A nova presidente da Fundação Cidade das Artes, Renata Monteiro. Antes, ela foi diretora da Casa de Cultura Laura Alvim. Foto: Paulo Cordeiro / Divulgação
Danilo Perelló
21/01/2020 - 08:00 / Atualizado em 21/01/2020 - 11:21
RIO — No último dia 6, Renata Monteiro assumiu a presidência da Fundação Cidade das Artes, em substituição a André Marini, que ficou no cargo por três anos e pediu demissão alegando motivos pessoais. Produtora cultural, ela trabalha há 15 anos com gestão pública e esteve à frente da Casa de Cultura Laura Alvim de 2015 a 2019. Para a Cidade das Artes, seu principal projeto é ter todos os espaços funcionando, incluindo os cinemas, além de produzir espetáculos próprios e aumentar equipe para possibilitar o incremento da operação. Renata também afirma que o que foi programado pela gestão anterior será mantido. Entre as próximas atrações estão o Beethoven Fest, um concerto da Orquestra Rio Sinfônica em homenagem ao compositor, o festival de dança X Dance e o musical infantil “Bloco do Bita”, todos para fevereiro, além do evento sobre criatividade e inovação Rio2C, para maio.
Como foi o convite para você assumir a presidência?
O André Marini (presidente anterior) é um grande amigo. Ele teve que sair por questões pessoais, me indicou e deu muita força para eu assumir.
Quais estão sendo as suas primeiras medidas?
Agora estou conhecendo mais a fundo o trabalho que foi feito e o que está em andamento. Para mim, o principal é tornar a Cidade das Artes um ativo pulsante na área cultural. Temos muitas possibilidades. Teatro, restaurante, lojas, cinemas. Quero botar tudo para funcionar, o que não acontece hoje. A ideia é que as pessoas possam ficar duas ou três horas aqui. Não só assistir a uma peça, mas ir ao bistrô, almoçar, assistir a um filme. E planejo ter atividades gratuitas e para toda a família. Estou buscando parceiros, empresas da área artística e de outros setores.
O que pensa de novidades para a programação?
Pretendemos fazer uma supercolônia de férias em julho e também trazer um festival de circo. Ainda estamos fechando a programação. Antes do carnaval, vamos lançá-la. Além disso, quero fazer apresentações produzidas por nós.
Em 2019, a programação foi marcada por grandes musicais, como “A cor púrpura” e “Roda viva”. Eles seguirão na programação?
Com certeza. Tendo um palco desses e 1.200 lugares, só podemos receber grandes espetáculos. E os musicais normalmente são. Temos contato com os produtores e queremos continuar assim.
Na gestão anterior, foi criado o cargo de diretor artístico, ocupado pela atriz Bel Kutner, que também deixou a Cidade das Artes. Essa função será mantida?
Não. Venho da área da cultura, como diretora de produção nas áreas de teatro, dança e música. Sempre fiz a parte de direção artística. Mas tenho comigo a Arlete Lima , que é gerente de programação e sugere e traz ideias. Nós estamos fazendo juntas.
Como encontrou a casa em termos de estrutura e organização?
Superjustinha. Fiquei impressionada. A equipe toda já está bem alinhada. Muita gente trabalha aqui desde a abertura, em 2013. Não pretendo mudar ninguém. Penso que, se está bom, não é para mexer. O que mudou foi só a diretoria: a presidência, a diretoria executiva, que está com o Diego Alves, e a Arlete. Inclusive estou tentando trazer mais gente, para a produção e a administração, por exemplo. Se quero colocar tudo funcionando, vamos precisar de mais profissionais.
Já se reuniu com a Associação de Amigos da Fundação Cidade das Artes?
Com certeza. Ainda não consegui encontrá-los, mas estão ativos e os queremos junto a nós. Tenho visto que os cursos que eles promovem estão indo superbem, como os de ioga, meditação e percussão. Temos público. Não faz sentido tirar isso da grade. Queremos é ter mais cursos, de cenografia e figurino, por exemplo, para nos tornarmos um polo cultural mesmo. Outra ideia é trabalhar muito com educação junto às escolas públicas também.
O que foi previsto pela gestão anterior está mantido?
Sim. No começo de maio, por exemplo, teremos o festival Rio2C.
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