Cidade das Artes - Marcos de Paula / Agência O Globo
Três casas de espetáculos da rede municipal do Rio se destacam positivamente em meio a cenário desolador
POR PAULA AUTRAN 26/05/2018 4:30
O GLOBO - Teatro e Dança
RIO - Nem só de dramas vivem os 19 teatros públicos da cidade do Rio de Janeiro. Em meio a um cenário muitas vezes desolador — por conta da escassez de recursos públicos e de casos como o do Villa Lobos, incendiado em 2011 e até hoje não reconstruído —, pelo menos três casas de espetáculos se destacam positivamente: Cidade das Artes (que, além da grande sala, tem um teatro de câmara e a sala eletroacústica), na Barra; o teatro do Centro Cultural João Nogueira (antigo Imperator), no Méier; e a Sala Municipal Baden Powell, em Copacabana, têm administrações diferenciadas, instalações renovadas e programação que vem conquistando público fiel.
Só a Cidade das Artes recebeu mais de 200 mil pessoas ao longo de 2017, segundo a Secretaria Municipal de Cultura.
— O espaço está tinindo e tem uma equipe maravilhosa. É um luxo, não no sentido de ostentação. Para encenarmos “O rei da vela”, só precisamos alugar microfones sem fio e uma mesa de luz a mais, apesar de eles terem uma maravilhosa, pois o espetáculo exigia duas — atesta a atriz Camila Mota, do grupo Oficina, que se apresentou na grande sala no mês passado.
Com cerca de 1400 lugares, sendo 695 na plateia, a grande sala não tem mais agenda aberta este ano, de acordo com o Subsecretário Municipal de Cultura e Presidente da Fundação Cidade das Artes, André Marini.
— No começo foi duro. Havia muita desconfiança. O primeiro a vir foi o Marcelo Serrado, com "Vilões de Shakespeare". Lotou todos os dias. Aí despertou atenção — conta ele, que com a diretora artística da casa, Bel Kutner, lutou para acabar com a fama de elefante branco do local, originalmente criado para ser um centro de música clássica.
No entanto, uma das armas usadas para atrair o público, os grandes eventos não diretamente ligados às artes, despertam críticas
— Esse tipo de evento acontece lá embaixo, fora das salas. E eles são complementares, atraem público. Nossa tentativa é de diminuir o aporte da prefeitura, que assim pode investir em outros teatros ou outras prioridades. Hoje temos 20% de receita própria. Quando chegamos aqui, este percentual não chegava a 5%. Queremos chegar a 50% em 2020 — defende Marini, lembrando que a Sala São Paulo também tem um espaço para eventos e o MAM aceita casamentos.
Já o teatro do Centro Cultural João Nogueira, segundo a produtora Aniela Jordan, à frente da gestão do espaço, é um exemplo de como pode dar certo uma parceria público-privada.
— O estado não sabe fazer, mas entrega para quem sabe e dá certo — diz ela, acrescentando que o teatro é muito bem equipado e tem excelente acústica, o que atrai os produtores. — Não é um espaço da prefeitura nem meu, é do público, que se apropriou dele. Você não vê um papel no chão, um risco na parede.
Outro bom exemplo é a sala Baden Powell, hoje Casa da Bossa Nova, administrada pelo músico João Donato.
— Fidelizou o público e também vive lotada — diz a Secretária Municipal de Cultura, Nilcemar Nogueira.
AVISO DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 001/2019 Processo: 12/800. 032/2019 Objeto: Edital de Chamada Pública para SELEÇÃO de empresas especializadas em eficiência energética para desenvolver projetos para o Complexo Cidade das Artes, localizado na Av.
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