Clássico. O maestro Felipe Prazeres à frente da orquestra: desta vez, número de músicos foi reduzido quase à metade e eles terão de manter distanciamento, além de usarem máscara Foto: Divulgação/Renato Mangolin
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Bruno Calixto - 18/07/2020 - 00:01 - O GLOBO
Com peças de Beethoven, Piazzolla, Tchaikovsky e Villa-Lobos, série é conduzida por Felipe Prazeres da Cidade das Artes.
Desde o último concerto com plateia, na Sala Cecília Meireles, em 5 de março, os músicos da Orquestra Petrobras Sinfônica (Opes) vêm estudando, ensaiando e se comunicando pela internet, pensando numa forma de voltarem a se encontrar e, claro, tocar. A solução foi reduzir o efetivo (de 65 para 35), convocar apenas integrantes com menos de 60 anos, usar máscaras de segurança com trocas constantes e manter o distanciamento de 1,5m a 2m, seguindo recomendações da Fiocruz e da OMS. Diante da nova configuração, o grupo optou pela retomada, promovendo uma série de concertos gratuitos transmitidos ao vivo pelo YouTube (/OPESinf), diretamente da Grande Sala da Cidade das Artes, na Barra.
— É um grande panorama da história da música, contemplando todos os períodos, desde o Barroco até o século XX, passando pelos 250 anos de nascimento de Beethoven, com a “Sinfonia nº 1” na íntegra, e Piazzolla, cujo centenário vai ser celebrado no ano que vem, além de Tchaikovsky e Villa-Lobos — adianta o maestro Felipe Prazeres, contando que tanto os integrantes da orquestra quanto os 15 profissionais da captação fizeram testes para Covid-19. — Tocar com todos tão distantes será um desafio, em especial para mim.
Ele conta que a ideia do festival on-line foi da direção da orquestra, para se reaproximar do público carente de concertos.
Hoje e amanhã, serão apresentadas duas tradicionais séries batizadas em homenagem a dois grandes pintores brasileiros, “Djanira” (“Beethoven”, “Século XX” e “Piazzolla”) e “Portinari” (“Barroco”, “Clássico” e “Brasil”). Ambas com início às 11h30.
— Não tem nada inédito, mas são peças bem curiosas, entre elas os concertos com músicas do século XX, reunindo compositores como Béla Bartók e César Guerra-Peixe. Deste último, tem uma peça muito interessante, “Roda de amigos”, para quatro solistas de sopros e orquestra de cordas. Além disso, tem outra efeméride, os 70 anos de Ernani Aguiar (no dia 30 de agosto), com duas peças dele, “Quatro momentos” e “Instantes 2” — cita Prazeres.
A estreia foi ontem, com duas apresentações: a série “Convidados clássicos” — com direito a uma peça rara de Ravel, com uma formação maior (flauta, clarineta e cordas) e a participação da harpista Cristina Braga — e o concerto “Bohemian Rhapsody (Queen)”.
— Queen, por exemplo, é um concerto-show que a Petrobras Sinfônica já faz há um tempo e, por onde passa, é sucesso absoluto. Tem uma força imensa — comenta o maestro. — Não faz parte da música de concerto, mas é um jeito diferente de apresentar a orquestra.
Sobre o último concerto com plateia presencial, que teve regência do diretor artístico e regente titular da Opes, Isaac Karabtchevsky, Felipe Prazeres diz que foi uma “situação sui generis”:
— Logo depois, começaríamos os festejos pelos 250 anos de nascimento de Beethoven. O primeiro concerto seria 14 de março, e um dia antes recebemos a notícia de que o Teatro Municipal já estaria fechado. Fizemos todos os ensaios, apresentaríamos a “Sinfonia nº 5”, e o concerto para violino com um violinista alemão que veio especialmente para isto. Foi bem frustrante, mas não tinha o que fazer naquela momento.
Ele conta que tinha planejado tocar as nove sinfonias e muita música de câmara:
— Mas obviamente ainda vamos homenagear o compositor alemão. Não precisa de efeméride para tocar Beethoven.
Reinvenção
Aos 85 anos, Karabtchevsky fará uma participação especial nesta nova série, também de forma remota. O maestro é responsável pelo prelúdio dos concertos, contando curiosidades das obras que serão executadas.
— As orquestras estão se reinventando para migrar para este campo da internet. Mas claro que a gente torce para voltar ao que era antes, porque isso faz parte da nossa vida e missão como músicos e artistas — diz Karabtchevsky.
A Opes aproveita para arrecadar doações para três instituições, o Retiro dos Artistas, a Cesta SomLidária e a Escola de Música da Rocinha.
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