Augusto dos Anjos nasceu em 1884, na Paraíba. Seus pais eram donos de engenho, mas logo perderiam sua posição privilegiada com a abolição da escravatura e o fim do Império. O poeta foi iniciado nas letras pelo pai, que lhe deu aulas até o jovem ingressar no curso de Direito na faculdade. Embora tenha se formado, nunca exerceu a profissão. As leituras feitas na época, no entanto, marcaram sua posição filosófica e literária no futuro.
Desde a adolescência, já publicava seus poemas e após se formar, começa a ensinar Literatura Brasileira em João Pessoa, capital do estado. Já no fim da primeira década do século XX, a família do poeta enfrenta uma forte crise financeira, causada pelo declínio do preço da cana e pelos primeiros passos do processo de industrialização. Augusto dos Anjos parte então para o Rio de Janeiro, onde seguiu lecionando e publicando seus poemas em diversos periódicos da época. Seu primeiro livro, a antologia “Eu”, foi publicado em 1912, dois anos antes de sua morte prematura por pneumonia, em 12 de novembro de 1914.
Da literatura e filosofia (de Schopenhauer, por exemplo), o poeta tirou uma visão pessimista de negação da vida material e das vontades próprias, assim como uma fixação pela morte. Sua obra apresenta características dos dois estilos literário em voga à época, o Parnasianismo e o Simbolismo, principalmente em termos formais. No conteúdo, Augusto dos Anjos introduz elementos da modernidade, com temáticas alinhadas à ciência e à tecnologia (como no poema “Ao Luar”). Isso fez com que alguns modernistas o considerassem um precursor do movimento.
Mesmo com o estranhamento causado à época entre seus colegas escritores, a obra de Augusto dos Anjos permaneceu popular. Isso se deve muito à aceitação do público que, diferentemente dos poetas, se identificava com a temática, muito mais do que com o “conteúdo submisso à forma” do Parnasianismo e as abstrações oníricas do Simbolismo. A retomada de seus versos pelos movimentos modernistas também foi decisiva para a permanência de seu brilhantismo e inovação, apesar de sua curta vida.
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