Uma das principais atrações em uma escola de samba é o casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira.
Essa é uma função herdada dos antigos ranchos que tinham seus balizas (precursores do mestre-sala) e porta-estandartes (precursores da porta-bandeira). Suas formas de dançar evoluiram para o ballet espetacular que hoje encanta a plateia onde quer que um casal desses se apresente.
Nos ranchos, sociedades carnavalescas e cordões era comum que membros de agremiações distintas tentassem roubar o estandarte do grupo adversário quando ocorria algum encontro de rivais. Os balizas estavam ali para proteger o estandarte e alguns estudiosos, como Hiram Araújo, no seu livro “Carnaval, seis milênios de história”, apresentam algumas teorias sobre a evolução desse bailado.
Uma das teorias diz que a dança dos mestres-sala evoluiu da ginga da capoeira, pois tinham a função de proteger o estandarte, e que o leque, ou lenço, presente na mão do mestre-sala, além de um simples adereço, tinha a função de esconder uma navalha para afugentar quem quer que se atrevesse a se aproximar do estandarte.
Por motivos de segurança do estandarte, no início do século passado, o mesmo era levado por um homem, inclusive, a primeira porta-bandeira foi Ubaldo, da Portela. Carlinhos de Jesus representará Ubaldo, no desfile da Porto da Pedra no carnaval deste ano, vestido de porta-bandeira.
Uma outra curiosidade, um grande mestre-sala dessa época foi Maria Adamastor, isso mesmo, uma mulher. Duas grandes autoridades do carnaval J. Efegê e o próprio Hiram Araújo destacam a figura dela nessa função como um dos melhors mestre-sala de todos os tempos.
Quando os desfiles se oficializaram e passamos a ter as escolas de samba, essas posições já estavam bem definidas, mulheres são porta-bandeiras e homens são mestre-salas.
A apresentação do casal começou a contar pontos para as escolas a partir de 1938. Até 1958 apenas as fantasias dos casais contavam para a avaliação e partir dessa data o bailado passou a contar também.
Os casais devem fazer uma apresentação especial para os jurados onde seus trajes são analisados. Eles devem se apresentar elegantemente vestidos com roupas que lembrem as da corte do século XIX. Mais uma curiosidade, em cortejos muito antigos, no entrudo, escravos se vestiam como seus senhores e imitavam o seu gestual, vindo daí esta tradição. Eles devem ser bem acabados, adequados à apresentação, não impedir movimentos, apresentar as cores da escola e devem trazer muito luxo ao desfile.
Ao casal cabe apresentar uma dança suave, dentro da cadência do samba. Há passos obrigatórios que devem ser apresentados, são eles os meneios, as meias-voltas, os giros completos, os torneados e as mesuras. Eles não devem nunca dar as costas aos seus parceiros ao mesmo tempo. Seus passos precisam ser integrados. Cabe ao mestre-sala bailar com cortesia em relação à sua dama e ao pavilhão da escola e ele deve passar para os jurados que os está protejendo. A ela cabe carregar com garbo e realeza o estandarte que não pode jamais se enrolar no mastro ou bater em seu corpo, ela deve ter muita graça e corresponder à cortesia do mestre-sala.
Não há quem não se encante diante da magia e da beleza da dança de um casal de mestre-sala e porta-bandeira.
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