Do Leme ao Pontal”, entre muitos outros sucessos que atravessam gerações. Com arranjos assinados por Itamar Assiere, Jessé Sadoc, Pedro Muniz e Ricardo Candido, o repertório passeia pela soul music, pelo romantismo e pelo balanço irresistível que eternizaram Tim Maia como uma das vozes mais marcantes da nossa música popular. Aumenta o retorno, maestro! Porque Tim Maia, com orquestra, merece ser celebrado em grande estilo.   [+] saiba mais Série Mundo Brasil | OSB 13/09 a 14/09 Música Ministério da Cultura apresenta Orquestra Sinfônica Brasileira apresenta o espetáculo Série Mundo Brasil, na Cidade das Artes Maestro Miguel Campos Neto rege os concertos, dias 13 e 14 de setembro A música brasileira é a grande homenageada no espetáculo Série Mundo Brasil, que a Orquestra Sinfônica Brasileira leva ao palco da Cidade das Artes nos dias 13 e 14 de setembro. Sob regência do maestro Miguel Campos Neto, a OSB apresentará “Leito de Folhas Verdes”, de José Siqueira; “Raízes”, de Clarice Assad – com participação do Grupo Martelo, e “Choros 6”, Heitor Villa-Lobos.   A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA: Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 85 anos de trajetória ininterrupta, a OSB é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia. Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos e apresentações especiais, além de um amplo projeto de educação musical e democratização de acesso à cultura. Para viabilizar suas atividades, a Fundação OSB conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale, Shell, Itaú, NTS - Nova Transportadora do Sudeste, Bermudes Advogados, Brookfield e CYMI como patrocinadores, Bradesco e Safra como patrocinadores de série, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais. Série Mundo Brasil Miguel Campos Neto, regência Grupo Martelo, percussão PROGRAMA: JOSÉ SIQUEIRA – Leito de Folhas Verdes CLARICE ASSAD – Raízes  - INTERVALO - HEITOR VILLA-LOBOS – Choros nº 6 [+] saiba mais Língua Viva 2025 | O que é (o ou um) pai ? 17/09 Arte e Conhecimento O projeto Língua Viva busca ser um ponto convergente entre linguagem, psicanálise e processo criativo. A cada encontro os psicanalistas Marília Flores e Abílio Ribeiro desenvolvem um aspecto especifico da nossa língua. A arte intriga, faz enigma e provoca. À luz da psicanálise serão comentados ângulos e caminhos em torno do ato de criação e da experiência de fruição da arte, tanto para o artista quanto para o espectador/leitor. TEMA: O que é (o ou um) pai ? DATA: 17/09/25 O que é (o ou um) pai? “O pai”, acompanhado do artigo definido, pode conotar uma norma ou identidade conferida ao ideal do pai. “Um pai”, acompanhado do artigo indefinido, pode nos sugerir não uma norma estabelecida, mas a ocorrência singular de um pai enquanto função que inscreve e nomeia um sujeito na ordem simbólica do mundo. Logo, “o pai” pode ser o progenitor ou aquele que confere filiação ao filho na certidão. Contudo, “um pai” é uma função que não está restrita a pessoa ou responsabilidade civil de alguém formalmente nomeado. Um pai é o efeito de uma nomeação que funcionará para o sujeito como medida para o desejo, uma nomeação que abre a possibilidade para o sujeito frente ao desamparo real ou frente à devoração de um capricho desmedido de um Outro devorador. Na obra de Valter Hugo Mãe, Filho de mil homens, podemos explorar a narrativa poética e singular da ocorrência de “um pai” na vida daquela que advirá como um filho: “Quando se conhece alguém, pensou Crisóstomo, procuram-se as exuberâncias dos gestos, como para fazer exuberar o amor, mas o amor é uma pacificação com as nossas naturezas e deve conduzir ao sossego”. [+] saiba mais Série OSB 85 anos | Concerto 20/09 a 21/09 Música Ministério da Cultura apresenta Orquestra Sinfônica Brasileira se apresenta na Cidade das Artes, dias 20 e 21 de setembro No repertório, “Abertura Festiva”, de Dmitri Shostakovich, e “Uma vida de herói”, de Richard Strauss. A regência fica a cargo de Marcelo Lehninger. 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Mais do que um livro sobre criatividade, é uma jornada de transformação interior vivida às margens da Floresta Amazônica. Escrito por um artista e pesquisador imerso na escuta dos ritmos da floresta, o livro propõe uma travessia que resgata o valor simbólico da criação, rompendo com a lógica produtivista e reconectando o leitor ao gesto sensível de criar. Inspirado por conversas com ribeirinhos ancestrais da Floresta, silêncios compartilhados com a natureza e o fluxo do rio Tapajós, o autor nos convida a repensar o tempo, a escuta e a potência de se esvaziar como origem do ato criativo. Com linguagem poética e um ritmo que respeita o tempo da floresta, O Vento Veio e Falou Comigo é mais do que uma leitura — é um ritual de presença. Um convite para os que buscam reencontrar o sagrado no simples e acessar a alma do mundo por meio da arte, da contemplação e da escuta. SOBRE O LIVRO “O Vento Veio e Falou Comigo” é um livro-experiência que convida o leitor a uma travessia sensível pelos caminhos da criatividade, tendo a Floresta Amazônica como cenário real e simbólico. Em tempos de excesso, pressa e métricas, este relato emerge como um sopro de reencontro com o silêncio, a escuta e a potência poética da vida. A partir de uma imersão às margens do rio Tapajós, o autor — artista e pesquisador — compartilha conversas com a floresta, encontros com saberes ancestrais e aprendizados que revelam a criatividade não como técnica, mas como escuta profunda: da natureza, da ancestralidade e do invisível. Criar, aqui, é tornar-se permeável ao mundo. Mais do que um livro sobre criatividade, esta obra é um chamado à presença e à transformação interior. Um lembrete de que, se estivermos abertos, também poderemos ouvir o vento — e deixar que ele nos mova de volta à essência. SOBRE O AUTOR Daniel Mira é um pensador da arte. Atuando como artista, pesquisador e empreendedor criativo. Graduou-se em artes pela Universidade de Brasília, especializando-se em Poéticas Visuais, como mestre em Design e doutor em processos criativos inspirados na natureza pela Universidade de Brasília. Atua no contexto das pesquisas “poiéticas” inspiradas na Natureza, tendo como abordagem a interseção entre o sensível e o lógico para formação do pensamento humano e suas expressões. Como contexto mergulha na biodiversidade brasileira, orientando suas temáticas criativas para expressões centradas na vida, como o caminho para regeneração nos âmbitos culturais, sociais e de inovação. Seu processo artístico é um mergulho na poética da natureza e sua impermanência. Tem como base a escrita visual, mas busca na fenomenologia natural os cinco sentidos da imagem. O processo, a vivência e a escuta são a inspiração para o fazer artístico; onde consciência e inconsciência se misturam; e obra em si é um rastro destes encontros. A frente NOUS Ecossistema, é fundador do NOUS Instituto, constituído desde 2007, da NOUS escola e de sua consultoria de design regenerativo; fomentando ações nas áreas de Humanidades, Natureza e Cultura. Leciona como professor universitário a mais de quinze anos, coordenado ações de comunicação da causa através de projetos como núcleo de extensão Humanizate. Partilha sua criatividade nas áreas de artes visuais, fotografia, curadoria de arte e design visual há mais de 20 anos. Trabalhando junto ao governo brasileiro, museus e várias instituições culturais. Em sua carreira artística, exibiu suas obras no Brasil, Nova York, Barcelona, Berlim e Slovenia. [+] saiba mais Orquestra Ouro Preto: Hilda Furacão, a Ópera 27/09 a 28/09 Teatro Uma das personagens mais icônicas da literatura e da teledramaturgia brasileiras ganhou versão operística com direito a turnê nacional, que já passou por São Paulo, Belo Horizonte e agora desembarca no Rio de Janeiro. O projeto, que ainda prevê apresentações em Curitiba e Boa Vista, conta com o patrocínio da Petrobras, que há mais de 40 anos investe na cultura como força transformadora, apoiando iniciativas em todo o país que promovem a diversidade, valorizam a identidade nacional e ampliam o acesso à produção artística brasileira. A Orquestra Ouro Preto leva aos palcos brasileiros Hilda Furacão, a Ópera, adaptação do aclamado romance de Roberto Drummond, ambientado em Belo Horizonte e imortalizado na célebre minissérie dos anos 1990. Com música original de Tim Rescala e direção de cena de Julliano Mendes, a montagem é regida pelo maestro Rodrigo Toffolo e vem emocionando plateias por todo o Brasil. Com libreto em português e dividida em dois atos, a ópera celebra a riqueza da cultura brasileira e mergulha nos dilemas éticos, sociais e religiosos de uma época marcada por contradições. A turnê nacional chega ao Rio de Janeiro nos dias 27 e 28 de setembro, às 20h e 18h, respectivamente, na Cidade das Artes, após o sucesso da temporada de estreia em 2024, quando as duas récitas realizadas na cidade tiveram ingressos esgotados. Atendendo a muitos pedidos, a produção retorna ao palco carioca. Os ingressos já estão à venda no site Eventim e na bilheteria do teatro. A protagonista é vivida pela mezzo-soprano Carla Rizzi, que retorna à cena com a Orquestra após sua atuação em Auto da Compadecida, a Ópera. Ao seu lado, o tenor Jabez Lima interpreta Frei Malthus, trazendo ao palco a intensidade do conflito entre desejo e fé. Completam o elenco de solistas Marília Vargas (Loló Ventura), Marcelo Coutinho (Nelson Sarmento), Johnny França (Aramel) e Fernando Portari, que assume o papel de narrador e do próprio autor, Roberto Drummond. A montagem conta ainda com a participação de um coro com 16 vozes, que contribui para a densidade dramática e musical da obra. Nos bastidores, Luiz Abreu assina a direção de arte; Paula Gascon, os figurinos; Tiça Camargo, o visagismo; Carol Gomes, a cenografia; e Bruno Corrêa, a engenharia de som. A época em que a história se passa ganha vida com as cores e a ousadia da Orquestra Ouro Preto, que imprime sua identidade visual e cênica à montagem. O resultado são cenas impactantes, cheias de surpresas, que ampliam o drama e a potência narrativa da ópera. Na partitura original, Tim Rescala incorporou elementos do universo musical popular da época retratada no romance, como músicas brasileiras, boleros e sucessos radiofônicos, ao discurso operístico tradicional, criando uma obra híbrida entre ópera e musical. O romance do escritor mineiro conta a história de Hilda, uma jovem bela e rebelde que rompe com as expectativas ao abandonar sua vida de prestígio e refugiar-se na zona boêmia da capital mineira. Sua jornada se entrelaça com a de Frei Malthus, um jovem religioso determinado a transformar a vida dos habitantes da região. Esse encontro desencadeia uma série de conflitos éticos e sociais, em um confronto entre desejo e dever, liberdade e moralidade. Uma narrativa que encontra na ópera a linguagem perfeita para seu desenvolvimento dramático, somando-se ao panteão de grandes heroínas do gênero, como Carmen e Aída, e consolidando o caminho para a criação de uma ópera nacional que dialoga com nossa história, cores e sons. “Hilda tem todos os elementos para se tornar uma ópera: uma trama instigante e trágica, personagens fortes e uma grande carga emocional”, afirma o compositor Tim Rescala. Para o maestro Rodrigo Toffolo, “Hilda é uma protagonista perfeita para esse ciclo de óperas brasileiras que a Orquestra Ouro Preto vem desenvolvendo. É uma personagem feminina forte, com reflexões profundas sobre liberdade, destino e imposições sociais.” Com esta produção, a Orquestra reafirma seu compromisso com a criação de um repertório operístico brasileiro, acessível, contemporâneo e enraizado na identidade cultural do país. Sobre a Petrobras A Petrobras é uma das principais empresas do país. Atua de forma integrada e especializada na indústria de óleo, gás natural e energia, tendo como compromisso o desenvolvimento sustentável e uma transição energética justa. A cultura é também uma energia na qual a companhia investe, patrocinando, há mais de 40 anos, projetos que contribuem para a cultura brasileira e estão presentes em todos os estados do Brasil. [+] saiba mais Palhaço de Ferro | Teatro 27/09 a 05/10 Teatro Debaixo de uma antiga lona, transformada em um ferro velho, no sertão paraibano, um homem tenta fugir do próprio destino: ser palhaço, como o pai que nunca conheceu. Em meio a reflexões, memórias e solidão, ele constrói um espetáculo imaginário — onde a poesia nasce do abandono. Palhaço de Ferro é um mergulho sensível na poética nordestina, onde real e imaginário se embaralham num espetáculo visualmente forte, tragicômico e cheio de alma. Um convite à delicadeza da força que só um palhaço é capaz de ter. Prepare-se para rir, chorar e se reconhecer no espelho desse picadeiro de ferro velho e memórias. “Todo PALHAço precisa ser de palha para incendiar o picadeiro e de AÇO para resistir ao circo pegando fogo”. [+] saiba mais Balé Nacional da China | Guonian 09/10 a 12/10 Dança Balé Nacional da China | GuoNian O Quebra-Nozes como você nunca viu O Balé Nacional da China apresenta GuoNian, uma impressionante releitura de O Quebra-Nozes, de Tchaikovsky, ambientada na véspera do Ano Novo Chinês. Com uma linguagem coreográfica que une tradição e inovação, o espetáculo incorpora elementos emblemáticos da cultura chinesa — como os 12 animais do zodíaco, lanternas vermelhas e símbolos festivos — em uma narrativa mágica que convida o público a viver o clássico sob uma nova perspectiva. Duração Balé em 2 atos e 1 intervalo 1º Ato: 48 minutos Intervalo: 20 minutos 2º Ato: 45 minutos [+] saiba mais MPB4 – 60 Anos de MPB | Música 18/10 Música O SHOW DO MPB4 NA CIDADE DAS ARTES TERÁ A PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DO GRUPO CASUARINA  Logo após o golpe militar de 1964, prestes a lançar seu primeiro compacto, o grupo Quarteto do CPC, formado em Niterói, precisou mudar de nome. Nascia ali o MPB4 e, com ele, a sigla MPB, até então desconhecida e que nos anos seguintes passaria a designar um dos mais abrangentes gêneros musicais brasileiros. Para comemorar os 60 anos do MPB4 e da MPB, o biênio 2024 / 2025 é marcado pelo lançamento de álbum comemorativo via gravadora Biscoito Fino. Pela primeira vez na história do grupo, um trabalho todo com convidados especiais, compositores que marcaram as seis décadas do MPB4: Chico Buarque, Milton Nascimento, Paulinho da Viola, Dori Caymmi, Edu Lobo, Toquinho, Ivan Lins, Kleiton & Kledir, João Bosco, Alceu Valença, Francis Hime e Guinga cantam ao lado de Aquiles Reis, Dalmo Medeiros, Miltinho e Paulo Malaguti Pauleira. O repertório é de canções desses compositores, a grande maioria inédita nas vozes do MPB4. O álbum já está disponível em todos os aplicativos de música. O show de lançamento traz algumas das canções do álbum, completadas por outras que marcaram a trajetória do MPB4, traçando, assim, um amplo panorama da MPB que, assim como o MPB4, completa 60 anos este ano. A direção do show é de Hugo Sukman. No palco com o MPB4 a banda que os acompanha há mais de 30 anos, com João Faria (baixo), Pedro Reis (guitarra e bandolim) e Marcos Feijão (bateria). [+] saiba mais A Mágica com Gabriel Montenegro 18/10 a 19/10 Outros Prepare-se para viver o impossível! Você já imaginou voar, ler pensamentos ou até se teletransportar diante dos seus próprios olhos? Chegou a hora de transformar o impossível em realidade! A MÁGICA – O espetáculo de ilusionismo mais aguardado da década – desembarca na América Latina para levar você a uma experiência que vai desafiar sua lógica, mexer com suas emoções e expandir os limites da sua imaginação. Criado e estrelado por Gabriel Montenegro, um dos maiores ilusionistas do mundo, com mais de 20 anos de carreira internacional, presença marcante em novelas, séries e programas de TV, este show não é apenas entretenimento — é uma verdadeira viagem sensorial pelo universo da magia moderna. Gabriel se fez uma pergunta: “O que é a mágica, de verdade?” E a resposta está neste espetáculo que reúne mais de 30 mágicas inéditas e revolucionárias, criadas para te deixar sem palavras. Em A MÁGICA, cada pessoa se torna parte essencial de um show intimista, interativo e absolutamente inesquecível. É mais do que um show. É a noite em que você vai acreditar no inacreditável. Garanta seu lugar agora e venha descobrir por que A MÁGICA está encantando plateias ao redor do mundo. Ingressos limitados. Uma única temporada. Um fim de semana. Uma chance de viver a magia como você nunca viu antes.   [+] saiba mais Canta o Brasil - Temas Especiais | Corais 19/10 Música  O Projeto Canta o Brasil idealizado pelo Maestro Luiz Lima, arranjador, Pianista, cantor Lírico e Regente de importantes coros, no Rio de Janeiro, reúne todos os seus corais para uma única e especial apresentação. Direção Geral do Maestro Luiz Lima, Direção Musical do Maestro Leandro Campanate, Direção Coreografica da Professora Marta Coelho e Coordenação de Produção de Meg Menezes. Em parceria com a Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, da Escola de Música ECO (Espaço Cultural Oficial) e da Cia de Canto e Dança Rosa de Fogo (Coreógrafa Marta Coelho), fazem do projeto um grande e agradável espetáculo. Ressaltando que, o Projeto Canta o Brasil trabalha com a inclusão social, de diversos segmentos sociais, tais como: Idosos, portadores de necessidades especiais e etc desenvolvendo a capacitação e acolhendo com muito respeito a diversidade brasileira.Aproposta para este ano de 2025, terá o desenvolvimento de temas distintos, divididos em 04 atos. Entre eles o sucesso da Óperas e Musicais, do "Vozes da África" ( em homenagem ao Dia da Consciência Negra), de Dança e, por fim, uma grande festa com o tema "Anos 60", com o melhor da música popular brasileira, também, os clássicos, incluindo as lindas e imortais composições de temas de filmes internacionais, entre outras surpresas. Além disso, todo o espetáculo será produzido nos mínimos detalhes para melhor representar cada tema desenvolvido, desde de o repertório, como também, na ambientação, figurinos, orquestra e outras equipes de produção. [+] saiba mais The Platters – Experience – Love Tour 2025 14/11 Música THE PLATTERS EXPERIENCE SE APRESENTAM NO RIO DE JANEIRO EM SHOW HISTÓRICO NA CIDADE DAS ARTES Grupo vocal americano, ícone do soul e do doo-wop, sobe ao palco em 14 de novembro com seus maiores sucessos O lendário grupo vocal The Platters Experience, um dos nomes mais emblemáticos da música americana do século 20, fará uma apresentação única na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, no dia 14 de novembro. Com mais de sete décadas de história, o grupo promete uma noite nostálgica, embalada por sucessos que marcaram gerações e atravessaram fronteiras. Formado originalmente na década de 1950, The Platters Experience foram pioneiros na mistura do rhythm and blues com harmonias vocais refinadas, abrindo caminho para o surgimento do soul e do pop moderno. Com hits como “Only You (And You Alone)”, “The Great Pretender”, “Smoke Gets in Your Eyes”, “Twilight Time” e “My Prayer”, o grupo conquistou as paradas de sucesso ao redor do mundo e tornou-se uma das bandas vocais mais populares da história da música. Ao longo de sua carreira, The Platters Experience venderam milhões de discos e foram incluídos no prestigiado Rock and Roll Hall of Fame. Mesmo após diversas formações ao longo dos anos, o grupo continua encantando plateias com interpretações cheias de emoção, técnica vocal apurada e uma sonoridade atemporal. O show na Cidade das Artes será uma verdadeira viagem no tempo, resgatando a elegância, o romantismo e a força vocal que tornaram The Platters Experience um fenômeno global. Fãs de todas as idades poderão reviver clássicos imortais e testemunhar de perto a performance de um grupo que influenciou artistas ao redor do mundo. Prepare-se para uma noite inesquecível com um dos maiores nomes da música mundial. [+] saiba mais