Atividades na Sala de Leitura incluem exposição sobre mulheres na música, debates e lançamento de livros; musical 'Elza' e apresentação da Sinfônica Jovem estão previstos para junho
Por Gisele Araújo - 23/05/2021 - 06:00 / Atualizado em 23/05/2021 - 09:40
O GLOBO Barra
Rio — Na última terça-feira, a Sala de Leitura da Cidade das Artes abriu as portas ao público, marcando a volta das atividades presenciais no centro cultural. As mulheres são tema de boa parte da programação, iniciada com a exposição “Mulheres e música”, da artista plástica Lili Rose, com colagens em homenagem a personalidades guerreiras e transgressoras como Chiquinha Gonzaga, Carmen Miranda, Nara Leão e Clara Nunes. E seguirá com atrações focadas no sexo feminino, além dos lançamentos dos livros “#Tarjapreta”, escrito por Bruno Black, jovem morador da comunidade do Fumacê, em Realengo, e “As sete notas do arco-íris”, da cantora Tia Gê, que aborda iniciação musical para crianças. Mulheres, moradores da periferia, crianças. A diversidade, explica o ator Marcelo Serrado, nomeado diretor artístico da casa em janeiro, dará o tom das atividades da Cidade das Artes em 2021.
Serrado afirma que o objetivo é mobilizar toda a cadeia artística e oferecer manifestações plurais.
—Temos muitos profissionais que trabalham tanto em cima dos palcos como nos bastidores, e a roda tem que girar para todos. Desde o início do ano estamos trabalhando não só a segurança, mas também para trazer uma programação com a cara do carioca. Queremos que cada vez mais a sociedade se reconheça na Cidade das Artes — diz.
Várias atrações já estão planejadas para outros espaços, mas o ritmo da retomada vai depender do avanço da imunização contra a Covid-19 — a própria Cidade das Artes funciona como posto de vacinação — e do esperado recuo da pandemia do novo coronavírus. Um show da Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro, que se apresentará presencialmente, e o musical “Elza”, em formato de live, sobre a trajetória de Elza Soares, estão confirmados para junho. Em breve, haverá também apresentações dos gêmeos violoncelistas do Duo Santoro e do espetáculo “Bora rir”, do comediante Paulinho Serra.
“Mulheres e música” fica em cartaz até sexta que vem. Em junho, a Sala de Leitura terá debates sobre feminismo, terapias alternativas, amor, sexo e idade.
— É muito importante que a celebração de artistas mulheres tenha espaço na nossa cultura, assim como também a cultura negra. Em novembro, teremos um mês dedicado a debates sobre a consciência negra e a peças de autores negros — conta Serrado.
O público que quiser participar das atividades propostas pela instituição deve passar por aferição de temperatura e higienização das mãos. Os ingressos são vendidos pela plataforma Sympla e correspondem a 40% da capacidade do espaço, de acordo com as recomendações do último decreto emitido pela prefeitura, que manteve a cidade sob a bandeira vermelha na classificação de risco para a Covid-19.
Segundo o presidente da Fundação Cidade das Artes, Claudio Versiani, a tendência é que cada vez haja mais atividades presenciais.
— Estamos muito confiantes com o retorno de tudo, mas indo com calma e conversando sempre com a Secretaria de Saúde. A prioridade, agora, além da segurança, é a formação de público. E para isso os espetáculos vão priorizar a música, popular ou clássica, seja balé ou dança contemporânea — afirma.
O orçamento da Cidade das Artes para este ano é de R$ 15 milhões, suficientes para cobrir os custos básicos, o que torna importante a receita vinda de patrocinadores e parceiros, e as conversas com eles também vêm determinando a programação.
— Alguns patrocinadores querem eventos presenciais agora, outros não. Ainda estamos consolidando muitas propostas, e os projetos que estão indefinidos não foram colocados na agenda — diz.
Uma coisa é certa. Atrações que vinham causando polêmica com os vizinhos serão deixadas de lado:
— Não teremos mais espaço para festas como raves. O objetivo é fomentar a cultura carioca com eventos que dialoguem com a população. Em contrapartida, as intervenções artísticas do teatro serão mais dinâmicas.
Versiani também prevê uma parceria com a Secretaria de Educação e a viabilização de espetáculos para o público infantojuvenil.
— Interessa-nos que parte dos ingressos seja voltada para as crianças da rede municipal de educação, para que participem de workshops e peças e tenham mais contato com o mundo artístico — diz.
Assim que a pandemia permitir, já está acertado que o Teatro de Câmara será palco para um musical sobre a bossa nova. Marcelo Serrado conta que alguns espetáculos tiveram que ser remarcados para o ano que vem, como “Marrom, o musical”, dirigido por Miguel Falabella, que contará a história da cantora Alcione.
— À medida em que as coisas forem sendo liberadas, quero dedicar o Teatro de Câmara a músicos recém-formados que não tenham onde se apresentar. É uma casa também deles, principalmente dos artistas da música clássica — afirma o diretor artístico, que planeja ainda criar uma escola de música.
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