Ivan Serpa nasceu no Rio de Janeiro, em 1923. Na adolescência, já dava aulas livres de artes para crianças no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. No fim da década de 40, tornou-se professor de artes oficial no MAM e, no começo dos anos 50, começou a ganhar destaque em exposições, como a I Bienal de São Paulo. Nessa década também voltou a se engajar em atividades educativas para crianças, prática que nunca abandonou durante toda sua vida.
Seu trabalho, nesse momento, se identificava muito com o abstracionismo geométrico e o concretismo. Entre 50 e 60, Ivan Serpa se consolidou como um grande nome do cenário artístico, expondo no Brasil e no exterior. Em 53, juntamente com Lygia Clark, Lygia Pape, Weissmann, Palatinik, Oiticica e Aluísio Carvão, concebeu a criação de um núcleo de arte chamado Grupo Frente. Apesar de não se limitar a obras concretistas, até por seu caráter antidogmático, o grupo se tornou um polo agregador da arte concreta carioca. Entre os diversos estilos presentes nas exposições do núcleo, figurou até mesmo um dos alunos infantis do MAM-RJ.
Nos anos 60, começou a tender mais para o expressionismo, explorando as figuras. Essas experiências traduzem a tensão daquele momento histórico, pré-golpe de 64. Após 65, Ivan voltou a criar formas abstratas e voluptuosas, retomando suas tendências anteriores. O artista participou das principais exposições brasileiras da década, como Opinião (65 e 66) e a Nova Objetividade Brasileira.
Seus trabalhos foram premiados nacional e internacionalmente, além de figurar em diversas bienais, como de São Paulo, Zurique e Veneza. Ivan faleceu prematuramente em 73, aos 49 anos, deixando a arte órfã. Seu legado, porém, nunca será esquecido.
Você pode conferir algumas obras de Ivan Serpa na exposição O Artista e A Bola, até o dia 31 de agosto, na Cidade das Artes.
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A Cidade das Artes Bibi Ferreira, na Barra da Tijuca, está com uma programação especial para comemorar o Dia Internacional da Mulher, celebrado em 08/03 . A agenda comemorativa inclui um concerto da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) em homenagem as mulheres na música, a realização do Prêmio Nise da Silveira, que é um reconhecimento a mulheres inspiradoras, bate-papo gratuito sobre maturidade feminina, evento com alunos da Secretaria Municipal de Educação e uma exposição de arte itinerante sobre diversas situações da vida feminina
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A Cidade das Artes Bibi Ferreira, na Barra da Tijuca, foi indicada nesta segunda-feira (29/01) ao prêmio “Musical . Rio Destaques 2023”, na categoria Teatro Favorito
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A Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, promove uma campanha de arrecadação de brinquedos novos ou seminovos (em bom estado de uso) para serem doados a instituições de acolhimento de crianças e adolescentes . As doações podem ser feitas até o dia 19/12, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, e aos sábados, de 12h às 18h, na Sala de Leitura deste espaço cultural, vinculado à Secretaria Municipal de Cultura